O nascimento físico representa uma transição do Estado Divino para o estado humano. Aquilo que, eufemisticamente, chamamos de início da vida é, realmente, a descida do Princípio Divino à forma corpórea, onde, durante a assim chamada vida, deve estar sujeito aos limites restritos pela forma. Aqui, as Faculdades Divinas encontram meios inadequados de expressão e passam pelo ciclo invariável de doença, sofrimento e morte. Portanto, do ponto de vista puramente espiritual, o nascimento físico é a morte espiritual e, inversamente, quando o Espírito é liberado do corpo – o que nós chamamos de morte – é, realmente, o Renascimento do Espírito, o retorno ao seu estado eterno. [In: A Cultura da Mente (The Culture of the Mind), de autoria de Manly Palmer Hall.]

 

 

 

 

 

 

— O Unimultiverso já nasceu e morreu tantas vezes,
mas, esqueceu e até perdeu a conta.
Os bósons já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
As pirolusitas já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
Os acônitos já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
Os micróbios já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
As baratas já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
Eu sei que já nasci e morri tantas vezes,
mas, esqueci e até perdi a conta.
Você já nasceu e morreu tantas vezes,
mas, também esqueceu e até perdeu a conta.
Todos já nasceram e morreram tantas vezes,
mas, esqueceram e até perderam a conta.
Tudo já nasceu e morreu tantas vezes,
mas, esqueceu e até perdeu a conta.

— Ora, precisamos parar com esse troço xexéu
de sofrer e chorar, de nascer e morrer, de vir e voltar,
e tratar de nos tornar, para sempre, Deuses Conscientes.
Só assim poderá ter um fim definitivo
o 'samsara' das mortes e renascimentos compulsórios.
Quem 'ranhetar' outra história só pode estar de sacanagem
e newsando torpe, nojenta e descaradamente.

— Não há essa coisa absurda, esdrúxula e escalafobética
de toma-lá-dá-cá hipotético nem de negócios com deus.
Não há essa coisa absurda, esdrúxula e escalafobética
de perdão dos pecados nem de penitências e indulgências.
Não há essa coisa absurda, esdrúxula e escalafobética
de autoflagelação para salvar a personalidade-alma.
Não há essa coisa absurda, esdrúxula e escalafobética
de céu para sempre nem de inferno para sempre.
Não há essa coisa absurda, esdrúxula e escalafobética
de demônios fedorentos, esvoaçantes e tentadores.
Tudo grupo, ludíbrio, má-fé, malas-artes, mentira.

 

 

Isso aí só existe no bestunto dos teólogos fajutos.

 

— Encarnar e desencarnar, para todos nós,
são faces benignas de uma mesma e única moeda:
a moeda da útil, necessária e insubstituível aprendizagem.
Todavia, ficar decisivamente livre da Lei do Renascimento
e da Lei Educativa da Causa e do Efeito
é uma dupla obrigação moral e espiritual de todos nós.
Mas, isto só será possível, se lutarmos o Bom Combate.