O
que nós costumamos denominar 'Leis da Natureza' são, na verdade,
Inteligências Superiores que dirigem seres mais elementares, de acordo
com certas regras planejadas para promover a sua evolução.
No
Éter, podemos observar os Anjos, cujo corpo mais denso é feito
deste material, como nosso Corpo Denso é constituído de gases,
líquidos e sólidos. Estes seres estão um grau além
do estágio da Humanidade, como nós estamos um grau na frente
da evolução animal. Contudo, nós nunca fomos animais
como a nossa fauna atual, mas em um estágio anterior, no desenvolvimento
de nosso planeta, tínhamos uma constituição como a
dos animais. Da mesma forma, os Anjos foram humanos, embora nunca tivessem
tido um Corpo Denso como o nosso, e nunca funcionaram em nenhum material
mais denso do que o Éter. Em alguma época, em uma condição
futura, a Terra tornar-se-á novamente etérica.
Embora
sem nunca terem tido um Corpo Denso como o nosso,
os Anjos atuais eram humanos no Período Lunar, e o mais graduado
Iniciado é o Espírito Santo.
Não
há nem pode haver nenhum vazio em a Natureza.
O
Espírito Absoluto é homogêneo.
Devemos
compreender que há Forças por trás do que é
visível que causam, por exemplo, alterações na flora
e na fauna e mudanças no clima e na topografia.
O
mundo é o que dele fizemos, e
será justamente o que nós mesmos, individual e coletivamente,
fizermos dele.
É
destino do homem tornar-se uma inteligência Criadora e ele está
cumprindo seu aprendizado todo o tempo.
Alguém
dotado de visão etérica pode perceber os pequenos gnomos colocando
a clorofila verde nas folhas das plantas e dando às flores a grande
variedade de cores delicadas que encantam nossos olhos.
O
mar encapelado é o campo de batalha das sílfides e das ondinas,
e o uivo da tempestade é o grito de guerra dos espíritos no
ar.
As
salamandras são
encontradas por toda a parte, e nenhum fogo é
ateado sem a sua cooperação, mas elas são muito mais
ativas no subsolo. Por isto, são
as responsáveis pelas explosões e pelas erupções
vulcânicas.
Há
fatores por trás de todas as manifestações da Natureza
– inteligências de variados graus de consciência, construtoras
e destruidoras, que desempenham importantes papéis na economia da
Natureza–
e, enquanto estes agentes
não forem reconhecidos e seu trabalho estudado, nunca poderemos ter
uma concepção adequada do modo pelo qual as Forças
da Natureza trabalham, às quais chamamos calor, eletricidade, gravidade,
ação química etc.
No processo automático e perpétuo
de evaporação da água de rios e oceanos, há,
de forma invisível, a ação semi-inteligente das sílfides,
que erguem as partículas de água – primorosamente divididas,
vaporizadas e preparadas pelas ondinas –
da superfície
do mar, e as levam tão alto quanto possam, antes que a condensação
parcial se processe e se formem as nuvens. Elas preservam estas partículas
de água até que as ondinas as forcem a soltá-las. Quando
dizemos que há uma tempestade, batalhas estão sendo travadas
na superfície do mar e no ar, algumas vezes com auxílio das
salamandras para acender as tochas dos relâmpagos com hidrogênio
e oxigênio separados, e enviar seus aterrorizantes fachos de luz explodindo
em ziguezague na negra escuridão, seguidos de impressionantes ribombos
de trovões que ressoam na límpida atmosfera, enquanto as ondinas
triunfalmente arremessam sobre a Terra as gotas de chuva resgatadas, para
que sejam novamente reintegradas na união do seu elemento-mãe.
Os
pequenos gnomos são necessários para construir as plantas
e as flores. Eles também talham os cristais em todos os minerais
e fazem as gemas preciosas que brilham em diademas dourados. Sem eles não
haveria ferro para nossa maquinaria nem ouro com que pagá-la. Eles
estão em toda parte, e a proverbial abelha não é mais
ativa do que eles. Contudo, à abelha damos crédito pelo trabalho
que faz, enquanto que os pequenos Espíritos da Natureza, que desempenham
um papel tão importante e extraordinário no trabalho do mundo,
são conhecidos por apenas uns poucos considerados sonhadores.
No
solstício de verão, as atividades físicas da Natureza
estão no seu ápice ou zênite. Portanto, a Noite do Solstício
de Verão é o grande festival das fadas, que trabalham para
construir o universo material.
No
Equinócio da Primavera, o Sol deixa o aquoso signo de Peixes, (no
hemisfério norte) que é também feminino e dócil,
pelo belicoso, marcial vigoroso e ígneo signo de Áries, o
carneiro ou cordeiro, onde é exaltado em poder. Enche o Universo
com um Fogo Criador, que é imediatamente absorvido pelos inumeráveis
bilhões de Espíritos da Natureza que, com isso, constroem
o Templo do ano vindouro em florestas e pântanos. As forças
de fecundação, aplicadas às intocáveis sementes
que dormitam no solo, fazem com que elas germinem e encham a Terra de vegetação
luxuriante, enquanto os Espíritos-grupo acasalam os animais e as
aves que estão a seus cuidados, para que eles possam procriar e aumentar
suficientemente, para conservar a fauna de nosso planeta na normalidade.
A
Ordem dos Maniqueus
possui uma espiritualidade mais elevada que a dos Rosacruzes. Todas as ordens
místicas têm uma lenda simbolizando seus ideais e aspirações,
e na lenda dos Maniqueus há dois reinos: o dos Duendes da Luz e o
dos Duendes das Trevas. Os últimos atacam os primeiros, são
vencidos e devem ser punidos. No entanto, como os Duendes da Luz são
inteiramente bons e como os Duendes das Trevas são inteiramente maus,
os primeiros não podem infligir o mal a seus inimigos; portanto,
estes devem ser punidos com o Bem. Em decorrência disto, uma parte
do reino dos Duendes da Luz é incorporada com a dos Duendes das Trevas
e, desta maneira, o mal será, no tempo devido, dominado. O ódio
que não se submeter ao ódio deve sucumbir ao Amor.
Os
quadros internos do Período Lunar eram uma certa manifestação
do ambiente externo do homem. No Período de Júpiter, os quadros
serão expressados de dentro; serão uma conseqüência
da vida interna do homem. Ele também possuirá a capacidade
adicional, que ele cultivou no Período Terrestre, de ver coisas no
espaço fora dele próprio. No Período Lunar, ele não
via as coisas concretas, mas apenas as suas qualidades de alma. No Período
de Júpiter ele verá ambas, e assim terá uma total percepção
e compreensão do que o cerca. Em um estágio posterior, no
mesmo Período, esta qualidade de percepção será
seguida de uma fase ainda mais superior. Seu poder de formar nítidas
concepções mentais de cores, objetos ou tons, o capacitará
a contatar e influenciar seres supersensitivos de várias ordens e
assegurar sua obediência, empregando as forças deles, como
desejar. Terá a capacidade de emanar de si as forças com as
quais realizará seus propósitos, e estará sob a dependência
do auxílio destes seres suprafísicos, que, então, estarão
às suas ordens. Ao se aproximar do Período de Vênus,
estará capacitado a usar sua própria força para dar
vida a seus quadros e manifestá-los de si mesmo, como objetos no
espaço. Ele possuirá, então, um conhecimento criador
objetivo e consciente de si.
Um dos primeiros fatos revelados
à nossa consciência pela Iniciação é a
realidade vivente do Espírito da Terra. Como a superfície
do corpo é morta em comparação com os órgãos
internos, assim também o invólucro externo da Terra, sendo
incrustado, não dá idéia da maravilhosa atividade interna.
No caminho da Iniciação, são reveladas nove diferentes
camadas, e no centro dessa esfera rolante nós nos deparamos com o
Espírito da Terra, face a face.
Por
trás de toda manifestação da Natureza há forças.
Não forças cegas, mas inteligências que motivam a ação.
O que nós chamamos de eletricidade, magnetismo, expansão de
vapor etc. são inteligências que trabalham sem serem vistas
por nós, quando certas condições são produzidas.
Os Espíritos da Natureza constroem as plantas, formam os cristais
das rochas e, com outras inúmeras Hierarquias, estão trabalhando
perto e ao redor de nós, invisíveis, com o propósito
de fazer e de manter o que chamamos Natureza.
O
amor pelos números pode despertar faculdades espirituais
latentes.1
Hexágono
Mágico
(atribuído a Ernst von Haselberg, 1827 – 1905)
– A soma de cada uma das 15 linhas
de hexágonos adjacentes é igual a 38 –
Teorema
de Pitágoras
Evoluta
da Parábola
Os
Elementais ou Espíritos da Natureza possuem o que pode ser chamado
de uma consciência da Quarta Dimensão, pois em acréscimo
à altura, largura e profundidade, que são as dimensões
do espaço no mundo físico, há o que podemos chamar
'Penetrabilidade' nos éteres. Com a visão etérica,
você poderá ver dentro de uma montanha, e se você possuir
um Corpo Etérico, como os Espíritos da Natureza possuem, poderá
também passar através da mais dura rocha de granito. Não
oferecerá resistência maior do que o ar oferece ao nosso avanço
aqui. Na verdade, nem tanto, pois aqui podemos ser impedidos pelos ventos.
Mas, mesmo entre os Espíritos da Natureza, há entidades diferentes
com suas correspondentes variações de consciência.
Os corpos dos gnomos são feitos
principalmente de éter químico, e, portanto, eles são
do solo da terra; isto é, ninguém os vê voar como o
fazem as sílfides. Podem ser queimados pelo fogo. Também envelhecem
de maneira não muito diferente da dos seres humanos.
As
ondinas que vivem na água e as sílfides do ar também
são sujeitas à morte, mas seus corpos sendo compostos, respectivamente,
dos éteres de vida e de luz, tornam-nas muito mais resistentes, assim
como está determinado que os gnomos são vivem mais do que
algumas centenas de anos, e as salamandras, cujos corpos são formados
principalmente do quarto éter, vivem por muitos milhares de anos.
A consciência que forma e anima estes corpos pertence a um número
de Hierarquias Divinas que, deste modo, estão adquirindo experiências
adicionais; e as formas que são construídas de matéria
e assim animadas, atingiram um grau de autoconsciência. Durante essas
longas existências têm noção de sua própria
existência transitória, e é por se rebelarem contra
este estado de coisas que se deve a guerra dos elementos, principalmente
do Fogo, do Ar e da Água. Imaginando que são mantidos em servidão,
tentam se libertar dos grilhões pela força e, não tendo
o bom senso para se guiarem, investem às cegas, de maneira destruidora
que, às vezes, são causa de grandes catástrofes. A
consciência dos gnomos é muito obtusa para tomar a iniciativa,
mas, freqüentemente, eles são cúmplices dos outros Espíritos
da Natureza, por abrirem passagens que favorecem as explosões nas
rochas.
Mesmo
entre os cientistas ocultistas, a investigação da construção
misteriosa da Terra é considerada como um dos mais difíceis
problemas. Todos os cientistas ocultistas sabem que é mais fácil
pesquisar inteira e acuradamente o Mundo do Desejo e a Região do
Pensamento Concreto e apresentar os resultados ao Mundo Físico, do
que pesquisar, por completo, os segredos de nosso planeta físico,
porque, para fazê-lo, inteiramente, a pessoa deve ter passado através
dos nove Mistérios Menores e da primeira das Grandes Iniciações.
Para
o ocultista, o mundo está longe de ser 'morto'. Ao contrário,
todos os seus recantos e frinchas estão permeados pelo Espírito,
que é o fermento que causa as transformações dentro
e sobre o Planeta. Para a treinada visão clarividente do Iniciado
nos vários graus dos Mistérios, a Terra aparece construída
em estratos, parecida com uma cebola, uma camada ou estrato por fora da
outra. Há nove destes estratos mais o núcleo central, completando,
por assim dizer, dez subdivisões ao todo. Estes estratos são
revelados, gradualmente, ao Iniciado. Um estrato se torna acessível
a ele em cada Iniciação. Assim, ao fim das nove Iniciações
Menores, ele está senhor de todos os estratos, mas ainda não
tem acesso aos segredos do núcleo. Por um grau de cada vez, ele é
guiado através dos nove graus dos Mistérios Menores –
os nove estratos. Quando o homem em evolução passou pelas
nove Iniciações Menores, adquirindo, com isto, entrada para
todas as camadas da Terra, ainda deve conquistar a entrada para o núcleo.
Esta entrada será aberta para ele pela primeira das quatro Grandes
Iniciações, na qual aprende a conhecer o mistério da
mente, essa parte do seu ser começado na Terra. Quando ele está
pronto para a primeira Grande Iniciação, desenvolveu sua mente
ao grau em que todos os homens estão destinados a chegar, no final
do Período Terrestre. Nesta Iniciação lhe é
dada a chave para o próximo estágio, e todo o trabalho executado
por ele, depois disto, será igual ao que a Humanidade em geral fará
no Período de Júpiter.
A vida deixa as formas e as formas
morrem. A vida nunca chegou a uma forma para despertá-la para a vida.
A vida abandona as formas e as formas morrem. Foi assim que as coisas 'mortas'
vieram a ser.
Geralmente,
supõe-se
que, sob nenhuma circunstância,
a Terra pode ter qualquer sensação. Contudo, o cientista ocultista,
ao observar a colheita dos grãos maduros e o amontoado das frutas
que vem das árvores no outono ou o apanhar das flores, conhece o
prazer experimentado pela própria Terra. É semelhante ao prazer
sentido pela vaca quando seus úberes cheios são aliviados
pelo sugar do bezerro. A Terra sente o prazer de ter proporcionado alimento
para a sua progênie de formas, e este prazer culmina na época
da colheita. Por outro lado, quando as plantas são arrancadas pelas
raízes, é patente para o cientista ocultista que a Terra sente
uma aguilhoada de dor. Por esta razão, ele não come os alimentos
vegetais que crescem debaixo da Terra. Em primeiro lugar, eles estão
cheios da força terrestre e deficientes da força do Sol e,
por adição, estão envenenados por terem sido arrancados
pela raiz. A única exceção a esta regra é que
ele pode compartilhar frugalmente da batata, que originalmente crescia na
superfície da Terra, e que apenas recentemente cresce debaixo do
solo. Os ocultistas procuram nutrir seus corpos com frutas que crescem em
direção ao Sol, porque elas são ricas da força
superior do Sol, e não causam dor à Terra.
A
Terra é o Corpo Denso de um Grande Espírito, e, para nos suprir
com um ambiente no qual pudéssemos viver e adquirir experiência,
teve que cristalizar este Corpo em sua condição atual.
Tão
certo quanto há uma responsabilidade individual quanto à Lei
de Conseqüência – que traz a cada pessoa a justa retribuição
de suas ações, tanto para o bem quanto para o mal –
assim também há uma responsabilidade comunitária e
racional, que traz para grupos de homens retribuições correspondentes
para as suas ações coletivas. As Forças da Natureza
são agentes gerais desta justiça retribuidora, causando enchentes,
terremotos, vulcões etc. ou ofertando óleo ou carvão,
por exemplo, conforme o mérito conquistado.
Os
estratos da Terra, de fora para dentro, são:
1º
- Terra Mineral (crosta de pedra da Terra)
2º
- Estrado Fluídico (corresponde às Regiões Química
e Etérica do Mundo Físico)
3º
- Estrato Vaporoso (neste estrato há um fluir de vida incessante
e pulsante, como no Mundo do Desejo, que circunda e interpenetra nossa Terra)
4º
- Estrato Aquoso (neste estrato estão as possibilidades germinais
de tudo que existe sobre a superfície da Terra)
5º
- Estrato Germinal (neste estrato está a fonte primordial da vida,
da qual se originou o ímpeto que construiu todas as formas na Terra;
corresponde à Região do Pensamento Abstrato)
6º
- Estrato Ígneo (este estrato possui sensibilidade; prazer e dor,
simpatia e antipatia têm aqui sua ação sobre a Terra)
7º
- Estrato Refletor (esta parte da Terra corresponde ao Mundo do Espírito
Divino)
8º
- Estrato Atômico (expressão do Mundo dos Espíritos
Virginais)
9º
- Expressão Material do Espírito Terrestre (corresponde ao
Mundo de Deus)
10º
- Centro do Ser do Espírito Terrestre (máximo campo de sementes
de tudo que há dentro e sobre a Terra; corresponde ao Absoluto)
(Animação
meramente pictórica)
_____
Nota:
1.
Quem sabe e gosta de Matemática tem facilidade para aprender [quase]
tudo. No meu caso, eu só cumpro plenamente uma das condições:
gosto de Matemática, mas sei pouco.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.fh-stralsund.de/
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Par%C3%A1bola_semic%C3%BAbica
http://en.wikipedia.org/wiki/
File:Evolute_of_parabola.gif
http://riwersun-math.blogspot.com/
2011_03_31_archive.html
http://mathworld.wolfram.com/
MagicHexagon.html
http://www.numericana.com/
answer/miracles.htm
http://s364.photobucket.com/
http://www.cirs.net/organismsAR/
phys/cadre2.htm
http://www.elizabethhalford.com/
2010/09/21/lighting-from-a-distance/
Música
de fundo:
Snow
White and The Seven Dwarfs - Heigh-Ho
Compositores: Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith, Albert Hay
Malotte & Milt Franklyn
Fonte:
http://www.4shared.com/get/MVAZmzQo/
Snow_White_and_The_Seven_Dwarf.html