ESPECTRO DO UMBRAL

 

 

 

Espectro do Umbral (Fabricado Por Nós)
(Simbolicamente)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Muitas vezes, nos nossos crimes costumeiros e nos nossos vícios arraigados costuma haver horrores mais repugnantes do que nos olhos do Espectro do Umbral que tanto nos amedronta. [E por que isto é assim? Por que nós – com os nossos desejos, cobiças, paixões, artimanhas, malfeitos, preconceitos, defeitos, crueldades, pecados etc. somos os pais dos nossos Espectros do Umbral.] [In: Zanoni, de autoria de Edward George Bulwer-Lytton.]

 

 

 

 

Nunca um Estado se acha em tanto perigo como quando o talento, que deveria estar dedicado a trabalhos pacíficos, não tem outra ocupação senão a intriga política ou o proveito pessoal. O talento que não é tratado com apreço é um elemento de escravidão e de separatividade empregado contra os demais homens. [Ibidem.]

 

Quando um ser-humano-aí-no-mundo não é purificado pela sua consciência e por um princípio moral superior, se converte em um elemento perigoso para a sociedade, pela qual vagueia de orgia em orgia e de desordem em desordem. [Ibidem.]

 

 

 

 

Não permiti que minha consciência
nem que qualquer princípio moral superior
purificassem meus
crimes e meus vícios,
e, de orgia em orgia e de desordem em desordem,
de ardil em ardil e de artifício em
artifício,
de conluio em conluio e de maquinação em
maquinação,
acabei me tornando um conspirador medíocre,
um impaciente com os meus adversários,
um traidor repulsivo da minha pátria,
um golpista execrável e abominável,
um anti-republicano e um antidemocrata,
um mentiroso hipotético, falaz e contumaz,
um contemplador de fantasias delinqüentes,
um sonhador com o poder autoritário e absoluto,
um rancoroso sempre propenso a fazer o mal,
um antagonista feroz da humildade e da gratidão,
como Maximilien de Robespierre, um rei do terror,
um manipulador de inocentes úteis,
um fabricador de buchas de canhão,
um aproveitador de analfabetos políticos,
um explorador de incultos e de ineruditos,
um arquiteto de desavenças e de desinteligências,
um estimulador de ódios, de inimizades e de litígios,
um catalisador de preconceitos e de separatividades,
um verdugo da liberdade e da autonomia,
um comerciante de miragens e de ilusões,
e pior: um escuro calabouço para mim mesmo.

 

 

Escuro Calabouço
(Simbolicamente)

 

 

Ancorado e concretado em superstições,
dogmas escalafobéticos e fanatismos ilegítimos,
sempre acreditei que tinha o apoio de deus,
dos extraterrestres e dos ultradimensionais,
e que todos os meus atos eram justificados.
O que eu nunca percebi é que meus crimes e vícios,
cada vez mais, só alimentavam o meu Espectro do Umbral,
e que eu, dia-a-dia, acrescentava mais ingredientes abjetos
ao meu ego, para, possivelmente, me tornar uma
não-entidade absoluta!

 

 

Não-entidade Absoluta
(Simbolicamente)

 

 

Milênios se passaram, muitas vidas vivi
e, em mim, acabei encontrando a minha redenção
e a Senda Illuminada que Liberta e Diviniza.
Agradeço a todos os que me auxiliaram
a dominar e vencer o meu Espectro do Umbral.

 

Quando a paciência for elevada ao grau de virtude, será convertida, depois, em instrumento do Bem. O que será de um homem ou de um povo sem a virtude da paciência? De fato, sem paciência, a arte não poderá se elevar nem a liberdade poderá ser [relativamente] perfeita. [Ibidem.]

 

Até as piores ligas metálicas contém alguma Partícula de Ouro, e até as melhores coisas que a Natureza produz não estão livres de alguma escória. [É exatamente essa Partícula de Ouro Alquímico que tem impedido que muitos desastres aconteçam na vida de todos nós!] [Ibidem.]

 

 

 

Simbolicamente

 

 

 

Música de fundo:

Chant du Départ
Compositores: Étienne Nicolas Méhul (música) & Marie-Joseph Chénier (letra)

Fonte:

http://www.sovmusic.ru/english/download.php?fname=lechantd

Observação:

Chant du Départ (Canção de Partida) é uma canção revolucionária e de guerra francesa escrita por Étienne Nicolas Méhul (música) e Marie-Joseph Chénier (letra) em 1794, e foi apelidada de a Irmã de La Marseillaise. Foi o Hino Oficial do Primeiro Império Francês (também conhecido como o Grande Império da França ou o Império Napoleônico, foi o Império construído por Napoleão Bonaparte, e que, no auge do seu poder, no começo do século XIX, dominava quase toda a Europa Ocidental). É também o Hino Regional da Guiana Francesa. Este Hino foi executado pela primeira vez na Batalha de Fleurus (primavera de 1794) – um importante e decisivo confronto entre o Exército Revolucionário Francês e as forças da Primeira Coligação – para comemorar a vitória sobre a Primeira Coligação (também chamada de Primeira Coalizão, foi um esforço conjunto de diversas monarquias européias contra a França Revolucionária). O Comitê de Salvação Pública pediu sua execução em 14 de julho de 1794 para celebrar o aniversário da Tomada da Bastilha (que ocorrera em 14 de julho de 1789). Chant du Départ também foi usado durante a Primeira Guerra Mundial (de 28 de julho de 1914 a 11 de novembro de 1918) para exaltar os soldados que iriam para a frente de batalha durante a mobilização.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://br.pinterest.com/pin/270356783858336475/

https://br.pinterest.com/pin/886998089083668430/

https://www.istockphoto.com/br

https://br.pinterest.com/pin/298011700327996864/

https://gifdb.com/bendy

https://www.pngplay.com/image/tag/comet

https://www.freepik.com/free-photos-vectors/ufo-transparent

https://wallpaperaccess.com/blue-universe-space

http://www.clipartbest.com/free-animated-gifs-hour-glass

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.