Este
estudo se compõe da 10ª parte de uma coletânea de fragmentos
garimpados na obra Os
Ensinamentos Secretos de Todos os Tempos, de autoria de Manly
Palmer Hall.
Breve
Biografia
Manly
Palmer Hall (Peterborough, Ontario, 18 de março de 1901 – 29
de agosto de 1990, Los Angeles, California) foi um místico e autor
canadense de mais de cem livros, dentre eles The Secret Teachings of
All Ages: An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and
Rosicrucian Symbolical Philosophy, que ele publicou aos 25 anos de
idade.
Em
1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, em Los Angeles,
EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções para os problemas
humanos.
Uma
biografia mais detalhada está disponível em:
http://www.christianrosenkreuz.org/mph_biografia.htm
Fragmentos
da Obra
De
acordo com a Doutrina Esotérica, o ser-humano-aí-no-mundo
existe primeiro como uma possibilidade [in
potentia] dentro do corpo da Árvore
do Universo, e, então, floresce como manifestação objetiva
(intelecto individualizado) em seus ramos [in
actu]. [Na realidade, isto é válido para
todas as manifestações objetivas de todas as oitavas do Teclado
Unimultiversal.] É
absolutamente verossímil e provável que os famosos cedros
do Líbano, que, segundo é dito, foram cortados para construir
o Templo do Rei Salomão, fossem, na verdade, Sábios, Iniciados
e Illuminados. Os Místicos Antigos sabiam que os verdadeiros suportes
da Gloriosa Casa de Deus não são os troncos, que
podem apodrecer, mas, os inlelectos imperecíveis dos Hierofantes-árvores.
Simbolicamente
Como,
todos anos, as árvores perdem sua folhagem, elas também foram
consideradas um emblema adequado da ressurreição e da reencarnação,
porque, embora parecesse que haviam morrido no outono, voltavam a florescer
com verdor renovado na primavera seguinte.
A
alegoria de Adão e Eva no Jardim do Éden é um mito
cósmico, e revela os métodos da manifestação
Universal e da manifestação individual. A história
em si, aceita 'ipsis litteris' e 'ipsis verbis' por tantos séculos
por um mundo irreflexivo, é absurda, mas, o mistério criativo
da qual é o símbolo é uma das verdades mais profundas
da Natureza.
Adão,
Eva e a Cobrinha
A
Árvore da Vida é também um símbolo que aparece
nos Mistérios, e ao participar dos seus frutos os seres-humanos-aí-no-mundo
[através do Renascimento
Interior] atingirão a Imortalidade.
Na
Idade Média, se acreditava que a simples presença do alho
em uma casa a protegia de todos os poderes do mal.
Allium
protector
As
Plantas que têm três folhas, como o trevo [Trifolium
arvense], foram usadas em muitos cultos
religiosos para representar o princípio da Trindade. São Patrício
da Irlanda, supostamente, usou o trevo para explicar a Doutrina da Divindade
Trina. A razão para a santidade adicional conferida à quarta
folha é que o quarto princípio da Trindade é o ser-humano-aí-no-mundo,
e, conseqüentemente, a presença desta folha representa a redenção
da Humanidade.
Vitral
com a imagem de São Patrício
(Apóstolo da Irlanda)
Polaris,
Hiperbórea e a Atlântida estão enterrados debaixo dos
continentes e dos oceanos do mundo moderno, e mantêm sobre sua extensa
superfície novas terras, novas raças e novos impérios.
Não
há civilização
que dure para sempre.
Não há império
que dure para sempre.
Não há religião
que dure para sempre.
Não há ideologia
que dure para sempre.
Não há tradição
que dure para sempre.
Não há poder
que dure para sempre.
Não há nada
que dure para sempre.
Não há sempre
que dure para sempre.
Só o Uni(multi)verso
dura para sempre.
Mistério
da evolução humana: o Espírito, ao infundir alma na
matéria, se torna o poder interno que, pouco a pouco, mas, seguindo
uma ordem, eleva o mineral ao estado de vegetal, o vegetal ao plano animal,
o animal à dignidade humana e o ser-humano-aí-no-mundo ao
estado dos Deuses. [Nem a
G.'. L.'. B.'. nem os Mestres Ascensos surgiram, de repente, do nada, por
mágica ou por milagre. As Leis Universais não admitem exceções.]
—
Eu já contei e recontarei:
Há muito, muito, muito tempo,
eu fui cassiterita adamantina;
depois, virei Cannabis sativa;
me transformei em Pulex irritans;
e, aí, acabei virando Homo sapiens.
Mas, na minha cuca, há uma dúvida:
quando merecerei me tornar um Deus?
Para mim, nada peço. Só Luz,
mais Luz!
Na verdade, peço Luz para
todos.
Apesar
da incerteza de sua origem, não há dúvida de que a
litolatria [(lit(o)- + -latria)
–
culto da pedra] foi uma das primeiras formas de expressão
religiosa, como emblema
do poder gerador ou procriador da Natureza, como afirmou
Godfrey Higgins (30 de janeiro de 1772 –
9 de agoato de 1833). A inalterabilidade da pedra fez dela um emblema adequado
de Deus – a
fonte inamovível e imutável da existência –
e também das Ciências Divinas: a revelação
eterna de Si Mesmo para a Humanidade.
Stonehenge
(Reino Unido)
Estátuas
da Ilha de Páscoa (Polinésia Oriental)
2001:
A Space Odyssey
Obelisco
de Hatshepsut
(Templo de Karnak, Egito)
Pedra
Filosofal
(Harry Potter)
—
Por um Deus
que eu inventei,
mas, que nunca conheci,
litolatrei
uma pedra.
Por outro Deus
que eu inventei,
mas, que nunca conheci,
vegetolatrei
um cedro.
E por mais um Deus
que eu inventei,
mas, que nunca conheci,
bicholatrei
um cordeiro.
Hoje, livre de todas as latrias,
eu sei que,
em meu Coração,
está o meu Eterno Deus,
e que eu + Ele somos um.
Mas, mais do que isto:
hoje, tenho certeza que
todos os Deuses,
de todos os Corações,
em todo o Uni(multi)verso,
foram-são-serão um.
Não existe separação,
não
há espaço vazio,
não há cardinalidade zero.
A
Tetractys (ou Triângulo de Pontos Espermáticos) revela aos
Iniciados todo o funcionamento do Plano Cósmico, porque Dez é
o Número da Perfeição, a chave da manifestação
e o símbolo adequado de Deus, do ser-humano-aí-no-mundo e
do Universo.
Tetractys
(ou Triângulo
de Pontos Espermáticos)
[10
1 + 2 + 3 + 4]
Os
dois pilares de bronze situados no Templo do Rei Salomão tinham dezoito
côvados de altura e estavam decorados com lindas coroas de correntes,
redes e granadas. No topo de cada pilar, havia uma grande taça, que,
provavelmente, em uma houvesse fogo e na outra água. O globo celeste,
a taça que continha o fogo, que coroava a coluna da direita (Jachin),
era o símbolo do Homem Divino; o globo terrestre, a taça que
continha a água, que coroava a coluna da esquerda (Boaz), era o símbolo
do homem terreno. Estes dois pilares conotam também, respectivamente,
as expressões ativa e passiva da Energia Divina, o Sol e a Lua, o
Enxofre e o Sal, o bem e o mal, a LLuz e as trevas. Como duas colunas paralelas,
denotam os signos do Zodíaco de Câncer e de Capricórnio,
que, antigamente, eram colocados na Câmara de Iniciação,
para representar o nascimento e a morte –
os extremos da vida física. Por conseguinte, representam os solstícios
do verão e do inverno, que os maçons conhecem atualmente com
a denominação relativamente moderna de dois São João.
O ponto hipotético equidistante de todos os extremos simboliza a
virtude perfeita do equilíbrio.
Boaz e Jachin
A
busca pelo Santo Graal (visível
apenas para um certo estado de consciência espiritual,
como disse James Russell Lowell) é a eterna busca pela Verdade, [Verdade
que jamais será conhecida total e completamente, de tal sorte que,
na peregrinação de todos os seres do Universo, vai se desvelando,
sempre e aditivamente, apenas como verdades progressivas, relativas e parciais.
Então, jamais poderá haver de fato a consumação
da Magnum Opus.
Portanto, se considerarmos os três momentos da Dialética Hegeliana
(Dialética é uma palavra que deriva do grego ,
e que significa caminho entre as idéias) – tese, antítese
e síntese – o terceiro momento (a síntese), eventualmente,
se tornará o primeiro momento
(a tese) de um novo movimento dialético ad æeternum.
Neste sentido, não erraremos, se, no espaço-tempo, considerarmos
a Raça Protoplasmática como um primeiro movimento dialético,
a Raça Hiperbórea
como um segundo movimento dialético, a Raça Lemuriana como
um terceiro movimento dialético, a
Raça Atlante
como um quarto movimento dialético e a
Raça
Ária como um quinto movimento
dialético... Enfim, a busca
do Santo
Graal está associada com as nossas regeneração e espiritualização.]
Dizem
que a Pedra Negra da Kaaba, em Meca, venerada em todo o mundo muçulmano
– [uma
construção em formato de cubo, reverenciada pelos muçulmanos
na Grande Mesquita Sagrada, em Meca, é considerada pelos devotos
do Islã como o lugar mais sagrado do mundo], no começo
era branca, e brilhava tão intensamente que podia ser vista a vários
dias de Meca, mas, que, ao longo dos séculos, foi escurecendo em
virtude das lágrimas dos peregrinos e dos pecados da Humanidade.
Kaaba
(Meca, Arábia Saudita)
Tanto
o espelho mágico (símbolo da esfera material que reflete a
Divindade) quanto a bola de cristal (que, triplicemente, representa o Ovo
Universal Cristalino, a Divindade antes de submergir na matéria e
a esfera etérica do mundo) são símbolos pouco compreendidos.
Ai do mortal ignorante que creia nas histórias fantasiosas que circulam
por aí sobre eles! Feitiçaria e Filosofia não têm
nada em comum.
Espelho
—
Olhei num espelho mágico,
e vi que eu era um demônio!
Milênios se passaram...
Olhei num espelho mágico,
e vi que eu já era um Deus!
Milênios se passaram...
Olhei num espelho mágico,
e vi que todos são Deuses!
As
pedras sempre foram objeto de muito alta estima por parte dos povos primitivos,
e até hoje exercem uma enorme influência sobre as pessoas com
mentalidade religiosa.
A
Magia Cerimonial é a antiga arte de invocar e de controlar as entidades
astrais através da aplicação científica de certas
fórmulas. Um Mago, envolto em vestimentas sagradas e com uma vara
que leve inscritas determinadas figuras hieroglíficas, podia, pelo
poder conferido por certas palavras e certos símbolos, controlar
os habitantes invisíveis dos elementos e do mundo astral. Embora
a complexa Magia Cerimonial da Antigüidade não fosse necessariamente
má, da sua perversão caótica surgiram várias
escolas falsas de bruxaria ou de magia negra. [Aleister
Crowley definiu a Magia
Cerimonial
como a ciência
e a arte de causar mudanças em conformidade com a vontade.
Todavia, é preciso que se diga que apenas a vontade não basta
para causar qualquer mudança efetiva e duradoura. Adolf Hitler, por
exemplo, tinha uma vontade de ferro e até era um poderoso mago negro,
mas, como se sabe, o Großdeutsches
Reich deu no que deu. O que estou querendo dizer com
isso? Quatro coisas: 1ª) Vontade
é diferente de vontade; 2ª) Querer
é diferente de
querer; 3ª) Saber
é diferente de
saber; e 4ª) o mal e a Magia Negra jamais suplantarão (definitivamente)
o Svmmvm Bonvm. Por
falar em Magia Negra, foi exatamente no Egito, um
grande centro de conhecimento e berço de inúmeras artes e
ciências,
que os Magos Negros
da Atlântida continuaram exercendo seus poderes sobre-humanos, até
minarem e corromperem completamente a moralidade dos Mistérios Primitivos,
tendo sido esta a causa principal do desmoronamento do Antigo Império
Egípcio, pois, os
faraós acabaram se tornando títeres nas mãos do Conselho
Escarlate, um grupo de feiticeiros e impostores espirituais que os sacerdotes
haviam posto no poder. Infelizmente, ainda hoje, a
Humanidade continua a sofrer os sofismas da classe sacerdotal negra da Atlântida
e do Egito.]
Aleister
Crowley (1875 — 1947)
Os
judeus consideram o Rei Salomão o príncipe dos Magos Cerimoniais.
O
diabrete vermelho de Napoleão Bonaparte e as cabeças oraculares
de infame memória dos Medici são exemplos das conseqüências
desastrosas de se permitir que seres elementais ditem o curso do comportamento
humano. Por outro lado, embora pareça que o demônio erudito
e divino de Sócrates tenha sido uma exceção, na realidade,
isto apenas confirma que a condição intelectual e moral do
Mago tem muito a ver com o tipo de elemental que ele é capaz de invocar.
No entanto, até o demônio de Sócrates o abandonou quando
sua sentença de morte foi proferida. [Bem,
eu só vou dizer uma coisinha rapidinho: de jeito nenhum, sob nenhuma
alegação, a pretexto do quer que seja, devemos invocar a presença
de seres elementais nem de qualquer outro bagulho do Plano Astral para nada.
Mago Branco que se preza não embarca nessa canoa furada. Ponto final.]
O
transcendentalismo e as formas da magia fenomenalista nada mais são
do que becos sem saída, produtos da bruxaria que herdamos dos atlantes,
e aqueles que abandonam o caminho reto da Filosofia [FiloShOPhIa]
para deambular nesta vereda quase sempre se tornam vítimas
de sua imprudência. Considerando que, geralmente, o ser-humano-aí-no-mundo
é incapaz de controlar seus próprios apetites, [basicamente,
desejos, cobiças e paixões], como poderá
ser capaz de governar as entidades elementais ardentes e apaixonadas que
invoca? Enfim, precisamos estar absolutamente cientes de que a imensa maioria
das aparições espíritas modernas nada mais são
do que criaturas elementais [cascões
oriundos do Plano Astral] que personificam corpos compostos pela
substância do pensamento fornecida precisamente pelas pessoas que
desejam contemplar aqueles espectros de seres incorpóreos.
—
Eu queria ver,
e fiz uma abracadabrância.
Quebrei a cara.
Nunca mais eu quis ver.
(Não desta forma.)
Teoria
e prática da Magia Cerimonial:
1º)
o Universo visível tem uma contrapartida invisível, cujos
planos superiores são povoados por espíritos bons e belos,
enquanto os planos inferiores, escuros e ameaçadores, são
a morada dos maus espíritos;
2º)
através de processos secretos de Magia Cerimonial, é
possível entrar em contato com estas criaturas invisíveis
e obter ajuda em algumas áreas humanas. Bons espíritos, voluntariamente,
ajudam qualquer empresa respeitável; por outro lado, os maus espíritos
somente servem aqueles que vivem para corromper e para destruir;
Adolf
Hitler
3º)
é possível estabelecer pactos com os espíritos [por
exemplo, com Baruel,
Machiel, Azabel, Marbuel, Aniguel, Aziel e Astaroth]
em
virtude dos quais o Mago se torna, por um certo tempo, o amo de um ser elemental;
e
4º)
a Magia Negra (que inclui a necromancia, a bruxaria, a feitiçaria
e o vampirismo) é celebrada com a colaboração de um
espírito demoníaco, que serve ao mago negro durante toda a
sua vida terrena, sob a condição de que, após a sua
morte, o mago se torne servo do seu próprio demônio. Por esta
razão, o mago negro fará o possível e o impossível
para prolongar sua existência física, já que não
espera nada depois da morte. A forma mais perigosa de Magia Negra é
a perversão científica do poder oculto para satisfazer um
desejo pessoal. Sua forma menos complexa e mais universal é o egoísmo
humano, porque o egoísmo é a causa fundamental de todo o mal
terreno.
Ao
perceber que a vida é mantida graças a uma misteriosa Força
Vital Universal, que é comum a todas as criaturas, o mago negro,
muitas vezes, se torna um vampiro oculto que rouba esta energia dos outros.
[Entenda esses outros
como sendo aqueles que se deixam
ser afanados.]
Oração
inicial da Magia Cerimonial: Deus
Onipotente e Eterno, que haveis ordenado toda a criação para
Vossa glória e louvor e para a salvação do homem, eu
suplico, com todo o meu Coração, que envieis,
neste momento, um
dos Vossos Espíritos da Ordem de Júpiter, um dos Mensageiros
de Zadkiel, a quem haveis designado Governador do Vosso firmamento, para
que, fielmente, de bom grado e imediatamente, me ensine tudo o que eu peça,
ordene ou requeira. No entanto, Bendito Deus, que não se faça
minha vontade, mas, a Vossa, através de Jesus Cristo, Vosso único
Filho, nosso Senhor. Amém.
Inevitavelmente,
sempre, quando um mago negro submete um elemental ao seu serviço,
tem início uma luta acirradíssima, que, invariavelmente, acaba
ganhando o elemental.
Arcano
da Magia Cerimonial: Aquele
que controla o sangue do outro controla sua [personalidade-]alma.
Quando
um mago negro, situado dentro do seu círculo mágico, invoca
um espírito que deseja controlar e transmitiu sua intenção,
este espírito costuma responder algo mais ou menos assim: Eu
não posso satisfazer seu pedido, a menos que, dentro de cinqüenta
anos, você se entregue a mim em corpo e alma, para que eu possa fazer
com você o que eu quiser. Se
o mago se negar, poderão ser discutidas outras condições.
Seja como for, o invocador sempre firmará o pacto com o própio
sangue.
No
Simbolismo, uma figura invertida sempre significa um poder depravado. Tenhamos
em mente que a Magia Negra não é, em si mesma, uma arte fundamental,
mas, o uso incorreto de uma Arte. Portanto, não possui símbolos
próprios, mas, se limita a tomar as figuras emblemáticas da
Magia Branca e, distorcendo-as, invertendo-as e revertendo-as, se torna
sinistra. O Pentagrama é amplamente usado na Magia Negra, mas, sempre
em uma das três maneiras a seguir: 1ª) é possível
que a estrela esteja interrompida em algum ponto, de modo que as linhas
convergentes não se toquem; 2ª) é possível que
a estrela esteja invertida, de modo que tenha uma ponta para baixo e duas
para cima; e 3ª) é possível que a estrela esteja deformada,
de tal sorte que as pontas tenham comprimentos diferentes. Quando usado
em Magia Negra, o Pentagrama é chamado Sinal do Casco Fendido, Pegada
do Diabo e Cabra de Mendés.
Magia
Negra
(Pentagramas Invertidos)
O
médico, alquimista, físico, astrólogo e ocultista suíço-alemão
Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (Einsiedeln, 17
de dezembro de 1493 – Salzburgo,
24 de setembro de 1541), cujo pseudônimo é Paracelso, acreditava
que cada um dos Quatro Elementos primários conhecidos dos antigos
(Terra, Fogo, Ar e Água) era composto de um princípio sutil
e vaporoso e de uma substância corpórea densa. Neste sentido,
o Ar tem uma natureza dupla: é composto de uma atmosfera tangível
e de um substrato volátil intangível, que podemos chamar de
Ar Espiritual.
O Fogo é visível e invisível, discernível e
indiscernível: uma chama espiritual e etérea que se manifesta
através de uma chama material e substancial. A Água é
um líquido denso e uma essência potencial de natureza fluida.
E a Terra também possui duas partes essenciais: a inferior é
fixa, terrenal e imóvel, e a superior é rarefeita, móvel
e virtual. O Elemento Água dos Filósofos Antigos se tornou
o hidrogênio da ciência moderna; o Ar se tornou oxigênio;
Fogo, o nitrogênio; e a Terra, o carbono.
Paracelso
classificou os Seres Elementais (que posteriormente foram chamados Espíritos
da Natureza) em quatro grupos diferentes: Gnomos, Ondinas, Silfos e Salamandras.
Platão,
Sócrates e Jâmblico estariam errados quando reconheceram a
realidade das fadas? [There
are more things in heaven and Earth, Horatio, than are dreamt of in your
philosophy. (Há mais coisas no céu e
Terra, Horácio, do que foram sonhadas na sua filosofia). Há
mais no mundo; coisas que a razão não consegue explicar. Por
isso, é temerário legar todas as soluções da
existência ao nosso limitado cérebro, como
está afirmado no blogdomaximus.com.]
Os
Espíritos da Natureza não se assemelham às criaturas
espirituais nem se parecem com os seres materiais, e, ainda assim, são
compostos de uma substância que podemos denominar matéria
espiritual ou éter.
Continua...
Música
de fundo:
Secret
Love
Composição: Sammy Fain (música) & Paul Francis
Webster (letra)
Fonte:
https://z1.fm/song/12026411
Páginas
da Internet consultadas:
https://blogdomaximus.com/2011/02/01/hamlet-e-
as-vas-citacoes-de-quem-nao-leu-shakespeare/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paracelso
https://archive.org/details/blood-drip-23
https://yaktribe.games/underhive/
gang/The_Black_Hand.8490/
https://dlpng.com/png/1398714
https://www.pixilart.com/
https://open.spotify.com/artist/47DuABgvLiOkcff3GuGRa7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aleister_Crowley
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