ECLESIASTES CONTEMPORÂNEO

 

 

 

O entendimento racional é insuficiente; só nos Libertaremos
por intermédio e mediação da Transcompreensão Iniciática.

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

á um espaço-tempo de o-que-não-é
e um Espaço-tempo de O-QUE-É.

 

Há um espaço-tempo de medo e de perplexidade
e um Espaço-tempo de Confiança e de Decisão.

 

Há um espaço-tempo de Era de Peixes
e um Espaço-tempo de Era de Aquário.

 

Há um espaço-tempo de Cruz Comum
e um Espaço-tempo de Cruz da Transcendência.

 

Há um espaço-tempo de Crise da Encarnação
e um Espaço-tempo de Crise da Iniciação.

 

Há um espaço-tempo de movimento horário
e um Espaço-tempo de Movimento Anti-horário.

 

Há um espaço-tempo de miragem, de ilusão e de erro
e um Espaço-tempo de Transracionalidade.

 

Há um espaço-tempo de fideísmo ilógico
e um Espaço-tempo de Transcompreensão.

 

Há um espaço-tempo de glossolalia barulhosa
e um Espaço-tempo de Silêncio Interior.

 

Há um espaço-tempo de deus onipotente e de transe religioso
e um Espaço-tempo de Deus Interior e de Reconciliação.

 

Há um espaço-tempo de ajoelhação submissa
e um Espaço-tempo de Verticalização Intencionada.

 

Há um espaço-tempo de ingênua credulidade
e um Espaço-tempo de Certeza Sapiencial.

 

Há um espaço-tempo de maria-vai-com-(todas)-as-outras
e um Espaço-tempo de AHIH ASheR AHIH (Eu-sou o que Eu-sou).

 

Há um espaço-tempo de histórias fabulosas da carochinha
e um Espaço-tempo de Cogito, Ergo Sum.

 

Há um espaço-tempo de imitação canhestra e de cópia malfeita
e um Espaço-tempo de Refletir a Realidade.

 

Há um espaço-tempo de idealidade ficcional
e um Espaço-tempo de Atualidade.

 

Há um espaço-tempo de Cidade das Jóias
e um Espaço-tempo de Lótus das Mil Pétalas.

 

Há um espaço-tempo de caverna e de deserto
e um Espaço-tempo de Illuminação.

 

Há um espaço-tempo de prejulgamento e de preconceito
e um Espaço-tempo de Unimulti-humanidade.

 

Há um espaço-tempo de egocentrismo e de exclusivismo
e um Espaço-tempo de Unimultifraternidade.

 

Há um espaço-tempo de Grande Heresia da Separatividade
e um Espaço-tempo de Unimultiuniversalidade.

 

 

 

 

Há um espaço-tempo de Kali Yuga (trevas e vício)
e um Espaço-tempo de um Novo Yuga.

 

Há um espaço-tempo de desordem e de destruição
e um Espaço-tempo de Ordem e de Reconstrução.

 

 

Ad Æternum
---› Movimento –› Mudança ---›
(---› Construção –› Destruição –› Reconstrução ---›)

 

 

Há um espaço-tempo de carpe noctem
e um Espaço-tempo de Carpe Diem.

 

Há um espaço-tempo de magia negra
e um Espaço-tempo de Magia Branca.

 

Há um espaço-tempo de 666
e um Espaço-tempo de 666.

 

Há um espaço-tempo de nascer e morrer
e um Espaço-tempo de Morrer e Renascer.

 

Há um espaço-tempo de minguamento
e um Espaço-tempo de Plenitude.

 

Há um espaço-tempo de media nox
e um Espaço-tempo de Aurora.

 

Há um espaço-tempo de escuridade
e um Espaço-tempo de Claridade.

 

Há um espaço-tempo a esmo e sem rumo
e um Espaço-tempo com uma Meta Definida.

 

 

 

 

Há um espaço-tempo de buraco negro
e um Espaço-tempo de LLux Æterna.

 

Há um espaço-tempo de 5ª Raça-raiz
e um Espaço-tempo de 6ª Raça-raiz.

 

 

4ª Ronda – Raças-raízes
(Animação Simbólica)

 

 

Há um espaço-tempo de pandemônio
e um Espaço-tempo de Iniciação.

 

 

 

 

Há um espaço-tempo para fiat voluntas mea
e um Espaço-tempo de Fiat Voluntas Tua.

 

 

 

 

Há um espaço-tempo de vanglória e de primeiro-eu
e um Espaço-tempo de Humildade e de Todos-nós.

 

Há um espaço-tempo de ignorar, inerciar, medrar e tagarelar
e um Espaço-tempo de Saber, Querer, Ousar e Calar.

 

 

Os Quatro Verbos do Mago Branco

 

 

Na realidade, não há um espaço-tempo .

Há, sim, um Espaço-tempo Incriado-Uno-Eterno-Indivisível.

Como ainda somos superlativamente ignorantes,

como ainda pensamos que sabemos sem saber,

como ainda apenas conjecturamos e presumimos,

o fracionamento do Espaço-tempo é por nossa conta,

pois, acreditamos que as coisas começam e acabam,

que big-bangueiam e que big-cruncheiam,

que hoje são e que amanhã não serão mais.

Não há começo. Não há fim. Só há o Sempre.

Antes do – = Depois do + .

 

 

 

Nós não sabemos nada!