Precisamos estar muito atentos, pois, um ponto de vista equivocado poderá se espalhar e contaminar outros pontos de vista, até que, finalmente, toda a nossa natureza estará corrompida. Portanto, é importantíssimo tentarmos encontrar o nosso principal erro de avaliação, a nossa maior falsa premissa. [Mas, não foi exatamente isto o que aconteceu na administração da PanCOVIDmia no Brasil? O erro básico de considerá-la sem importância – uma gripezinha ou um resfriadinho – acabou patrocinando todos os outros erros em cascata. E foram fabricados milhares de mortos... Que poderiam estar vivos.] [In: A Clara Virtude do Zen, de autoria de Manly Palmer Hall.]

 

 

Erros em cascata,

cagadas aos borbotões,

desatinos de montão,

despautérios em coleção.

Esta é a lista – incompleta –

que o Brasil e o mundo sabem:

menosprezo pela ,

considerando-a uma gripezinha

ou um resfriadinho passageiro;

a gripezinha brevemente passará;

o resfriadinho brevemente sumirá;

atleta tira de letra essa doença;

recusa inicial em comprar a ;

não adesão ao projeto da ,

que visava acelerar o desenvolvimento

de uma vacina e de remédios contra o Novo Coronavírus;

ausência de um plano detalhado

de vacinação da população brasileira;

recusa para aquisição de vacinas da ;

desautorização da compra da ;

comemoração de incertezas sobre a ;

a história de quem se vacina pode virar jacaré;

incentivo a não-vacinação;

afirmação de que a pressa da vacina não se justifica;

permanência indefinida da inexistência de um

plano nacional organizado de imunização;

o Presidente da República promove aglomerações;

o Presidente da República não usa máscara;

atraso na criação de um comitê de crise para COVID-19;

entra Ministro da Saúde sai Ministro da Saúde;

sai Ministro da Saúde entra Ministro da Saúde;

corrupção sesquipedal Brasil afora;

em um certo momento, vacina de peido;

surge a idéia do tratamento precoce

e a Cloroquina, sabidamente inefetiva para a COVID-19,

é comprada em massa;

o Governo Federal se posiciona contra o lockdown

e as medidas de restrição à circulação de pessoas;

é uma verdadeira pandemia de desinformação, que a

a sanitarista Bernadete Perez, vice-presidente

Associação Brasileira de Saúde Coletiva

denominou e neologizou de infodemia;

se não fosse o trabalho da imprensa,

a desgraça teria sido imensamente maior;

testagem, rastreamento e vigilância falhas;

busca criminosa e desumana

de uma imunidade de rebanho por contaminação;

caos na saúde e superlotação de hospitais;

falta de oxigênio em Manaus;

não foi feita a compra antecipada

das doses necessárias de vacinas;

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e, até agora, 22 de outubro de 2021,

o Brasil já registrou 21.696.575 casos de Coronavírus

e já morreram 604.764 pessoas de COVID-19 no Brasil!