SEXTA ENÉADA
(
Do Belo)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Texto

 

 

 

 

As Enéadas, por vezes abreviada para Enéadas (em grego clássico: ) é uma coleção de escritos do filósofo neoplatônico Plotino (nascido em Lycopolis, Egito, Império Romano, provavelmente, em 204/205, e falecido em Campânia, Império Romano, em 270), que foi editada e compilada por seu discípulo Porfírio (Tiro, na Fenícia, atual Líbano, cerca de 234 – Roma, cerca de 305), também um filósofo neoplatônico. A obra é formada por 54 tratados divididos em seis capítulos, compostos de nove partes cada um e, por isso, chamados Enéadas, pois, nove, em grego, é ennéa cujas três hipóstases (realidade permanente, concreta e fundamental), baseadas em Platão, são: Uno-Bem, Inteligência e Alma Cósmica. Este estudo que estou divulgando se compõe de uma pequena coletânea de excertos (eventualmente comentados e, em alguns casos, didaticamente adaptados) da Enéada I, Livro VI, (tradução de Juvino A. Maia), Do Belo.

 

 

Do Belo
(Fragmentos)

 

 

O Belo deve ser sempre, e não uma vez sim, outra não.

 

O Belo é sempre o mesmo e indivisível e não pode ser visto por partes.

 

A Verdadeira Beleza só poderá e ser compreendida [in Corde] pela [personalidade-]alma. O contrário se dá igualmente com o feio (que tem na deformidade, o que é externo, baixo e sombrio, algo agradável), que a [personalidade-]alma rejeita e contesta. Assim, a [personalidade-]alma se alegra e se reconhece em algo que lhe é congênito, ou seja, que tem a mesma gênese sua, como princípio, pois, ela mesma é de Natureza Divina ou seja, [das coisas que sempre foram], das coisas que sempre são, [das coisas que sempre serão].

 

Feio por
Belo in Corde.
Desarmônico por
Harmônico in Corde.
Desprezível por
Venerável in Corde.
Despiciendo por
Augusto in Corde.
Abominoso por
Respeitável in Corde.
Desútil por
Proveitoso in Corde.
Detestável por
Amorável in Corde.
Escroto por
Admirável in Corde.

Antipático por
Encantador in Corde.

Quem pode afirmar o quê
sobre quem quer que seja?
Quem pode criticar alguém
sobre o que quer que seja?
Quem pode desabonar alguém
sobre o que quer que seja?

Quem pode julgar alguém
sobre o que quer que seja?

Quem pode punir alguém
sobre o que quer que seja?
Quem pode relevar alguém
sobre o que quer que seja?
Quem pode afirmar o quê
sobre quem quer que seja?

 

Como a sensação poderá permitir que alguém perceba o que é consoante, concorde e agradável? Aplicando a indivisibilidade virtuosa a todas as formas e amalgamando as formas múltiplas sem razão, corrigindo-as e unificando-as.

 

O Fogo [] é o mais sublime dos Elementos.

 

Todas as Coisas Belas são visões e sombras do Mundo Inteligível, que os nossos sentidos percebem como ornamentos, e que nos surpreendem com suas manifestações objetivas. A Beleza da Estrela Matutina é a mesma Beleza da Estrela Vespertina.

 

Afrodite Urânia [em grego antigo: ] é a Alma do Unimultiverso.

 

A nossa [personalidade-]alma deve ser limpa e livre dos elementos de desejos, [de cobiças e de paixões], para voltar a ser Bela-Por-Si-Mesma, única e livre das formas desuniformes e heterogêneas da matéria. Então, Pureza é Virtude, como a Sensatez, a Coragem e o Ato Inteligente de Pensar. Sensatez é evitar os prazeres [miraginais, ilusórios e fantasiosos] do corpo, e coragem é não temer a morte, [que, efetivamente, não existe, pois, se o inexistente e irreal nada não pode dar origem a coisa alguma, nenhuma coisa pode se transformar em um inexistente e irreal nada].

 

A [personalidade-]alma só poderá ser purificada pelas Virtudes.

 

Precisamos nos esforçar e lutar o Bom Combate, isto é, nos despir das vestes das opiniões infundadas e das quimeras delirantes, deixar de nos contentar com as coisas de fora [do mundo] e jamais preferir a opinião e desprezar a Verdade, desvalorizando conscientemente o que antes e sempre considerávamos como sendo belo e agradável.

 

A última e maior prova para a [personalidade-]alma é a humilde contemplação da Virtude. [Não creio, como pensavam Plotino e Porfírio, que haja mesmo uma definitiva, última e maior prova para a [personalidade-]alma. Para nos libertarmos das necessárias, insubstituíveis e educativas experiências vinculadas à esta Onda Evolutiva Terrestre teremos, sim, que vencer e ultrapassar TODAS AS PROVAS relacionadas com a nossa encarnação/existência no Planeta Terra. Todavia, como a Peregrinação Cósmica de todos nós é ascensionalmente ilimitada, sempre haverá para serem vivenciadas, compreendidas, vencidas e ultrapassadas, pois, até a nossa Divinização Iniciática é relativa e limitada, e, sendo relativa e limitada, nossa futura Divindade Consciente será sempre passível de ser atualizada + aperfeiçoada + incrementada. Mudança + Movimento. Paciência + Humildade + Bom Combate + Esforço + Mérito. Sempre. Para nada e para nenhum de nós houve começo; para nenhum de nós e para nada haverá fim.]

 

Gráfico Animado Pictórico-Simbólico

 

 

A nossa [personalidade-]alma só alcançará o , se se libertar de todos os desejos, de todas as cobiças e de todas as paixões, das formas corporais ilusórias e miraginais e da ânsia de poder, voltando-se se para o Bem e para a Beleza, que estão e são interiores – [in Corde].

 

O Belo-em-si não é sensorial, pois, não é corpóreo. O Mito de Narciso [que possui várias versões] nos ensina que, se nos apaixonarmos e mergulharmos na matéria, seremos levados para o fundo e desapareceremos, pois, se formos atraídos pela beleza sensorial, nos afogaremos nela mesma e permaneceremos no Hades – [o nosso inferno interior (criado por nós)] cegos como éramos antes do mergulho, pois, continuaremos a viver nas sombras, como antes do mergulho.

 

Narciso (O Auto-admirador)
[Michelangelo Merisi (Caravaggio)]

 

A nossa Bela Pátria Querida é a Pátria do nosso Pai – [a Pátria do nosso Deus Interior]. Mas, para que possamos conhecê-La e alcançá-La, precisaremos, pela contemplação, desativar a visão corpórea e ativar a Visão Interna, que todos os seres-humanos-aí-no-mundo têm, mas, que poucos usam. Portanto, a nossa [personalidade-]alma não poderá ver o Belo, se ela mesma não for Bela-em-si. [Ibidem.]

 

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a ser narcisista.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a delirar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a desejar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a cobiçar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a me apaixonar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a me exaltar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a, libidinosamente, rosetar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a separar.

 

 

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a escravizar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a preconceituar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a criticar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a acusar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a julgar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a castigar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a apocopar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a assassinar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a devastar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a massacrar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a emporcalhar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a desarmonizar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a desequilibrar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a ajoelhar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a (re)encarnar.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a viver.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a sofrer.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem;
quero continuar a enceguecer.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar ignorante e não S(h)aber.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a morrer.

Eu não quero contemplar a Virtude, a Beleza e o Bem
nem conhecer a Bela Pátria do meu Pai;
quero continuar a negar a importância

 

Para que o inteiro seja Simétrico e Belo, é necessário que as partes também sejam Simétricas e Belas.

 

Como isto pode ser possível?

 

Beleza é toda Virtude da [personalidade-]alma. Beleza é Unidade.

 

Contemplação: acima; sensação: abaixo.

 

Não há qualquer temor nem sobressalto quando vemos, se virmos, as Coisas que Realmente São, porque são Belas. Já uma [personalidade-]alma feia, por mistura, união e inclinação ao corpo e à matéria, desenfreada, corrupta e injusta, pejada de numerosos desejos, cobiças, paixões, fantasias e delírios, de muita agitação, ancorada na vileza, em carências, por mesquinharia, e tendo em mente todas as coisas mortais e míseras (que são as que de fato tem em mente), tortuosa em toda parte, amiga de prazeres não puros, tendo um modo de vida do que sofra algo pelo corpo, porque tomou a deformidade como boa e agradável, se deixando arrastar sempre para o que é externo, baixo e sombrio, esta, sim, temerá, e muito, ao ver, se vir, de relance, as Coisas que Realmente São.

 

O que é a Pureza? Segundo um antigo discurso, a pureza é a sensatez, a coragem, todas as virtudes e o ato inteligente de pensar corretamente.

 

O que é Grandeza de [personalidade-]alma? Grandeza de [personalidade-]alma é desinteresse e desprezo pelas coisas daqui da Terra.

 

                                         

 

O que é Ato Inteligente de Pensar? Ato Inteligente de Pensar é o ato de pensar em desvio das coisas inferiores, que conduz a [personalidade-]alma para as Coisas Superiores. A [personalidade-]alma que se purifica vem a ser forma, razão e totalmente incorpórea, inteligente, inteira e consciente do que é Divino, sendo, daí, a fonte do Belo, do Bem e de todas as coisas congêneres. Por isto, disse Platão, no Teeteto, que a [personalidade-]alma ao se tornar Boa e Bela se assemelha a Deus. [In potentia, somos todos Deuses; precisamos, sim, nos tornar Deuses in actu. Não existe Deus fora, no céu; isto é papo-furado de teólogo mal-intencionado. Deus está dentro, em nós, in Corde.]

 

O que é a Beleza? A Beleza é O-QUE-É, ou seja, as COISAS-QUE-SÃO. O que é a feiúra? A feiúra é o-que-não-é, isto é, as coisas-que-não-são. [O-QUE-É = O-QUE-SEMPRE-FOI, O-QUE-É, O-QUE-SEMPRE-SERÁ. O-que-não-é = o-que-nunca-foi, o-que-não-é, o-que-jamais-será.]

 

A 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918) foi uma feiúra.
A 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945) foi uma feiúra.
A Guerra Fria (1947 a 1991) foi uma feiúra.
A foi uma feiúra.
O Holocausto foi uma feiúra.
foi uma feiúra.
Os genocídios são feiúras.
Os crimes contra a Humanidade são feiúras.
O feminicídio é uma feiúra.
A pedofilia é uma feiúra.
O estupro é uma feiúra.
O preconceito é uma feiúra.
Vender H2O consagrada putrefata é uma feiúra.
Vender feijão mágico bichado é uma feiúra.
Vender milagre de araque é uma feiúra.
Vender indulgência fajuta é uma feiúra.
Vender salvação ilídima é uma feiúra.
Vender peido engarrafado sobrenatural é uma feiúra.
A Casa de Dom Inácio, em Abadiânia, acabou se tornando uma feiúra.
A Comuna de Jonestown, na Guiana, acabou se tornando uma feiúra.
O apartheid  foi uma feiúra,
A supressão da liberdade é uma feiúra.
A supressão dos direitos humanos é uma feiúra.
As ditaduras são feiúras.
As tiranias são feiúras.
Os totalitarismos são feiúras.
O Salazarismo (1932 a 1974) foi uma feiúra.
A Ditadura Franquista (1939 a 1975) foi uma feiúra.
A Ditadura Militar Brasileira (1964 a 1985) foi uma feiúra.
A Ditadura Militar Chilena (1973 a 1990) foi uma feiúra.
O Golpe de Estado no Uruguai, em 1973, foi uma feiúra.
O Golpe de Estado na Argentina, em 1976, foi uma feiúra.
O analfabetismo político é uma feiúra.
A censura é uma feiúra.
A tortura é uma feiúra.
O antivacinismo é uma feiúra.
O negacionismo é uma feiúra.
O desmatamento é uma feiúra.
O aquecimento global é uma feiúra.
A poluição é uma feiúra.
O tráfico de pessoas é uma feiúra.
A escravização é uma feiúra.
A mais-valia é uma feiúra.
O mais-trabalho é uma feiúra.
O massacre de animais é uma feiúra.
As
news são feiúras.
As são feiúras.
A anexação do Tibete foi uma feiúra.
A putinização da Ucrânia está sendo uma feiúra.
A bibização da Faixa de Gaza está sendo uma feiúra.
A maduração da Venezuela está sendo uma feiúra.
A ortegação da Nicarágua está sendo uma feiúra.
A lukashenkação da Bielorrússia está sendo uma feiúra.
A teocratização do poder governamental de qualquer país é uma feiúra.
Et cetera  (e bota  et cetera  nisso) são feiúras.

 

O Belo-em-si, que em Si-mesmo permanece, é provedor para todos, dá sempre e não recebe nada para Si-mesmo.

 

Eis a Tríplice Regra Plotiniana de Ouro: Seguir para o interior [Corde]; deixar fora a visão fantasiosa dos olhos (imagens, marcas e sombras); não voltar para os anteriores esplendores miraginais, ilusórios, obscuros e desagradáveis dos corpos.

 

Precisamos aprender a cerrar os olhos e despertar o OUTRO OLHO, que todo homem tem, mas, que pouquíssimos sabem DELE se servir, pois, somente esse OLHO consegue ver a GRANDE BELEZA. Enfim, devemos habituar a nossa [personalidade-]alma a OLHAR as Belas Ocupações e as Belas Obras, produzidas pelos Homens Bons e Dignos; e, depois de reparar tudo quanto for excessivo e de endireitar tudo o que estiver torto, ela mesma deverá produzir Obras Belas. [Produzir Obras Belas = Servir à Humanidade.]

 

Animação Simbólica

 

 

A [personalidade-]alma que não se tornar Bela e não subir à Inteligência jamais poderá Ver o Sumo Bem (que é Fonte e Princípio do Belo).

 

 

 

 

Música de fundo:

Medieval: Rejoicing

Fonte:

https://www.chosic.com/free-music/medieval/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.clker.com/clipart-navy-blue-sun.html

https://br.pinterest.com/pin/felix-cat-gif-felix-cat-whistling-gifs--59109813845348099/

https://br.pinterest.com/pin/194851121352793293/

https://www.freepik.com/vectors/beauty-girl

https://www.istockphoto.com/br

https://pt.pngtree.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Narciso

https://tenor.com/pt-BR/search/always-gifs

https://www.clipartmax.com/

https://www.lletresbarbares.cat/creacio/carta-de-porfirio-contra-los-difamadores-de-plotino

https://pt.wikipedia.org/wiki/Plotino

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.