FALANSTÉRIO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Há um caminho na solidão. [Na verdade, a solidão não existe, pois, de fato, nunca estivemos sozinhos, não estamos sozinhos e jamais estaremos sozinhos. O caminho na solidão significa estar no mundo sem ser do mundo, sem pertencer ao mundo.] Há regatos no deserto. Não há caminho nem regatos no homem misturado com os outros. [No mundo, seja na multidão, misturados com muitos, seja no falanstério, misturados com poucos, não encontraremos nada. Mas, em Silêncio, encontraremos tudo.] [In: O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier.]

 

 

 

A partir de um momento em minha vida,

desesperadamente, comecei a buscar o

Conhecimento de O que não está nos livros

O-QUE-É, ou seja, O-QUE-FOI-É-E-SERÁ.

Então, busquei nas crenças e nos costumes

que distinguem os grupos sociais.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei nos sistemas políticos mundiais,

por meio dos quais os Estados se organizam.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei nas obras literárias de aceito e

reconhecido valor estético de grandes autores.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei no Catolicismo, no Islamismo,

no Budismo, na Cabalá Judaica,

no Espiritismo e em muitas outras religiões.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei no pensamento dos Sábios da Antigüidade.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei em diversos falanstérios.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei na oração, no jejum e no celibato.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

Busquei nas Fraternidades Iniciáticas.

Fiquei na mesma; não encontrei nada.

Continuei ignorante como sempre (achei que) fui.

A 'Media Nox' não passava e a 'Aurora' não surgia.

Um Dia, em Silêncio, de repente, ouvi a Voz do Silêncio:

'Por que buscas do lado de fora, nas coisas do mundo,

se tudo O que procuras está em teu interior?

Fora, nas coisas do mundo, só encontrarás

miragens, ilusões, falsidades, más-fés, logros e mentiras.

Ninguém poderá te dar o que sempre possuíste.

Transcompreensão, Libertação, Ascensão.

Este é o Triângulo que conduz à Divinização,

e este Triângulo esteve-está-estará em teu Coração.'

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Concerto nº 2, C Minor, Op. 18: II, adagio sostenuto
Composição: Sergei Vasilievich Rachmaninoff
Interpretação: Polish National Radio Symphony Orchestra (maestro: Antoni Wit; ao piano: Idil Biret)

Fonte:

https://www.yourclassical.org/

 

Páginas da Internet consultadas:

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