Os
Estados Unidos também instalaram campos de concentração
durante a Segunda Guerra. Após o ataque da marinha japonesa à
base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941,
foram criados espaços chamados de "campos de internamento"
para abrigar os japoneses e seus descendentes, basicamente imigrantes residentes
na Califórnia. A detenção, ordenada pelo presidente
Franklin Roosevelt, durou até o final da guerra. Das 120 mil pessoas
que passaram por esses locais, que apesar do nome guardavam todas as características
de uma prisão, com cercas de arame farpado e holofotes, aproximadamente
60 mil ainda estavam vivas em 1987, quando a Comissão de Justiça
do Congresso Americano aprovou uma lei destinada a indenizar esses cidadãos.
"Estamos querendo corrigir um erro cometido no passado", disse
o então presidente Ronald Reagan, ao assinar a lei que previa o pagamento
de US$ 20 mil a cada sobrevivente a partir de 1990. Todos os pagamentos
totalizam US$ 1,2 bilhão.
Editado
da fonte:
http://www.geocities.com/
Pentagon/Quarters/3415/camp3.html
Sob a doutrina racista do III Reich,
cerca de 7,5 milhões de pessoas perderam a dignidade e a vida em
campos de concentração, especialmente preparados para matar
em escala industrial. Para os nazistas, aqueles que não possuíam
sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos. A política
anti-semita do Nazismo visou especialmente os judeus, mas não poupou
também ciganos, negros, homossexuais, comunistas e doentes mentais.
Estima-se que entre 5,1 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos
durante a Segunda Guerra, o que representava na época cerca de 60%
da população judaica na Europa. Foram assassinados ainda entre
220 mil e 500 mil ciganos. O Tribunal de Nuremberg estimou em aproximadamente
275 mil alemães considerados doentes incuráveis que foram
executados, mas há estudos que indicam um número menor, cerca
de 170 mil. Não há dados confiáveis a respeito do número
de homossexuais, negros e comunistas mortos pelo regime nazista. A perseguição
do III Reich começou logo após a ascensão de Hitler
ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933. Ele extinguiu partidos políticos,
instalou o monopartidarismo e passou a agir duramente contra os opositores
do regime, que eram levados a campos de concentração. Em março
de 1933 já havia 25 mil presos no campo de Dachau, no sul da Alemanha.
Livros de autores judeus e comunistas –
entre ele
Freud, Marx e Einstein –
foram queimados
em praça pública. A intelectualidade, acuada, só assistia,
pois o Führer tinha o hábito de reprimir violentamente qualquer
manifestação de protesto. Os condenados sofriam torturas,
eram obrigados a fazer trabalhos forçados ou acabavam morrendo por
fome ou doença. Eram também considerados inimigos do III Reich
os comunistas –
embora
Hitler tenha se associado à União Soviética para garantir
a invasão da Polônia –
pacifistas
e testemunhas de Jeová. Um ano após Hitler ter assumido o
poder foram baixadas leis antijudaicas iniciando o boicote econômico.
Após a expulsão dos judeus poloneses da Alemanha, um jovem
repatriado, Herschel Grynspan, assassinou em Paris o secretário da
embaixada alemã, Ernst von Rath. Isso detonou entre os dias 9 e 11
de novembro de 1938 uma série de perseguições que ficaram
conhecidas como a Noite dos Cristais. Centenas de sinagogas foram incendiadas,
20 mil judeus foram levados a campos de concentração e 91
foram mortos, segundo informações de fontes alemãs.
Cerca de 7 mil lojas foram destruídas e os judeus ainda foram condenados
a pagar uma multa indenizatória de 1,5 bilhão de marcos.
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Pentagon/Quarters/3415/camp3.html
Um
estudo do historiador Erich Goldhagen, do Russiam Research Center, da Universidade
de Harvard, destaca que a maioria
dos relatos sobre o extermínio dos judeus europeus descreve com grandes
detalhes a ação e as circunstâncias, mas não
se refere minunciosamente ao motivo dos assassinatos. Em artigo publicado
na revista Shalom, ele discutiu o surgimento de grupos organizados em tempos
de crise sócio-econômica, interessados na destruição
da ordem existente com a promessa de substituí-la por uma outra.
Em resumo, na sua opinião, o Partido Nacional-Socialista teria
levado adiante uma filosofia que implicava não somente em explicar
as causas da derrota alemã na Primeira Guerra e os problemas sócio-econômicos
do País, mas, também, todo o curso da história. No
centro dessa filosofia, foi colocada a teoria da conspiração
judia, que era então o cerne do principal mito nazista. Goldhagen
tentou sintetizar essa tese que, segundo ele, contém várias
contradições de lógica que os nazistas raramente se
preocupavam em corrigir. Para eles, a história da Humanidade era
entendida como uma guerra de raças em contraposição
ao que pregavam os marxistas a respeito da luta de classes. Ocupando importantes
funções dentro da Economia, das artes, dos meios de comunicação
e da literatura, os judeus atingiram, segundo os nazistas, seu objetivo
para a conquista do poder através do Liberalismo e da Democracia
em alguns países e, em outros, sob a máscara do Socialismo
e do Comunismo. Adolf Hitler chegou a profetizar o destino da Humanidade
se os judeus fossem bem sucedidos no que considerava uma conspiração.
Algumas semanas antes de as câmaras de gás de Auschwitz começarem
a funcionar, o Führer disse que a guerra
não terminará como os judeus imaginam, especialmente com o
extermínio do povo ariano europeu. O resultado desta guerra será
a destruição dos judeus. Dessa forma, analisa Goldhagen,
esses apelos contraditórios
serviriam para atrair as várias classes do movimento nazista, mas
não poderiam resolver os antagonismos que as dividiam. Este problema
era, em parte, resolvido pela imaginária ameaça judia. Em
face do perigo judeu, o trabalhador alemão resolveu suas diferenças
com os inimigos de classe, chegando a um consenso que contemplava os interesses
comunitários. Também a idéia da inferioridade judia,
e, conseqüentemente, a da superioridade alemã, teve implicações
pseudo-igualitárias que representaram outro fator para a coesão
nacional. Frente à maciça propaganda contra os 'judeus subumanos',
os alemães miseráveis e famintos consideravam-se iguais aos
alemães de classe superior, uma vez que o mesmo sangue nórdico
corria em suas veias. Goldhagen destaca a característica de
regimes totalitários em dividir o mundo entre o sagrado e o profano.
Desta maneira, o anti-semitismo serviu aos nazistas não
somente como uma bandeira de união em sua ascensão ao poder,
mas continuou exercendo funções essenciais ao regime. Ao contrário
dos comunistas, que se dirigiam apenas ao proletariado, Hitler apelava para
todo o estrato da sociedade alemã. Para os trabalhadores, os nazistas
se apresentavam com a máscara socialista e se declaravam inimigos
da 'plutocracia capitalista'. Para os industriais, prometiam reprimir os
poderosos sindicatos alemães e a esquerda. A classe média,
mais duramente atingida pela crise econômica, era assediada com promessas
de segurança econômica, proteção contra o avanço
comunista e restauração do status perdido.
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http://www.geocities.com/
Pentagon/Quarters/3415/camp3.html
Na
Idade Média [período
da história mundial, especialmente européia, que, por convenção,
se estende da queda do Império Romano, no século V, até
a queda de Constantinopla, em 1453],
foram criados dentro das cidades lugares destinados a moradia dos judeus.
Na época, os judeus eram considerados propriedade dos bispos, dos
príncipes e dos reis. Era proibido judeus morarem misturados com
cristãos. Com o fim da Idade Média, acabaram também
os guetos. Com o avanço do Nazismo, os guetos foram novamente restaurados.
As principais cidades escolhidas para construir guetos eram as maiores da
Polônia como Varsóvia, Lodz, Cracóvia, Lvov, Lublin
e Radon, todas com grande população judaica. Uma vez que os
judeus foram concentrados, os guetos ficaram hermeticamente fechados. Em
1o de maio, foi criado o primeiro gueto no século XX, na cidade de
Lodz. Em outubro do mesmo ano, em Varsóvia. Em março de 1941,
na Cracóvia. Em Lublin e em Radon, em abril. Em Lvov, em dezembro.
Em seguida, foi a vez de Vilno, da Czestochowa, de Kovno e de outros. No
final de 1941, o processo estava quase completo. Os métodos, essencialmente,
eram sempre os mesmos. Na concepção dos alemães, os
guetos não foram criados com intuito permanente, mas, sim, passageiro.
O chefe nazista Friedrich Uebelhor, descreveu desta maneira os guetos: a
criação deles, com certeza, é uma medida transitória.
Eu determinarei em que tempo a cidade de Lodz será livre de judeus.
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http://alistadeschindler.com/Holocausto
O
termo Holocausto traduz, por tradição, embora erroneamente,
a palavra hebraica 'Shoah', (literalmente catástrofe ou hecatombe).
Perceber as características singulares da 'Shoah' e de suas conseqüências
para a própria existência dos judeus como povo é uma
coisa. Afirmar que os judeus foram as únicas vítimas de genocídio
cometido pela Alemanha nazista não passa de uma infeliz fabulação,
e não sei de ninguém que tenha sustentado tamanho disparate.
Não esqueçamos: houve genocídios anteriores, no século
XX, praticados pelos curdos, persas e turcos contra os assírios (entre
1914 e 1918), pelos turcos contra os armênios (entre 1915 e 1923)
e pelos belgas no Congo (entre 1885 e 1920), assim como matanças
de ocupação, como a praticada por Mussolini na Etiópia.
Os nazistas tiveram predecessores, sem dúvida. Mas se especializaram
nessa atrocidade, porque a tornaram essencial para sua geopolítica
racial, fundamentada na agressão militar, numa obstinada determinação
de eliminar um povo inteiro e na conquista e 'arianização'
territorial. Dizimaram massivamente, além de judeus, pessoas de 'raças'
que consideravam inferiores.
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http://www.espacoacademico.com.br/
043/43cmilman.htm
A
ideologia nazi sustentava que a homossexualidade era incompatível
com o Nacional-Socialismo, já que não permitia a reprodução,
necessária para perpetuar a raça superior. Da mesma forma,
a masturbação era considerada perniciosa pelo Reich... As
estimativas sobre o número de homossexuais mortos nos campos varia
muito, entre 5.000 e 15.000, consoante os autores consultados... O sofrimento
dos homossexuais não terminou depois do fim da guerra, uma vez que
as leis anti-homossexuais dos nazis não foram suprimidas, tal como
aconteceu com as leis anti-semíticas, por exemplo. Alguns homossexuais
foram obrigados a terminar a pena a que estavam condenados pelo Governo
Militar Aliado do pós-guerra na Alemanha. Outros, ao regressar a
casa e aos seus países de origem tiveram que manter o silêncio
sobre o seu sofrimento, por medo de discriminação, pois as
chamadas leis sobre a sodomia só acabariam por cair na Europa Ocidental
nos anos 1960 e 1970... Apenas a partir de 1980 começaram a surgir
governos que reconheceram os homossexuais como vítimas do Holocausto,
e apenas em 2002 o Governo Alemão pediu formalmente desculpa à
comunidade 'gay'.
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da fonte:
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Homossexuais_na_Alemanha_Nazi
Revisionismo
ou negação do Holocausto é uma opinião ou avaliação
de grupos de indivíduos que alegam que o extermínio sistemático
de judeus na Segunda Guerra Mundial, conhecido como Holocausto, não
aconteceu. Esta opinião é completamente refutada pela comunidade
científica e é proibida por lei em alguns países, por
incitação ao anti-semitismo e ao neonazismo. As principais
idéias que os revisionistas contestam são: 1ª) o plano
organizado do governo Nacional-Socialista para exterminar os judeus; 2ª)
a Conferência de Wannsee e a solução final; 3ª)
os 6 milhões de judeus que foram assassinados pelos nacional-socialistas
nos campos de concentração; e 4ª) as câmaras do
gás Zyklon-B para assassinar os judeus e outras etnias consideradas
indesejáveis. Ainda de acordo com os revisionistas, os judeus teriam
declarado 'guerra à Alemanha' no início da década de
30, e isto levou à prisão de judeus em campos de concentração
como inimigos. A recusa em aceitar que o Holocausto existiu como fruto de
uma política organizada e que milhões de pessoas foram assassinadas
em câmaras de gás vai contra os testemunhos não só
dos sobreviventes, como também dos oficiais nazis encarregados dos
campos de concentração, que admitiram os seus crimes depois
do fim da guerra.
Editado
da fonte:
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Revisionismo_do_Holocausto
Breve
Comentário
Quem
somos nós – ainda (que) deuses em projeto – para julgar
e condenar um judeu simplesmente por ser judeu, para julgar e condenar um
cigano simplesmente por ser cigano, para julgar e condenar um negro simplesmente
por ser negro, para julgar e condenar um homossexual simplesmente por ser
homossexual, para julgar e condenar uma prostituta simplesmente por ser
prostituta, para julgar e condenar um comunista simplesmente por ser comunista
e para julgar e condenar um doente mental simplesmente por ser doente mental.
Se e quando nos tornarmos real, concertada e efetivamente deuses, haveremos
de ter muita vergonha de nossos preconceitos e de nossos julgamentos equivocados,
pois, então, em latitude e em longitude, não faremos mais
qualquer tipo de juízo de valor, simplesmente porque teremos compreendido,
Iniciação após Iniciação, que todos os
judeus, todos os ciganos, todos os negros, todos os homossexuais, todas
as prostitutas, todos os comunistas e todos os doentes mentais tanto estão
em nós como nós estamos neles. Quousque
tandem, Homo sapiens, abutere patientia Universi? Até
quando, Homo
sapiens, abusarás
da paciência do Universo?
Fundo
musical:
Die Meistersinger von Nürnberg: Prelude
Compositor: Wilhelm Richard Wagner
Fonte:
http://www.laurasmidiheaven.com/
Classical-Wagner-Wilhelm-Richard.shtml