No
momento em que usamos a palavra "conhecimento", o tempo está
implícito. Quando acabarmos com o tempo psicológico, não
haverá mais conhecimento enquanto experiência. A experiência
psicológica está no tempo. Mas, quando não houver mais
nada, haverá Tudo. E tudo é Energia Cósmica. Não
haverá mais separação entre o interno e o externo.
[Todas as separações
são criadas pelo ego, que vive e depende do tempo.] [In: A Eliminação
do Tempo Psicológico (em inglês, The
Ending of Time), um diálogo entre Jiddu Krishnamurti
e o físico estadunidense David Joseph Bohm.]
—
Como
estou irei ficar,
pois,
não pretendo mudar.
Oh!
É tão bom
champanhe
com bombom!
Enquanto
o tempo vai passando,
devagar, devagarinho, eu
vou levando.
Eu
não tenho pressa para nada.
Afinal,
não é sempre a mesma Estrada?
Gosto
muito do meu Brasil
surreal,
tropical e varonil.
Gosto
muito do meu Rio de Janeiro,
com
mil ratos em cada bueiro.
Gosto
muito da minha vida,
mesmo
com toda a lida.
Gosto
do Capitão Trovão,
do
Cisso Romão e do Bicão.
Gosto
da Dona Conceição,
do
Sebastião e do Domingão.
Gosto
muito de choppeidança,
do
carnaval e de uma lambança.
Gosto
do Cordão da Bola Preta
e
de, se pintar, aproveito uma boa teta.
Gosto
muito do ,
de
farofa e de bife de panela.
Gosto
muito do
e
do arrulho do murucututu.
Gosto
muito do ,
de criar fama e de deitar na cama.
Gosto
muito do ,
que
não tem lhufas de barbarisco.
Gosto
muito do ,
de
Chun Juan e de Chop Suey.
Gosto
muito da
e
de ir de piroga a Paquetá.
Gosto
de sacanear escrotário
e
de dar volta em otário.
Gosto,
como o Gene Kelly, de cantar na chuva
e
de tomar suco de uva.
Gosto
da minha saúde
e
nem penso nessa porra de ataúde.
Gosto
da minha liberdade
e
do que creio ser a verdade.
Gosto
do verão bem quentinho
e
do inverno ±
friozinho.
Gosto
de ser bonito e rico,
e
de não ter que cagar em penico.
Gosto
da boemia e da madrugada
e
de não ter responsabilidade em nada.
Gosto
de ser estrabulega
e
de transar com a minha nega.
Gosto
de ver uma bunda
e
da sensação de estar
berzunda.
Gosto
de jogar sinuca,
de
enrolar um prego e de beber uma uca.
Gosto
de ler Fernando Pessoa
e
de purê de abóbora-de-coroa.
Gosto
de ler Jorge Amado
e
de ouvir a Amália Rebordão cantar um fado.
Gosto
de ir ao maraca
e
de saber que não sou babaca.
Gosto
de dormir, de sonhar
e
de ficar de papo pro ar.
Gosto
de dar uma de Rolando Lero,
e,
como ele, nem sempre ser vero.
Rogério Rolando
Lero Cardoso
—
Gosto
de bailar lambada
e
de sentir a coisinha apertada.
Gosto
de contar uma petarola
e
de provocar marola.
Gosto
de um bom churrasco
e
de torta de damasco.
Gosto
de um bom sarapatel
e
de caldo-de-cana com pastel.
Gosto
de uma boa moqueca,
de
panqueca
e de beiju-membeca.
Gosto
de passear no Arpoador
e
de ser do
torcedor.
Gosto
de morar em Copacabana
e
de vitamina de aveia com banana.
Gosto
do Batman, do Spider-Man,
do
Superman e do Iron Man.
Gosto
da Família Soprano, do NCIS,
do
Arquivo X e do Criminal Minds.
Gosto
de jogar no bicho
e
de participar de um bochicho.
Gosto
de ir a Maracangalha
–
de liforme branco e de chapéu de palha.
Gosto
de saber que glicerol
é a mesma coisa que propanotriol.
Gosto
de saber que o Bartolomeu Bueno
não era pai da Maria Esther Bueno.
Gosto
de dar pum bem baixinho,
com
fedor de urubu bêbado e fazendo aquele barulhinho fininho.
Gosto
de ir à missa
e
de pedir a bênção de uma clarissa.
Gosto
de me confessar
e
de, de quando em
vez, comungar.
Gosto
de ofertar e de dizimar,
para
com Deus poder negociar.
Gosto
de cantar a Ladainha de Todos os Santos,
pois,
no fundo, eu sou um papa-santos.
Gosto
de rezar o rosário,
para
triunfar sobre cada adversário.
Gosto
de pensar que Deus
é
meu amigo e que nunca me dirá adeus.
Gosto
de pensar que, quando eu morrer,
lá
no céu irei viver.
Gosto
da vida como ela é,
sem
exagero e sem rapapé.
Gosto
de saber que estamos evoluindo,
mesmo
sem saber para onde estamos indo.
Estou
comigo mesmo muito satisfeito,
apesar
de ter mil defeitos e de curtir um malfeito!
Enquanto
o tempo passar,
irei
levando bem devagar.
Como
estou irei ficar,
pois,
não pretendo mudar.
Mudar
para cair na incerteza?
Mudar
não é malandragem nem esperteza!
—
Mudar? Eu não
mudo nem a pau!
Música
de fundo:
Maracangalha
Composição e interpretação: Dorival Caymmi
Fonte:
https://www.mp3-baixar.top/baixar/
dorival-caymmi-maracangalha-mp3-baixar
Páginas
da Internet consultadas:
https://makeagif.com/gif/chico-anysio-escolinha-do-professor-ra
imundo-rolando-lero-quem-matou-o-comandante-burro-7LcWKS
https://www.youtube.com/watch?v=sJBqo8oU5Rk
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