FRANÇOIS-RENÉ DE CHATEAUBRIAND – Pensamentos

 

 

 

François-René de Chateaubriand

François-René de Chateaubriand

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este ensaio tem por objetivo recordar alguns pensamentos de François-René de Chateaubriand.

 

 

 

Nota Biográfica

 

 

 

François-René Auguste de Chateaubriand (Saint-Malo, 4 de setembro de 1768 – Paris, 4 de julho de 1848), também conhecido como visconde de Chateaubriand, foi um escritor, ensaísta, diplomata e político francês que se imortalizou pela sua magnífica obra literária de caráter pré-romântico. Pela força da sua imaginação e o brilho do seu estilo, que uniu a eloqüência ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu uma profunda influência na Literatura romântica de raiz européia, incluindo a lusófona.

 

 

 

Pensamentos de Chateaubriand

 

 

 

As ciências explicam tudo para a inteligência e nada para o Coração.

 

É preciso administrar o desprezo com extrema parcimônia, devido ao grande número de necessitados.

 

Só nos apercebemos do valor dos nossos amigos no momento em que surge a ameaça de os perder.

 

Não há nada mais servil, desprezível, covarde e tacanho do que um terrorista.1

 

Depois de a liberdade desaparecer, resta um país, mas, já não há pátria.

 

Nossas ilusões não têm limites; provamos mil vezes as amarguras da taça, no entanto, voltamos a lançar os nossos lábios para a sua borda.

 

Preferimos passar por patifes a passar por néscios.

 

A verdade política, qualquer que seja sua forma, não é mais do que ordem e liberdade.

 

A verdadeira felicidade custa pouco; sendo cara, é porque a sua qualidade não presta.

 

A ameaça do mais forte me faz sempre passar para o lado do mais fraco.

 

 

 

A vida nos obriga incessantemente a chorar, quer por antecipação, quer por recordação.

 

Sem a mulher, o homem seria rude, grosseiro e solitário, e ignoraria a graça, que não é senão o sorriso do amor. Como as lianas das florestas, a mulher suspende em torno dela as flores da vida, que adornam os troncos dos carvalhos com as suas grinaldas afortunadas.

 

 

 

Um mestre na arte de viver não faz uma distinção nítida entre trabalho e diversão, trabalho e lazer, mente e corpo, instrução e recreação. Ele dificilmente sabe qual é qual. Simplesmente, segue sua visão de excelência em tudo o que está fazendo, e deixa os outros determinarem se ele está trabalhando ou se divertindo. Para si mesmo, ele sempre parece estar fazendo as duas coisas.

 

Para fazer esquecer as nossas faltas aos olhos do mundo são precisas torrentes de sangue; mas, junto de Deus, basta uma lágrima.

 

Damos importância aos antepassados quando já não temos nenhum.

 

Os cães, como os homens, muitas vezes, são punidos pela sua fidelidade.

 

O homem não precisa viajar para engrandecer; ele traz em si a imensidade.

 

Todos os meus dias são um adeus.

 

 

 

 

Os espíritos de primeira ordem, que produzem as revoluções, desaparecem; os espíritos de segunda ordem, que tiram proveito delas, permanecem.

 

Sem felicidade, não somos nada.

 

O perigo desaparece quando ousamos enfrentá-lo.

 

 

 

 

O escritor original não é aquele que não imita ninguém, mas, sim, aquele que ninguém pode imitar.2

 

Os poetas são como os pássaros: a menor coisa os faz cantar.

 

Toda instituição passa por três estágios: utilidade, privilégio e abuso.

 

Outrora, a velhice era uma dignidade; hoje, ela é um peso.3

 

Para que toda a energia da alma se desfira, os rigores da adversidade lhe são de proveito.

 

A memória é, muitas vezes, a qualidade da estupidez; ela caracteriza, geralmente, os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega.

 

As lágrimas são as mães das virtudes.

 

Enquanto o Coração albergar desejos, o espírito guardará ilusões.

 

Há duas espécies de ruínas: uma, é o trabalho do tempo; outra, o dos homens.

 

Oamor decresce quando cessa de crescer.

 

 

 

O [bom] gosto é o bom senso do gênio.

 

Existem palavras que deveriam servir uma única vez.4

 

A amizade? Desaparece quando quem é amado cai em desgraça ou quando quem ama se torna poderoso.5

 

Qualquer revolução que não se realizar dentro dos costumes e das idéias fracassará.

 

Os momentos de crise suscitam um redobrar de vida nos homens.

 

Irritamo-nos menos por uma ofensa recebida do que por causa da idéia que fizemos de nós próprios.

 

Não é a religião que nasce da moral; é a moral que nasce da religião.

 

A alma da mocidade, arrancando vôo, liba em todas as flores, experimenta todas as sensações, saboreia de todas as taças, quer doces, quer amargas, e, só à custa de experimentar, saberá o que é a vida.

 

As melhores leis se tornam inúteis quando não cumpridas, e, sendo-o mal, são perigosas.6

 

Da mesm forma que a nascente dos grandes rios se encontra no cume dos montes que avizinham o céu, é necessário ter o Coração colocado bem alto para derramar certas lágrimas.

 

A justiça é o pão do povo; ele está sempre dela faminto.

 

Apenas se mede o desolamento do Coração quando nos cerca o isolamento.

 

Reconciliamo-nos com um inimigo que nos é inferior pelas qualidades de Coração ou de Espírito, mas, não perdoamos nunca àquele que nos sobrepuja no ânimo e no gênio.

 

 

 

 

Um homem não é grande pelo que empreende, mas, pelo que executa.

 

Os tigres não se domesticam na escola dos homens, mas, os homens, algumas vezes, fazem-se ferozes na escola dos tigres.

 

Malditas as vitórias que não se alcançam em defesa da pátria e que apenas servem para envaidecer o conquistador.7

 

É digno ajoelharmos no pó quando praticamos uma falta; não é digno mantermos a posição.

 

A glória para um homem velho é o que são os diamantes para uma mulher velha: enfeitam-na, mas, não a podem embelezar.

 

A história de todos os homens é não gostar do que têm e querer o que não têm.

 

As virtudes são apenas virtudes enquanto refluem para a Nativa Nascente, quer dizer, para Deus.

 

Tudo nasce das idéias. Elas dão origem aos fatos, que apenas lhes servem de envelope.

 

Constantemente, o homem caminha de uma dor para outra.

 

A desgraça ensina ou recorda.

 

O desejo é o pai do poder.

 

A semelhança dos destinos, principalmente quando estes destinos são desditosos, é o vínculo que mais prende duas almas.

 

Se duvidamos do Coração da mulher, não temos ocasião para classificar o seu rosto.

 

Estamos convencidos de que os grandes escritores colocaram a sua própria história nas suas obras. Pinta-se bem apenas o próprio Coração, atribuindo-o a um outro.

 

O céu só raramente faz nascer ao mesmo tempo o homem que quer e o homem que pode.

 

Os bens da Terra apenas servem para escavar a alma e lhe aumentar o vazio.

 

A moral é a base da sociedade; se tudo, porém, é matéria em nós, não há realmente vício nem virtude, e, por conseqüência, não há moral. As nossas leis, sempre relativas e mutáveis, não podem servir de ponto de apoio à moral, sempre absoluta e inalterável; é, pois, preciso que ela tenha origem em uma região mais estável do que esta, e cauções mais seguras que recompensas precárias ou castigos passageiros. Alguns filósofos acreditaram que a religião fora inventada para a sustentar, sem se avisarem de que tomavam o efeito pela causa. Não é a religião que deriva da moral, é a moral que nasce da religião, pois, é certo que a moral não pode ter a sua origem no homem físico ou na simples matéria. É certo ainda, que, quando os homens perdem a idéia de Deus, se despenham em todos os crimes, a despeito das leis e dos verdugos.

 

Há uma coisa que me humilha: a memória é muitas vezes a qualidade da tolice. Pertence, em geral, aos espíritos grosseiros, os quais torna mais pensantes pela bagagem com a qual os sobrecarrega. E, no entanto, sem a memória, o que seríamos? Esqueceríamos as nossas amizades, os nossos amores, os nossos prazeres, os nossos negócios. O gênio não poderia reunir as suas idéias. O Coração mais afetuoso perderia a sua ternura, caso não se recordasse mais dela. A nossa existência reduzir-se-ia aos momentos sucessivos de um presente que transcorre sem cessar. Não haveria mais passado. Ó que miséria a nossa! A nossa vida é tão vã que não passa de um reflexo da nossa memória.

 

Parece que o homem feliz não colhe vantagem alguma em ser ateu. É-lhe tão agradável cismar que os seus dias se prolongarão além da vida! Com que desespero não deixaria ele este mundo, se acreditasse separar-se para sempre da felicidade! Debalde sobre a sua cabeça se acumulariam todos os bens do século, que serviriam apenas para lhe tornar mais tormentoso o nada. O rico pode também contar com que a religião lhe amplie os prazeres, mesclando-os com inexplicável ternura; não se lhe endurecerá o Coração, o gozo, escolho inevitável das grandes prosperidades, não o enfastiará. Que a religião refrigera as sequidões da alma é o que representa este óleo santo com que o Cristianismo consagrava a realeza, a infância e a morte, para as salvar da esterilidade. O guerreiro se arremessa ao combate: será ateu esse filho da glória? O que busca uma vida infinita consentirá em terminá-la? Aparecei sobre as vossas nuvens fulminantes, soldados inumeráveis, antigas legiões da pátria! Famosas milícias de França, e agora milícias do céu, aparecei! Dizei aos heróis da nossa idade, do alto da cidade santa, que o bravo não cai inteiro no tumulo, e que, após ele, permanece alguma coisa mais do que um vão renome.

 

As coisas misteriosas são o que há de mais belo, grandioso, e doce na existência. Os mais maravilhosos sentimentos são os que nos agitam com certa confusão: pudor, amor casto e amizade virtuosa recendem misterioso perfume. Diríeis que os Corações amantes com meias palavras se compreendem e se franqueiam. A inocência, santa ignorância, não é, per se, o mais inefável dos mistérios? Exulta a infância porque tudo ignora; amisera-se a velhice porque tudo sabe: felizmente para ela, principiam os mistérios da morte onde fenecem os da vida. Dá-se nos afetos o que se dá nas virtudes: as mais angélicas são as que, derivadas imediatamente de Deus, à maneira da caridade, folgam de se esconder à vista, como a origem delas.

 

Digam-nos desde já: se a alma se extingue na sepultura, de onde nos vem o desejo de felicidade que nos atormenta? As nossas paixões terrenas facilmente se fartam: amor, ambição e cólera têm uma segura plenitude de gozo; a ânsia de felicidade é a única que carece de satisfação como objeto, porque se não sabe o que é esta felicidade que se quer. Força é concordar que, se tudo é matéria, a Natureza, neste caso enganou-se estranhamente: fez um sentimento sem aplicação. É certo que a nossa alma deseja eternamente; apenas alcança o objeto da sua cobiça, e deseja de novo; o universo inteiro não a sacia. O infinito é o campo único que lhe convém; apraz-se em se desorientar no labirinto dos números, e conceber as máximas e as mínimas dimensões. Enfim, repleta, mas, não saciada do que devorou, atira-se ao seio de Deus, onde convergem as idéias do infinito em perfeição, em tempo e em espaço. Ela, porém, não se engolfa na Divindade senão porque esta Divindade é cheia de trevas – Deus Absconditus. Se lhe fosse clara a intuição divina, desdenha-la-ia como a tudo o que está sujeito à sua compreensão. E com razão, talvez, porque se a alma se explicasse ao justo o Eterno Princípio, ela seria superior ou igual a este Princípio. A ordem das coisas divinas difere da ordem das coisas humanas: um homem pode compreender o poder de um rei sem ser rei; mas, um homem que compreendesse Deus seria Deus.8

 

Eu Bourbon por uma questão de honra, monarquista de acordo com a razão e a convicção e republicano por gosto e personalidade.

 

Quando um verdadeiro pensamento entra em nossa mente, nos dá uma luz que nos faz ver uma multidão de outros objetos que nós nunca havíamos percebido antes.

 

A Aristocracia passa por três idades sucessivas: a idade da superioridade, a idade dos privilégios e a idade das vaidades. Tendo passado pela primeira, ela se degenera na segunda, e morre na terceira.

 

Minha queda fez um grande barulho. Quem ficou mais satisfeito criticou a sua forma.

 

 

 

Prestes a morrer, o homem é invencível.

 

A vida não me cai bem; talvez, a morte seja melhor para mim.

 

Tudo me aborrece: com esforço, arrasto meu tédio com meus dias e vou por todos os lugares bocejando minha vida.

 

Todos os meus dias são adeuses.

 

E nadei, com esperança, para uma terra desconhecida.

 

O amor sólido pela liberdade é patrimônio, sobretudo, da Aristocracia.

 

Sou François de Chateaubriand; prefiro meu nome a meu título de visconde.

 

Eu não tenho muita certeza, apesar de minhas inclinações republicanas, de ter superado completamente a altivez, ainda que a tenha cuidadosamente ocultado.

 

A religião ensina a definir os mais incompreensíveis fatos da História.

 

É preciso entrar no caminho oposto, passar do efeito à causa, pospor a prova de que o Cristianismo é excelente por vir de Deus, mas, provar que vem de Deus porque é excelente.

 

O Cristianismo operou mudanças na ordem social. O Evangelho, dando novas bases à moral, modificou a índole das nações e criou na Europa homens inteiramente diversos dos antigos por opiniões, governo, costumes, usos, ciências e artes.

 

A impiedade, isto é, a ausência de virtudes morais, constitui a razão imediata das desgraças dos povos.

 

Podemos atingir a liberdade por duas vias: pelos costumes e pelas luzes do espírito. Mas, quando ambos falham, quando não podemos ser um republicano à maneira de Esparta nem um republicano à maneira dos Estados Unidos, podemos, ainda assim, conquistar a liberdade, podemos ainda assim conservá-la.

 

Os homens de gênio são ordinariamente filhos do seu século, e eles são como um seu exemplo, e simbolizam as suas luzes, as opiniões do espírito. Mas, por vezes, os homens de gênio nascem ou demasiado cedo ou demasiado tarde. Se eles nascem antes do seu tempo natural, do século a que deveriam pertencer, eles passam quase ignorados, a sua glória é póstuma e recai sobre eles no seu século natural; se eles nascem demasiado tarde, eles não conseguem realizar nada e não alcançam uma celebridade durável. Olha-se para eles um momento por curiosidade, como se olha para os anciãos que deambulam pelas praças públicas com as vestes antiquadas, próprias do tempo a que pertencem.

 

O verme da tumba começa a roer a consciência do indigno, antes de lhe devorar o Coração.

 

A virtude é por vezes esquecida na sua passagem por este mundo, mas, ela renasce tarde ou cedo. É retirada dos seus túmulos como se retira do seio da terra uma estátua antiga que reúne a admiração dos homens.

 

O homem quer e não quer, se enfastia até dos seus prazeres, como a criança dos seus brinquedos.

 

Se possuís problemas que vos atormentem, fixeis os vossos olhos em uma criança que dorme e que problema algum perturba, que som algum assusta. Logo tomareis emprestado algo desta inocência, e encontrareis alguma paz.

 

Uma paixão dominante eclipsa as outras na nossa alma, como o Sol que faz desaparecer os astros no fulgor dos seus raios.

 

Os prazeres da nossa juventude, evocados pela nossa memória, assemelham-se a ruínas vistas à luz de archotes.

 

Se algumas horas fazem uma grande diferença no coração de um homem, por que a admiração? Não mais de um minuto separa a vida da morte!

 

A árvore tomba folha a folha. Se, em cada manhã, os homens contemplassem aquilo que perderam no dia anterior, eles se aperceberiam com clareza da sua pobreza.

 

A voz do homem não se reanima como a voz do eco: o eco pode dormir dez séculos no fundo de um deserto, e, no fim deste tempo, responder ao viajante que o interroga. O túmulo não responde nunca.

 

 

 

 

Eu chorei. Então, eu acreditei.9

 

 

 

De Repentinamente
(De acordo com a nota 3)

 

 

De repentinamente, envelheci.

Nem doeu; e nem sequer senti.

Azucrinando-me ficar, poderei ir,

sem medrar do Pedro e do devir.

 

Mas, da mocidade à velhice,

lutei contra a minha canalhice.

Nasci sem vocação para santo;

mas, cada sacanice um pranto.

 

E, nunca incriminei ninguém

por não ter um berenguendém.

Talvez, o que eu mais aprendi

 

Fui remando... Desencalhando...

E continuo muito me esforçando.

Cada dia, um novo entendimento;

cada noite, novadio complemento.

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Mas, não há nada mais elevado, respeitável, digno e valoroso do que um revolucionário – no sentido de quem se caracteriza pela inovação, pela originalidade e pela possibilidade de renovar os padrões arcaicos e preconceituosos estabelecidos.

2. Quem pode imitar Platão? Quem pode imitar Fernando Pessoa?

3. Não sei se curiosamente ou insolitamente, mas, comigo tem se dado o contrário: quanto mais velho e decrépito eu fico, mais leve e fagueiro me sinto e mais eu apriceio a ancianidade. A velhice, reconheço, traz lá as suas aporrinhações, como, por exemplo, o Ponto de Brochação ir se aproximando, cada vez mais e celeremente, do eixo dos x (vide gráfico abaixo da Teoria da Brochação, que longe está de ser uma Teoria da Relatividade ou uma Teoria da Mecânica Ondulatória, mas, é igualmente importante e, mais do que isso, preocupante, pois, afeta os seres do Universo inteiro, sejam terráqueos, sejam intraterrestres, sejam ultraterrestres). O dia que este Ponto implacável e antipático descansar in sæcula no eixo dos x, aí, acabou-se o que era doce, quem comeu arregalou-se, quem não comeu danou-se: será brochação total! É assim mesmo: mais dia, menos dia, todo mundo brocha. Mas, as vantagens da caducidade são generosas e inigualáveis, como, só para citar algumas, fila preferencial de velhinho em banco, estacionamento especial para velhinho em shopping center, Atenolol grátis nas farmácias, ser chamado de seu por todo mundo (seu Rodolfo isto, seu Rodolfo aquilo) e não ter horário para nada (nem sequer para fazer cocô). E, também, poder ir passeando alegremente e peidando descaradamente ao mesmo tempo. O pior comentário que você poderá ouvir é: coitado, deixa ele peidar; é um velhinho! É como ligar o dane-se e seguir em frente arrastando os chinelos. Bem, vamos tornar esta bosta um pouquinho científica: no gráfico abaixo, Salvação da Lavoura é a distância d entre alguma coisinha (calorzinho) e coisinha nenhuma (zero absoluto = – 273,15°C ou 459,67°F). Mas, muita atenção: observe que o Ponto de Brochação inicia sua trajetória descendente com um valor superior a 100. Isto porque, na juventude, 100 equivale, em alguns (ou muitos) casos, a 105, 109,1, 115, 123,8, 1.711, 4.753,2 etc., justificando o conceito (bordão pessoal) de ripa na chulipa, adequado ao tema, de autoria do ex-radialista e locutor esportivo brasileiro Osmar Santos. A juventude é o tempo de pimba na gorduchinha, do tiro-lirolá, tiro-liroli, de nem vem de romã azeda que o meu negócio é caqui docinho! Já a decrepitude, matematicamente, é tempo de: ripa na chulipa a na chulipa = rip (rest in peace). Bem, depois de todas estas inusitadas explicações, sinceramentemente, acho que será uma tremenda injustiça, se, com esta sintética Teoria da Brochação, ainda que eu não seja um esculápio, eu não vier a ser agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina de 2.015 ou não receber alguma medalhinha equivalente. Seja como for, estou pesquisando uma garrafada sexológica bosônica para solucionar esta disfunção infernal. A vantagem insuperável da minha garrafada é que não produz quaisquer efeitos colasteróis nem dependência garrafônica. Meio que uma concertina, tomou, subiu, passou o efeito, desceu. Prometo que publicarei os resultados no The New England Journal of Medicine (NEJM). E, mais do que isto: publicarei em esperanto língua de comunicação internacional bolada pelo médico judeu Ludwik Lejzer Zamenhof (Bialystok, 15 de dezembro de 1859 – Varsóvia, 14 de abril de 1917) que é para todo mundo entender bem direitinho (até eu, que não sei xongas de esperanto). Eu avisarei.

 

 

 

 

4. Será que, perdão, para um mesmo erro, seria uma delas?

5. Então, em ambos os casos, não havia amizade real. Quando há verdadeira amizade, o pau poderá cantar na casa de noca, que a amizade não acabará. É por isto que se diz que quem tem um amigo é rico.

6. Um exemplo de sei-lá-o-quê mal cumprido é o Governo gastar mais do que arrecada. E isto piora à enésima potência em ano de eleição.

7. Qualquer vitória alcançada em defesa da pátria por meio de uma guerra será sempre maldita. Não existe guerra justa; toda guerra é injusta.

8. É por isto, exatamente por isto, que devemos nos esforçar para nos tornar Deuses. E que os religiosos não me censurem nem me condenem, pois, se eles acreditam que foram criados à semelhança de Deus, não podem contrapor ou discordar do fato de que são Deuses em potência. E o que está ou existe em potência, de uma forma ou de outra, pode(rá) vir a se tornar ato. O detalhe para que isto aconteça (ou para que possa vir a acontecer) é aprender a subtrair, depois, somar, então, dividir e, finalmente, multiplicar. Já derivar e integrar é uma outra etapa. E Pitagorizar é o Summum Bonum da Coisa.

 

 

Pitagorizando...

 

 

9. Talvez, ficasse melhor: Então, eu acreditei. E aí, eu chorei.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://animationsa2z.com/elderly8.php

http://www.profissionalenegocios.com.br/
artigos/artigo.asp?cod_materia=203

http://www.elpensador.info/chateaubriand_poemas/

http://www.graphicsfactory.com/
search/halloween-p9.html

http://joseeduardolopes.tripod.com/id12.html

http://www.historiadahistoriografia.com.br/
revista/article/viewFile/163/194

http://www.ucs.br/etc/revistas/
index.php/antares/article/viewFile/2029/1494

https://sites.google.com/site/sbgfrases/
chateaubriand-francois-rene-de

http://www.johnsonnursery.com/

http://en.wikiquote.org/wiki/Fran%C3%A7
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http://www.citador.pt/textos/a/
francois-rene-de-chateaubriand

http://www.womenshealthmag.com/
life/the-benefits-of-jealousy

http://www.mensagenscomamor.com/
mensagens/mensagens_com_amor.htm#!

http://www.illustrationinfo.com/2008/09/12/
create-animated-gifs-in-imageready/

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand/50

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand/40

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand/30

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand/20

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand/10

http://www.citador.pt/frases/citacoes
/a/francois-rene-de-chateaubriand

http://gallery.mobile9.com/f/2885819/?ref=9

http://pt.wikiquote.org/wiki/Fran%C3%A
7ois-Ren%C3%A9_de_Chateaubriand

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A
7ois-Ren%C3%A9_de_Chateaubriand

 

Música de fundo:

Sous le Ciel de Paris
Composição: Hubert Giraud (música) & Jean Dréjac (letra)
Interpretação: Yves Montand

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/sous_le_ciel_de_paris.html

 

Direitos autorais:

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