Nada do que nos acontece é o fim do mundo. [Nada do que nos acontece é o fim da picada.] [In: Asas Para Viver (Running from Safety: An Adventure of the Spirit), de autoria de Richard Bach.]

 

 

 

 

 

 

Não há fim do mundo.

Não há fim da picada.

Não há nada sem solução.

 

 

 

 

Não há irremediabilidade.

 

 

Não há nada que um esparadrapo não resolva!

 

 

Não há castigo de ajoelhar no milho.

Não há punição mortificante.

Não há prêmio por bom comportamento.

Não há insuportabilidade por mau comportamento.

Não há acaso.

Não há talvez.

Não há de repente.

Não há se...

Não há quem sabe.

Não há poderia ter sido (ou acontecido).

Não há eu não sabia.

Não há sem chance.

Não há tempo ruim.

Não há sem saída.

Não há bala perdida.

Não há estar no lugar errado na hora errada.

Não há escolhido.

Não há benjamim.

Não há condenado.

Não há essa de o outro é que foi o culpado.

Não há essa de o inferno são os outros.

Não há céu.

Não há inferno.

Não há purgatório.

Não há limbo.

Não há mau-olhado.

Não há mandinga.

Não há macumba.

Não há trabalho feito.

Não há despacho.

Não há maldição.

Não há praga de mãe.

Não há azar.

Não há 6ª-feira 13.

Não há essa de agosto ser o mês do cachorro louco.

Não há sorte.

Não há essa de bater na madeira.

Não há essa de cruzar os dedos para algo dar certo.

Não há essa de ferradura dar sorte.

Não há Marsilea polycarpa.

 

 

Marsilea polycarpa
(Trevo-de-quatro-folhas)

 

 

Não há surpresa.

Não há inesperado.

Não há imprevisto.

Não há saci-pererê.

Não há mula-sem-cabeça.

Não há malfadado.

Não há pecado.

Não há excomunhão.

 

 

Símbolo da Excomunhão
(Dogma e Ritual da Alta Magia, de autoria de Éliphas Levi Zahed)

 

 

Não há perdão.

Não há indulgência.

Não há inevitabilidade.

Não há inacontecibilidade.

 

 

 

 

Não há impossibilidade.

 

 

 

 

Não há interdição.

Não há não pode.

Não há proibido.

 

 

 

 

Não existe essa de quem se vacinar virar jacaré.

 

 

 

 

 

 

Não há predestinação.

Não há ontem.

Não há amanhã.

Não há salvação pela fé.

 

 

 

 

Não há milagre.

Não há H2O consagrada.

Não há feijão mágico.

Não há bênção (trivial nem especial).

Não há jeitinho brasileiro.

 

 

 

 

Não há privilégio.

Não há acesso só para uma minoria.

A Lei do Renascimento é unimultiversal.

A Lei Educativa da Causa e do Efeito comanda o espetáculo.

A dor é uma forma de aprendizagem.

 

 

 

 

Tudo nos educa.

Tudo nos ilustra.

Tudo nos fortalece.

Tudo nos torna melhores.

Tudo nos Illumina.

Tudo nos faz Compreender os porquês.

Tudo vai nos libertando, de nós mesmos e de tudo.

Tudo nos prepara para a jornada ilimitada
que estamos percorrendo
e que teremos que, ilimitadamente, percorrer.

Tudo nos prepara para a Eternidade sem começo nem fim.

Tudo é bom, mesmo que, aparentemente, não seja.

As perdas sempre são ganhos.

 

 

Os ganhos são sempre meritórios.

O mérito advém de esforço pessoal.

Somos responsáveis por tudo.