A DOUTRINA SECRETA

(35ª Parte)

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo, muito longo e meio difícil, se constitui da 35ª parte de alguns fragmentos garimpados nos seis volumes da obra A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891), escrita e concluída no final do século XIX. Volume I: Cosmogênese; volume II: Simbolismo Arcaico Universal; volume III: Antropogênese; volume IV: O Simbolismo Arcaico das Religiões do Mundo e da Ciência; volume V: Ciência, Religião e Filosofia e volume VI: Objeto dos Mistérios e Prática da Filosofia Oculta. A Doutrina Secreta é uma síntese do pensamento científico, metafísico e religioso, contendo um conhecimento esotérico e secreto das religiões de mistérios e dos sábios de antigas civilizações, como Índia, Tibete e China. Os volumes I e II correspondem ao primeiro volume da edição original em inglês, e os volumes III e IV correspondem ao segundo volume da edição original. Os volumes V e VI correspondem ao volume póstumo publicado pela Sociedade Teosófica. Blavatsky alegava que a obra era baseada em documentos muito antigos (as Estâncias de Dzyan – pergaminhos de origem tibetana escritos em uma língua desconhecida pelos filólogos denominada Senzar) e que não era a autora do livro, mas, que este teria sido escrito pelos Mahatmas Djwal Khul, Kut Hu Mi e Morya, utilizando o seu corpo físico, em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não era um processo mediúnico.

 

A Doutrina Secreta apresenta três proposições fundamentais:

• a existência de um Princípio Onipresente (a Deidade Una, o Absoluto ou a Raiz-Sem-Raiz), eterno, sem limites, imutável e incognoscível, pois, Sua compreensão escapa à capacidade da inteligência humana, permanecendo não-manifestado;

• a eternidade do Uni(multi)verso incriado (e, portanto, a eternidade da matéria), que passa por ciclos de atividade e de inatividade (mânvântáricos e prâlaycos), que se repetem em sucessão sem início nem fim; e

• a identidade de todas as personalidades-alma com a Alma Universal, sendo esta última um aspecto da Raiz Desconhecida.

 

 

 

Fragmentos de A Doutrina Secreta

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Pensamento

 

 

 

O desaparecimento dos continentes e o fato de os mundos e, também, de as raças e de as espécies, ciclicamente, serem destruídos pelo fogo (vulcões e terremotos) e pela água, e que, por sua vez, se renovam periodicamente, é uma doutrina tão antiga quanto o homem. De fato, duas vezes a face da Terra já mudou pelo fogo e duas vezes pela água, desde que o homem apareceu nela. [Fogo –› Água –› Fogo –› Água. Fogo? Para que, no futuro, a 6ª Raça-raiz possa brotar, a 5ª Raça-raiz (a nossa) deverá parcialmente desaparecer, tudo terminando com uma mudança final no eixo do Terra. Esta mudança na inclinação do eixo da Terra e seu tempo específico estão registrados em um dos Grandes Ciclos Secretos.]

 

O Pico de Tenerife, em Gibraltar, é um antigo local da perdida Atlântida.

 

Por que não deveriam a [personalidade-]alma ou a intelectualidade superior e as faculdades morais desempenhar o papel principal, ao invés do secundário, no esquema do progresso humano?

 

A [personalidade-]alma ou o Homem Interior é o que desce primeiro à Terra, e o Astral Psíquico é o molde no qual o homem físico é gradualmente construído. [Na realidade, nosso corpo físico atual é o herdeiro de pensamentos, de palavras e de atos de encarnações anteriores. Somos nós que fabricamos a nossa saúde e as nossas doenças.]

 

O que vive e pensa no homem e sobrevive a essa estrutura, obra-prima da evolução, é o Eterno Peregrino, no Espaço-Tempo do Absoluto Desconhecido.

 

A constituição do macaco é o restabelecimento, a ressurreição por meios anormais, da forma que existia do homem na Terceira Ronda, bem como, posteriormente, na Quarta.

 

Nada se perde em a Natureza. Nem mesmo um átomo. [Nem mesmo um bóson. Nem mesmo a sombra de um bóson.]

 

A forma gigantesca do homem-macaco da Ronda anterior foi reproduzida nesta Ronda pela bestialidade humana, e transformada na forma parental do antropóide moderno.

 

 

 

 

 

 

Até quando insistiremos na teoria de que o homem derivou dos monos? Até quando insistiremos na teoria de que a vida é um efeito devido à ação molecular do protoplasma primordial?

 

 

 

 

A Filosofia Esotérica não admite predeterminação nem criação especial. Ela também rejeita qualquer pretensão ao milagroso e não aceita nada fora das Leis Uniformes e Imutáveis da Natureza. O progresso é cíclico e as transformações são incessantes. Os muitos procederam do UM, cada qual em uma forma septenária, que, primeiro, gera, e, então, dá o Impulso Primordial à Lei da Evolução (estritamente geométrica e matemática) e ao desenvolvimento lento e gradual.

 

Sempre houve um esforço incessante em direção à perfeição.

 

O Impulso Dhyân-Choânico constitui a Lei de Desenvolvimento Inerente e Necessária e está por trás de todos os agentes menores.

 

 

As tribos africanas são ramificações divergentes dos atlantes, modificadas por causa do clima e de outras condições.

 

A história do passado nunca foi totalmente perdida, pois, os sábios do Antigo Egito a preservaram, e, portanto, está preservada até hoje em outro lugar. Os gregos do passado eram apenas os remanescentes enfraquecidos e debilitados de uma antiga nação que existiu em uma época gloriosa. [Esta nação era a Atlântida, na realidade, a última parte da Sétima Sub-raça dos Atlantes. Os egípcios, os gregos, os fenícios e os troncos do Norte procederam desta Sub-raça.]

 

Aquele que ler e souber interpretar a simbologia bíblica, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontrará com facilidade alusões à constituição setenária da Terra e do Homem, e às sete Rondas e às sete Raças. Os Sete Sábados, por exemplo, se referem aos Sete Prâlâyas entre sete Mânvântâras ou o que chamamos de Rondas, porque sábado é uma palavra elástica, que significa um período de descanso de qualquer natureza.

 

Há cerca de 80.000 a 100.000 anos a cremação era universal. [Enterrar? Não! Cremar? Sim!]

 

Todas as mitologias, afinal, são História, e os deuses eram semelhantes aos homens.

 

Os últimos atlantes eram famosos por seus poderes mágicos, por sua maldade, por sua ambição e por seu desprezo pelos deuses.

 

A Lemúria foi destruída por incêndios submarinos, e a Atlântida foi submersa pelas ondas, ambas desaparecendo nas profundezas do oceano.

 

A letra morta das religiões não pode edificar nada de útil nem tornar alguém mais perfeito. [Não esqueçamos de que, por exemplo, é esta letra morta das religiões que dá origem a um Jim Jones e a um João de Deus. Não há um relato histórico que mostre um INICIADO fazendo o que eles fizeram. Agora, o pior e o mais dantesco de tudo é a utilização das Leis Cósmicas para prática de magia negra, que foi exatamente o que destruiu a Atlântida e o que apeou Adolf Hitler do poder – que era discípulo de um mago negro conhecido como o Homem das Luvas Verdes. Por tudo isto, Hesíodo e Platão, que eram INICIADOS, só relataram o que puderam.]

 

Todos os Deuses do Olimpo, do Panteão Hindu e os Rishis eram personificações septiformes: 1º) dos Númenos dos Poderes Inteligentes da Natureza; 2º) das Forças Cósmicas; 3º) dos Corpos Celestiais; 4º) dos Deuses ou Dhyân Chohans; 5º) dos Poderes Psíquicos e Espirituais; 6º) dos Divinos Reis da Terra ou Encarnações dos Deuses; e 7º) dos Heróis ou Homens Terrestres.

 

A Atlântida era toda a Terra, nos dias da Quarta Raça-raiz, e Poseidonis, a última ilha de Atlântida (a Ilha de Platão), durou até cerca de 12.000 anos.

 

 

Atlântida
(Simbolicamente)

 

 

Na Ciência Oculta, as Sete Plêiades estão relacionadas aos destinos das nações, destinos que são traçados pelos eventos de suas vidas anteriores de acordo com o Karma [coletivo].

 

As Sub-raças, guiadas pela Lei Kármica, inconscientemente, repetem os primeiros passos de suas respectivas Raças-mães.

 

As Ciências Ocultas mostram que os Fundadores das Raças-Raízes os respectivos grupos dos Sete Prajâpatis estavam todos relacionados com a Estrela Polar.

 

Há pelo menos 70.000 anos, o Pólo da Terra apontava para a extremidade da cauda da Ursa Menor, e há milhares de anos os Sete Rishis podem ter sido identificados com a Constelação de Ursa Maior.

 

Todas as "fábulas" da Grécia se fundamentam em fatos históricos, mas, passaram para a posteridade adulteradas por mitos.

 

A cultura sensual e física dos atlantes, fez com que a última parte da Terceira Raça-raiz perdesse o seu Olho Espiritual, que tudo penetrava.

 

A influência do Sol e da Lua, ciclicacamente, causa mudanças no eixo da Terra, inundações e outros cataclismos cósmicos.

 

Os gigantes das primeiras raças físicas eram dotados de uma força terrível.

 

 

Continua...

 

 

Música de fundo:

O Sole Mio
Composição: Giovanni Capurro (letra) & Eduardo di Capua (música)

Fonte:

https://www.8notes.com/scores/23411.asp?ftype=midi

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gfycat.com/discover/timsah-gifs

https://gifer.com/en/PMuC

https://gifer.com/en/9VUe

https://gfycat.com/gifs/search/g+od+damn

https://gifer.com/en/1AT0

https://tenor.com

https://www.netmundi.org/home/

https://www.istockphoto.com/br

https://www.vectorstock.com

http://paxprofundis.org/livros/aphpb/aphpb.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta

 

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