A DOUTRINA SECRETA

(48ª Parte)

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

É com imensa alegria e com a sensação de dever cumprido que estou divulgando a 48ª e última parte (e, por isto, um pouco mais extensa) deste estudo, muito longo e meio difícil, que se constituiu de alguns fragmentos garimpados (eventualmente comentados) nos seis volumes da obra A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891), escrita e concluída no final do século XIX. Volume I: Cosmogênese; volume II: Simbolismo Arcaico Universal; volume III: Antropogênese; volume IV: O Simbolismo Arcaico das Religiões do Mundo e da Ciência; volume V: Ciência, Religião e Filosofia e volume VI: Objeto dos Mistérios e Prática da Filosofia Oculta. A Doutrina Secreta é uma síntese do pensamento científico, metafísico e religioso, contendo um conhecimento esotérico e secreto das religiões de mistérios e dos sábios de antigas civilizações, como Índia, Tibete e China. Os volumes I e II correspondem ao primeiro volume da edição original em inglês, e os volumes III e IV correspondem ao segundo volume da edição original. Os volumes V e VI correspondem ao volume póstumo publicado pela Sociedade Teosófica. Blavatsky alegava que a obra era baseada em documentos muito antigos (as Estâncias de Dzyan – pergaminhos de origem tibetana escritos em uma língua desconhecida pelos filólogos denominada Senzar) e que não era a autora do livro, mas, que este teria sido escrito pelos Mahatmas Djwal Khul, Kut Hu Mi e Morya, utilizando o seu corpo físico, em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não era um processo mediúnico.

 

A Doutrina Secreta apresenta três proposições fundamentais:

• a existência de um Princípio Onipresente (a Deidade Una, o Absoluto ou a Raiz-Sem-Raiz), eterno, sem limites, imutável e incognoscível, pois, Sua compreensão escapa à capacidade da inteligência humana, permanecendo não-manifestado;

• a eternidade do Uni(multi)verso incriado (e, portanto, a eternidade da matéria), que passa por ciclos de atividade e de inatividade (mânvântáricos e prâlaycos), que se repetem em sucessão sem início nem fim; e

• a identidade de todas as personalidades-alma com a Alma Universal, sendo esta última um aspecto da Raiz Desconhecida.

 

 

 

Fragmentos de A Doutrina Secreta

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Pensamento

 

 

 

Na Terra, há dois tipos de seres sem alma: 1º) aqueles que perderam seu Eu Superior na atual encarnação; e 2º) aqueles que já nascem sem [personalidade-]alma, por terem se separado de seu Eu Superior na vida anterior. Mas, há uma esperança! A personalidade que, devido aos vícios, perdeu seu Eu Superior ainda tem esperança de recuperá-Lo, enquanto viver no corpo físico, podendo ser redimida pela conversão de sua natureza material. Uma intensa dor de contrição, um arrependimento sincero ou uma única súplica ardente ao Eu separado, e, mais do que tudo, o firme propósito de se emendar, serão suficientes para que o Eu Superior retorne. [Mas, para os supercruéis deliberadamente contumazes não há esperança nem possibilidade de recuperação do Eu Superior. A tendência-resultado, infelizmente, é a entropização/aniquilação da Impressão Digital Cósmica do delinqüente.]

 

Se não estivermos unidos com o nosso Eu Superior, a "Palavra" [o Verbum Dimissum] não terá utilidade alguma, mesmo que nós A repitamos dez mil vezes ao dia como um papagaio. [Na Verdade, a Palavra só será recebida/conhecida por mérito. Como poderá haver mérito, se não houver união com o Eu Superior?]

 

Na Sagrada Palavra A.'. U.'. M.'., o Eu Divino corresponde à Terceira Letra, bem como Buddhi é correspondente à Segunda Letra.

 

Não esqueçamos e tenhamos sempre presente que causas aparentemente fúteis produzem resultados enormes.

 

 

(Simbolicamente)
[Esmagar uma barata não é um gesto aparentemente fútil.]

 

 

Vinte quedas não importam, se forem seguidas por esforços extenuantes para escalar as alturas.

 

Caí mil e uma vezes,
e me levantei mil e uma vezes.
Caí mais mil e uma vezes,
e me levantei mais mil e uma vezes.
Um Dia, não caí mais,
e
escalei as Alturas.
Mas, aprendi que
escalar sozinho é fútil,
pois, nós somos todos UM.
Quem conseguir escalar
a sua Montanha Interior,
solidária e fraternalmente,
deverá ajudar toda a Humanidade
a aprender a escalar também.
Este foi o nobilíssimo trabalho
de Chico Xavier,
de Helena Petrovna Blavatsky,
de Alice Ann Bailey,
de Mâ Ananda Moyî,
de Madre Teresa de Calcutá,
de Jiddu Krishnamurti,
de Manly Palmer Hall,
de Max Heindel,
de Henrich Arnold Krumm-Heller,
de Sâr Alden e de Sâr Validivar,
e de tantos, tantos outros
que compreenderam esta Verdade.
De que servirão os catetos,
se não existir a hipotenusa?

 

 

Teorema de Pitágoras Inacabado e Inútil

 

Os crimes cometidos por ignorância (Avidyâ) envolvem karma físico, mas, não moral. Exemplos disto são os idiotas, as crianças, os selvagens e as pessoas rudes, que não sabem necas de pitibiribas.

 

A Tetraktys é o símbolo mais elevado e mais sagrado. A Década ou o Número Perfeito estão contidos n0 quatro:

 

1 + 2 + 3 + 4 = 10

 

 

Tetraktys

 

Aos cinco sentidos que o homem possui atualmente, mais dois, no futuro, deverão ser adicionados neste Planeta. O sexto sentido é a percepção psíquica da cor e o sétimo a percepção espiritual do som.

 

Kundalini tanto pode conservar quanto destruir. Um ignorante que manipule Kundalini poderá se matar. [Já comentei isto tantas vezes, que, nesta oportunidade, não comentarei nada. Oh!, comentarei, sim! Mexer com Kundalini sem saber o que está fazendo, mutatis mutandis, é a mesma coisa (ou, quem sabe, pior) que tentar desarmar uma bomba nuclear armada sem saber como fazer.]

 

 

 

 

Nem mesmo os Adeptos podem intervir nos anais kármicos. [Por isto o perdão não existe. Cada causa gera um efeito, que, oportunamente, deverá ser compensado. Não há falácia maior do que o perdão dos pecados. Ora, se o perdão dos pecados fosse possível, como a justiça cármica poderia ser mantida?] A confissão auricular dos católicos romanos e ortodoxos gregos é prejudicial e perigosa, porque o confessor influencia o ovo áurico do penitente com a força de sua vontade, enxertando nele emanações artificiais de seu próprio ovo áurico, expelindo germes no penitente, exatamente como acontece em casos de sugestão hipnótica. [Uma advertência importantíssima: sob nenhuma hipótese, se deixe ser hipnotizado. Uma pessoa que se deixa hipnotizar só ficará livre do hipnotizador de duas maneiras: 1ª) se ou quando morrer; ou 2ª) se o hipnotizador morrer antes dela. Não há uma terceira hipótese.]

 

 

Hipnose é isto!

 

 

No Plano Superior, a intenção é tudo, e a boa intenção deve necessariamente levar ao bem.

 

O karma hereditário poderá atingir uma criança antes dos sete anos.

 

Somente conhecendo o Triângulo Âtmâ-Buddhi-Manas em todas as suas formas poderemos, por exemplo, resumir o passado e o futuro no presente.

 

O medo e o ódio são essencialmente a mesma coisa. Quem não teme nada, nunca odeia; quem não odeia nada, nunca teme.

 

O psiquismo, em si, nada tem de espiritual. A ação psíquica está dentro da esfera do movimento físico.

 

Cada causa colocada em ação no plano físico reverbera eternamente em todos os planos. Na "tela da eternidade", efeitos eternos são refletidos de cena em cena.

 

No final da próxima Ronda, a Humanidade voltará a ser, mais uma vez, andrógina, e, então, cada indivíduo terá duas medulas espinhais, que, na Sétima Raça, se fundirão em uma.

 

A.'. U.'. M.'. significa bem fazer; não é apenas um som dos lábios. Deve ser pronunciado em atos.

 

A glândula pineal corresponde ao Pensamento Divino. O corpo pituitário é o órgão do plano psíquico.

 

As substâncias são setenárias, independentemente da consciência do observador.

 

Um golpe dado com um lápis sobre uma mesa produz um impacto em todo o Uni[multi]verso. A partícula perturbada pelo golpe destrói algo que se transmuta em outro algo. [Impactamos o Unimultiverso inteiro com pensamentos, com palavras e com ações. Com tudo. Não é história da carochinha a possibilidade de o bater de asas de uma simples borboleta no Japão influenciar o curso natural das coisas, e, assim, talvez, provocar um tufão do outro lado do mundo, como estabelece o Efeito Borboleta uma relação de dependência sensível no que concerne às condições iniciais, no âmbito da Teoria do Caos, formulada pelo meteorologista, matemático e filósofo estadunidense Edward Norton Lorenz (West Haven, 23 de maio de 1917 – Cambridge, 16 de abril de 2008).]

 

 

 

 

O princípio motor da vida é Prâna (o alento da vida). As vidas se apartam do Prâna, mas, o Prâna não se afasta das vidas.

 

Planos da Consciência Cósmica:

 

 

Escala da consciência objetiva e terrestre:

 

1: Sensória
2: Instintiva
3: Fisiológico–emocional
4: Passional–emocional
5 Mental–emocional
6: Espiritual–emocional
7: X

 

A consciência é a Semente Cósmica da Onisciência Supercósmica, e tem a potencialidade para se enxertar na Consciência Divina.

 

Na envoltura áurica do Kosmos está todo o karma do Uni[multi]verso em manifestação.

 

A finalidade de toda evolução [encarnações] é adquirir experiências.

 

A envoltura áurica recolhe a Luz de Âtmâ e forma a auréola que circunda a cabeça.

 

A luz áurica envolve todos os corpos. É a aura que emana de todos eles, sejam animais, vegetais ou minerais.

 

O primeiro passo para adquirir o poder de Kriyâshakti é o exercício da imaginação. Imaginar uma coisa equivale à criação sólida do seu modelo, de acordo com o nosso ideal, com todos os detalhes. A vontade, então, é atualizada, e transfere a forma para o mundo objetivo. Isto é chamado de criação por Kriyâshakti.

 

 

 

 

O Sol que vemos é um reflexo do Sol Verdadeiro. Em seu próprio sistema planetário, o Sol é Buddhi, reflexo de Atmâ ou o Verdadeiro Sol, invisível neste plano.

 

As influências da Lua são inteiramente psicofísicas. A Lua está morta, e dela se desprendem fumos nocivos, como um cadáver. É um vampiro para a Terra e para os seus habitantes, a tal ponto que se alguém adormecer sob seus raios, perderá uma parte considerável de energia vital. Para nos protegermos da influência maligna do luar, é aconselhável que nos cubramos, principalmente a cabeça, com um pano branco, que repele seus raios. A máxima influência da Lua ocorre na Lua Cheia. Ela emite partículas, que absorvemos, e que se desintegram lentamente. Já a neve impede que produza efeitos de vampiro. Conseqüentemente, as montanhas cobertas de neve estão livres de sua influência nociva. Durante a Sétima Ronda, a Lua atual se desintegrará e desaparecerá, e outra aparecerá.

 

Todos os planetas em nosso Sistema Solar pertencem a Ele, exceto Netuno.

 

Quando nos desligamos do corpo e não estamos sujeitos aos hábitos de consciência formados por outros, não há tempo. Ciclos e épocas dependem da consciência. Não estamos aqui pela primeira vez. Os ciclos se repetem, porque voltamos à existência consciente. Os ciclos são medidos pela consciência da Humanidade e não pela Natureza.

 

Os átomos são as [personalidades-]alma das moléculas.

 

 

DNA

 

 

O fatalismo é contrário aos Ensinamentos Ocultos. [Ora, se houvesse fatalismo (doutrina segundo a qual os acontecimentos são fixados com antecedência pelo destino), qualquer esforço que fizéssemos seria inútil. Não há essas coisas pra lá de medonhas de destino, de escolhidos de antemão e de condenados a priori. Escolhidos por quem? Condenados por quem?]

 

No estado de Dharmakâya, as entidades se cristalizam na pureza e na homogeneidade. [Não há propriamente cristalização em nenhuma fase da nossa caminhada, pois, se ela, de fato, existisse, haveria estratificação, imobilização, fixação. O estado de Dharmakâya é apenas uma etapa na Ilimitada peregrinação.]

 

Para um Adepto que passe ao Estado Átmico ou Dharmakayaico (Âlaya) não é mais possível retornar à Terra.

 

Os Rosacruzes chamavam os Elementais Superiores de sílfides e ondinas.

 

Nos animais irracionais, o único sentimento é o instinto de autopreservação.

 

A Vida é um Princípio Cósmico Universal.

 

Os maiores fenômenos são produzidos ao concentrarmos a atenção e tocarmos no dedo mindinho.

 

Samâdhi é o estado supremo que, na Terra, poderá ser alcançado por um Adepto, no corpo físico. Além deste estado, o Adepto se torna um Nirmânakâya.

 

A pureza da mente é mais importante do que a pureza do corpo. Se o upâdhi não for completamente puro, não será capaz de armazenar a memória de um Estado Superior. Quando uma ação é executada sem parar a mente nela, o resultado é relativamente sem importância; mas, se houver premeditação, seus efeitos serão mil vezes maiores. Portanto, devemos manter a mente pura.

 

Todas as coisas têm dois pólos; e em cada estado existem sete estados.

 

 

(Simbolicamente)

 

 

Onde quer que haja infelicidade, miséria e infortúnio, ali estará o inferno. [O que não podemos esquecer é que a infelicidade, a miséria e os infortúnios são produzidos por nós.]

 

Os Elementais são reflexos na Luz Astral. Todas as coisas na Terra se refletem nesta Luz.

 

Quando o Eu absorve toda a Luz de Buddhi, ele também assimila a Luz de Atmâ, cujo veículo é Buddhi, e assim, os três se fundem em um. Quando esta união ocorre, o Adepto Completo se torna uma espiritualidade com um corpo. Ele percorreu o caminho quádruplo e se tornou um. Os corpos dos Mestres Ascensionados são ilusórios, e, portanto, não se distanciam nem envelhecem.

 

Por vezes, as famílias são constituídas por seres que viveram juntos em existências anteriores, embora esta circunstância não ocorra com freqüência.

 

As pessoas vacilantes e inconstantes passam de um estado de consciência para outro.

 

O pensamento precede o desejo. O pensamento atua no cérebro, o cérebro no órgão, e, então, o desejo é despertado. Não é o estímulo externo que desperta o órgão. Portanto, para extinguir os desejos, os pensamentos devem ser descartados. Um único pensamento pode inviabilizar um trabalho de cinco anos em cinco minutos, e embora refazer esse trabalho pela segunda vez exija menos de cinco anos, ainda assim é tempo perdido. [Sempre que cedemos aos nossos desejos, às nossas cobiças, às nossas paixões, às nossas miragens e às nossas ilusões estamos, por assim dizer, perdendo tempo.]

 

A Humanidade não tinha autoconsciência até a Terceira Raça-raiz. [Raça Lemuriana.]

 

Nos animais, está em potência tudo o que já está em ato no homem. [Oportunamente, os homens se tornarão Deuses, os animais se tornarão homens...]

 

 

 

 

O Ocultismo ensina que a consciência humana recebe sempre sete impressões, e as armazena na memória.

 

Um ocultista deve se exercitar em receber e transmitir, simultaneamente, todas as impressões nas sete escalas de sua consciência. Quanto mais avançar, mais reduzirá os intervalos de tempo físico.

 

Uma das melhores provas da existência do Eu do verdadeiro campo da consciência é que nunca, exatamente, o mesmo estado de consciência é reproduzido, embora uma vida possa durar cem anos e o Eu passe por milhares de milhões de tais estados.

 

A percepção física está localizada na aura da glândula pineal.

 

Tanto a felicidade quanto o infortúnio estabelecem vibrações violentas que desgastam o corpo. É assim que vibrações muito poderosas de alegria ou de tristeza podem causar a morte.

 

O corpo astral e o Eu diferem em natureza e em essência. O corpo astral é molecular, por mais etéreo que seja. O Eu é atômico, espiritual.

 

Quanto mais elevada e espiritual for a afinidade, mais permanente será a coesão.

 

Cada entidade, por mais elevada que seja, deve ter suas recompensas e punições cármicas na Terra. [Recompensas e punições cármicas = aprendizagem + compensações educativas. Na verdade, e HPB sabia disto, o karma não premia nem pune. O karma é um instrumento educativo.]

 

A crucificação do Christos é o mais obscuro dos Mistérios, porém, é o Mistério mais importante do Ocultismo, pois Dele depende todo o ciclo de nossas vidas.

 

O sentimento de responsabilidade dimana da presença da Luz do Eu Superior. Portanto, devemos sempre buscar aumentar nossa responsabilidade. O sentimento de responsabilidade é o começo da Sabedoria. É a prova de que o enfraquecimento de Ahamkâra já está começando, ou seja, é o início da perda do sentimento de separatividade. [A madrasta de todas as nossas desgraças é exatamente a Grande Heresia da Separatividade.]

 

No "Dia Sê Conosco", o Eu se lembrará de todos os ciclos de suas reencarnações manvantáricas passadas.

 

Em meditação, a nossa atenção deve se fixar apenas no verde, no índigo e no amarelo, que são boas cores.

 

O Vidente educado sempre pode ver os númenos. O Adepto vê, neste mesmo plano físico, o númenos, a realidade das coisas. Por isto, ele não costuma se enganar nem ser enganado.

 

O coração é órgão mais importante e o rei dos órgãos do corpo. Existe no coração um ponto, o Centro da Vida, que é último a deixar de bater. Este ponto central (que, em potência, contém a mente, a vida, a energia e a vontade) é chamado de Sede de Brahmâ, e é o primeiro centro vital que funciona no feto e o último que morre no organismo. O coração é o centro da consciência espiritual, assim como o cérebro é o centro da consciência intelectual. No coração reside o Deus Único manifestado, que, com os outros dois invisíveis, forma a tríade Atmâ-Buddhi-Manas. O Homem Espiritual está no coração.

 

No homem, existem Três Centros principais: o Coração [Anahata], a Cabeça [Sahasrara] e o Umbigo [Manipura].

 

A vida de Jesus é tão semelhante à de Apolônio de Tiana, que os Padres da Igreja suprimiram a vida de Apolônio, para que o povo não percebesse sua grande analogia com a vida de Jesus.

 

No que diz respeito à cabeça, o homem é andrógino.

 

O homem contém dentro de si todos os elementos do Uni[multi]verso, de modo que não há nada no Macrocosmo que também não esteja contido no microcosmo.

 

Os desejos, as cobiças e as paixões são defeitos derivados da separatividade, e são provenientes do anseio de satisfação do ego na matéria.

 

Se os desejos, as cobiças e as paixões dos muito perversos são inconsideradamente violentados, poderão sobrevir a enfermidade, a loucura e até a morte. Por isto, é inútil tentar, repentinamente, converter os muito maus em muito bons. [Por isto, não devemos forçar ninguém a nada. Nunca. Ensinar, sim; obrigar, jamais. Quando obrigamos alguém a fazer alguma coisa, nos tornamos responsáveis pelo eventual insucesso desta pessoa. É por isto que se diz que de boas intenções o inferno está cheio.]

 

Parabrahman é o movimento eterno, absoluto e inconcebivelmente rápido que não é nada e é tudo.

 

A Energia Universal, graças ao seu movimento incessante e inconcebível, se transforma, por sua vez, em um átomo, ou melhor, no "germe do átomo".

 

 

(Simbolicamente)

 

 

Se fôssemos capazes de lembrar o que sonhamos enquanto dormimos profundamente, também seríamos capazes de nos lembrar de todas as nossas encarnações passadas.

 

Cada causa produz um efeito, que, por sua vez, se torna uma nova causa.

 

 

(Simbolicamente)

 

 

Desde o momento do nascimento, cada átomo, em todos os momentos, começa a morrer.

 

A propensão para a existência é o que nos faz querer a vida de qualquer maneira.

 

Uma mudança mental ou um vislumbre da Verdade Espiritual podem converter um homem, mesmo no momento da morte.

 

Nossos últimos pensamentos e nossas últimas ações influenciam enormemente a nossa vida futura. Esta é a base para a efetividade dos arrependimentos [e das compreensões] de última hora.

 

Uma vez que nada é criado do nada, sempre haverá, necessariamente, uma ligação entre as existências.

 

O desejo de viver se multiplica em desejos sem fim.

 

Todos os Elementais (efeitos que produzem efeitos) criados pelo homem devem retornar ao seu criador, atraídos pela Lei da Afinidade, mais ou menos tarde, pois, são vibrações suas, e, desta forma, se tornam o seu Frankenstein.

 

Nada poderá ser pior do que deter o progresso da Verdade.

 

O corpo etéreo é a imagem subjetiva do homem.

 

O Fogo não é um elemento, mas, um Princípio Divino. A chama física é o veículo objetivo do Espírito Supremo. Por isto, os Elementais do Fogo, são os de categoria mais elevada, e refletem a divindade de sua origem. O Fogo é a presença subjetiva do Divino no Uni[multi]verso. O Fogo Universal, em diferentes condições, se torna Água, Ar e Terra. O Fogo é o Kriyâshakti de todas as formas de vida.

 

N ar existem milhões de seres vivos e conscientes que assumem o controle dos nossos pensamentos emitidos.

 

Todos os nossos sentidos são sintetizados na visão.

 

Após a morte, o Eu Superior entra no Devachan. O quaternário inferior se desintegra, o corpo físico se corrompe e o Linga Sharîra desaparece.

 

 

 

 

Alguns homens, de um talento muito poderoso, estão, em certo aspecto, mais ou menos, na mesma condição dos vulgares e boçais, por causa da paralisia do seu Eu Superior e da atrofia da sua natureza espiritual. [Aqui, fiquei pensando no debilóide-psicopata que transformou a radioatividade (desintegração de um núcleo atômico) em bombas nucleares, e no criminoso-genocida que mandou jogar o Little Boy e o Fat Man sobre Hiroshima (6 de agosto de 1945) e sobre Nagasaki (9 de agosto de 1945), no final da Segunda Guerra Mundial. Agora, tão criminosamente dantesco quanto isto foi o fato de o brigadeiro-general da Força Aérea dos Estados Unidos, o comandante do Enola Gay (avião bombardeiro B-29 que lançou a bomba nuclear sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945), Paul Warfield Tibbets, Jr. (Quincy, Illinois, 23 de fevereiro de 1915 – Columbus, Ohio, 1º de novembro de 2007), nunca ter demonstrado arrependimento pela bomba por ele lançada ter sido responsável pela morte de mais de 119 mil pessoas, no primeiro ataque nuclear contra seres humanos na história conhecida da Humanidade.]

 

 

 

 

As pessoas que mimam e acariciam animais domésticos, os infundem com alma, até certo ponto, e aceleram sua evolução, mas, ao lado disto, estas pessoas absorvem a vitalidade e o magnetismo dos animais. Portanto, é contra a Natureza, e em última análise prejudicial, apressar a evolução animal desta forma. [Agora, maltratar os animais é um crime contra a Ordem Cósmica, e todo aquele que maltrata os bichos terá que compensar duramente as perversidades praticadas.]

 

O Eu Superior adquire experiências terrenas através do ego inferior. Por isto, os Upanishads dizem que os deuses se alimentam de homens.

 

Os Elementais do Ar são os mais perniciosos.

 

Eu acredito na transformação, não na morte.

 

Não existe religião superior à Verdade.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

O Sole Mio
Composição: Giovanni Capurro (letra) & Eduardo di Capua (música)

Fonte:

https://www.8notes.com/scores/23411.asp?ftype=midi

 

Páginas da Internet consultadas:

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta

https://www.esterpatriciaceresa.com

https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_de_arma_nuclear

https://www.pngaaa.com/detail/300700

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http://paxprofundis.org/livros/aphpb/aphpb.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta

 

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