ESSÊNCIA RAIZ

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

O Antahkarana [Antar significa meio ou interior; Karana significa instrumento ou causa] é uma ponte de comunicação que serve como um elo entre a personalidade [ego], cujo cérebro físico está sob o domínio da mente animal, e a individualidade reencarnante, o Eu Espiritual, Manas, o Manu, o Homem Divino o único que reencarna. [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]

 

 

Símbolo Multidimensional do Antahkarana
(Constituído por Três Setes (7), que representam:
os 7 chakras, as 7 cores do arco-íris e os 7 tons da escala musical)

 

 

Estritamente falando, as duas mentes, a Espiritual e a física ou animal, são uma, mas, estão separadas em duas durante a encarnação. Durante a vida, o Antahkarana é o único elo de ligação entre a consciência superior do Eu e a inteligência humana da mente inferior. [Ibidem.]

 

A Essência Raiz é universal, eterna, onipresente e tão abstrata quanto o próprio espaço. Emanamos desta Essência, e, um dia, retornaremos a Ela. Por isto, vida e morte, bem e mal, passado e futuro são palavras sem sentido, ou seja, meras ilusões, e, no máximo, são figuras de linguagem. [Ibidem.]

 

A Verdadeira Vida está na Consciência Espiritual da Vida, em uma existência consciente no Espírito e não na matéria. A morte é una percepção limitada e equivocada da Vida. [Ibidem.]

 

 

 

Eu-ignorante

 

 

 

Porque eu sempre fui ignorante

e continuo a ser ± ignorante

– mais para mais do que para menos –

nunca entendi bem o porquê

do que, metaforicamente, irei relatar a seguir.

 

 

Descenso Educativo Necessário no Espaço-Tempo

 

 

Lembro-me bem de que eu era um na e com a Essência Raiz,

e, no Espaço-Tempo (que não é espaço-tempo),

fui isolado e transformado em um bóson,

mas, sempre unificado com a Essência Raiz.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra', foram milênios de espera!

O 'mânvântâra' nunca descansou nem parou, mas,

eu-bóson tive que aguardar a 'Primeira Hora',

'até perder a minha malícia e a minha cólera'.

E foi quando, deste bóson, fui transformado,

pela Lei da Dualidade, em um próton e um elétron.

Depois, pela Lei da Atração, me tornei um Monotério.

 

 

Átomo de Hidrogênio Leve (Monotério)

 

 

Este Monotério acabou virando uma molécula,

e que, enfim, se tornou uma macromolécula.

 

 

Ligações de Hidrogênio entre Moléculas de Água

 

 

Aqui se deu o 'nascimento' do meu DNA,

pois, tudo, no Unimultiverso, para existir como ser,

basicamente, precisa ter-ser um ácido desoxirribonucleico,

digamos assim, pessoal e personalizado.

Esta é, por assim dizer, a nossa Impressão Digital Cósmica,

que, como resultado necessário da nossa Peregrinação,

progressiva e educativamente, vai se transmudando:

do UM em-muitos-no-UM ao UM. Sempre Unificados.

Cada um é cada um, sim, mas, tudo-todos-são-UM.

Há ilimitados Universos, mas, todos desenham um só Unimultiverso.

Coisa semelhante acontece na Grande Loja Branca:

cada Mestre Ascenso é cada um, porém, todos os Mestres são UM.

 

 

Ilimitados Universos um só Unimultiverso

 

 

Quem consegue distinguir um grão de no deserto?

Quem consegue distinguir uma gota de no oceano?

Quem consegue distinguir uma molécula de no ar?

Quem consegue distinguir um cristal de numa geleira?

Quem consegue distinguir uma num formigueiro?

Quem consegue distinguir uma numa colmeia?

Quem consegue distinguir uma no sangue?

Quem consegue distinguir uma moeda no cofre do ?

 

 

Impressão Digital Cósmica

 

 

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra', milênios se passaram!

Até que, um dia, virei uma pedra.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra', zil milênios se passaram!

Então, ocorreu uma nova mudança,

e de repente, eu já era uma plantinha.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra', mais milênios se passaram!

Nova mudança, nova transformação.

Quando me dei conta... Era um bichinho!

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra'... Milênios... Milênios...

Para nós, ignorantes, sempre milênios,

mas, para o Unimultiverso, apenas segundos,

ainda que, de fato, o tempo seja uma ilusão!

 

E, na Terra, nesta Quarta Ronda,

já na Primeira Raça-Raiz a Hiperbórea

acabei virando um ser imenso,

etéreo e assexuado ou andrógino.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E a Natureza foi se transmutando.

E a Roda, sem parar, foi girando.

E, neste 'mânvântâra', outros tantos milênios se passaram!

E, então, já na Segunda Raça-raiz

a Raça Antípoda me tornei

um filho do Sol e da Lua

ou do Pai Amarelo e a Mãe Branca.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E mais milênios se passaram neste 'mânvântâra'!

E adquiri uma certa mobilidade

e uma inteligência prática rudimentar,

pois, então, já como lemuriano, fazia parte

da Terceira Raça-raiz a Lemuriana

quando deixei de ser andrógino,

e adotei a reprodução sexuada.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra'... Milênios... Milênios... Milênios...

E, como um atlante da Quarta Raça-raiz

– a Atlante – tornei-me realmente humano.

Entretanto, acabei me degradando:

dogmatismo, magia negra, fanatismo, sofrimento.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

E, neste 'mânvântâra'... Milênios... Muitos milênios...

E continuei minha peregrinação,

já na Quinta Raça-Raiz – a Raça Ariana –

morei em Aryavartha, no norte da Índia,

representando a última civilização mundial,

ainda que o ideal de civilização fosse precário.

Mas, nesta necessária peregrinação ilimitada,

sempre fui melhorando um pouquinho, quando, em 1939,

a Grande Loja Negra, radicada, sobretudo, no Tibete,

tentou se apoderar do mundo através do Nazifascismo,

mandando alguns magos negros para a Alemanha,

sob o comando do Homem das Luvas Verdes

o mais misterioso personagem da história oculta

da 2ª Guerra Mundial, pertencente ao clã dos Dag-Dugpas,

cuja identidade jamais foi descoberta

que fez de Adolf Hitler um pau-mandado da G.'. L.'. N.'.

 

 

Simbolicamente

 

 

E tive que lutar contra esta malta,

morrendo na Operação Overlord,1 no Dia D,

na Praia Omaha, em 6 de junho de 1944.

Será que morri ou será que nasci?

Será que renasci ou será que remorri?

Hoje, espero a oportunidade de poder continuar

a peregrinar e a, humildemente, aprender.

Mas, algumas coisas já aprendi nesta longa caminhada:

nunca estivemos, não estamos e jamais estaremos sozinhos

nesta reintegração através da 'Spira Legis'.

Emanamos de uma Essência Raiz e à Ela retornaremos.

Não há 1 + 1 = 2 e 1 – 1 = 0;

em todas as operações matemáticas, o resultado é sempre 1:

1 + 1 = 1 e 1 – 1 = 1.

Enfim, todos nós somos deuses inconscientes,

porque nossos ancestrais eram Deuses,

e precisamos lutar para nos tornar Deuses Conscientes, como Eles,

o que só acontecerá pelo Amor, pelo Bem, pelo Discernimento

Compreensão pelo Bom Combate e pela Iniciação.

Só eliminando a Grande Heresia da Separatividade

dos nossos Corações poderemos avançar.

Precisamos descobrir o Segredo da Freqüência de 110 Hz2

e realizar que OM é o Som do Unimultiverso.

 

 

 

Simbolicamente

 

 

 

______

Notas:

1. A Operação Overlord foi o codinome para a Batalha da Normandia, uma operação dos Aliados que iniciou a invasão bem-sucedida da Europa Ocidental ocupada pelos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial. A Operação teve início em 6 de junho de 1944, com os desembarques da Normandia (Operação Netuno, vulgarmente conhecido como Dia D). Um ataque aéreo de 1.200 aviões precedeu um desembarque anfíbio, envolvendo mais de cinco mil embarcações. Cerca de 160 mil homens cruzaram o Canal da Mancha em 6 de junho e, com isso, mais de três milhões de soldados Aliados estavam na França até o final de agosto.

A decisão de realizar uma invasão cruzando o canal em 1944 foi tomada na Conferência Trident, em Washington, D.C., em maio de 1943. O general Dwight D. Eisenhower foi nomeado Comandante do Quartel-General Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas (SHAEF) e o general Bernard Montgomery foi nomeado comandante do 21º Grupo do Exército Britânico, que compreendia todas as forças terrestres envolvidas na invasão. A costa da Normandia foi escolhida como o local da invasão, e os estadunidenses foram designados para desembarcar nas praias Utah e Omaha, os britânicos em Sword e Gold, enquanto que os canadenses desembarcariam em Juno.

Para enfrentar as adversidades esperadas, várias tecnologias especiais foram desenvolvidas, incluindo dois embarcadouros artificiais chamados de Portos Mulberry e uma série de tanques especializados apelidados de Hobart's Funnies. Nos meses que antecederam a invasão, os Aliados realizaram uma operação militar falsa, a Operação Bodyguard, usando desinformação eletrônica e visual. Esta Operação enganou os alemães quanto à data e a localização dos principais pontos de desembarques dos Aliados. Adolf Hitler nomeou o Marechal-de-campo Erwin Rommel responsável pelo desenvolvimento de fortificações ao longo da Muralha do Atlântico, em antecipação a uma invasão.

Os Aliados não conseguiram alcançar seus objetivos estabelecidos para o primeiro dia, mas, ganharam uma posição tênue que, gradualmente, foi expandida, capturando o Porto de Cherbourg, em 26 de junho, e a Cidade de Caen, em 21 de julho. Um contra-ataque das forças alemãs fracassou em 8 de agosto, levando cinqüenta mil soldados do 7º Exército Alemão a serem capturados na Batalha do Bolso de Falaise. Os Aliados iniciaram uma invasão no sul da França (Operação Dragão), em 15 de agosto, e libertaram Paris em 25 de agosto. As forças alemãs recuaram para o outro lado do Sena em 30 de agosto de 1944, marcando o fim da Operação Overlord. Quanto a todo este horror, eu só tenho uma pergunta: até quando nossos demônios darão as ordens, e, solícitos, babaquaras, prestimosos e atenciosos, nos submeteremos aos ditames da Grande Loja Negra? Até quando?

 

 

Praia de Omaha – Normandia
(Navios de desembarque descarregando tanques e suprimentos)

 

2. A primeira letra do Alfabeto Hebraico é a Letra ALeF (A ). Como todas as outras letras, ela possui, no mínimo, quatro (4) Valores Cabalísticos diferentes, a saber:

Valores Externos dos componentes das letras: ALeF (A ) = 1; LaMeD (L ) = 30; PhE (F ) = 80. A letra e é apenas um fonema sem valor numérico.

Valor Externo de ALeF: 1 (porque é a 1ª letra).

Valor Pleno de ALeF: 1 + 30 + 80 = 111 (soma dos Valores Externos das letras componentes: A + L + F).

Valor Oculto de ALeF: 111 – 1 = 110 (Valor Pleno – Valor Externo).

Valor AThBaSh de ALeF: 400 [inverso de TaV ()].

 

Música de fundo:

110 Hz Frequency

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=IaRGVxOCE_g

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gifer.com/en/7cXx

https://www.gratispng.com/png-bhfx8n/

https://www.pngaaa.com/detail/1776169

https://www.pinterest.com/pin/645844402806398977/

https://en.wikipedia.org/wiki/File:Water-3D-balls.png

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https://exerciciosweb.com.br

https://ib.bioninja.com.au

https://makeagif.com

https://gifer.com/en/5sHb

https://gifer.com/en/YmYy

https://en.wikipedia.org/wiki/Antahkarana

https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Overlord

http://www.glow-gloves.co.uk

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http://teosofiacientifica.blogspot.com/2010/05/
continuacao-observe-se-o-quadro-da.html

 

Direitos autorais:

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