Rodolfo Domenico Pizzinga
Ao meio-dia em pontinho, em um galho de uma árvore de uma trilha da floresta, estava descansando uma jibóia-vermelha esperando a bóia...
— Quero passar. Saia já daí — ordenou a formiga, ameaçando a jibóia 'formigalmente'.
— Não saio. Quer passar? Passe por cima — respondeu calmamente a jibóia. Mas avisou: — Crocodilo que dorme vira bolsa; formiga desaforada vira bóia de jibóia.
— Danem-se você e o crocodilo! Lá vou eu — disse a formiga, se preparando para passar por cima da jibóia.
Quando a formiga estava bem em cima da jibóia, a boídea deu um 'jibote', 'ajibocanhou' a formiga, deu um 'ajibraço jiboial' na formiga, 'jibogoliu' a formiga de uma vez só, 'jilambeu' as 'jibeiças' e se pôs a jiboiar a 'formibóia' do dia. O Sol, lá alto no céu, deu uma gargallhada.
Já na pança da jibóia, a formiga pensou: Que besteira! Como eu fui capaz de desafiar aquela jiboiona? O que eu fiz? Lá fora era tão claro e tão interessante; aqui é tão escuro e tão gosmento.
Páginas da Internet consultadas:
http://www.sunshinespirit.net/SunMoon.htm
http://www.rolandstigge.de/computer/