Quem
vive estudando, mas nunca revisita o que aprendeu, se parece com quem
vive semeando, mas nunca ceifa. (Talmude).
Em termos
metafísicos, é impróprio falar em passado, presente
e futuro. Com relação ao tempo, Santo Agostinho (354 –
430) – que viveu segundo o lema Deum
et animam scire cupio; nihil aliud (Quero conhecer a Deus
e à alma; nada mais) – propôs, em suas Confissões,
a seguinte terminologia: presente
das coisas passadas, presente das coisas presentes e presente coisas das
futuras.
Então,
se, desde sempre, o Todo-sempre-um é Um, tudo, sem exceção,
é Um... E o Universo e o tempo – por assim dizer, como coisas
(como tantas outras coisas) inseridas no Todo-sempre-um – também
são Um. Podemos até pensar em mil universos, mas a soma
de todos os universos possíveis não poderá ser diferente
de Um. Somos todos Um!