Dentre todos os livros da Bíblia, apenas o Gênese remonta a uma imensa Antigüidade. Os demais são adições posteriores, a mais antiga das quais surgiu com Hilkiah, que, evidentemente, a planejou com o auxílio de Huldah, a profetiza. Como há mais de um sentido vinculado às histórias da criação e do dilúvio, não é possível compreender o relato bíblico sem a referência à história babilônica correspondente, ao passo que nenhuma delas será totalmente clara sem a interpretação bramânica e esotérica do dilúvio, tal como se encontra no Mahâbhârata e no Satapatha-Brâhmana. [In: Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena Petrovna Blavatsky.]

 

O Grande Abismo, a Água, simboliza a Doutrina Secreta. [Ibidem.]

 

 

 

 

No Início, o Espírito anima Céu e Terra,
os campos aquáticos, e o brilhante globo de Luna, e
as estrelas de Titã. A mente, instilada nos membros,
agita toda a massa, e se funde com a Grande Matéria. [Ibidem.]

 

A Água representa a dualidade do Macrocosmo e do microcosmo, em conjunto com o Espírito Vivificante e a evolução a partir do Cosmo Universal do pequeno mundo. O Dilúvio assinala, portanto, nesse sentido, a batalha final entre os elementos em conflito, que leva o primeiro grande ciclo de nosso Planeta à sua conclusão. [Ibidem.]

 

Sobre a idéia do dualismo se funda a Filosofia de todas as religiões (os poderes ou princípios opostos do bem e do mal). [Ibidem.]

 

Todas as inversões [interpolações, adulterações, acréscimos, apócopes etc.] bíblicas têm a finalidade criar confusão e de dificultar a investigação. [Ibidem.]

 

 

 

 

— Piamente, eu acreditei

em como está lá rabiscado.

Com isso, nunca me livrei,

e sempre vivi abichornado.

 

— Por séculos, eu vivi

uma cavernosa.

Por séculos, eu não vi

a Lindeza da minha Rosa.

 

 

 

 

— E assim, fui ajoelhando

e acreditando em perdão.

E assim, fui negociando

minha exclusiva salvação.

 

 

O que vale mais? Meditar em uma taverna ou, prosternado na mesquita, implorar o Céu? [O que vale mais? Reflexionar em Silêncio ou, ajoelhado em uma igreja, rogar por livração?]   In: Rubaiyat, Omar Khayyam

 

 

— E assim, fui censurando

os fiéis doutra religião.

E assim, fui depreciando

os que dançavam no salão.

 

— E assim, fui tropeçando,

como pitosga em tiroteio.

E assim, fui claudicando,

inábil, boboca e alheio.

 

 

 

 

— Foi um tempo de friúra!

Foram dias de solidão!

Foram noites de paúra!

E eu só na escuridão!

 

— Para mim, não havia Sol

que mitigasse meu inverno.

Vinha arrebol, ia arrebol,

meu regelo era superno.

 

— Mas, um Dia, isso acabou,

e, enfim, achei a Estrada!

A Voz, in Silentium, falou,

e a Noite foi Illuminada!

 

— Hoje, dou para todos

o que pude compreender.

Dindigodos ou magodos,

somos Um e um Único Ser.

 

— Maledictus o que esconde,

maledictus o que não ensina.

Irá parar em não sei onde,

resmungando como grazina.

 

— Maledictus o que interpola,

maledictus o que adultera.

O fedorento que é quicola

afundará nesta Nova Era.

 

— Não devemos nos esquecer:

.

Mas, num remoto vir-a-ser:

.

 

— É preciso mudar agora,

e não ficar deixando pra lá.

Em Aquarius, soará a Hora!

Chega desse cadivo blablablá.

 

— Quem espera não alcança;

quem adia não verá a LLuz.

Não adianta ter esperança;

é preciso mudar de Cruz.¹

 

 

 

 

_____

Nota:

1. E fico eu repetindo... Repetindo... Repetindo... As Três Cruzes do Gólgota são símbolos bíblicos das Três Cruzes Astrológicas: 1ª) Cruz Comum, Cruz Mutável ou Cruz da Experiência Mutável e Adquirida (Crise da Encarnação); 2ª) Cruz Fixa ou Cruz da Transmutação (Crise da Reorientação); e 3ª) Cruz Cardinal ou Cruz da Transcendência [Fundamental] (Crise da Iniciação). Nesta terceira e última Cruz, a vida do ego, a vida na forma e a vida planetária já não mais controlam o ser-humano-aí-no-mundo. [O mau ladrão – Gestas – representa a Cruz Mutável. O bom ladrão – Dimas – manifesta a Cruz Fixa. Jesus – o Cristo – simboliza a Cruz Cardinal.] (Alice Ann Bailey, in: Astrologia Esotérica.)

 

 

As Três Cruzes do Gólgota

 

 

Música de fundo:

Official Theme Song for the UN International Year of Freshwater Words and music by Bob Reid (also featuring the UN Internatioal School Choir)

Fonte:

https://www.unescap.org/

 

Páginas da Internet consultadas:

http://alfredo-braga.pro.br/poesia/rubaiyat.html

https://www.flickr.com/photos/athanazio/2534389522

http://powerpuffgirls.wikia.com/

https://giphy.com/gifs/depressed-l9TKHUmy60Qr6

https://giphy.com/

https://www.hercampus.com/

http://legalnoodle.com/

https://www.123rf.com/photo_7870722_water-molecule.html

https://edoc.site/queue/isis-sem-veuvoliiihpblavatsky-pdf-free.html

 

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