Coisa
bela e mortal passa e não dura.
As
duas cartas de amor mais difíceis de escrever são
a primeira e a última.
Até
na pessoa mais cansada, o amor é como um despertar.
Tal,
censurando os outros, condena-se a si mesmo.
Piedade
espero achar, mais do que perdão, para as dores das minhas
fantasias.
E
de mim mesmo, às vezes, me envergonho.
A sedução da
vida é um breve sonho.
Prazer
estranho que nas mentes humanas muitas vezes se encontra o de amar
qualquer coisa nova que acolha o mais forte tropel de suspiros!
Como,
em uma manhã, vai-se depressa o que em anos com pena se conquista!
Francesco
Petrarca (1304 – 1374)