EU PENSO... TU PENSAS...
(Particularmente, eu Nunca me Importei)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Como o homem pensa em seu Coração assim ele é. [Sentença repetida até à exaustão pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.]

 

 

 

Sempre Preferi a plexo-'Manipura'-solarização

 

 

 

Nunca me importei com o meu 'Anahata'-Coração;

sempre preferi a plexo-'Manipura'-solarização.

Nunca me importei com a 12ª Hora;
(Pelo Fogo, serão realizadas as Obras da Eterna LLuz)

sempre fiz o que me desse na abóbora.

Nunca me importei nem um tico com o Fogo;

sempre fui Vasco, nunca fui Botafogo.

Nunca me importei com a Grande Aventura;

sempre gostei de curtir a minha usura.

Nunca me importei com a Lei da Causa e do Efeito;

sempre dancei de defeito em defeito.

Nunca me importei com a Lei do Renascimento;

sempre achei isso coisa de jumento.

Nunca me importei com o Karma nem com o Dharma;

sempre achei que quem se importa se alarma.

 

 

 

 

Nunca me importei nem um tico com o Cadinho;

nunca quis ser Pequenininho.
(Deixai vir a Mim os Pequeninos!)

Nunca me importei com o nascer-pôr do Sol;

sempre achei horrível o tal do arrebol.

Nunca me importei com o Petrolão;

se sobrasse algum na fraudação...

 

 

Confúcio
(Horrorizado com o Petrolão Brasileiro)

 

Explicação Sino-lingual:

 

 

Nunca me importei com nenhum ser-aí;

eu ficava aqui, o zé qualquer que ficasse lá-acolá-ali.

Nunca me importei com a Vida;

que se danasse quem fosse autocida.

Nunca me importei com a Morte;

sempre me achei um cara de sorte.

Nunca me importei com a Iniciação;

sempre 'achei Ela' a maior contramão.

Nunca me importei com os Mestres D.K., K.H. e M.

Pudera! Com o tamanho da minha vanglória!

Nunca me importei com o ;

realmente, nunca acertei o passo.

Nunca me importei com o Cristo;

afinal, quem inventou isto?

Nunca me importei com a Hierarquia;

sempre gostei de confusão, de bagunça e de anarquia.

Nunca me importei com Samballa;

pior do que isso só a KaBaLa!

Nunca me importei com a Palavra Substituta;

sempre tive vocação para ser audimudo e minguta.

Nunca me importei com a Loja Azul;

sempre estive enfiado no maior paul.

Nunca me importei com o Segredo do Sete;

sempre pintei o 7, o 77, o 777, o 7777...

Nunca me importei com o Sagrado OM;

meu negócio sempre foi viver no bem-bom.

Nunca me importei com os Antigos Mistérios;

Nunca me importei com a Unicidade;

sempre apostolizei a separatividade.

Nunca me importei com a Inofensividade;

sempre apostolizei a insultuosidade.

Nunca me importei com a Boa Vontade;

sempre apostolizei a agressividade.

Nunca me importei com a Senora Pilasina;

sempre quis que ela fosse comida por uma baleia-assassina.

Nunca me importei com a Alegria;

se desse chance, eu fazia uma 'mais-sangria'.

 

 

Charles Spencer Chaplin 'mais-sangrando'
Modern Times
(Tempos Modernos)

 

 

Nunca me importei com a Beleza;

sempre só pensei em 'muintcha' riqueza.

Nunca me importei com a Dignidade;

fui o imperador da infidelidade.

Nunca me importei com o Sumo Bem;

sempre quis que todos me dissessem amém.

Nunca me importei com a Paz;

na verdade, sempre fui um grande belaz.

Nunca me importei com a Magnanimidade;

para mim, pobre tinha que ficar na saudade.

 

 

 

 

Nunca me importei com a Justiça;

desde criancinha, meu apelido era zé-atiça.

Nunca me importei com o Direito;

meu lema era: desonesto e malfeito.

Nunca me importei com a Ciência;

para mim, felicidade era inconsciência.

Nunca me importei com a Bondade;

eu era neutro em relação à maldade.

Nunca me importei com a Distinção;

fui corrupto, corruptinho e corruptão.

 

 

 

 

Nunca me importei com a Eqüidade;

sempre alimentei minha iniqüidade.

Nunca me importei com o Gólgota;

sempre corri atrás de uma raparigota.

Nunca me importei com o Outro;

eu era eu, o outro era o raio do outro.

Nunca me importei com o Amor;

cada um que se virasse com a sua dor.

Nunca me importei com (o meu) Deus;

eu tocava bumbo no bloco dos ateus.

Nunca me importei com nenhum tipo de Fé;

para mim, isso era coisa de mané.

Nunca me importei em dizer Sim;

nem prum ceguinho nem prum pepolim.

Nunca me importei com a Santa LLuz;

e morri pregado na mesma Cruz.

 

..............................................

 

O nunca arrefeceu... Eu reencarnei.

Mas, para a mesma Cruz voltei!

 

..............................................

 

E, por 111 vidas consecutivas, continuei

a dizer: Chi! Eu não sei!

 

..............................................

 

E, como na música, aqui, do lado de cá,


(E bota tra la la la la la la nisso!)

 

 

 

O bloco dos ateus*

 

* bloco e ateus com letras b e a minúsculas. E por que isto deve ser assim? Por que, como o Romurofoldo, há quem faça parte do Bloco dos Ateus – com letras B e A maiúsculas. Ntendeu? Não? Explicarei. Um ateu é diferente de um Ateu. Um ateu simplesmente não crê em porra nenhuma; já um Ateu sabe que em cada Coração existe um Deus, mas, não se ajoelha para nenhum deus criado pelos seres-humanos-aí-no-mundo, que adoooooooooooooooram criar deuses, e transferir para eles todos os seus coisismos astrais. É deus-isto, deus-aquilo, deus-que-ama, deus-que-odeia, deus-que-premia, deus-que-pune, deus-que-dá, deus-que-tira, deus-que-cura, deus-que-adoenta, deus-que-privilegia, deus-que-prefere, deus-que-mata, deus-que-protege, deus-que-abandona, deus-apocalíptico, deus-que-manda, deus-que-obriga, deus-que-faz-negócios, deus-que-vende, deus-que-empresta, deus-que-cobra-juros... E por aí vai. A capacidade de a Humanidade criar deuses é tão fenomenal, extraordinária, excepcional, admirável e absurda, que existem mais de 1.000.001 de deuses criados! Se marcar bobeira, amanhã, pinta mais um. Até parece brincadeira, mas, é verdade.

 

Música de fundo:

Je Cherche Après Titine (The Nonsense Song)
Composição: Bertal-Maubon & Henri Lemonnier (letra); Leo Daniderff (música)
Interpretação: Charles Spencer Chaplin

Fonte:

http://liefond.com/tune/642122795.1756020403-
charles-chaplin-modern-times-a-nonsense-song

Observação:

Modern Times (Tempos Modernos) foi o primeiro filme em que a voz de Chaplin é ouvida, enquanto ele interpreta a música cômica Je Cherche Après Titine (letra de Bertal-Maubon e Henri Lemonnier e música de Leo Daniderff). A versão de Chaplin também é conhecida como The Nonsense Song. A letra não tem qualquer sentido, mas, parece conter palavras do francês e do italiano. O uso de palavras deliberadamente semi-inteligíveis para efeito cômico aponta o caminho para os discursos futuros engraçadíssimos de Adenoid Hynkel, em The Great Dictator (O Grande Ditador). Abaixo, a letra maluca de The Nonsense Song. (A única coisa que faz sentido nessa maluquice é o Tra la la la la la la.)

 

Se bella giu satore
je notre so cafore
je notre si cavore
je la tu la ti la twah.

La spinash o la bouchon
cigaretto Portabello
si rakish spaghaletto
ti la tu la ti la twah.

Senora Pilasina
voulez-vous le taximeter?
Le zionta su la cita
tu la tu la tu la wa.

Sa montia si n'amora
la sontia so gravora
la zontcha con sora
je la possa ti la twah.

Je notre so lamina
je notre so cosina
je le se tro savita
je la tossa vi la twah.

Se motra so la sonta
chi vossa l'otra volta
li zoscha si catonta
Tra la la la la la la.

 

 

Adenoid Hynkel
Adolf Hitler
Adenoid Hynkel
(Modern Times)
Adolf Hitler
(Black Magic Times)


Páginas da Internet consultadas:

http://he.lostpedia.wikia.com/

http://thefifthfield.com/

http://www.magpie.ae/

https://uhxnue.wordpress.com/

http://www.animated-gifs.eu/

http://epicrapbattlesofhistory.wikia.com/

https://balburdia.net/2017/11/30/bartheman-defesa-
ilustrada-da-critica-das-historias-em-quadrinhos/

https://www.justsomelyrics.com/1251534/charles-
chaplin-modern-times-a-nonsense-song-lyrics.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Modern_Times_(film)

https://makeagif.com/gif/chaplin-
modern-times-factory-scene-hd-p6id2m

http://www.cartapotiguar.com.br/

http://www.bardosmassageandwellness.com/

https://giphy.com/

https://www.pinterest.es/pin/
541909767635253686/

 

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