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Notas:
1. Psicopatia:
distúrbio mental grave em que o enfermo apresenta comportamentos
anti-sociais e amorais sem demonstração de arrependimento
ou remorso. Incapacidade para amar e se relacionar com outras pessoas com
laços afetivos profundos. Egocentrismo extremo e incapacidade de
aprender com a experiência. Os psicopatas costumam ser intelectualmente
privilegiados; eles não exercem sua psicopatia indistintamente com
todos e o tempo todo. Eles elegem sabiamente determinadas pessoas, vítimas
ou circunstâncias. Hoje, nos textos científicos, costuma-se
denominar a Psicopatia como Transtorno de Personalidade Anti-social (TPA).
Mas, não podemos falar em Transtorno da Personalidade sem falar em
Traços de Personalidade. Os traços de personalidade são
padrões persistentes no modo de perceber a realidade, de se relacionar
consigo próprio e com os outros e, sobretudo, de pensar. Quando as
características pessoais (traços) são inflexíveis,
rígidos e mal-adaptativos para uma vida harmônica, causando
prejuízo social e ocupacional ou sofrimento significativo na pessoa
e naqueles que a rodeiam, esses traços de personalidade constituem
um Transtorno da Personalidade. Os Transtornos da Personalidade e os distúrbios
afetivos também estão relacionados entre si. As pessoas desmoralizam-se
mais facilmente diante da depressão e tardam mais a se recuperar
se estiverem retraídas e se tiverem uma atitude autocrítica
exagerada ou irritável, impulsiva e hipersensível à
perdas. Na teoria, os Transtornos da Personalidade são mais ou menos
duradouros e disseminados, e os Transtornos Afetivos são mais episódicos.
Grande
parte da comunidade científica adota os critérios do Manual
Estatístico e Diagnóstico da Associação Psiquiátrica
Americana para diagnosticar o TPA. Os critérios diagnósticos
para o transtorno de personalidade anti-social são:
A
– Existe um padrão de desrespeito e violação
dos direitos dos outros, ocorrendo desde a idade de 15 anos, como indicado
por três (ou mais) dos seguintes:
1)
falhas em se adaptar às normas sociais que regem os comportamentos
legais indicadas pela repetição de atos que são motivos
para prisão.
2)
propensão para enganar indicada por mentiras repetitivas, uso de
codinomes e manipulação dos outros para benefício ou
prazer pessoal.
3)
impulsividade ou falha em planejar o futuro.
4)
irritabilidade e agressividade indicadas por brigas e agressões repetitivas.
5)
desrespeito negligente pela própria segurança ou dos outros.
6)
irresponsabilidade indicada por falhas repetitivas em sustentar um trabalho
consistente ou honrar obrigações (financeiras ou morais).
7)
falta de remorso indicado pela indiferença ou racionalização
ao ter maltratado alguém ou roubado alguma coisa.
B
– O indivíduo tem pelo
menos 18 anos de idade.
C
– Há evidências
de transtornos de conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D
– A ocorrência do comportamento
anti-social não é exclusiva do curso da esquizofrenia ou de
um episódio maníaco.
2. Sociopatia:
doença mental em que o paciente apresenta distúrbio da
personalidade anti-social. Não existe cura nem tratamento para a
Sociopatia. Todos os especialistas são unânimes em reconhecer
que é praticamente impossível tratar um sociopata, pois ele
não tem ansiedade e é totalmente imune à punição.
Os sociopatas têm problemas legais e criminais, freqüentemente
manipulam os outros em proveito próprio e dificilmente mantêm
um emprego ou um casamento por muito tempo. Os sociopatas possuem um considerável
charme pessoal, estabelecem relacionamentos com facilidade, principalmente
quando são do seu interesse, mas dificilmente são capazes
de prolongá-los. Eles têm inteligência normal ou acima
do normal, e, em geral, não têm nenhuma ansiedade, depressão,
alucinações ou outros sintomas e sinais indicativos de neurose,
pensamento irracional ou doença mental. Normalmente são tranqüilos,
têm presença social considerável e boa fluência
verbal. Muitas vezes são líderes em suas famílias ou
grupos sociais e se distinguem em algo, podendo ser admirados por isso.
A grande maioria das pessoas, em contato com um sociopata, é incapaz
de imaginar o seu lado "negro", que alguns conseguem esconder
com sucesso a maior parte da vida, através de uma vida dupla. Enfim,
não cabe a um místico julgar e, por conta desse julgamento,
criminalizar esses doentes. Cabe, sim, se possível, encaminhá-los
para tratamento médico. Querendo ou não querendo, são
nossos irmãos.
Música
de fundo:
Swinging
On A Star (Johnny Burke & Jimmy Van Heusen)
Fonte:
http://members.lycos.nl/catchytune/samples2.html
Websites
consultados:
http://www.sabbatini.com/renato/correio/medicina/cp980814.htm
http://www.psiqweb.med.br/forense/border2a.html
http://www.cerebromente.org.br/n12/doencas/sociopatia.htm
http://www.holycows.net/PrettyPlot.html
http://www.psiqweb.med.br/forense/border4.html
http://www.inef.com.br/psicopatia.htm