Nossa
pátria é onde nos sentimos bem.
Diga algo inteligente e me
traga um copo de vinho, para que eu possa molhar minha mente.
Eu
gostaria de um pouco de aventura ousada digna de nossa viagem.
O
amor é simplesmente o nome para o desejo e para a busca do
todo.
Uma
das características de um político popular é
ter uma voz horrível e vulgar.
Pensamentos
elevados devem ter uma elevada linguagem.
Santuários!
Santuários! Certamente você não acredita nos
deuses. Qual é o seu argumento? Onde está a sua prova?
Oh!,
essas mulheres impossíveis! O poeta estava certo: não
podemos viver com elas nem sem elas.
Sob
cada pedra espreita um político.
Não
se deve decidir até ter ouvido o que as duas partes têm
a dizer.
Nada
é mais covarde do que a riqueza.
Os velhos são duas
vezes crianças.
Não
se pode ensinar a um caranguejo a caminhar para frente.
Mesmo
se me convenceres, não me convencerás.
Quem
é sábio aprende muito com os seus inimigos.
São
pelos inimigos, e não pelos amigos, que as cidades aprendem
a construir muros altos.
Deixe
cada homem praticar a arte que conhece.
A
juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância
pode ser educada e a embriaguez passa, porém, a estupidez
é eterna.
Nota
Biográfica:
Aristófanes
(em grego antigo: ,
cerca de 447 a.C. – cerca de 385 a.C.) foi um dramaturgo grego.
É considerado o maior representante da comédia antiga.
Nasceu
em Atenas e, embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra permite
deduzir que teve uma formação requintada. Aristófanes
viveu toda a sua juventude sob o esplendor do Século de Péricles.
Aristófanes foi testemunha também do início
do fim da grande Atenas. Ele viu o início da Guerra do Peloponeso
(conflito armado entre Atenas, centro político e civilizacional
por excelência do mundo do século V a.C., e Esparta,
cidade de tradição militarista e costumes austeros,
de 431 a 404 a.C), que arruinou a hélade (,
República Helênica). Aristófanes, da mesma forma,
viu de perto o papel nocivo dos demagogos na destruição
econômica, militar e cultural de sua cidade-estado. À
sua volta, à volta da acrópole de Atenas, florescia
a sofística – a arte da persuasão – que
subvertia os conceitos religiosos, políticos, sociais e culturais
da sua civilização. Conta-se que teve dois filhos,
que também seguiram a sua carreira. Sabe-se que escreveu
mais de quarenta peças, das quais apenas onze são
conhecidas. Conservador, revela hostilidade às inovações
sociais e políticas e aos deuses e homens responsáveis
por elas. Seus heróis defendem o passado de Atenas, os valores
democráticos tradicionais, as virtudes cívicas e a
solidariedade social. Violentamente satírico, criticava a
pomposidade, a impostura, os desmandos e a corrupção
na sociedade em que viveu. Seus alvos são as personalidades
influentes: políticos, poetas, filósofos e cientistas,
velhos ou jovens, ricos ou pobres. Comenta, em diálogos mordazes
e inteligentes, todos os temas importantes da época –
a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, os métodos
de educação, as discussões filosóficas,
o papel da mulher na sociedade e o surgimento da classe média.
Em Lisístrata ou A Greve do Sexo (411 a.C.), as
mulheres fazem greve de sexo para forçar atenienses e espartanos
a estabelecerem a paz. Em As vespas (422 a.C.), discute
a importância da verdade e seus benefícios, revelando
sua preocupação com a Ética. Na peça
As nuvens (423 a.C.), compara Sócrates aos sofistas, mestres
da retórica, e acusa o Filósofo Grego de exercer uma
influência nefasta sobre a sociedade. Na comédia Os
Acarnianos ou Os Acarnenses, representada
no ano 425 a.C., ele ridiculariza os partidários da guerra
com Esparta.
Fontes:
http://www.123rf.com/photo
_15845080_crab-cartoon.html
http://www.brainyquote.com/quotes/
authors/a/aristophanes.html
http://www.citador.pt/frases/
citacoes/a/aristofanes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3fanes