A EDUCAÇÃO E O SIGNIFICADO DA VIDA
(3ª Parte)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Informação Preliminar

 

 

 

Este estudo se constitui da 3ª parte de um conjunto de fragmentos garimpados na obra A Educação e o Significado da Vida, de autoria de Jiddu Krishnamurti.

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Jiddu Krishnamurti

Jiddu Krishnamurti

 

 

 

Jiddu Krishnamurti (Madanapalle, 11 de maio de 1895 – Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente, ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano, e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, seja política, seja social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento, bem como da prática correta da meditação do ser-humano-aí-no-mundo liberto de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.

 

O cerne dos seus ensinamentos consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só poderá acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos foram por ele constantemente realçadas.

 

 

 

Fragmentos Krishnamurtianos

 

 

 

Os meios têm a mesma importância que o fim. Os meios moldam o fim.

 

Dig + ni + da + de = Dignidade

 

Se o fim é a liberdade, então, o começo deve ser livre, porquanto o começo e o fim estão unidos, interligados. Só poderá haver autoconhecimento e inteligência se e quando existir liberdade exatamente no começo. E a aceitação da autoridade nega a liberdade. Se o próprio ser-humano-aí-no-mundo não tiver Visão Interior, o poder e a posição assumirão enorme importância, e o indivíduo, cada vez mais submisso à autoridade e à compulsão, se tornará apenas um instrumento [um inocente útil, mas, muitas vezes, não tão inocente assim]. Podemos ver este processo esquisito e anormal se desenvolver em torno de nós: em momentos de crise, as nações democráticas se tornam iguais às totalitárias, esquecendo a Democracia e forçando o ser-humano-aí-no-mundo à submissão escravizante. [O exemplo ± recente mais marcante disto foi, na Alemanha, a ascensão do Nationalsozialismus.] Enfim, se quisermos estar cônscios de todo o processo da autoridade, compreender sua intrínseca natureza e transcender o desejo de certeza, necessitaremos de ampla percepção e de discernimento. Portanto, deveremos ser livres, não no fim, mas, no começo.

 

 

Ein Volk, ein Reich, ein Führer (Um Povo, um Reich, um Líder)

 

 

Assim que começarmos a compreender as tendências e os artifícios do ego e a perceber a significação malsã da autoridade e de tudo o que está implícito em nossa aceitação ou rejeição dela, já estaremos nos desembaraçando da autoridade.

 

Enquanto a mente se deixar dominar e governar pelo seu próprio desejo de segurança, não será possível que ela se libertar do ego e dos seus problemas. Esta é a razão de não podermos nos libertar do ego por meio dos dogmas e das crenças organizadas, que chamamos religiões. Os dogmas e as crenças são apenas projeções da nossa própria mente. [Aceitamos os dogmas porque eles já estão dentro de nós.]

 

 

 

 

Em momentos de tribulação, nos voltamos para o que chamamos Deus pura imagem da nossa própria mente [dogmática] – ou achamos explicações satisfatórias, e isto nos proporciona alívio e conforto temporários. As religiões que seguimos são criadas pelas nossas esperanças e pelos nossos temores, pelo nosso desejo de segurança e conforto interiores. E com a veneração da autoridade, seja a de um salvador, seja a de um mestre ou de um sacerdote, vêm a submissão, a aceitação, a imitação. Assim, somos explorados em nome de Deus, tal como somos explorados em nome dos partidos políticos e das ideologias [de qualquer cor], e continuamos sofrendo. [Mas, continuamos acreditando, apoiando, ajoelhando e rezando, porque só olhamos para fora, nunca para dentro.]

 

 

Jim Jones

Jim Jones

 

 

Os ritos, o puja1, as formas consagradas de meditação, as palavras e as frases constantemente repetidas, embora proporcionem certas reações agradáveis, não libertam a mente do ego e das suas atividades, porque o ego, na essência, é produto dos sentidos. [Aproveito este fragmento para lembrar que a vocalização de qualquer mantra, particularmente do mantra OM, não tem qualquer cabimento e não surtirá qualquer efeito, se algum efeito deve surtir, se houver qualquer desejo ou pedido pessoal ou egoísta durante a sua vocalização, seja lá que desejo ou pedido for. Um autêntico Discípulo não quer nada e nada pede para si.]

 

O esforço para alcançar aquilo que acreditamos que “deveria ser”, a adesão a princípios e ideais e a determinação de um alvo determinado de antemão [o céu, por exemplo, ou a flexibilização esquizofrênica da quarentena neste momento de coronamia mundial, em que que só o distanciamento social salvará a Humanidade, pois, por enquanto, não há outra alternativa no horizonte] só levam a numerosas ilusões, a imensas decepções [e a desastres inimagináveis, que é o que acontecerá ao povo brasileiro, se cismar de flexibilizar o distanciamento social agora, que será um ato duplo de suicídio + genocídio]. Se quisermos nos conhecer, necessitaremos de certa espontaneidade e de certa liberdade para observar, e tal não será possível enquanto a mente estiver encerrada em valores superficiais, sejam idealistas, sejam materialistas, [religiosos ou partidaristas]. [Quanto ao distanciamento social, é preciso que se compreenda que ele só será bem-sucedido, se for acompanhado de humildade e paciência.]

 

 

Brasil

Se, hipoteticamente, isto vier a acontecer,
não haverá retorno para o povo brasileiro!
[Distanciamento + Humildade + Paciência]

 

 

Existência significa relações, e, quer pertençamos ou não a uma religião organizada, quer sejamos mundanos ou estejamos presos na armadilha dos ideais, só poderemos superar o sofrimento pela compreensão de nós mesmos nas relações. Apenas o autoconhecimento poderá trazer a tranqüilidade e a felicidade ao homem, porque o autoconhecimento é o começo da inteligência e da integração.

 

Inteligência é a capacidade de compreender as coisas da vida; é a percepção dos valores corretos.

 

A Inteligência não está separada do Amor. [Você sabe o porquê de os boçais proporem o relaxamento do distanciamento social? Não é porque não sejam inteligentes, ainda que até possam não ser, mas, fundamentalmente, por não possuírem AMOR e SOLIDARIEDADE em seus Corações. Em momentos como este, de coronamia global, sabidamente, são os sem-porra-nenhuma aqueles que mais sofrem, mas, os boçais estão cagando e andando para eles. São animalescamente egoístas de carteirinha.]

 

De maneira geral, infelizmente, nós não somos criadores, porque enchemos nossos Corações e nossas mentes de saber, de erudição e de arrogância; estamos cheios de citações do que outros pensaram e disseram. O experimentar vem em primeiro lugar, e não a maneira de experimentar. [E vivemos imitando!] Enquanto não apreciarmos a vida com inteligência, e não apenas com o intelecto ou só com o sentimento, nenhum sistema do mundo, seja político, seja educativo, nos salvará do caos e da destruição.

 

 

Imitando

 

 

A Sabedoria só virá com a negação do ego. [Penso que mais do que negar o ego, é necessário compreendê-lo integralmente, porque quando o ego é compreendido ele não tem mais poder sobre nós.] Não se adquire Sabedoria mediante o temor e a opressão, mas, só pelo exame e pela compreensão dos incidentes de cada dia nas relações humanas.

 

Com o avanço da tecnologia, estamos nos tornando cada vez mais especializados e cada vez menos integrados.

 

 

 

 

Não podemos substituir a Sabedoria pela erudição [e pela tecnologia], e não há quantidade de explicações nem acúmulo de fatos que liberte o homem do sofrimento. A erudição é necessária, a ciência tem o seu lugar próprio, mas, se a mente e o Coração estão sufocados pela erudição [e pela tecnologia], e se a causa do sofrimento é posta de parte com uma explicação, a vida se torna vazia e sem sentido. E não é isto o que está acontecendo à maioria de nós? Nossa educação está nos tornando cada vez mais superficiais, e não está nos ajudando a descobrir as camadas profundas do nosso ser, e nossas vidas estão se tornando cada vez mais desarmônicas e vazias, [e daí o aumento dos casos de depressão na Humanidade.]

 

O conhecimento da parte nunca nos fará conhecer a Alegria do Todo. O intelecto jamais nos levará ao Todo, porque o intelecto é apenas um simples segmento, uma ínfima parte.

 

A Inteligência supera o intelecto porque é a integração da Razão e do Amor. [Isto pode muito bem ser denominado de Transrazão.] Mas, só poderá haver Inteligência se e quando houver autoconhecimento, ou seja, a profunda compreensão do processo total de nós mesmos.

 

Viver exclusivamente pelo intelecto é caminhar para a desintegração, porque as idéias, assim como as crenças, não podem unir as pessoas, a não ser como grupos antagônicos. [Exatamente como hoje está acontecendo do Brasil: ± 65% dos brasileiros são favoráveis ao distanciamento social, ± 25% são contrários e ± 10% não sabem. Para mim, os ± 25% são os boçais, mas, os 10% são inqualificáveis. Como alguém pode não ter uma opinião estabelecida, para um lado ou para o outro, sobre um assunto destes? Desinformação neste nível é como carregar no bolso uma bomba nuclear, que, ao mesmo tempo, é suicida e genocida!]

 

Por que tanto antagonismo?
Por que tanto coisismo?
Por que tanto achismo?
Por que tanto racismo?
Por que tanto separatismo?
Por que tanto divisionismo?
Por que tanto exclusivismo?
Por que tanto religiosismo?
Por que tanto ultramontanismo?
Por que tanto fideísmo?
Por que tanto ritualismo?
Por que tanto abracadabrismo?
Por que tanto demonismo?
Por que tanto adesionismo?
Por que tanto xenofobismo?
Por que tanto intolerantismo?
Por que tanto reacionarismo?
Por que tanto esquerdismo?
Por que tanto politicismo?
Por que tanto .......?
Por quê?

 

 

Grupos Antagônicos

Grupos Antagônicos

 

 

Esforços Antagônicos

 

 

Pentagramas Antagônicos

Pentagramas Antagônicos

 

 

Religiões Antagônicas

 

 

Deuses Antagônicos

Deuses Antagônicos

 

 

Ideologias Antagônicas

Ideologias Antagônicas

 

 

Opções Antagônicas

Opções Antagônicas

 

 

Idéias Antagônicas

Idéias Antagônicas

 

 

Habitats Antagônicos

 

 

Profissões Antagônicas

Profissões Antagônicas

 

 

Líderes Antagônicos

 

 

Reivindicações Antagônicas

Reivindicações Antagônicas

 

 

Transtorno Bipolar

Variações de Humor Antagônicas

 

 

Existências Antagônicas

Egos Antagônicos

 

Observação: O sambenito era uma peça de vestuário, que se enfiava pela cabeça, utilizada originariamente pelos penitentes católicos, para mostrar público arrependimento por seus pecados, e que, mais tarde, foi adotado pela Inquisição Espanhola, para assinalar os condenados pelo Tribunal do Santo Ofício (de merda), pelo que se converteu em um símbolo de infâmia. O sambenito imposto pela Inquisição Espanhola, que variava segundo o delito e a sentença, era uma espécie de grande escapulário em forma de poncho. A Igreja Católica, coletivamente, ainda não compensou devidamente todas as barbaridades e atrocidades que cometeu ao longo dos séculos. Compensará!

 

Só quando estivermos perfeitamente cônscios das atividades do ego, com seus desejos, com suas cobiças, com suas paixões, com suas lutas contraditórias, com suas esperanças e com seus temores teremos, então, a possibilidade de transcender o nosso ego. [E isto só será possível pela Transrazão ou Transcompreensão.]

 

Apenas o Amor e o pensar correto farão a verdadeira revolução a revolução interior. Sem Amor e sem o pensar correto, a opressão e a crueldade crescerão continuamente.

 

 

 

 

Sem uma transformação no Coração, sem boa vontade e sem mudança interior, oriunda do autopercebimento, não haverá paz nem felicidade. [E por quê? Porque a separatividade impede o percebimento da unimultiplicidade.]

 

 

Unimultiplicidade

Unimultiplicidade
(Simbolicamente)

 

 

Qualquer crise sempre decorre de uma falsa escala de valores em nossas relações com as pessoas, com a propriedade e com as idéias. [Mas, tudo isto resulta, em primeiro lugar, de uma falsa escala de valores interior, entre nós e nós mesmos. Ora, se somos desconexos e incoerentes, vemos o mundo de forma irracional e contraditória. Se somos desconexos e incoerentes, ou seja, boçais, não há argumento científico ou racional nem exemplos de outros países que nos afaste da idéia de que flexibilizar é preciso, porque, para nós, a COVID-19 é uma brincadeirinha passageira.]

 

Outra causa geradora de caos é a submissão à autoridade, aos presumidos guias e líderes políticos. Em qualquer civilização, os guias e sua autoridade são fatores degenerativos. Ao seguirmos qualquer pessoa, não há compreensão, mas, apenas medo e submissão imitativa, dos quais resultam, por fim, sempre, a crueldade do Estado totalitário e o dogmatismo das religiões organizadas. Se desejarmos mudar as condições vigentes, deveremos, de início, nos transformar, isto é, deveremos nos tornar e estar cônscios das nossas próprias ações, dos nossos próprios pensamentos e dos nossos próprios sentimentos, na vida de cada dia.

 

 

A Porta do Buraco Negro

 

 

Os ignorantes querem que as coisas continuem exatamente como estão [ou como estavam antes], com modificações apenas superficiais, e, por isto, é inevitável que os poderosos e os astutos, com mão de ferro, governem suas vidas. Queremos a paz, mas, a paz não será alcançada com uma ideologia, e não depende de legislação [nem de religião]. A paz só virá se e quando começarmos, como indivíduos, a compreender nosso processo psicológico. Se fugirmos à responsabilidade de agir individualmente e esperarmos que surja algum sistema novo para implantar a paz, nos tornaremos simples escravos deste utópico sistema esperado. Haveremos de compreender que teremos que nos respeitar mutuamente e de trabalhar para o mundo [Humanidade] como um todo, e, voluntariamente, parar de existir como diabólicos devastadores. [Flexibilizar, agora, o necessário distanciamento social será devastar o Brasil.] Ou compreendemos que enquanto nos identificarmos com um país [nacionalismo], enquanto nos apegarmos à segurança, enquanto vivermos condicionados por dogmas [e religiões], continuará a haver luta e sofrimento dentro de nós e no mundo. [Mas, não é exatamente o que está acontecendo no Brasil-2020? Flexibilização versus austeridade e o Brasil perderá o Bonde da História. Flexibilização versus austeridade e cairemos todos em um buraco negro.]

 

Uma gravíssima questão que vem amesquinhando a Humanidade é o patriotismo. Somos diligentemente estimulados a ser patriotas pelos livros escolares, pelos jornais e por outros meios de propaganda, que nos incitam ao egotismo racial, pelo culto aos heróis nacionais e pelo ensino de que a nossa pátria e a nossa maneira de vida são melhores do que as dos outros. E, desde a infância até a velhice, este espírito de patriotismo alimenta a nossa vaidade. As asserções, constantemente repetidas, de que pertencemos a um certo grupo político ou religioso, que somos desta ou daquela nação, lisonjeiam nossos insignificantes egos, enfunando-os como velas e nos predispondo, no fim, a matar ou a morrer pela nossa pátria, pela nossa raça ou pela nossa ideologia. Tudo isto é tão insensato e desnatural! Ora, por certo, os entes humanos são mais importantes do que as fronteiras nacionais e ideológicas. O espírito separatista do nacionalismo está se alastrando como um incêndio pelo mundo todo. O patriotismo é cultivado e sagazmente explorado pelos que buscam expansão, poderes mais amplos, mais riqueza, e todos nós tomamos parte neste processo separatista, uma vez que, intimamente, também desejamos tais coisas. A conquista de outras terras e de outros povos provê novos mercados, não só para mercadorias e comércio de armamentos, mas, também, para ideologias políticas e religiosas. Devemos considerar todas estas expressões da violência e do antagonismo com a mente livre de preconceitos, isto é, com uma mente não identificada com nação, raça ou ideologia alguma, e que procura compreender o que é verdadeiro. Há grande alegria em ver as coisas claramente, sem sofrer influência das idéias e dos preceitos dos outros, tais como dos governos, dos especialistas ou dos eruditos. Uma vez compenetrados realmente de que o patriotismo é um obstáculo à felicidade humana, não teremos de lutar contra essa falsa emoção em nós, porque ele se desvaneceu para sempre. Enfim, o nacionalismo, o espírito patriótico e a consciência de classe e de raça são características do ego, e, por conseguinte, fatores de separação. Afinal de contas, o que é uma nação senão um grupo de indivíduos que vivem juntos por motivos econômicos e de autoproteção? Do medo e do espírito aquisitivo de defesa própria, surge a idéia de “minha pátria”, com suas fronteiras e suas barreiras alfandegárias, idéia essa incompatível com a fraternidade e com a unificação dos seres-humanos-aí-no-mundo.

 

 

Passaporte Brasileiro

Passaporte Brasileiro

 

 

O nacionalismo é o pai da guerra. Em todos os países, os Governos, secundados pelas religiões organizadas, estão nutrindo o nacionalismo e o espírito de desunião. O nacionalismo é uma doença, e nunca promoverá a união mundial. Não podemos adquirir saúde através da doença; precisamos, em primeiro lugar, nos livrar da doença.

 

Porque somos nacionalistas e estamos prontos a defender nossos Estados soberanos, nossas crenças e nossas conquistas, vivemos perpetuamente armados. A propriedade e as idéias se tornaram mais importantes para nós do que a vida humana, e, por isto, há constante antagonismo e violência entre nós e os outros. Para manter a soberania da nossa pátria, estamos destruindo nossos filhos. Rendendo culto ao Estado, que nada mais é do que uma "projeção" de nós mesmos, estamos sacrificando nossos filhos à nossa própria satisfação. O nacionalismo e os Governos soberanos são as causas e os instrumentos da guerra.

 

Enquanto não alterarmos, de maneira essencial, as atuais relações entre os seres-humanos-aí-no-mundo, nossas atividades nos levarão sempre e inevitavelmente à confusão, e se tornarão um instrumento de destruição e desgraça. Enquanto existir violência e tirania, mentira e propaganda, [nacionalismo e patriotismo], não teremos fraternidade humana.

 

Educando as pessoas para serem apenas admiráveis engenheiros, brilhantes cientistas, dirigentes capazes e artífices peritos, nunca se promoverá a união dos oprimidos com os opressores. E, evidentemente, nosso atual sistema de educação, que sustenta as diversas causas geradoras da inimizade e do ódio entre os seres humanos, nunca impediu o assassínio em massa cometido em nome da pátria ou em nome de Deus. [Quatro exemplos de assassínio em massa: cruzadas, inquisição, Nazismo e terrorismo.]

 

Nosso desejo de segurança, neste mundo ou no outro, cria instituições garantidoras desta segurança. Entretanto, quanto mais lutarmos pela segurança, tanto menos segurança teremos. Nosso desejo de estar seguros só facilita a divisão e aumenta o antagonismo. Se sentirmos e compreendermos a essência desta verdade, não apenas verbal ou intelectualmente, porém, com todo o nosso ser, começaremos a alterar fundamentalmente nossas relações com os nossos semelhantes no mundo em derredor, e, só então, será possível a união e a fraternidade.

 

Na educação, cabe a instrução militar? Isto depende da espécie de entes humanos que desejamos fazer dos nossos filhos. Se queremos que se tornem eficientes assassinos, então, é necessária a instrução militar. Se queremos disciplinar e nivelar os seus espíritos, se é nosso propósito fazê-los nacionalistas e, portanto, irresponsáveis perante a coletividade social, então, neste caso, a instrução militar é um bom modo de efetivá-lo. Se amamos a morte e a destruição, não há dúvida de que, neste caso, o preparo militar é bem relevante. A função dos generais é preparar e sustentar as guerras; e, se nossa intenção é viver numa batalha constante com nós mesmos e com os nossos semelhantes, trataremos por todos os meios, então, de ter mais generais. Mas, se desejamos paz, se desejamos relações corretas entre os homens, sejam cristãos, sejam hinduístas, sejam russos, sejam americanos, se desejamos que os nossos filhos sejam entes humanos integrados, neste caso, então, a instrução militar é um obstáculo positivo e uma forma errada de começar.

 

 

 

 

Albert Einstein

 

 

Para darmos às crianças a possibilidade de crescerem livres de preconceitos, devemos, em primeiro lugar, eliminar todos os preconceitos existentes em nós mesmos e em nosso ambiente, e isto significa demolir a estrutura dessa sociedade insensata criada por nós.

 

O controle da educação pelo Governo é uma calamidade. Não haverá esperança de paz e de ordem no mundo, enquanto a educação for ancila do Estado ou das religiões organizadas.

 

Em uma sociedade competitiva, não é possível haver fraternidade, e não há reforma, nem ditadura, nem método educativo capaz de promovê-la. Enquanto um for neozelandês e outro for hindu, é absurdo falarmos de união da Humanidade. Como poderemos nos unir, se cada um, em sua terra, mantém seus preconceitos religiosos e os próprios métodos econômicos? Como poderá haver fraternidade onde o patriotismo está separando o homem do homem e milhões vivem em um regime de restrições, imposto pelas crises econômicas, enquanto outros prosperam, [geralmente, às custas dos que vivem restritivamente?] Como poderá haver união entre os homens quando as crenças nos separam, quando há domínio de um grupo por outro, quando os ricos são poderosos e os pobres ambicionam igual poder, quando as terras estão mal distribuídas, quando uns andam bem nutridos e multidões morrem de fome? [Relatório da Orgnização das Nações Unidas (ONU) revela que uma pessoa a cada 10, na população de todo o Planeta, passou fome em 2019. O número totaliza 821,6 milhões de pessoas. Se forem consideradas as pessoas em condição “moderada” de insegurança alimentar, o total chega a 2 bilhões, ou seja, 26,4% da população mundial.]

 

O que aconteceria se puséssemos de parte os evidentes obstáculos à compreensão, tais como a autoridade, a crença, o nacionalismo e o espírito hierárquico? Seríamos pessoas isentas de autoridade, entes humanos em relação direta uns com os outros e, talvez, então, houvesse amor e compaixão.

 

Se não nos achamos em íntimo conflito, não temos conflito externo. É a luta interior que, projetada no exterior, se converte em conflito mundial.

 

Se não houver transformação em nós mesmos, forçosamente existirão antagonismos nacionais e raciais, disputas infantis em torno de ideologias, soldados e mais soldados, salvas às bandeiras e todas as brutalidades do assassínio organizado.

 

 

Tanque

 

 

Se quisermos construir um mundo pacífico, teremos de estabelecer Governos radicalmente diferentes, não baseados no nacionalismo, nas ideologias e na força. Mas, para que isto possa se tornar realidade, precisaremos ter Amor no Coração, e não apenas erudição ou saber. E, quanto maior for o nosso Amor, tanto mais profunda será a sua influência na sociedade.

 

O fato é que queremos ser ricos, e quanto mais enriquecemos tanto mais cruéis nos tornamos, ainda que façamos grandes donativos a instituições de caridade e de educação. Depois de assaltar a vítima, devolvemos-lhe uma parte do roubo, e chamamos isto de filantropia.

 

A triste realidade é que queremos uma reformazinha mixuruca aqui e ali, mas, quase todos nós receamos deitar abaixo a presente sociedade para construir uma estrutura completamente nova, porque isso exigiria uma radical transformação de nós mesmos.

 

Bem devagar,
devagarinho,
você pode mudar,
mas, só um tiquinho.
Quanto a mim,
como estou
eu vou ficar.
Eu não compro
nem um novo alguidar.

 

Crer que a paz se alcançará pela violência é sacrificar o presente a um ideal futuro. E a busca de um fim correto por meios errôneos é uma das causas da presente calamidade.

 

Se quisermos transformar radicalmente nossas atuais relações humanas, causadoras de inenarráveis sofrimentos para o mundo, nossa única e imediata tarefa será a de nos transformarmos pelo autoconhecimento. E voltamos, assim, ao ponto central que somos nós mesmos ponto que evitamos, transferindo a responsabilidade para os Governos, para as religiões e para as ideologias. O Governo é o que nós somos. As religiões e as ideologias são apenas projeções de nós mesmos. E, enquanto não nos transformarmos fundamentalmente, não haverá nem educação correta nem um mundo em paz.

 

No mundo contemporâneo, o que temos à nossa frente não é uma crise política ou econômica, mas, uma crise de degradação humana, que nenhum partido político ou sistema econômico é ou será capaz de debelar.

 

 

Degradação

 

 

Só quando, inteligentemente, nos libertarmos do espírito de nacionalismo, da inveja e da sede de poder será possível o estabelecimento de uma nova ordem, [que virá, queiramos ou não, no decurso desta Era de Aquarius.]

 

A paz não pode ser conseguida por uma reforma de remendos nem por uma reorganização de velhas idéias e superstições. Só haverá paz ao compreendermos o que está além do superficial, e, desta maneira, detivermos a onda de destruição desencadeada pela nossa própria agressividade e pelos nossos temores.

 

Só a liberdade individual poderá promover a verdadeira cooperação com o todo, com a coletividade. Mas, a liberdade só poderá vir com o autoconhecimento, mediante o qual a mente se eleva acima dos empecilhos que, ao ansiar por segurança, para si própria criou.

 

Qualquer imposição nunca despertará a inteligência a compreensão criadora servindo apenas para condicionar mais ainda o indivíduo. [É por isto que as duas maiores prisões em que a Humanidade está metida até o gargalo são o nacionalismo ufanista e o religiosismo fideísta.]

 

Inevitavelmente, sempre, o desejo de recompensa e a busca de vantagens pessoais farão nascer o temor e o ajustamento a padrões preestabelecidos.

 

O modelo ou o sistema educacional que incentivar a acumulação de fatos, que estimular o desenvolvimento de capacidades e que encorajar o hábito de pensar mecanicamente, em conformidade com um padrão preestabelecido, obviamente, não ajudará em nada o estudante a se tornar um ser-humano-aí-no-mundo integrado.

 

Permitimos que os símbolos [alegóricos, metafóricos, ideológicos, políticos, religiosos etc.] tomassem e continuem a tomar o lugar da realidade, e muito folgamos com isso, porquanto a realidade é perturbadora e as sombras nos dão conforto. O dinheiro corrompe, invariavelmente, quando não há Amor e Compreensão.

 

Sou assim,
gosto às pampas de ser assim
e morrerei assim.
Sou assim,
gosto da sombra do seu sorriso,
que me dá conforto,
e morrerei assim
aconchegado pela sombra do seu sorriso.
Sou assim,
gosto da sombra da minha ignorância,
que não me confronta,
e morrerei assim
aconchegado pela sombra da minha ignorância.
Sou assim,
gosto da sombra da fantasia,
que me faz sonhar,
e morrerei assim
aconchegado pela sombra da fantasia.
Sou assim,
gosto da sombra da minha fé,
que me dá segurança,
e morrerei assim
aconchegado pela sombra da minha fé.
Sou assim,
gosto da sombra de Zeus,
que me levará para o céu,
e morrerei assim
aconchegado pela sombra de Zeus.
Sou assim,
e não mudarei jamais.
Morrerei assim,
como sempre fui
e como sempre gostei de ser.
Sou assado,
gosto às pampas de ser assado,
e morrerei assado.
Sou cozinhado,
gosto às pampas de ser cozinhado,
e morrerei cozinhado.
Sou à milanesa,
gosto às pampas de ser à milanesa,
e morrerei à milanesa.
Sou à bolonhesa,
gosto às pampas de ser à bolonhesa,
e morrerei à bolonhesa.
Sou à francesa,
gosto às pampas de ser à francesa,
e morrerei à francesa.
Sou refogado,
gosto às pampas de ser refogado,
e morrerei refogado.
Sou fritado,
gosto às pampas de ser fritado,
e morrerei fritado.
Sou solado,
gosto às pampas de ser solado,
e morrerei solado.
Sou meio cru,
gosto às pampas de ser cru,
e morrerei cru inteiro.
Sou rico e poderoso,
gosto às pampas de ser rico e poderoso,
e morrerei rico e poderoso.
Sou o Sancho Panza do Don Quijote,
gosto às pampas de ser o Sancho Panza do Don Quijote,
e morrerei sendo o Sancho Panza do Don Quijote.
Sou Cecil Gaines, mordomo da Casa Branca,
gosto às pampas de ser Cecil Gaines, mordomo da Casa Branca,
e morrerei sendo Cecil Gaines, mordomo da Casa Branca.
Sou Crô, mordomo da Tereza Cristina,
gosto às pampas de ser Crô, mordomo da Tereza Cristina,
e morrerei sendo Crô, mordomo da Tereza Cristina.
Sou Alfred, mordomo do Bruce Wayne,
gosto às pampas de ser Alfred, mordomo do Bruce Wayne,
e morrerei sendo Alfred, mordomo do Bruce Wayne.
Sou Max, mordomo da Norma Desmond,
gosto às pampas de ser Max, mordomo da Norma Desmond,
e morrerei sendo Max, mordomo da Norma Desmond,
Sou James Stevens, mordomo-chefe de Darlington Hall,
gosto às pampas de ser James Stevens,
mordomo-chefe de Darlington Hall,
e morrerei sendo James Stevens,
mordomo-chefe de Darlington Hall.
Sou mordomo de filme de vampiro,
gosto às pampas de ser mordomo de filme de vampiro,
e morrerei sendo mordomo de filme de vampiro.
Sou maria-vai-com-as-outras,
gosto às pampas de ser maria-vai-com-as-outras,
e morrerei sendo maria-vai-com-as-outras.
Sou Pedro Bó, sempre sacaneado pelo Pantaleão,
gosto às pampas de ser Pedro Bó
e de ser sacaneado pelo Pantaleão,
e morrerei Pedro Bó, sendo sacaneado pelo Pantaleão.
Sou Carlos Suely, assistente do Capitão Gay,
gosto às pampas de ser Carlos Suely,
assistente do Capitão Gay,
e morrerei Carlos Suely, assistente do Capitão Gay.
Sou Hyde, assistente do Dr. Jekyll,
gosto às pampas de ser Hyde, assistente do Dr. Jekyll,
e morrerei Hyde, assistente do Dr. Jekyll.
Sou Robin, parceiro do Batman,
gosto às pampas de ser Robin, parceiro do Batman,
e morrerei Robin, parceiro do Batman.
Sou o Tic-tac, um croc que aterroriza o Capitão Gancho,
gosto às pampas de ser o Tic-tac, que aterroriza o Gancho,
e morrerei Tic-tac, aterrorizando o Gancho.
Sou Cosentino, rato do petrolão,
gosto às pampas de ser Cosentino, rato do petrolão,
e morrerei sendo Cosentino, rato do petrolão.
Sou Palocci, delator do petrolão,
gosto às pampas de ser Palocci, delator do petrolão,
e morrerei sendo Palocci, delator do petrolão.
Sou João de Deus, um vendedor de ilusões,
gosto às pampas de ser João de Deus e de vender de ilusões,
e morrerei sendo João de Deus... E vendendo ilusões.
Sou terrorista, e adoro degolar infiel,
gosto às pampas de ser terrorista e de degolar infiel,
e morrerei sendo terrorista e degolando infiel.
Sou político safado, e adoro mentir para o povão,
gosto às pampas de ser político safado e de mentir para o povão,
e morrerei sendo político safado mentindo para o povão.
Sou bugalheiro, e troco alhos por bugalhos,
gosto às pampas de ser bugalheiro e de trocar alhos por bugalhos,
e morrerei bugalheiro trocando alhos por bugalhos.
Sou Goebbels, Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista,
gosto às pampas de ser Goebbels, Ministro da Propaganda,
e morrerei Goebbels, Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista.
Sou o dr. Tibiriçá, um exímio e cruel torturador,
gosto às pampas de ser o dr. Tibiriçá, um exímio e cruel torturador,
e morrerei como dr. Tibiriçá, torturando cada vez mais.
Sou um ajoelhador-fideísta fanático,
gosto às pampas de ser um ajoelhador-fideísta fanático,
e morrerei ajoelhador-fideísta fanático.
Sou um patriota entusiástico, boboca e intolerante,
gosto às pampas de ser patriota entusiástico, boboca e intolerante,
e morrerei um patriota entusiástico, boboca e intolerante.
Sou Ted Bundy, um temível assassino seqüencial,
gosto às pampas de ser Ted Bundy, um temível assassino seqüencial,
e morrerei Ted Bundy, assassinando seqüencialmente.
Sou inocente útil,
gosto às pampas de ser inocente útil,
e morrerei sendo inocente útil até o fim.
Sou papagaio de pirata,
gosto às pampas de ser papagaio de pirata,
e morrerei sendo papagaio de pirata até o fim.
Sou bucha do canhão,
gosto às pampas de ser bucha do canhão,
e morrerei bucha do canhão.
Sou pau-mandado,
gosto às pampas de ser pau-mandado,
e morrerei pau-mandado.
Sou coroinha do diabo,
gosto às pampas de ser coroinha do diabo,
e morrerei coroinha do diabo.
Sou grumete do Senhor Caronte,
gosto às pampas de ser grumete do Senhor Caronte,
e morrerei grumete do Senhor Caronte.
(Às vezes, ele me manda pro caralho, mas, eu gosto dele!)
Sou o Klove do Conde Drácula,
gosto às pampas de ser o Klove do Conde Drácula,
e morrerei o Klove do Conde Drácula.
Sou devoto do Frei Serapião,
gosto às pampas de ser devoto do Frei Serapião,
e morrerei devotíssimo do Frei Serapião.
Sou simpatizante do Nationalsozialismus,
gosto às pampas de ser simpatizante do Nationalsozialismus,
e morrerei simpatizante do Nationalsozialismus.
Sou um seguidor e um continuador do ideal do führer,
gosto às pampas de ser um seguidor
/continuador do ideal do führer,
e morrerei um seguidor e um continuador do ideal do führer.
Fui uma besta elevada ao quadrado.
Gostei às pampas de ser uma besta elevada ao quadrado.
E morri como uma besta elevada ao quadrado!

 

 

 

Continua...

 

 

 

_____

Nota:

1. No Budismo, puja significa literalmente adoração, ou seja, devoção. Na Índia, a palavra puja é usada para descrever as diferentes formas de adoração aos deuses, seja no templo, seja em casa. Normalmente, atos de puja são se curvar e realizar oferendas e cânticos dedicados à Joia Tríplice. Tradicionalmente, como práticas freqüentes, se realizam pujas em templos ou em casa, e principalmente nos dias de Uposatha (Dia de Observância Budista). Pujas são rituais para reforçar a confiança (saddha) no Buddha, no Dhamma (ou Darma – Caminho para a Verdade Superior) e na Sangha (Associação), bem como para se lembrar freqüentemente dos princípios ensinados pelo Buddha.

 

Música de fundo:

Symphony Nº 6 (Pastorale), em Fá Maior, opus 68
Compositor: Ludwig van Beethoven

Fonte:

http://www.kunstderfuge.com/beethoven/variae.htm#Symphonies

Observação:

A Sinfonia nº 6 em Fá Maior, opus 68, de Ludwig van Beethoven, também chamada Sinfonia Pastoral, é uma obra musical precursora da música programática. Esta Sinfonia foi completada em 1808, e teve a sua primeira apresentação no Theater an der Wien, em 22 de dezembro de 18081. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um quadro sonoro, mas, como uma expressão de sentimentos. É uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://tecnoblog.net/

https://www.pinterest.at/pin/569212840397085839/

https://exame.abril.com.br/

https://indianahistory.org/

https://linustechtips.com/main/

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https://www.festivalforte.com/

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Os%C3%ADris

https://pt.wikipedia.org/wiki/Seti_(divindade)
#A_briga_de_Seti_pelo_lugar_de_Osíris

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Sambenito

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http://anticipate.amsterdam/home/2018
/7/11/when-twinning-goes-too-far

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Puja_(budismo)

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