Os
pensamentos são as emanações geométricas do
corpo mental. Germinam e se vitalizam através da união do
Plano Mental com o cérebro físico que, como se fossem pai
e mãe, dão à luz um filho: um pensamento. Para poder
pensar, é necessário que a entidade tenha como centro de poder
consciente um vórtice sutratmico com a mesma velocidade de vibração
que o Plano Mental. Em torno deste centro, ela constrói a aura mental,
que consiste em um veículo em forma de ovo, às vezes, com
pontas uniformes e, às vezes, com a extremidade superior ligeiramente
mais larga. Este ovóide, para se harmonizar com Saturno (que nasceu
da mente), é de uma cor índigo escura, mas, é atravessado
por formas mentais de cores variadas, e, geralmente, possui uma borda lindamente
recortada de luz dourada, que, às vezes, tende para o verde ou para
o alaranjado. Este corpo, que é o veículo da consciência
no Plano Mental, é o mais elevado que somos capazes de construir
hoje, uma vez que os vórtices das partes superiores do corpo ainda
estão adormecidos. [In:
As Forças Invisíveis,
de autoria de Manly Palmer Hall.]
As
formas-pensamento são filhas do homem, e, por tê-las criado,
ele tem a responsabilidade de sua existência, uma vez que não
tem o poder de impedi-las de ir de um lugar para outro. [E
de...] [Ibidem.]
Forma-pensamento
Desarmônica
—
Mariposei,
e
pari um baita monstro!
Propinei,
e
pari um baita monstro!
Quimerizei,
e
pari um baita monstro!
Delirei,
e
pari um baita monstro!
Odiei,
e
pari um baita monstro!
Invejei,
e
pari um baita monstro!
Preguicei,
e
pari um baita monstro!
Glutonizei,
e
pari um baita monstro!
Xenofobiei,
e
pari um baita monstro!
Homofobiei,
e
pari um baita monstro!
Judeofobiei,
e
pari um baita monstro!
Islamofobiei,
e
pari um baita monstro!
Mensalãozei,
e
pari um baita monstro!
Petrolãozei,
e
pari um baita monstro!
Conspirei,
e
pari um baita monstro!
Desidratei,
e
pari um baita monstro!
Feminicidiei,
e
pari um baita monstro!
Pedofilizei,
e
pari um baita monstro!
Bacanalizei,
e
pari um baita monstro!
Vulgarizei,
e
pari um baita monstro!
Atravessei,
e
pari um baita monstro!
Perjurei,
e
pari um baita monstro!
Incriminei,
e
pari um baita monstro!
Atraiçoei,
e
pari um baita monstro!
Escravizei,
e
pari um baita monstro!
Martirizei,
e
pari um baita monstro!
Torturei,
e
pari um baita monstro!
Inquisicionei,
e
pari um baita monstro!
Mandinguei,
e
pari um baita monstro!
Avarentei,
e
pari um baita monstro!
Escorchei,
e
pari um baita monstro!
Descolorizei,
e
pari um baita monstro!
Desordenei,
e
pari um baita monstro!
Desarmonizei,
e
pari um baita monstro!
Anegralhei,
e
pari um baita monstro!
Eliminei,
e
pari um baita monstro!
Carambolei,
e
pari um baita monstro!
Obliterei,
e
pari um baita monstro!
Caguei
e andei,
e
pari um baita monstro!
Fofoquei,
e
pari um baita monstro!
'Fakenewsei',
e
pari um baita monstro!
Viralizei,
e
pari um baita monstro!
Desrespeitei
a OMS,
e
pari um baita monstro!
Entrei
no clube dos negacionistas,
e
pari um baita monstro!
Socialmente,
não me isolei,
e
pari um baita monstro!
Socialmente,
não me distanciei,
e
pari um baita monstro!
Entrei
no clube dos antivac(h)inistas,
e
pari um baita monstro!
Não
me vac(h)inei,
e
pari um baita monstro!
Relinchei
pela volta da ditadura,
e
pari um baita monstro!
Grunhi
pela volta do AI-5,
e
pari um baita monstro!
Azurrei
pela volta da censura,
e
pari um baita monstro!
Rebusnei
pela volta da tortura,
e
pari um baita monstro!
Ornejei pelo fechamento do STF,
e
pari um baita monstro!
Berrei
pelo fechamento do Congresso,
e
pari um baita monstro!
Urrei
por uma intervenção militar,
e
pari um baita monstro!
O
Monstro da Ignorância Consentida
Tomei
vergonha na fisionomia,
e
não pari mais monstros.
Esforcei-me,
comecei a atinar
e
não pari mais monstros.
Lutei
o Bom Combate,
e
não pari mais monstros.
Compensei
com humildade,
e
desmantelei os monstros.
Amei
e compreendi,
ascendi
e me tornei um Deus!
Voluntariamente
e por Amor,
me
projetei para a Terra.
Fraternalmente,
ajudei todos
a
desmantelarem seus monstros.
Com
Alegria no Coração,