Uma
lâmpada, em uma central de bombeiros na Califórnia,
está acesa há 110 anos, e ninguém sabe como
ou por que ela ainda não parou de funcionar. Parece até
que é parente do arquiteto brasileiro Oscar Ribeiro de Almeida
de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907),
que, entre outras gracinhas, disse: Nunca
penso na morte. Nunca. Vou deixar para pensar nisso quando tiver
mais idade. E também: Perto
de mim, Justin Bieber ainda é um espermatozóide.
E ensina: O
segredo da longevidade não é viver cada dia como se
fosse o último. Viva cada
dia como
se fosse o primeiro.
A
lâmpada foi acesa em 1901, na cidade de Livermore, norte da
Califórnia, e foi apagada apenas por alguns cortes de energia
e a mudança de prédio dos bombeiros, em 1976.
A
lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê
formado em seu centenário. O presidente é o chefe
de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens. Ninguém
sabe como é possível uma lâmpada funcionar por
tanto tempo, disse Owens.
Ele
acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de
60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu
o porquê de ela continuar brilhando. E Owens afirma que cientistas
de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada.
A lâmpada entrou para
o livro Guinness World Record e já virou atração
turística de Livermore. A
lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet,
que foi convidado pelo Governo do Estado de Ohio para fundar uma
fábrica de lâmpadas, no século dezenove. Ele
aceitou o convite e criou uma lâmpada especial, um presente
para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte
do comitê do centenário.
Bunn
disse que, no começo, pensou que a lâmpada centenária
era um objeto comum, mas, depois, descobriu que ela custou muito
mais do que as outras, e sua fabricação, à
mão, deu muito mais trabalho.
E
a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência
de seus filamentos. A
primeira coisa que fiz, quando olhei para cima, foi notar que o
filamento escrevia a palavra 'no' (não,
em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito,
e vi que, de fato, ela dizia 'on' (ligada
em inglês),
conta Steve Bunn.
Os
110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são
comemorados em junho.
Fonte:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/