Rodolfo
Domenico Pizzinga
Não
existem os fortes
que exploram
os fracos;
existem,
sim, os fracos
explorados
pelos fortes.
Não
existe a miséria
que sacrifica
os pobres;
existem,
sim, os pobres
sacrificados
pela miséria.
Não
existem as doenças
que enfermam
os doentes;
existem,
sim, zil doentes
enfermados
por doenças.
Não
há céu de delícias
nem inferno
de torturas;
há
deslisuras ou lisuras,
e boas-fés
ou malícias.
Por
inscícia, intervertemos;
por toleima,
deixamospralá.
E assim,
aqui, ali e acolá,
claudicamos
e padecemos.