Observação:
As
Estâncias de Dzyan são pergaminhos antigos, de origem
tibetana, citados por Helena Petrovna Blavatsky no livro A Doutrina
Secreta – uma coletânea de pensamentos científicos,
filosóficos e religiosos. Blavatsky alegava não ser a autora
da obra, mas que esta teria sido escrita pelos Mahatmas, que utilizaram
o seu corpo físico em um processo denominado Tulku, que,
segundo a autora, não é um processo mediúnico. Esta
obra monumental foi dedicada por Blavatsky a todos os verdadeiros teosofistas.
Quanto às Estâncias de Dzyan, Blavatsky alegava que
teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua longa estada no Tibete.
Segundo Blavatsky, as Estâncias de Dzyan seriam um manuscrito
arcaico, escrito em uma coleção de folhas de palmeira, resistentes
à água, ao fogo e ao ar, devido a um processo de fabricação
desconhecido, e que conteriam registros de toda a evolução
da Humanidade, em uma língua desconhecida pelos filólogos
denominada Senzar. As Estâncias de Dzyan, segundo Blavatsky,
estão relacionadas com o Livro dos Preceitos de Ouro e com
os Livros de Kiu-te, que são uma série de tratados
do Budismo Esotérico.
Observação
editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncias_de_Dzyan
______
Notas:
1. Movimento
em ação pode parecer redundante, pois não há
movimento que não esteja em ação. Todavia, ação,
aqui, quer significar, mudança, transmutação, não
movimento em ação como simples movimento em ação.
Um bom exemplo, para reforçar este entendimento, são os ponteiros
de um relógio, que estão em movimento, em ação,
mas não são mutacionais nem transmutativos. Por outro lado,
se a consciência pode ser relativamente compreensível, a Consciência
é mesmo incompreensível sem que haja...
Movimento
em Ação
2.
O ser-aí
ou ser-aí-no-mundo
é a tradução portuguesa do termo alemão dasein
– termo principal na Filosofia Existencialista de Martin Heidegger
(1889 – 1976) – muito usado no contexto filosófico como
sinônimo para existência. Ser-aí
é o homem na medida em que existe na existência
cotidiana, do dia-a-dia, junto com os outros homens e em seus afazeres e
preocupações. Para investigar o ser-aí,
enquanto possui sempre uma compreensão de ser, impõe-se
uma analítica existencial, que tem como tarefa explorar a conexão
das estruturas existenciais que definem a existência do ser-aí.
À primeira vista, este linguajar filosófico pode parecer difícil
de ser entendido, mas vou facilitar rapidamente este entendimento, e você,
que tem tido a paciência de acompanhar o que tenho escrito, vai compreender
bem rapidinho. Todos nós, sem exceção, somos
seres-aí-no-mundo misturados, envolvidos, com outros
seres-aí-no-mundo,
aprendendo, ensinando, trocando, doendo e amando. A existência isolada
é simplesmente impossível. Por exemplo, é mais ou menos
como se eu, aqui em casa, escrevendo essas maluquices, depois divulgando,
e você, aí em sua casa, lendo as loucuras que eu escrevo, estivéssemos
longe um do outro. Não estamos; só aparentemente estamos separados
– você na sua casa e eu na minha – mas um objetivo comum
nos une. Eu não vou dizer qual é este objetivo comum, pois
nós dois sabemos muito bem qual é. É só isto
e mais nada. O grande problema da Filosofia é que os filósofos,
por mil e um motivos, geralmente gostam de dificultar o que, em si, não
é propriamente difícil. Vaidade? Autovalorização?
Insegurança? Sei lá. Vai ver que é tudo isto junto
e mais alguma coisa. Eu conheci um professor de Filosofia que, vira-e-mexe,
fazia uma citação em alemão... E não traduzia!
Eu, com meus botões, só pensava: Scheiße,
que quer dizer merda!
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser-a%C3%AD
Bibliografia:
BLAVATSKY,
H. P. O livro perdido
de Dzyan (Novas revelações sobre a doutrina secreta).
Prefácio de Murillo Nunes de Azevedo. Tradução de M.
P. Moreira Filho. São Paulo: Pensamento, 2009.
Fundo
musical:
Limelight
(Charles Chaplin)
Fonte:
http://www.hotshare.net/pt/file/144402-98223737d9.html