Hoje,
vi um ser-humano-aí-no-mundo sublime, solene, um purificador do espírito...
Nele havia muitos espinhos, mas, não vi nenhuma rosa. Ele ainda não
conhece o riso nem a beleza. Se este ser-humano-aí-no-mundo sublime
se enfastiasse da sua sublimidade, talvez, então, principiasse a
sua beleza. Mas, o seu semblante ainda é sombrio; ainda está
na sombra o seu olhar. Este ser-humano-aí-no-mundo sublime venceu
monstros e adivinhou enigmas; mas, precisa também salvar os seus
monstros e os seus enigmas. Precisa transformá-los em filhos divinos.
Mas, um dia, ser-humano-aí-no-mundo sublime, serás belo, e
apresentarás ao espelho a tua própria beleza. Então,
estremecerá a tua [personalidade-]alma
com desejos divinos, e na tua vaidade haverá adoração!
Aprende o segredo da tua [personalidade-]alma:
quando o herói a abandona, é, então, que, em sonhos,
se aproxima o super-herói. [In:
Also Sprach Zarathustra:
Ein Buch für Alle und Keinen (Assim Falou Zaratustra:
um Livro Para Todos e Para Ninguém), escrito por Friedrich Wilhelm
Nietzsche.]
A
graça forma parte da generosidade dos que pensam com elevação.
[Ibidem.]
A
beleza é inexequível para toda vontade violenta. [Ibidem.]
Seja
a tua bondade a tua última vitória sobre ti mesmo. [Ibidem.]
—
Odiei um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o primeiro espinho.
Invejei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o segundo espinho.
Traí
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o terceiro espinho.
Xenofobiei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o quarto espinho.
Homofobiei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o quinto espinho.
Escravizei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o sexto espinho.
Pedofilizei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o sétimo espinho.
Enclausurei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o oitavo espinho.
Expatriei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o nono espinho.
Assassinei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
o décimo espinho.
—
Amei um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o primeiro espinho.
Misericordiei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o segundo espinho.
Inocentei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o terceiro espinho.
Amparei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o quarto espinho.
Resguardei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o quinto espinho.
Alforriei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o sexto espinho.
Preservei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o sétimo espinho.
Autonomizei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o oitavo espinho.
Hospedei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o nono espinho.
Desculpei
um irmão,
e
em minha personalidade-alma
sumiu
o décimo espinho.
—
Unifiquei-me com todos-aí,
e
em minha personalidade-alma
nasceu
uma pétala de uma Rosa.
Música
de fundo:
Red
Roses for a Blue Lady
Compositores: Sid Tepper & Roy C. Bennett
Interpretação: Ray Conniff e sua Orquestra
Fonte:
https://hiqmp3.info/mp3/ray-conniff-red-roses-for-a-blue-lady.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://gallery.yopriceville.com/
https://pt.dreamstime.com/
https://dribbble.com/
Direitos
autorais:
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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