Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Supra-excitação —› ilusão.

Ilusão —› limitação.

Limitação —› prisão.

 

A moção intracósmica

é incessante e acíclica;

já a moção cósmica

é cessante e cíclica.1

 

Uma Essência Ilimitada

tem existência na sempiternidade;

com nossa mente acanhada

não percebemos esta Atualidade.

 

O Universo manvantarizado,

e haverá de ser pralayado.

 

mergulhamos na tenebrosidade;

conquistaremos a Liberdade.

 

 

 

 

 

 

Observação:

As Estâncias de Dzyan são pergaminhos antigos, de origem tibetana, citados por Helena Petrovna Blavatsky no livro A Doutrina Secreta – uma coletânea de pensamentos científicos, filosóficos e religiosos. Blavatsky alegava não ser a autora da obra, mas que esta teria sido escrita pelos Mahatmas, que utilizaram o seu corpo físico em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não é um processo mediúnico. Esta obra monumental foi dedicada por Blavatsky a todos os verdadeiros teosofistas. Quanto às Estâncias de Dzyan, Blavatsky alegava que teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua longa estada no Tibete. Segundo Blavatsky, as Estâncias de Dzyan seriam um manuscrito arcaico, escrito em uma coleção de folhas de palmeira, resistentes à água, ao fogo e ao ar, devido a um processo de fabricação desconhecido, e que conteriam registros de toda a evolução da Humanidade, em uma língua desconhecida pelos filólogos denominada Senzar. As Estâncias de Dzyan, segundo Blavatsky, estão relacionadas com o Livro dos Preceitos de Ouro e com os Livros de Kiu-te, que são uma série de tratados do Budismo Esotérico.

Observação editada das fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta

http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncias_de_Dzyan

 

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Notas:

1.

2. Monsieur Verdoux é um filme de 1947 do gênero comédia de humor negro, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica severa e polêmica ao Capitalismo e ao militarismo, associando seus mentores a assassinos comuns e considerando-os piores do que estes. Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade, sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as mulheres a sacarem o dinheiro do banco Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro. Então, ele investe a maior parte do dinheiro roubado no mercado de ações, que está em crise; mas ele acredita que é a melhor hora para investir. Viajando de cidade em cidade à procura de vítimas ou fugindo, ele mal tem tempo de visitar sua família verdadeira: uma esposa paralítica e um filho pequeno. A família de sua última vítima chama a polícia, quando a mulher deixa de dar notícias. Com mais este caso de mulher desaparecida, os policiais começam a suspeitar que estejam lidando com um assassino em série. Além das suspeitas policiais, as coisas começam a piorar para Verdoux quando ele não consegue assassinar sua segunda esposa (ele é bígamo) – uma mulher que tem uma sorte terrível e que consegue escapar de todas as tentativas de assassinato. No final, Verdoux acaba sendo preso e levado a julgamento, sendo condenado a morte. Antes de morrer, Verdoux faz um patético discurso afirmando que a guerra matou e foi mais cruel do que ele. O filme termina melancolicamente mostrando Verdoux sendo levado para ser executado. Antes da execução, Verdoux aceita tomar um sorvo de rum porque nunca havia experimentado aquela bebida. A idéia do roteiro é atribuída a Orson Welles, que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré Landru (um assassino em série francês), chamado pela imprensa da época de Barba Azul.

 

 

Monsieur Verdoux

 

2. Doux no sentido de docilidade, de afabilidade, de maleabilidade, de ser submisso à vontade do Deus Interior, no sentido, enfim, de Fiat Voluntas Tua e não no de fiat voluntas mea.

 

Bibliografia:

BLAVATSKY, H. P. O livro perdido de Dzyan (Novas revelações sobre a doutrina secreta). Prefácio de Murillo Nunes de Azevedo. Tradução de M. P. Moreira Filho. São Paulo: Pensamento, 2009.

 

Fundo musical:

Limelight (Charles Chaplin)

Fonte:

http://www.hotshare.net/pt/file/144402-98223737d9.html