Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Nascimento e morte podem ser considerados como uma transferência de atividades de um mundo a outro, e depende de nossa própria posição designar como se darão tais mudanças designadas nascimento e morte. Se um homem entra no mundo em que vivemos, dizemos que ele nasceu, mas, se ele deixa o nosso plano de existência para ingressar em outro, dizemos que ele morreu. Quanto ao próprio indivíduo, contudo, a passagem de um mundo para outro é apenas algo como a mudança de uma cidade para outra. Ele vive [porque é] eterno; somente mudam seu meio ambiente e as novas condições. O que, ordinariamente, denominamos “nascimento” não é mais do que “um esquecimento do passado”. [In: A Morte e a Vida no Purgatório, de autoria de Max Heindel.]

 

 

Tantas vidas já vivemos...
Tantas mortes já morremos...
E nascendo... E morrendo...
E morrendo... E renascendo...
Sempre... Sempre peregrinando...
Em Deuses vamos nos transmutando.

 

Para o bóson... Para o elétron...
Para o nêutron... Para o próton...
Para o humano... Para o ET...
Para o jacaré... Para o IT...
Há uma ordem estabelecida,
e a Lei sempre é cumprida.

 

 

Teorema de Pitágoras

 

 

Não existem privilegiados.
Não existem apaniguados.
Seja para a nossa Via Láctea,
seja para uma plantinha rapátea,
seja para o pajem, seja para o rei,
sempre será cumprida a Lei.

 

 

Sempre Será Cumprida a Lei

 

 

Não há essa de dourar a pílula.
Não adianta lhufas qualquer firula.
Não há essa de jeitinho brasileiro.
Não adianta pedir help a mandingueiro.
Porrete que dá em Maria da Dores
dá igualzinho em dona Dolores.

 

 

 

 


o que há, sim, é ETERNA VIDA.
Para conhecê-La, é preciso um aporte;
é necessário que haja MORTE.
Mas, só mergulhando no SILÊNCIO,
ouviremos a VOZ do SILÊNCIO.

 

 

 

 

Por que esquecemos tudo isto?
Por que prevalece o permisto
de desejos, cobiças e paixões,
de delírios, miragens e ilusões.
Por que nosso demônio acolitamos
e nosso Deus interno amordaçamos.

 

 



Lindo sonho delirante...
Lindo sonho delirante...
Hoje eu quero viajar...
Hoje eu quero viajar...
Onde está o meu castelo...
O meu tapete voador...
Lindo sonho delirante...
Lindo sonho delirante...
O meu sonho não te cabe...
Uma estrela me contou...
Lindo sonho delirante...
Lindo sonho delirante...

 

Por isto, para o fraco e para o forte,
a existência chega ao fim com morte.
Por isto, para o rico e para o pobre,
a transição costuma ser desnobre.
Por isto, para o intenso e para o abatido,
tudo acaba sendo esquecido.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Funeral March (From the Piano, Sonata Op. 35)
Compositor: Frédéric François Chopin

Fonte:

https://www.mfiles.co.uk/scores/frederic-chopin
-piano-sonata-2-op35-3-funeral-march.htm

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.pngwing.com

www.campagnaro.com.br/

https://dribbble.com

https://www.shutterstock.com/nb/

https://ipesi.com.br

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