Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Splendor Solis1
Androginia (detalhe)

 

 

Em seu duplo aspecto, o Princípio Único

é assexuado, incondicionado e eterno,

e suas Leis valem tanto para o púnico

quanto para aquele que é fraterno.

 

 

Sua emanação periódico-evolucionária

é andrógina e fenomenalmente limitada.

O Verbum2 é o mesmo; muda tão-só a ária

na incomensurabilidade cósmica ilimitada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Observação:

As Estâncias de Dzyan são pergaminhos antigos, de origem tibetana, citados por Helena Petrovna Blavatsky no livro A Doutrina Secreta – uma coletânea de pensamentos científicos, filosóficos e religiosos. Blavatsky alegava não ser a autora da obra, mas que esta teria sido escrita pelos Mahatmas, que utilizaram o seu corpo físico em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não é um processo mediúnico. Esta obra monumental foi dedicada por Blavatsky a todos os verdadeiros teosofistas. Quanto às Estâncias de Dzyan, Blavatsky alegava que teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua longa estada no Tibete. Segundo Blavatsky, as Estâncias de Dzyan seriam um manuscrito arcaico, escrito em uma coleção de folhas de palmeira, resistentes à água, ao fogo e ao ar, devido a um processo de fabricação desconhecido, e que conteriam registros de toda a evolução da Humanidade, em uma língua desconhecida pelos filólogos denominada Senzar. As Estâncias de Dzyan, segundo Blavatsky, estão relacionadas com o Livro dos Preceitos de Ouro e com os Livros de Kiu-te, que são uma série de tratados do Budismo Esotérico.

Observação editada das fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta

http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncias_de_Dzyan

 

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Notas:

1. Atribuído à Salomon Trismosin – misterioso personagem que, presumidamente, teria sido preceptor de Paracelso, pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (Einsiedeln, 17 de dezembro de 1493 – Salzburg, 24 de setembro de 1541), mas cuja existência foi impossível de ser demonstrada – o tratado Alquímico Splendor Solis (O Esplendor do Sol) fazia parte de uma coletânea denominada Aurum Vellus, ou seja, O Tosão de Ouro, publicada pela primeira vez em 1598. Nos sete tratados em que o Splendor Solis foi dividido, encontram-se vários temas tradicionalmente associados à Alquimia. A última das vinte e duas iluminuras que adornam este códice iluminado (reproduzida abaixo) é a imagem do Sol Cósmico Purificado, que surge da obscuridade, junto com a Terra, ao final da Obra Alquímica.

 

 

Splendor Solis

Splendor Solis
Sol Nascente Sobre Cidade

 

Nota editada das fontes:

http://www.flickr.com/photos/
iesluisvelez2006-2007/2904406999/

http://books.google.com.br/

 

2. Verbum Dimissum et Inenarrabile.

 

Bibliografia:

BLAVATSKY, H. P. O livro perdido de Dzyan (Novas revelações sobre a doutrina secreta). Prefácio de Murillo Nunes de Azevedo. Tradução de M. P. Moreira Filho. São Paulo: Pensamento, 2009.

 

Fundo musical:

Limelight (Charles Chaplin)

Fonte:

http://www.hotshare.net/pt/file/144402-98223737d9.html

 

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