PASPREFUT

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Quem vive estudando, mas nunca revisita o que aprendeu, se parece com quem vive semeando, mas nunca ceifa. (Talmude).

 

 

Em termos metafísicos, é impróprio falar em passado, presente e futuro. Com relação ao tempo, Santo Agostinho (354 – 430) – que viveu segundo o lema Deum et animam scire cupio; nihil aliud (Quero conhecer a Deus e à alma; nada mais) – propôs, em suas Confissões, a seguinte terminologia: presente das coisas passadas, presente das coisas presentes e presente coisas das futuras.

 

Então, se, desde sempre, o Todo-sempre-um é Um, tudo, sem exceção, é Um... E o Universo e o tempo – por assim dizer, como coisas (como tantas outras coisas) inseridas no Todo-sempre-um – também são Um. Podemos até pensar em mil universos, mas a soma de todos os universos possíveis não poderá ser diferente de Um. Somos todos Um!

 

 

 

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Aqui, recordo, não se pode confundir infinito com ilimitado, pois, o Universo é finito, porém, ilimitado. Finito porque, in exitu, não aumenta (nem diminui); ilimitado porque, in fine, nada pode limitá-Lo.

 

Logo, a animação em flash abaixo, que pretende ilustrar estes conceitos, não está correta, porque apresenta um Universo finito (o que está certo), mas limitado (o que está errado).

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fundo musical:

Emoções
Compositores: Erasmo Carlos e Roberto Carlos

Fonte:

http://www.beakauffmann.com/mpb_e/emocoes.html