É mais ou menos assim que eles fazem!
De forma irrefutabilíssima,
(quase) todas as religiões
sempre foram fabricadas
pelas falsídicas fabulações
– muito bem engendradas –
dos (ainda) bichos-homens
sem-vergonha no focinho,
para, sacanocraticamente,
de desavisados-ingênuos-homens
porque, cegos, ainda não vislumbraram
o santo e introcável Caminho.
De forma generalíssima,
sempre foram encaçanetrados1
pelos logros e urdimentos
muito bem arquitetados
de engrupidores sem-sentimentos,
que – devagar, devagarinho –
e ardilosamente, estupram suas almas,
geralmente bondadosas e humildosas,
mas, sempre, imagéticas e hipotéticas,
por, inditosamente, terem ab-rogado o Ninho.
De forma inflexibilíssima,
não há bruxedo nem pedição que dêem jeito
em quem no confessionário diz uma coisa
e às escondidas orquestra outra.
Ou, agora, o caboclo se faz sincero a eito
ou, depois, chorará e rangerá sob a loisa.
Requestar para santo fazer milagre,
pedir que água vire vinho (e não vinagre),
mandingar para que o time do coração
não cause uma decepção
e mais sei lá o quê
é pior do que patrocinar um jabaculê.
Enfim, de forma irredutibilíssima,
há uma Divindade Imanente
e uma sempre audível Voz Silente
que falam no Coração do homem.
Por que, em um troca-troca sem-fim, fora,
buscar o que dentro está ao dispor à toda hora?
Por que sair à cata do extraordinário,
se cada um de nós é o próprio Abezedário?2
e não lutar para alforriar o Quadrado?
Por que, entra noite sai noite, entra dia sai dia,
respirar e se alimentar da mesma inserventia?
O Arqueômetro3
______ Notas: 1. Encaçanetrados = encaçapados + penetrados. 2. Abezedário = A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z1, Z2, Z3, Z4, Z5, Z6, Z7... 3. O Arqueômetro é um instrumento que serve a todos os campos da humana especulação. Pode ser aplicado em todas as artes e também na ciência, na música e na arquitetura; é a chave de toda a Tradição, quer religiosa, quer Iniciática. É um convite ao Trabalho. Por seu intermédio, o artista mantém sua originalidade; todavia, ao consultá-lo, apóia-se em uma base científica arcana. Enfim, enfatizou o pensador Joseph Alexandre Saint-Yves D’Alveydre (1842 – 1909), o Arqueômetro reintegra todas as medidas às unidades métricas atuais: o metro e o círculo, ou seja, 10³ mm e 360º. Observação: Escrevi esta irritabilidadezinha inspirado na máxima de Ludwig Andreas Feuerbach (1804 – 1872): a religião não expressa a vontade de nenhum deus ou de outro ser metafísico: a religião é criada pela fabulação dos homens. Música de fundo: Devagar, Devagarinho Composição: Eraldo Divagar Interpretação: Martinho da Vila Fonte: http://www.4shared.com/ get/Gx3ahTko/Martinho_da_Vila Páginas da Internet consultadas: http://www.crystalinks.com/archeometre.html http://my.opera.com/community/
______
Notas:
1. Encaçanetrados = encaçapados + penetrados.
2. Abezedário = A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z1, Z2, Z3, Z4, Z5, Z6, Z7...
3. O Arqueômetro é um instrumento que serve a todos os campos da humana especulação. Pode ser aplicado em todas as artes e também na ciência, na música e na arquitetura; é a chave de toda a Tradição, quer religiosa, quer Iniciática. É um convite ao Trabalho. Por seu intermédio, o artista mantém sua originalidade; todavia, ao consultá-lo, apóia-se em uma base científica arcana. Enfim, enfatizou o pensador Joseph Alexandre Saint-Yves D’Alveydre (1842 – 1909), o Arqueômetro reintegra todas as medidas às unidades métricas atuais: o metro e o círculo, ou seja, 10³ mm e 360º.
Observação:
Escrevi esta irritabilidadezinha inspirado na máxima de Ludwig Andreas Feuerbach (1804 – 1872): a religião não expressa a vontade de nenhum deus ou de outro ser metafísico: a religião é criada pela fabulação dos homens.
Música de fundo:
Devagar, Devagarinho Composição: Eraldo Divagar Interpretação: Martinho da Vila
Fonte:
http://www.4shared.com/ get/Gx3ahTko/Martinho_da_Vila
Páginas da Internet consultadas:
http://www.crystalinks.com/archeometre.html
http://my.opera.com/community/