Só
a humildade e o amor consciente1
conduzem à Illuminação.
Jamais
um irmão consciente deve ambicionar qualquer lugar de comando em
uma Fraternidade Mística.
A
Grande Obra precisa de irmãos, porém, humildes, serenos e
pacientes.
A
fé tem por base a percepção íntima da Verdade.2
O
Eu é a essência de tudo aquilo que possa existir no homem.
O Eu não se confunde com o físico, com o astral ou com o mental;
é o Homem Espiritual.
É preciso não confundir
o símbolo com a coisa simbolizada.
Ritmo
é Harmonia. A Lei que rege o Universo é a Harmonia.3
Jesus
disse: — Conhece a Verdade e Ela te fará livre.4
Eu-sou
o Criador de mim mesmo!
No
Santuário Profundo e Illuminado do meu silêncio, desenvolvem-se
Energias Infinitas para o perpétuo vir-a-ser da minha consciência!
O
Amor – o Deus único –
nos parques silenciosos de minhas catedrais
interiores canta dentro de mim o Poema da Vida Eterna.
Ídolos?
Não os conheço!
Não
matarás. Este é o segredo da Esfinge na evolução
humana!
Eu-sou
a Ética Cósmica e o Juiz Universal de minha própria
evolução!
Eu-sou
um Átomo de Luz no Grande Concerto Biocósmico!
Eu-sou
o artista absoluto criador de meus sonhos!
Eu-sou
invencível porque sou Amor!
Baphomet
Magia
Sabedoria do Absoluto.
Baphomet
A
única redenção possível é pelo Trabalho.
LLUZ.
AMOR. VIDA. LIBERDADE. TRIUNFO.
Há
Mestres que se materializam e andam pelas ruas das cidades como qualquer
pessoa, mas os transeuntes nem sequer suspeitam.
Ao
contrário da oração, a meditação
é ativa, e
o estudante pensa, mas pensa no que deseja, pois já não está
mais sujeito às influências externas. Ele é senhor de
seus sentidos. O objetivo maior da meditação esotérica
é o aperfeiçoamento dos sentidos, dos pensamentos e dos atos.
Em suma, é a Illuminação, o despertar do Eu Real, Interno,
para poder entrar no seio das Hostes dos Servidores Incógnitos da
Grande Obra.
Eu
creio eu conheço
e reconheço.
Quando
se quer realizar algo espiritual, como, por exemplo, romper a barreira entre
o mal e o bem, entre as trevas e a LLuz, para o domínio absoluto
dos desejos inferiores, só se consegue em concentração,
depois de passar pelo silêncio, sem qualquer influência externa.
Nas
regiões invisíveis, na Região da Realidade, no Além,
que está fora dos domínios de mâyâ, o tempo e
o espaço se anulam.
Considerando
que o Cosmos
é efetivamente real e positivo, na realidade, mâyâ
(ou ilusão) não existe. A Matéria
existe e tem vários estados mais elevados de vibração,
de modo que nada pode existir sem o concurso da Matéria.
Existe, pois, um ponto médio,
em que a Matéria e o Espírito mutuamente intercedem e formam
a Cruz.
Cristo
Cósmico —›
poderosa mediação que enlaça nossa personalidade física
com a imanência suprema do Pai Solar.
Na
Transmutação das substâncias sexuais reside a verdadeira
redenção do ser humano.
O
homem precisa de um influxo, de uma comoção atuante que o
conduza, e esta existe nos Mantras Sagrados, que põem em ação
as Forças Solares – as Energias Cósmicas –
e fazem agir em nós o Cristo
Cósmico (Logos,
Força-LLuz, que vive em nós e que tem a sua tonalidade especial).
Peregrinação
Mística ‹—›
Disciplina.
Todas
as verdades relativas derivam da Verdade-em-si.
O
Eu Imortal não se mistura com o Corpo Físico.
Mantém sempre sua absoluta liberdade.
Nos Mistérios de Elêusis
(também conhecidos como mistérios eleusinos), a Rosa era o
símbolo do Silêncio, do Segredo, do Sigilo mais absoluto, e,
nos Mistérios de todos os povos e de todos países, a Rosa
sempre mereceu especial predileção, como Emblema Espiritual.
A
Rosa precisa florescer na Cruz para que se acenda a LLuz Sagrada da Iniciação.
Fora
do esforço (trabalho) e do sofrimento (luta porfiada contra os apelos
não-Eu), não há outro caminho para encontrarmos nosso
Verdadeiro Eu.
Pouco
podem auferir as almas dos tesouros terrestres.
Jamais se perdem as experiências
oferecidas pelo padecimento nem se perde qualquer esforço despendido
em qualquer direção. Todos nós teremos de palmilhar
nosso Gólgota. Isto não admite exceção.
Quem
conquistou a serenidade jamais se sentirá humilhado.
Gnose
é um conhecimento mais sutil e mais profundo das Verdades reveladas,
à luz da escritura e da tradição. Segundo um Iniciado
da idade média, Gnose é uma espécie de visão
imediata da Verdade, em oposição ao conhecimento adquirido
pelo estudo.
O
positivismo religioso nada pode ensinar de útil e de prático
a respeito da Gnose, pois tanto sua base quanto seus ensinamentos foram
se degenerando em dogmas indiscutíveis e inverossímeis, os
quais, hoje, formam a dura concha do pesado materialismo.
Os
primeiros humanos que exercitaram o Saber Divino transmitido pelos ALHIM
(Elohim), como uma Santa Revelação Mística, foram denominados
gnósticos.
IAO
Eterno
Masculino + Eterno Neutro + Eterno Feminino.
O
homem é um Deus em evolução.5
Um
dos significados esotérico-simbólicos da cruz é o matrimônio,
a haste vertical simbolizando Hermes, o homem, e a barra horizontal representando
Afrodite, a mulher. Por isto, o matrimônio, na maioria dos rituais
antigos, era representado pela Cruz – a haste e a barra ligadas por
uma faixa que simbolizava o mediador, o Elemento Crístico, Divino,
que une em um só os dois elementos.
A
Magia é a essência da Sabedoria Humana.6
______
Notas:
1. Amor
consciente
amor desinteressado, mas justo.
2. Se
a fé tem
por base a percepção íntima da Verdade,
ainda que sempre relativa, ela só pode se constituir em uma experiência
pessoal e intransferível.
3. Um
exemplo simples da Lei Cósmica da Harmonia é o fato de um
planeta não se chocar com outro nem Júpiter ser atraído
pelo Sol. Um outro exemplo é a certeza que um Elephas
maximus tem, que, se se entregar ao sono, não acordará
como um Camelus
dromedarius, e que o Camelus
dromedarius sabe que pode tirar um ronco tranqüilinho que
não despertará como um Elephas
maximus.
Também não existe nem elefário
nem dromedante! Mas, para
seu deleite, eu criei, da cor do céu, um Elefarius
dromedantis!
Elefarius
dromedantis
4.
Esta sentença, dita de outra forma, fica assim: — Busca
incansavelmente a Verdade, e, paulatinamente, de verdade relativa em
verdade relativa, irás
te libertando.
5.
Homem —› Super-homem-deus.
6.
Na realidade, em última instância, tudo é Magia! Precisamos,
sim, é ter cuidado com o que fazemos com Ela, ou seja, como Ela é
operada por nós! Não esqueçamos de que não há
duas Leis, uma para a esquerda e outra para a direita. Logo, a fronteira
(inexistente) que separa a Magia da Mão Esquerda (Negra) da Magia
da Mão Direita (Branca) é mais tênue do que um fio de
cabelo. Somos responsáveis por tudo. Um excelente exercício
de Magia Branca é este: em silêncio, escolha mentalmente uma
pessoa qualquer, particularmente uma com quem você não tenha
afinidade, ou mesmo, por qualquer motivo, que você não goste
ou não simpatize. Visualize-a. Então, envolva-a com uma nuvem
de Bem, Beleza, Saúde, Paz e Amor. Ao terminar, determine: Para toda
a eternidade, está selado. Assim seja. AUM...
AUM...
AUM...
Se você souber como utilizar a Lei da Assunção, melhor
ainda. Mas, sob qualquer alegação, jamais interfira na vida
de ninguém. Tenha em mente que, quando se modifica alguma coisa,
uma experiência dolorosa, por exemplo, a experiência educativa
está apenas sendo adiada. Quem (ainda) precisa aprender pela dor,
só pela dor poderá aprender, isto é: o que precisa
ser compensado e aprendido terá que ser aprendido e compensado, seja
do jeito que tiver de ser. Curar envolve um tipo de Sabedoria Especial,
portanto, Iniciática, pois o karma
fabricado (por nós) não pode ser a(du)lterado a bangu por
quem quer que seja, a pretexto do que quer que seja. Isto quer dizer claramente
– sem margem para dúvidas, equívocos ou contestações
– que não é possível trocar indefinidamente doença
por saúde nem pecado
por perdão a troco de um presumido milagrinho,
geralmente operado por alguém (médium) que se diz intermediário
de não-se-sabe-bem-o-quê
ou como aquelas formidabilidades
acontecidas em cultos de diversas confissões religiosas, como se
vê diariamente na televisão. Curas (aparentemente) milagrosas,
com o tempo, poderão acabar revertendo nas mesmas doenças
ou em doenças piores, que, se não se manifestarem nesta encarnação,
haverão de se manifestar certamente em outra subseqüencial.
Concluindo: quando você envolve alguém com uma nuvem de Bem,
Beleza, Saúde, Paz e Amor – que, ao mesmo tempo, é um
ato voluntário e volitivo, mas impessoal – seu trabalho termina
aí, isto é: a coisa foi feita. O que o recebedor vier a fazer
(se fizer alguma coisa com isto) não cabe a você se interessar
em saber. Aliás, nem é bom saber. Medite, agora, sobre esta
sentença: a possível efetividade (efetivação)
do que quer que seja depende biunívoca e concomitantemente de mérito
(merecimento) e oportunidade.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.halloween-graphics.com/
bats-1batflying.htm
http://www.4shared.com/all-images/M9H
4YyOl/Gifs.html?firstFileToShow=100&
http://www.fra.org.br/gnose/
GNOSE-13.pdf
http://bestanimations.com/
nature/flora/roses/roses2.html
http://www.fra.org.br/gnose/
GNOSE-12.pdf
http://www.fra.org.br/gnose/
GNOSE-11.pdf
http://www.fra.org.br/gnose/
GNOSE-10.pdf
http://www.fra.org.br/gnose/
GNOSE-09.pdf
http://www.fra.org.br/
gnose/gnose_103/index.html
http://www.fra.org.br/gnose.php
Música
de fundo:
Grande
Valse Brillante
Composição: Fryderyk Franciszek Chopin
Fonte:
http://www.piano-midi.de/chopin.htm
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
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