Dai-nos
forças, Senhor, para aceitarmos, com serenidade, tudo o que não
possa ser mudado. Dai-nos coragem para mudarmos o que pode e deve ser mudado.
Dai-nos Sabedoria para distinguirmos uma coisa da outra.
Gnose é o Conhecimento do
Iniciado haurido em seu mundo interno.
Gnose é o Conhecimento imediato
dos mistérios da Divindade recebido através de comunhão
direta com o Divino1
em nós.
Gnose é um Conhecimento originário
de uma experiência mística, que constitui a base e o fundamento
de várias religiões em seu tríplice aspecto: esotérico,
iniciático e real.
Lato sensu, Gnose é um conhecimento
metafísico importante qualquer, derivado de alguma experiência
mística (intuição, revelação interior,
voz interna etc.), e incorporado no sistema doutrinário de uma religião
qualquer.2
Stricto
sensu, Gnose é um tipo de conhecimento adquirido pelos Gnósticos
que esclarece a natureza de Deus e do Mundo Divino, através de Experiências
Iniciáticas Interiores (pessoais).
A
Gnose é um tipo de conhecimento de aquisição imediata
interior,3
e não de fonte externa, e referente ao Mundo Divino em nós.
Gnose
é a raiz de todas as buscas religiosas e esotéricas manifestadas
através da Illuminação do buscador.
Quando
os Rosa+Cruzes se referem à Gnose, usam, em geral, o termo Illuminação
– Illuminação decorrente de uma Percepção
Místico-iniciática Interior.
O
Gnosticismo é um movimento esotérico-religioso
antigo – anterior ao próprio Cristianismo – que pode
ser sintetizado na idéia da presença, no interior de cada
ser humano, de uma Chispa Divina originada do Mundo Divino (Pleroma), que
está mergulhada4
neste Mundo Físico, para ser, finalmente, reintegrada ao Mundo Divino.
Os
Gnósticos, portanto, buscam a aptidão para adquirir a Gnose,
isto é, o Conhecimento Esotérico de sua Divindade Interna
e de sua relação com este mundo.
A Gnose, enfim, é uma experiência
interior, íntima, pessoal, intransferível e intransmissível,
na qual a Realidade Espiritual se desvela diretamente, sem intermediários
exteriores, ao Iniciado Gnóstico. Esta experiência ocorre na
Iniciação Interna, quando, enfim, como disse a Rosa de Sharon,
poderemos dizer: — Eu o Pai (interno) somos um.
Desvenda-me,
ó Santo Mestre, o Segredo do Silêncio, para que eu possa penetrar,
sempre mais, na santidade do Teu Templo.
Não
participará da União com Deus aquele que jejua demasiado,
nem esta união se fará nos devassos, nem nos dorminhocos,
nem nos que se enervam com uma vigília demasiada. Aquele que, em
seu íntimo, é senhor de si, consciente e livre de quanto possam
os desejos despertar, este será chamado Yukta – um liberto
pleno de graça. (Mahabharata,
palavras do Senhor Krishna a Arjuna).
No
limiar do silêncio, despede-te do sedente mundo dos desejos e esquece
as lantejoulas da aparência. Para os grandes homens, isolamento e
silêncio sempre foram os melhores iluminadores. Pitágoras estabeleceu
como primeira condição de ingresso em sua escola místico-filosófica
um silêncio de três anos.
Advertência:
É perigoso e imoral tentar o desdobramento – saída
(projeção) do Corpo Astral – para a execução
de futilidades ou para fazer mal aos outros, pois a espada, como todas as
armas contundentes, tanto pode ferir a vítima como o próprio
algoz, e, assim sendo, devemos ter o máximo cuidado na utilização
desta prática.
Há
duas maneiras de produzir a projeção do Corpo Astral: uma
é acidental; a outra é voluntária. A maneira acidental,
isto é, sem esforço consciente do indivíduo, é
produzida, quase sempre, por uma grande excitação mental.
Quando a projeção é operada de maneira voluntária,
ou melhor, quando a vontade intervém para que a projeção
se produza, há absoluta consciência de todos os atos praticados
durante o fenômeno.
A
capacidade de projetarmos nosso Corpo Astral não é nenhuma
dádiva concedida especialmente a quem quer que seja; existe em forma
latente em todas as pessoas, e basta ser despertada para permitir a realização
integral do fenômeno.
Ai daquele que tentar apagar a Chama,
que ousar obscurecer a Claridade, que ensaiar abafar o Espírito.
(Mestre Morya).
Vigia.
Trabalha. Confia. (Mestre
Morya).
A mente,
devidamente disciplinada, adquire um desenvolvimento e uma capacidade que
excedem os limites das possibilidades comuns. Mas,
não basta sentar, fechar os olhos e se manter em silêncio.
É preciso saber pensar plasticamente para que resultados inauditos,
maravilhosos, possam acontecer. É necessário, portanto, formar
na mente a imagem nítida do pensamento, vê-la, por assim dizer,
e com todas as forças da vontade, da atenção e da concentração
emiti-la, projetá-la no alvo que se pretende atingir.