Sentimos os efeitos do frio porque olhamos para onde não há Calor. [Pensamento de Alexandra David-Néel, pseudônimo de Louise Eugénie Alexandrine Marie David.]
Sentimos os efeitos da separatividade
porque olhamos para onde não há Unicidade.Sentimos os efeitos da escravização
porque olhamos para onde não há Liberdade.Sentimos os efeitos da ilegitimidade
porque olhamos para onde não há Autenticidade.Sentimos os efeitos da falsidade
porque olhamos para onde não há Verdade.Sentimos os efeitos do Panchen Zuma
porque olhamos para onde não há Panchen Lama.
Sentimos os efeitos da desfaçatez
porque olhamos para onde não há Virtude.Sentimos os efeitos de um imperativo hipotético
porque olhamos para onde não há um Imperativo Categórico.Sentimos os efeitos da traição
porque olhamos para onde não há Lealdade.Sentimos os efeitos do entorpecimento
porque olhamos para onde não há Encorajamento.Sentimos os efeitos da repulsa
porque olhamos para onde não há Confraternidade.Sentimos os efeitos da malquerença
porque olhamos para onde não há Benquerença.Sentimos os efeitos da desuniformidade
porque olhamos para onde não há Equanimidade.Sentimos os efeitos da assimetria
porque olhamos para onde não há Simetria.Sentimos os efeitos do nojo
porque olhamos para onde não há Complacência.Sentimos os efeitos do veneno da ganância
porque olhamos para onde não há Desapego.Sentimos os efeitos do veneno da raiva
porque olhamos para onde não há Unimultifraternidade.Sentimos os efeitos do veneno da ignorância
porque olhamos para onde não há ShOPhIa.Sentimos os efeitos da mea voluntas
porque olhamos para onde não há Dei Voluntas.
(Dei Voluntas = Dèus in Corde.)Sentimos os efeitos da res extensa
porque olhamos para onde não há Res Cogitans.Sentimos os efeitos da carpe noctem
porque olhamos para onde não há Carpe Diem.Sentimos os efeitos do nigredo
porque olhamos para onde não há Rubedo.Sentimos os efeitos do conticinium ou da media nox
porque olhamos para onde não há Aurora.
Sentimos os efeitos da magia negra
porque olhamos para onde não há Magia Branca.Sentimos os efeitos da insuficiência
porque olhamos para onde não há a Mathesis Universalis.
Animação Simbólica
Sentimos os efeitos da crueldade
porque olhamos para onde não há Benignidade.Sentimos os efeitos da dor
porque olhamos para onde não há Harmonia.
Harmonia Preestabelecida Entrelaçamento Quântico Unimultiversal
(Animação Simbólica)
Sentimos os efeitos do cagaço
porque olhamos para onde não há Destemor.Sentimos os efeitos da hesitação
porque olhamos para onde não há Certeza.Sentimos os efeitos da impotência
porque olhamos para onde não há Força.Sentimos os efeitos da fome
porque olhamos para onde não há Saciedade.Sentimos os efeitos da sede
porque olhamos para onde não há Fonte.Sentimos os efeitos do deserto
porque olhamos para onde não há Oásis.Sentimos os efeitos do pântano
porque olhamos para onde não há Jardim.
Sentimos os efeitos da miséria
porque olhamos para onde não há Abundância.Sentimos os efeitos da impiedade
porque olhamos para onde não há Misericórdia.Sentimos os efeitos da fealdade
porque olhamos para onde não há Beleza.Sentimos os efeitos do preconceito
porque olhamos para onde não há Tolerância.Sentimos os efeitos da agitação
porque olhamos para onde não há Silêncio.Sentimos os efeitos do pecado
porque olhamos para onde não há Concerto.Sentimos os efeitos da punição
porque olhamos para onde não há Não-julgamento.Sentimos os efeitos da vendetta
porque olhamos para onde não há Clemência.Sentimos os efeitos da escuridão
porque olhamos para onde não há .Sentimos os efeitos da impossibilidade
porque olhamos para onde não há .Sentimos os efeitos da tristeza
porque olhamos para onde não há Alegria.Sentimos os efeitos da solidão
porque olhamos para onde não há Plenitude.Sentimos os efeitos da incapacidade
porque olhamos para onde não há Possibilidade.Sentimos os efeitos do egoísmo
porque olhamos para onde não há Altruísmo.Sentimos os efeitos do apego
porque olhamos para onde não há Abnegação.Sentimos os efeitos da inseguridade
porque olhamos para onde não há .Sentimos os efeitos da fé
porque olhamos para onde não há Razão.Sentimos os efeitos do opróbrio
porque olhamos para onde não há Inocência.Sentimos os efeitos da
porque olhamos para onde não há
Sentimos os efeitos de uma insubsistente vaziez
porque olhamos para onde não há .
Sentimos os efeitos do ódio
porque olhamos para onde não há Amor.Sentimos os efeitos da desesperança
porque olhamos para onde não há Confiança.Sentimos os efeitos das trevas (que parecem não ter fim)
porque olhamos para onde não há .Sentimos os efeitos da vida e da morte
porque olhamos para onde não há nem .
Crise da Encarnação
Autocrucificação na Cruz da Experiência Mutável e Adquirida1
(Animação Simbólica)
_____
Nota:
1. As Três Cruzes do Gólgota são símbolos bíblicos das Três Cruzes Astrológicas: 1ª) Cruz Comum, Cruz Mutável ou Cruz da Experiência Mutável e Adquirida (Crise da Encarnação); 2ª) Cruz Fixa ou Cruz da Transmutação (Crise da Reorientação); e 3ª) Cruz Cardinal ou Cruz da Transcendência [Fundamental] (Crise da Iniciação). Nesta terceira e última Cruz, a vida do ego, a vida na forma e a vida planetária já não mais controlam o ser-humano-aí-no-mundo. [O mau ladrão – Gestas – representa a Cruz Mutável. O bom ladrão – Dimas – manifesta a Cruz Fixa. Jesus – o Cristo – simboliza a Cruz Cardinal.] Quando chegar o momento apropriado – pelo Bom Combate = Esforço + Mérito – cada um de nós se lançará no encalço da flecha que disparou, recuperará a flecha, acelerará seu passo, Porta após Porta. Isto se repetirá todas as vezes que a flecha seguir adiante. [Este é o Caminho Illuminador da Iniciação, mas, só quando pintar o momento meritório e apropriado (LEI). Sem-termo. Antes, não.] [In: Astrologia Esotérica, de autoria do Mestre Ascensionado da G.'. L.'. B.'. Djwhal Khul e de Alice Ann Bailey.]
Interpretação/Representação Gráfica Animada Simbólica
Música de fundo:
National Anthem of the Tibetan Government in Exile (Gyallu)
Composição: A melodia é baseada em uma peça muito antiga de música sagrada tibetana, e a letra é de autoria de Trijang Rinpoche.Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=7kBafVv4Z18
Breve Comentário:
Não está claro exatamente quando o Hino do Tibete foi usado pela primeira vez, seja quando ainda era um país nominalmente independente ou se foi adotado pela primeira vez pelo Governo no exílio, após a tomada escandalosa (anexação mercenária e covarde) do poder pela República Popular da China. O primeiro relato de um Hino (presumivelmente este que apresento como música de fundo deste trabalho) é do período de 1949 a 1950 (quando os chineses maoístas assumiram descaradamente o controle do Tibete), introduzindo reformas autoritárias estabelecidas para o País. Outro relato diz que o Hino foi apresentado ao Dalai Lama em 1960, depois que ele foi para o exílio. (Isso pode ser simplesmente uma revisão da música ou da letra introduzida anteriormente.) Independentemente da data de adoção, admite-se que a melodia é baseada em uma peça muito antiga de música sacra tibetana e na letra do tutor do Dalai Lama, Trijang Rinpoche. O Hino tem sido usada por tibetanos no exílio desde a anexação chinesa absurda em 1951, mas, é absolutamente proibido de ser tocado dentro do Tibete, controlado pelos chineses. Este controle teve início com a instalação do movimento liderado pelo político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês (arquiteto e fundador da República Popular da China) Mao Tsé-Tung (Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 – Pequim, 9 de setembro de 1976), de tal maneira que a República Popular da China buscou reorganizar os costumes e as tradições tibetanas em favor dos princípios ideológicos do Governo Chinês, alegando pelo menos quatro motivos:
• econômico: pelas riquezas naturais do Tibete;
• político: libertar o Tibete da influência britânica;
• cultural: reforma dos costumes, inclusive com o argumento civilizacional; e
• estratégico: vendo o Tibete como um ponto de defesa contra possíveis invasões, inclusive com o posicionamento de misseis nucleares intercontinentais e instalações do exército chinês.Resumo da linha do tempo desta desgraça:
1951 – o Tibete foi anexado pela República Popular da China.
1959 – em meio a uma revolta popular antichinesa, o 14º Dalai-Lama se auto-exilou na Índia.
1965 – o País se tornou uma região autônoma da China.
1987 e 1989 – tropas chinesas agiram violentamente contra as manifestações contrárias ao controle chinês.Há um grande cagaço por parte da República Popular da China de que uma possível independência do Tibete possa iniciar um movimento mais amplo de independência por parte de outros territórios das diversas etnias que compõem o Estado Chinês.
Atualmente, o Tibete vive em um enfrentamento de perspectivas opostas: de um lado, o Estado Chinês alegando que sua invasão foi motivada pela implantação de um processo civilizatório-libertador, que beneficiou os tibetanos trazendo modernidade e progresso; do outro, os tibetanos sentindo a ameaça de uma intervenção política chinesa na desconstrução de suas tradições religiosas e na restrição das liberdades individuais. Sinopse: filme de horror.
Filme de Horror
Esses desfraternos, injustificáveis e malditos absurdos, como ensinou Shakyamuni Buddha (cerca de 563 a.C., Lumbini, atualmente Nepal – cerca de 483 a.C., Kushinagar, atualmente Índia) derivam dos três venenos da mente: ganância (o domínio se torna mais importante do que viver em harmonia e cooperação), raiva (submissão apenas pelo outro ser e pensar aparentemente diferente de nós) e ignorância (incompreensão que fronteiras, países, aduanas, passaportes, nacionalidades e o atrasado conceito nazista de raça são apenas ilusões de uma ilusória individualização), que impossibilitam o diálogo e a solução das divergências. Enfim, a não-percepção de que estamos todos interligados, inter-relacionados e interconectados, de que somos todos elos da mesma Vida Única na Terra, de que somos todos UM, nos fazem lutar contra nós mesmos e uns contra os outros, por não conseguirmos realizar que somos a maravilhosa e inigualável manifestação do ainda impercebido e rejeitado TODO-DESDE-SEMPRE-UM-E-O-MESMO.
Por tudo isto, com respeito, deferência e consideração, eu pergunto, com humildade, ao meu irmão, o Senhor , Presidente da República Popular da China: até quando, inacreditavelmente, o Governo Chinês pretende manter suas botas sobre a Terra das Neves? Até quando, inacreditavelmente, o Governo Chinês conservará a Terra das Neves anexada? Até quando, inacreditavelmente, o Governo Chinês se intrometerá na cultura e na religião da Terra das Neves? Até quando, inacreditavelmente, o Governo Chinês manterá seqüestrados e desaparecidos o 11º Panchen Lama – Gedhun Choekyi Nyima (uma das figuras mais importantes do Budismo Tibetano nascido em 25 de abril de 1989 e sumido há quase 30 anos) – e a sua família? Até quando, inacreditavelmente, o Governo Chinês tentará "estabilizar" o Tibete, controlando sua religião e quebrando a influência do Dalai Lama? O Governo Chinês, inacreditavelmente, obrigará o 14º Dalai Lama a fazer a sua transição (partir para a sua Grande Aventura) no exílio? Quando o Governo Chinês compreenderá e reconhecerá que tibetanos e chineses, cosmicamente, são UM? O que eu sei é que, a cada dia que esta anexação maldita e medonha se prolonga – e lá se vão ± 74 anos! – mais duras e mais atrozes, no futuro-sempre, que está se aproximando, serão as necessárias compensações educativas, não só para V. Exª., para os Altos Dirigentes Chineses, mas, também, para todo o povo-irmão chinês. A Lei é inexorável, inflexível e imperturbável: CAUSA —› EFEITO —› NECESSÁRIA COMPENSAÇÃO EDUCATIVA. O alerta óbvio está dado. Manter a anexação é continuar a alimentar o inferno.
Foto de Gedhun Choekyi Nyima (11º Panchen Lama) antes de seu seqüestro aos 6 anos
de idade (à esquerda) e uma imagem dele aos 30 anos de idade (à direita), construída pelo
artista forense Tim Widden, que afirmou: Nenhuma progressão de idade será cem por
cento precisa. No entanto, em termos de proporções do rosto, eu esperaria que houvesse
um bom nível de congruência entre a progressão da idade e a aparência dele agora.
Gyaltsen Norbu (nascido em 13 de fevereiro de 1990), é considerado
o 11º Panchen Lama pelo Governo da República Popular da China.
(Ele é conhecido pelos tibetanos como Panchen Zuma, que significa Falso Panchen.)
Páginas da Internet consultadas:
https://paxprofundis.org/livros/tres/cruzes.htm
https://br.pinterest.com/pin/223350462747697336/
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https://www.youtube.com/watch?v=-RiaJvf4erw
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https://www.budismohoje.org.br/a-invasao-do-tibete-uma-questao-aberta/
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As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.