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Notas:
1.
Platão, um dos grandes filósofos da Antigüidade, representando
a filosofia abstrata e teórica, segura uma cópia do seu livro
Timæus e aponta para o alto, para o mundo das formas ideais...
2.
Na obra A Chave para a Teosofia, Helena P. Blavatsky informa: ...
a Ética é a alma da Religião-Sabedoria, e foi,
um dia, propriedade comum dos Iniciados de todas as nações...
O Buddhismo exotérico... representado pela
Igreja do Sul, nega totalmente a existência de qualquer Divindade
e qualquer vida 'post mortem' consciente, ou mesmo qualquer individualidade
autoconsciente no homem que o sobreviva.
3.
Por que, simplesmente, ele não vive ou age em função
dessas coisas. Não é o que tiver que ser será;
apenas um Místico não se preocupa com hipoteticidades, no
sentido de direcionar suas ações para a obtenção
de perdões, regalias ou lugares especiais depois da morte. Para um
Iniciado, essas coisas são mesquinhamente ridículas.
4. Sempre categóricos. O imperativo categórico, em termos
gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação
que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com
o imperativo hipotético). Segundo Immanuel Kant (1724-1804), todas
as obrigações morais devem seguir o imperativo categórico:
Age de tal modo que a máxima da tua ação possa
se tornar princípio de uma legislação universal.
5.
A Moral é humana; a Ética é cósmica ou universal.
A grande questão dialético-metafísica é se o
Universo é ético (bom, belo, perfeito, justo, impessoal e
estético) e teleológico, ou se essas categorias (e outras
mais) são transposições da consciência humana
para o próprio Universo, assim como os conceitos de bondade, providência,
onipotência etc. foram e são transferidos para todos os deuses
criados pelo homem. A teleologia é qualquer doutrina que identifique
a presença de metas, fins ou objetivos últimos guiando a Natureza
e a Humanidade, considerando a finalidade como o princípio explicativo
fundamental na organização e nas transformações
de todos os seres da realidade. A teleologia, enfim, estuda os fins últimos
da sociedade, da Humanidade e da Natureza.
No
aristotelismo, para quem as coisas servem a um propósito, a teleologia
é a doutrina fundamentada na idéia de que tanto os múltiplos
seres existentes, quanto o Universo como um todo direcionam-se, em última
instância, a uma finalidade que, por transcender a realidade material,
é inalcançável de maneira plena ou permanente. A teleologia
busca responder o para-quê de todas as coisas. Aristóteles
tinha uma resposta: para o Motor Imóvel. Em uma palavra: Deus. Aristóteles
situa a ciência da praxis em uma perspectiva de estrutura teleológica
para a investigação e a determinação de seu
fim, de seu objetivo — o aspecto formal como fim-em-si-mesmo. O Bem-em-si-mesmo
é o fim a que todo ser aspira, resultando na perfeição,
na excelência, na arte ou na virtude. Todo ser dotado de razão
aspira o Bem como fim que possa ser justificado pela razão. (Teoricamente,
okay; o que se está assistindo no mundo todo tem demonstrado
exatamente o oposto.)
No
hegelianismo, a teleologia é a teoria segundo a qual o processo histórico
da Humanidade – assim como o movimento de cada realidade particular
– é explicável como um trajeto em direção
a uma finalidade que, em última instância, é a realização
plena e exeqüível do espírito humano.
Precisamos, então, chegar a um acordo em relação a
tudo isso. Primeiro: haverá um Motor Imóvel ou Deus como queria
Aristóteles? Segundo: haverá metas, fins ou objetivos últimos
guiando a Natureza e a Humanidade? Quem guia? Terceiro: haverá um
direcionamento para uma finalidade predeterminada? Quem direciona? Quarto:
haverá um trajeto em direção a uma finalidade que seja
a realização plena e exeqüível do espírito
humano? O que é realização plena e exeqüível
do espírito humano? Temos que ter muito cuidado para não metermos
na cabeça idéias preconcebidas, sem amparo Místico
derivado de uma experiência pessoal, que nos façam rolar para
um abismo de incompreensões. Por isso, muito cuidado, por exemplo,
com os Buddhismos exotéricos espalhados
por aí, mais confundindo do que explicando.
Estou
rouco de tanto digitar que a Verdade (ainda que sempre e irredutivelmente
relativa) está dentro (in Corde); jamais poderá ser
encontrada fora. As religiões, de uma maneira geral, deturparam os
Mistérios por interesses meramente temporais e seculares;
sempre, para auferirem todas as vantagens possíveis, divulgaram a
idéia absurda e interesseira que os seres humanos têm prazo
de validade e defeito de fabricação. Isto é um ponto
final que não permite qualquer conciliação. É
por isso que, por exemplo, o Imperator Christian Bernard, FRC, em sua carta
anual aos estudantes da AMORC, divulgada esta semana, denuncia mais uma
vez as perseguições contra os Rosacruzes na França
e uma série de difamações contra o Rosacrucianismo.
Não interessa, jamais interessou e não sei se um dia interessará
a liberdade de pensamento, conforme é ensinada na Sociedade
Teosófica,
na AMORC
e em outras Fraternidades, nomeadamente as Rosacruzes.
6.
Estética é a parte da Filosofia voltada para a reflexão
a respeito da beleza sensível e do fenômeno artístico.
No kantismo, a Estética estuda os juízos por meio dos quais
os seres humanos afirmam que determinado objeto artístico ou natural
desperta universalmente um sentimento de beleza ou sublimidade. No hegelianismo,
a Estética estuda a beleza artística, que apresenta em imagens
sensoriais, ou representações sensíveis, a verdade
do espírito, do princípio divino, ou da idéia.
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Rafael.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teleologia
Fundo
musical:
Vivace
op 7 (Chopin)
Fonte:
http://www.piano-midi.de/chopin.htm