O
nosso Eu[-Deus]
Interior é como o oceano: permanece, para sempre, imaculado. Os santos
e os justos não podem se erguer mais alto do que o mais alto que
existe em cada um de nós, e os maus e os fracos não podem
cair mais baixo do que o mais baixo que existe em nós. [Estamos
todos unificados. Somos todos co-participantes.] Somos
como uma simples folha, que só amarelece em conjunto com toda a árvore.
Aquele que comete um crime não o pode fazer sem a anuência
secreta de todos nós. Quando um de nós cai, cai por aqueles
que vêm atrás, para os avisar da pedra que encontrarão
no caminho. O justo não é inocente dos malfeitos do malvado,
e o que tem as mãos limpas não está limpo dos atos
do culpado. O justo não pode ser separado do injusto nem o bom do
mau; todos nós andamos juntos ante a luz do Sol. O ereto e o caído
são um único homem no crepúsculo entre a noite da sua
pequenez e o Dia da sua Espiritualidade. [In:
O Profeta,
autoria de Gibran Khalil Gibran.]
—
Misturei e transgredi,
and
I slept in the subway.
Mas, o meu Deus Interior
permaneceu acordado.
Milênios
+ milênios se escoaram...
—
Compreendi, me libertei
e, por mérito, ascensionei.
E com meu Deus Interior
eu me tornei unificado.
—
Depois, a todos
ajudei,
e muitos se alforriaram.
E o Universo inteirinho
se sentiu gratificado.
—
E um mânvântâra
findou.
E um novo prâlâya
iniciou.
Depois, outras consciências
começaram a Grande Jornada.
—
E o que jamais começou
nunquinha poderá ter fim.
Sempre houve/haverá andança;
sempre houve/haverá mudança.
—
Sempre houve/haverá
paz;
sempre houve/haverá guerra.
Sempre houve/haverá escuridão;
sempre houve/haverá LLuz.
—
Sempre houve/haverá
compreensão;
sempre houve/haverá libertação.
Sempre houve/haverá vida e morte;
sempre houve/haverá Morte e Vida.
—
Sempre houve/haverá o
sempre,
que,
desde sempre, será para sempre.
Como
Aquilo que
nunca começou
poderá, um dia, vir a ter fim?