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Notas:
1.
Desinteressa, em termos. Contudo, a Lei da Necessidade é uma Âncora
Cósmica e, mais ou menos, por assim dizer, é um Símbolo
de esperança; mas viver neuroticamente mastigando a reencarnação
e, entra dia sai dia, apenas existir se preocupando com ela, mais do que
uma hipoteticidade infértil e inútil, poderá causar
retrogradação. O ser-no-mundo deveria, sim, se [pre]ocupar
com a Eterna Vida, que deve ser construída agora, hoje, sempre.
2.
Há uma diferença sensível entre atualidade e realidade,
como há, por exemplo, entre ética e moral, entre direito e
privilégio e entre privilégio e Privilégio.
Eu prefiro definir atualidade como aquilo que é perene, ainda que
a atualidade, como tudo, esteja em perene movimento (em um certo sentido,
a atualidade é desconhecida, mas pode ser intuída); já
realidade é tudo que se conforma às leis da mente objetiva,
portanto, é o que é transitório, iludível, isto
é, em que a ilusão é possível ou provável.
Uma folha de papel escrita não deixa de ser uma folha; como folha,
é uma realidade. As palavras que nela serão colocadas poderão
ou não se tornar realidade; existem, em potência, na mente
do escritor, por assim dizer, como uma espécie de atualidade no seio
da Grande Atualidade Cósmica. Decidir colocar palavras em uma folha
de papel – portanto, torná-las realidade – é uma
decisão exclusiva de quem escreve. Mas, vocábulos e conceitos
são apenas vocábulos e conceitos; nada mais do que meros vocábulos
e meros conceitos. O que importa é que se tenha consciência
da distinção entre o que é atualidade e o que é
realidade, ainda que, metafisicamente, se possa inverter as definições
dos vocábulos ou os próprios vocábulos em relação
às definições; jamais os conceitos.
3.
Principalmente se há egoísmo.
4.
Eu faço uma diferença entre tempo objetivo e Tempo Cósmico;
mas não sei e nem consigo definir o que é ou o que possa ser
o Tempo Cósmico.
Fundo
musical:
Ya-Rayah
Fonte:
http://jjaquier.free.fr/midifiles/