Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Nossa paciência consquistará mais do que nossa força.


Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada.


Não se pode planejar o futuro pelo passado.


Não! Nunca disse a Natureza uma coisa e a Sabedoria outra.


Há, sempre, um limite além do qual deixa de ser virtude a tolerância.


A tolerância ou é boa para todos ou não é boa para ninguém.


Todos os que se arruinam o fazem pelo lado das suas propensões naturais.


Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco.

 

É um erro popular muito comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho em se lamentar em favor do público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar.

 

Quem luta contra nós reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda.

 

Os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos.

 

Nenhuma paixão pode, como o medo, tão efetivamente roubar do espírito a capacidade de agir e pensar.

 

Se controlarmos a nossa riqueza, seremos ricos e livres; se a nossa riqueza nos controlar, seremos, na verdade, pobres.

 

O uso da força tem apenas um efeito temporário. Pode subjugar por certo tempo, mas não remove a necessidade de subjugar novamente. É, portanto, impossível governar uma nação que deve ser reconquistada eternamente.

 

A dificuldade é um severo instrutor.

 

Todos os opressores... atribuem a frustração dos seus desejos à falta de rigor suficiente. Por isto, eles redobram os esforços da sua impotente crueldade.

 

A lisonja corrompe tanto a quem a recebe quanto a quem a dá.

 

Não há conhecimento que não tenha valor.

 

O exemplo é a Escola da Humanidade; só nela os homens poderão aprender.

 

A lei tem dois e apenas dois fundamentos: a eqüidade e a utilidade.

 

As más leis são a pior espécie de tirania.

 

Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.

 

O medo é o mais ignorante, o mais injusto e o mais cruel dos conselheiros.

 

A superstição é a religião dos fracos.

 

 

Edmund Burke (1729 – 1797)


 

 

 

 

 

 

 

Sem exceção, aprendemos com todos.

Com os bons e com os maus;

com analfabetos e com rapsodos;

com aspas-tortas e com dois-de-paus.

 

 

Também inimigos e antagonistas

são [in]comuns e excepcionais professores.

Se dependermos apenas dos esoteristas,

certamente faltarão algumas cores.

 

 

Principalmente na Escola da Humanidade

todos os seres-no-mundo deverão evolver.

Neste Cadinho, ignorância e maldade

serão transmutadas em Bem e Saber.1

 

 

 

 

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Nota:

1. É evidente que a Escola da Humanidade, por si só, não transmutará ignorância e maldade em Bem e Saber; mas aquele que se esconde ou que se afasta do mundo limita seu aprendizado apenas às suas presumidas intuições pessoais. E mais: de que adianta melhorar e supostamente evoluir se o conhecimento adquirido não for partilhado? Logo, se, por um lado, subir a Montanha é útil e desejável, dela descer para comparticipar é um ato de solidariedade e de fraternidade, porque nossa obrigação primeira é, certamente conosco; mas se entesoirarmos o que vivenciarmos e o que soubermos não seremos nada mais nada menos do que egoístas, avaros e oprobriosos. Somos todos UM.

 

Fundo musical:

Easier Said Than Done (Shakatak)

Fonte:

http://geocities.com/BourbonStreet/1114/justjaz2.htm