Observação:
As
Estâncias de Dzyan são pergaminhos antigos, de origem
tibetana, citados por Helena Petrovna Blavatsky no livro A Doutrina
Secreta – uma coletânea de pensamentos científicos,
filosóficos e religiosos. Blavatsky alegava não ser a autora
da obra, mas que esta teria sido escrita pelos Mahatmas, que utilizaram
o seu corpo físico em um processo denominado Tulku, que,
segundo a autora, não é um processo mediúnico. Esta
obra monumental foi dedicada por Blavatsky a todos os verdadeiros teosofistas.
Quanto às Estâncias de Dzyan, Blavatsky alegava que
teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua longa estada no Tibete.
Segundo Blavatsky, as Estâncias de Dzyan seriam um manuscrito
arcaico, escrito em uma coleção de folhas de palmeira, resistentes
à água, ao fogo e ao ar, devido a um processo de fabricação
desconhecido, e que conteriam registros de toda a evolução
da Humanidade, em uma língua desconhecida pelos filólogos
denominada Senzar. As Estâncias de Dzyan, segundo Blavatsky,
estão relacionadas com o Livro dos Preceitos de Ouro e com
os Livros de Kiu-te, que são uma série de tratados
do Budismo Esotérico.
Observação
editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncias_de_Dzyan
______
Notas:
1.
2.
Monsieur Verdoux é um filme de 1947 do gênero comédia
de humor negro, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. O filme faz
uma crítica severa e polêmica ao Capitalismo e ao militarismo,
associando seus mentores a assassinos comuns e considerando-os piores do
que estes. Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário
francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve
uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos
em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade,
sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as
mulheres a sacarem o dinheiro do banco Verdoux as elimina, vende as propriedades
e rouba o dinheiro. Então, ele investe a maior parte do dinheiro
roubado no mercado de ações, que está em crise; mas
ele acredita que é a melhor hora para investir. Viajando de cidade
em cidade à procura de vítimas ou fugindo, ele mal tem tempo
de visitar sua família verdadeira: uma esposa paralítica e
um filho pequeno. A família de sua última vítima chama
a polícia, quando a mulher deixa de dar notícias. Com mais
este caso de mulher desaparecida, os policiais começam a suspeitar
que estejam lidando com um assassino em série. Além das suspeitas
policiais, as coisas começam a piorar para Verdoux quando ele não
consegue assassinar sua segunda esposa (ele é bígamo) –
uma mulher que tem uma sorte terrível e que consegue escapar de todas
as tentativas de assassinato. No final, Verdoux acaba sendo preso e levado
a julgamento, sendo condenado a morte. Antes de morrer, Verdoux faz um patético
discurso afirmando que a guerra matou e foi mais cruel do que ele. O filme
termina melancolicamente mostrando Verdoux sendo levado para ser executado.
Antes da execução, Verdoux aceita tomar um sorvo de rum porque
nunca havia experimentado
aquela bebida. A idéia do roteiro é atribuída
a Orson Welles, que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré
Landru (um assassino em série francês), chamado pela imprensa
da época de Barba
Azul.
Monsieur
Verdoux
2.
Doux
no sentido de docilidade, de afabilidade, de maleabilidade, de ser submisso
à vontade do Deus Interior, no sentido, enfim, de
Fiat Voluntas Tua e não no de fiat
voluntas mea.
Bibliografia:
BLAVATSKY,
H. P. O livro perdido
de Dzyan (Novas revelações sobre a doutrina secreta).
Prefácio de Murillo Nunes de Azevedo. Tradução de M.
P. Moreira Filho. São Paulo: Pensamento, 2009.
Fundo
musical:
Limelight
(Charles Chaplin)
Fonte:
http://www.hotshare.net/pt/file/144402-98223737d9.html