Este
estudo se compõe da 6ª parte de uma coletânea de fragmentos
garimpados na obra Os
Ensinamentos Secretos de Todos os Tempos, de autoria de Manly
Palmer Hall.
Breve
Biografia
Manly
Palmer Hall (Peterborough, Ontario, 18 de março de 1901 – 29
de agosto de 1990, Los Angeles, California) foi um místico e autor
canadense de mais de cem livros, dentre eles The Secret Teachings of
All Ages: An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and
Rosicrucian Symbolical Philosophy, que ele publicou aos 25 anos de
idade.
Em
1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, em Los Angeles,
EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções para os problemas
humanos.
Uma
biografia mais detalhada está disponível em:
http://www.christianrosenkreuz.org/mph_biografia.htm
Fragmentos
da Obra
Existem
dois sistemas diferentes de Filosofia Astrológica. Um deles, o Ptolomaico,
é Geocêntrico, que, do ponto de vista astronômico, é
incorreto. Nele, a Terra é considerada o centro do Sistema Solar,
e em torno dela giram o Sol, a Lua e os planetas. O outro sistema de Filosofia
Astrológica é chamado de Heliocêntrico, e coloca o Sol
no centro do Sistema Solar. A Astrologia Geocêntrica –
exotérica –
como o próprio nome sugere, é limitada ao aspecto terrestre
da Natureza, enquanto a Astrologia Heliocêntrica –
esotérica –
pode ser usada para analisar as faculdades intelectuais e espirituais superiores
do ser-humano-aí-no-mundo. [O
Universo é uma esfera infinita, cujo centro está em toda a
parte, e a circunsferência em parte nenhuma.
(Blaise Pascal). Longe de mim querer corrigir Pascal, mas,
na verdade, o Universo
não é
uma esfera infinita,
porém, como já tive ocasião de explicar em um outro
texto, é uma esfera
finita, todavia, ilimitada. Finita porque, energeticamente, não aumenta
nem diminui; ilimitada porque não é delimitada,
circunscrita.]
Escorpião
(ou a serpente) é o símbolo do Mistério Espiritual
Oculto e o Signo da Iniciação Oculta.
Escorpião
No
sentido estritamente Oculto-Esotérico-Iniciático, o mundo
atual [5ª Raça-raiz]
está em dívida com os Adeptos das antigas civilizações
da Lemúria [3ª
Raça-raiz] e da Atlântida [4ª
Raça-raiz].
Plano
Hieroglífico
(Elaborado por Hermes Trismegistus do Zodíaco Antigo)
(No centro, Hemphta, a Divindade Triforme Pantamórfica)
Os
Ocultistas do mundo antigo possuíam um conhecimento muito peculiar
e surpreendente do princípio da evolução. Para eles,
toda a vida passa por diferentes estágios de transformação.
Eles acreditavam que os grãos de areia estavam em processo de se
tornar humanos em consciência, embora não necessariamente na
forma, que as criaturas humanas estavam em processo de se tornar planetas,
que os planetas estavam em processo de transformação em sistemas
solares, e que os sistemas solares estavam em processo de se transformar
em cadeias cósmicas, e assim por diante, ilimitadamente.
Pitágoras
ensinava que o 1o (ou a unidade no sistema decimal) era o número
mais perfeito de todos, e o representava através da Tetractys, um
conjunto de dez pontos que formam um triângulo.
Tetractys
O
escritor
britânico Albert Churchward, em The Signs and Symbols of Primordial
Man, sintetiza a influência do Zodíaco no simbolismo religioso
com as seguintes palavras: A
divisão em doze partes –
os doze Signos do Zodíaco –
simboliza as doze tribos
de Israel, as doze portas do céu mencionadas no Apocalipse, as doze
entradas ou portais que temos que atravessar na Grande Pirâmide antes
de alcançar o grau máximo, os Doze Apóstolos das doutrinas
cristãs e os doze pontos originais e perfeitos da Maçonaria.
Dodecaedro
A
Chave para a S[h]abedoria
mais preciosa que os Sacerdotes Antigos transmitiam aos novos Iniciados
era o que eles chamavam de "Lei da Analogia".
Analogia
Platão
foi Iniciado nos "Mistérios Maiores" aos quarenta e nove
anos. A sua Iniciação teve lugar em uma das Salas subterrâneas
da Grande Pirâmide, em frente à Mensa Isiaca [Tábua
de Ísis – a Chave das Teologias Caldéia, Egípcia
e Grega], no
Planalto de Gizé, no Egito, onde ele recebeu o que sempre foi dele,
e que, naquele momento, o Mistério Iniciático acendeu em seu
Coração, permitindo que saísse do seu estado dormente.
Com esta Ascensão, ao cabo de três dias, Platão foi
recebido no Grande Salão pelo Hierofante da Pirâmide, que só
era visto por aqueles que haviam superado os Três Dias, os Três
Graus e as Três Dimensões. Depois de permanecer mais três
meses nas Salas da Pirâmide, Platão foi enviado ao mundo para
realizar o Trabalho da Grande Ordem, como antes haviam sido ali Iniciados
e enviados Pitágoras, Orfeu [e
também o Mestre Jesus]. [Thomas
Taylor, apud Manly
Palmer Hall.] A
Mensa Isiaca ensina, em primeiro lugar, toda a constituição
do mundo triplo: Arquetípica
[equivalente,
na KaBaLa,
a KeTheR
(ou Coroa), a ChoKMaH
(ou Sabedoria) e a BINaH
(ou Inteligência/Entendimento, que
os antigos denominavam Ætherium)],
Intelectual e Perceptível. Mostra a Divindade Suprema
(eterna e incorruptível) se movendo do centro para a periferia de
um Universo composto por objetos tanto perceptíveis quanto imperceptíveis,
todos animados e agitados por um único Poder Supremo – a Mente
Paterna –
Poder
este representado por um símbolo triplo. Aqui estão também
as Três Tríades do Um Supremo, cada uma manifestando um atributo
da Primeira Trimurti. Estas Tríades são o Fundamento ou a
Base de todas as coisas. A Mensa
também apresenta o arranjo e a distribuição
das Criaturas Divinas que colaboram com a Mente Paterna no controle do Universo.
No painel superior, estão os Governadores dos mundos, cada um com
sua insígnia ardente, etérea e material. No painel inferior,
estão os Pais das Fontes, que têm a incumbência de cuidar
e preservar os princípios de todas as coisas, e de apoiar e conservar
as Leis Invioláveis da Natureza. [Se
as Leis da Natureza são invioláveis, não podem existir
nem acaso, nem talvez, nem milagres.] Na Mensa
estão os Deuses
das Esferas e também aqueles que vagam de um lugar para outro, trabalhando
com todas as substâncias e todas as formas (Zonia e Azonia), agrupados
como figuras de ambos os sexos, com o rosto voltado para a Divindade Superior...
As figuras da Mensa diferem entre si em oito aspectos muito importantes:
a forma, a posição, o gesto, o que fazem, as vestimentas,
o adorno da cabeça, o bastão e, finalmente, os hieróglifos
que as cercam. Estes oito métodos simbólicos de representar
os Poderes Secretos das figuras constituem uma maneira discreta de nos lembrar
os oito sentidos espirituais de cognição, por meio dos quais
o Ser Verdadeiro do ser-humano-aí-no-mundo pode ser compreendido.
Para expressar estas Verdades Espirituais, os budistas usaram a Roda de
Oito Raios [
– Dharmacakra,
Roda do Dharma],
e procuravam elevar suas consciências através
do Nobre Caminho Óctuplo.[Nobre Caminho Óctuplo:
Compreensão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação
Correta, Modo de vida Correto, Esforço Correto, Consciência
Correta e Concentração Correta.] [Athanasius Kircher,
apud Manly
Palmer Hall.] Na Teologia Egípcia, a Bondade [Amor
Beleza],
como Causa Principal, era prioritária, e todas as coisas,
em maior 0u menor medida, participam da Sua Natureza. A Bondade se difunde
a si mesma, e, por isto, está presente em todas as coisas. A Mensa
Isiaca, enfim, mostra que tudo está em Deus e que Deus está
em tudo, que tudo está em tudo e que cada um está em cada
um, [o que não deixa
de ser um conceito panenteísta]. Para os antigos egípcios
[que receberam a Sabedoria dos Mistérios dos Hierofantes Atlantes,
e que, por sua vez, A receberam dos Hierofantes Lemurianos],
este mundo é apenas uma sombra de Deus, a imagem exterior do paraíso
interior. Tudo o que existe na esfera arquetípica invisível
se revela no mundo corpóreo, e é perceptível pela Luz
da Natureza. Intelecto Supremo —›
Fundamento Paterno
—›
Luz
—›
Hierarquias Invisíveis de Seres
—›
Quatro Elementos
—›
Mundo Perceptível. Por isto, cada um, à
sua maneira, está em cada um, e tudo está em tudo, ou seja,
tudo e todos estão Divinamente no Divino.
[Somos todos UM.] Como
disse Proclo, cada propriedade
da Divindade está presente em toda a criação e é
dada a todas as criaturas inferiores.
Mensa
Isiaca
(Œdipus Ægyptiacus, de Athanasius Kircher)
[No
meio da Mensa há uma figura sentada
– IYNX
Pantomórfica
– emblema
do Ser Universal.
(Éliphas Lévi)]
O
Zero (ou o Círculo) é o símbolo da Esfera Superior
da qual surgem os mundos, os poderes e as letras inferiores.
Nas
doutrinas esotéricas, a maior conquista de uma pessoa é romper
o Ovo Órfico, o que permite que o espírito retorne ao Nirvana
– o estado
absoluto – dos
místicos orientais.
Lâmpadas
perenes foram descobertas em todas as partes do mundo. Não apenas
nos países do Mediterrâneo, mas, também na Índia,
no Tibete, na China e na América do Sul são relatados casos
de luzes que queimam permanentemente sem combustível. [Permanentemente,
não significa para sempre,
mas, por séculos, talvez, até, milênios.] Santo
Agostinho, por exemplo, descreveu uma lâmpada perene mantida em um
templo do Egito consagrado a Vênus, que nem o vento nem a água
podiam apagar. Ele acreditava que havia sido trabalho do diabo. Segundo
a Fama Fraternitatis [um
manifesto rosacruz publicado em 1614 na cidade alemã de Kassel],
quando a cripta de Christian Rosenkreuz foi aberta, cento e vinte
anos depois da sua morte, ela estava brilhantemente iluminada por uma lâmpada
perene que pendia do teto.
Os
gregos antigos acreditavam que o Oráculo de Delfos (que teve uma
influência profundamente construtiva na cultura grega, fomentando
instituições úteis, promovendo o progresso de descobertas
práticas e
trabalhando a favor do aumento das liberdades civis) era
o umbigo da Terra, o que demonstra que, para eles, o Planeta era um imenso
ser humano. Seja como for, a conexão entre o Princípio da
Revelação Oracular e o significado oculto do umbigo é
um importante segredo que tanto tem a ver tanto com os Antigos Mistérios
quanto com a verdadeira natureza esotérica do Oráculo.
O
profundo conhecimento de Matemática e de Astronomia que se manifesta
na Arquitetura Antiga e o conhecimento igualmente profundo de Anatomia da
estatuaria grega demonstram que, em ambos os casos, seus artífices
possuíam Mentes Superiores e profundamente Illuminadas na Sabedoria
que constituía o Arcano dos Mistérios. [A
mesma coisa pode ser dita, por exemplo, dos egípcios.] Sem
dúvida, aqueles primeiros artesãos foram Iniciados. E assim,
as Sete Maravilhas do Mundo, embora aparentemente projetadas por diferentes
razões, eram, na verdade, monumentos erguidos para perpetuar os Arcanos
dos Mistérios, e seus simbolismos secretos são idênticos
aos dos Sete Selos do Apocalipse e aos das Sete Igrejas da Ásia.
Neste sentido, o Colosso de Rodes era a representação oculta
do Homem do Sol dos Mistérios, o Salvador Universal. O Templo de
Artemis, em Éfeso, foi concebido como uma miniatura do Universo e
dedicado à Lua, o símbolo oculto da geração.
A Estátua de Zeus, em Olímpia, foi dedicada ao Espírito
do Planeta Júpiter, um dos sete Senhores criativos que se inclinam
ante do Senhor do Sol. O Farol de Alexandria foi atribuído a Saturno,
o pai dos deuses e verdadeiro iluminador de toda a Humanidade. O Mausoléu
de Halicarnasso, atual Bodrum, Turquia, foi consagrado ao Planeta Marte.
Os Jardins Suspensos da Babilônia, próximos da Cidade de Hillah,
no Iraque, simbolizavam os planos do mundo invisível, e foram consagrados
a Vênus, Deusa do Amor e da Beleza. A Grande Pirâmide de Gizé,
no Egito, é um monumento dedicado a Mercúrio, o Mensageiro
dos Deuses, e é o símbolo universal da Sabedoria e das Letras.
Pirâmide
de Gizé (Simbolicamente)
Esfinge
de Gizé (Simbolicamente)
Farol
de Alexandria (Simbolicamente)
Pitágoras
foi um dos muitos sábios e salvadores da Antigüidade e um dos
benfeitores da Humanidade, de quem se afirma ter tido uma concepção
imaculada. Os ensinamentos de Pitágoras indicam que ele estava perfeitamente
familiarizado com os preceitos do esoterismo oriental e ocidental. Esteve
entre os judeus, e foi instruído pelos rabinos sobre as Tradições
Secretas de Moisés, o legislador de Israel. Pitágoras foi
Iniciado nos Mistérios Egípcios, Babilônios e Caldeus.
Nos registros bramânicos, o nome de Pitágoras figura como Yavancharya,
o Mestre Jônico. Pitágoras se autodenominava filósofo,
ou seja, 'alguém que quer saber'. Para Pitágoras, a Matemática
(Geometria), a Música e a Astronomia eram a base triangular de todas
as artes e de todas as ciências. Segundo Frank C. Higgins,
a Escola Pitagórica –
que estava estruturada sobre o Silêncio, o Segredo
e a Obediência –
tinha três graus:
Mathematicus, Theoreticus e Electus. Os Discípulos da Escola Pitagórica
eram classificados em dois grupos: Exoterici, ou estudantes dos graus externos,
e Esoterici, quando haviam superado o Terceiro Grau de Iniciação
e passavam a ter o Privilégio de aceder a Sabedoria Secreta. Uma
das frases favoritas de Pitágoras era:
Devemos aplicar todo o nosso esforço para
evitar e amputar, pelo fogo, pela espada e por qualquer outro meio, do corpo
a doença, da [personalidade-]alma
a ignorância, do ventre a luxúria, de uma cidade a sedição,
de uma família a discórdia e de toda as coisas o excesso.
Pitágoras
também acreditava que não há crime pior do que a anarquia.
Para Pitágoras, Deus era a Mente Suprema
distribuída por todo o Universo. Pitágoras ensinava que tudo
o que existe em a Natureza é visível em três partes,
e que não se podia ser um sábio verdadeiro
até que os problemas fossem vistos como diagramaticamente triangulares.
Dizia: Se um Triângulo
for estabelecido, dois terços do problema estarão resolvidos.
Tudo é composto por três. E assim, para Pitágoras,
o Cosmos estava dividido em três partes: o
Mundo Supremo, o Mundo Superior e o Mundo Inferior, de
tal sorte que o mundo intermediário e o mundo inferior existiam dentro
da natureza daquela Esfera Suprema. A Humanidade e os Reinos Inferiores,
segundo Pitágoras, são capazes de ascender à Esfera
Suprema pela Razão e pela Filosofia.
Alguns
Aforismos Pitagóricos:
•
Em vez de viajar por vias
públicas, viaja pelas estradas menos freqüentadas.
•
Em todas as coisas, domina
tua língua, como fazem os Deuses.
•
Quando o vento soprar, adora
o som.
•
Ajuda os outros a levantar
uma carga, não para apoiá-la no solo.
•
Não fales sem Luz
sobre questões pitagóricas.
•
Se partiste da tua casa,
não regresses, porque as fúrias voltarão contigo.
•
Alimenta um galo, mas, não
o sacrifiques, porque ele é sagrado para o Sol (Deus)
e para a Lua
(Natureza).
•
Não recebas andorinhas
em tua casa.
•
Não ofereças
a ninguém tua Mão Direita (Verdade).
•
Quando te levantares da
cama, estica os lençóis para apagar os vestígios do
teu corpo.
Para
Pitágoras, 1o era um Número Sagrado, e simbolizava a soma
de todas as partes e a totalidade de todas as coisas.
Os
antigos deram nomes diferentes ao Planeta Vênus. Por ser visível
no céu ao pôr do Sol, eles o chamavam de Vesper,
e, por sair antes de o Sol se levantar, eles o chamavam de Luz
Falsa, Estrela da Manhã ou Lúcifer,
que significa Portador da Luz. Vênus também era chamado de
Astarté, Afrodite e Isis.
Em
meio à uma relativa ignorância científica e sem a ajuda
de qualquer instrumento contemporâneo, os Filósofos-Sacerdotes
da Antigüidade [Iniciados]
descobriram os verdadeiros fundamentos da Dinâmica Universal. A Astronomia
Física era considerada a ciência das sombras e a Astronomia
Filosófica era considerada a Ciência das Realidades.
– Lido da
direita para a esquerda: IOD-HE-VAV-HE
= 10 + 5 + 6 + 5 = 26.
– ABRAXAS
= 1 + 2 + 100 + 1 + 60 +
1 + 200 = 365 –
365 Éons
ou Espíritos dos Dias, reunidos em uma única personalidade
composta.
666
6 +
6 + 6 =
18 1 +
8 = 9.
144.000
1 +
4 + 4
+ 0 +
0 +
0 = 9.
9
= 4 +
1 + 4 (a Unidade
do centro é indivisível). Por outro lado, qualquer número
ímpar se divide em duas partes: uma sempre será impar e a
outra par. Por exemplo, 9 pode ser: 5 +
4, 3 + 6, 7
+ 2 ou 8 +
1.
O
Sistema Pitagórico original de Filosofia Numérica não
contém nada que justifique a prática atualmente em voga de
mudar um dado nome na esperança de melhorar o temperamento ou a situação
financeira, modificando as vibrações do nome. [Este
tipo de numerologia é o maior papo-furado, e só serve para
açambarcar dindim de supersticioso otário. Isto para não
dizer coisa pior.]
Mônada:
o Um que tudo inclui. O Número Nobre, Pai dos Deuses e dos seres-humanos-aí-no-mundo.
Número:
termo aplicado a todos os numerais [com
exclusão do 1 (Pai) e do 2 Mãe)]
e suas combinações.
Uno:
o topo dos muitos. O Uno difere da Mônada –
que designa a soma das partes consideradas como uma Unidade –
e é aplicado a cada uma das partes que A compõem.
O
1 era considerado por Pitágoras um número andrógino,
pois, participava tanto dos atributos masculinos quanto dos femininos, e
era, por conseguinte, tanto ímpar como par. [1
+ 2 = 3 (ímpar) e 1 + 3 = 4 (par).]
Para
os pitagóricos, o número par –
cujo protótipo era a díade –
era indefinido e feminino. A díade era considerada o símbolo
da polaridade, da profundidade, da ilusão (mâyâ) e da
ignorância, porque nela existe o sentimento de separação,
e esta sensação é a mãe da ignorância.
No entanto, a díade é também a mãe da Sabedoria,
porque a ignorância, por sua própria natureza, sempre dá
origem à Sabedoria. [Não
tenho certeza se é sempre,
ainda que a tendência evolutiva e natural seja esta. Esta minha incerteza
se baseia no fato de que seres-humanos-aí-no-mundo-sem-alma
estão, normalmente, irremediavelmente condenados à ser entropizados.]
O
Tempo é o agora; a eternidade não conhece nem passado nem
futuro.
As
características da tríade são: amizade, paz, justiça,
prudência, misericórdia, temperança, virtude, sabedoria
e compreensão. Pitágoras ensinava que o cubo de 3 tem o poder
do Círculo Lunar. O aspecto criativo da Divindade sempre era simbolizado
mediante o Triângulo.
Continua...
Música
de fundo:
Secret
Love
Composição: Sammy Fain (música) & Paul Francis
Webster (letra)
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