A DOUTRINA SECRETA

(19ª Parte)

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo, muito longo e meio difícil, se constitui da 19ª parte de alguns fragmentos garimpados nos seis volumes da obra A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891), escrita e concluída no final do século XIX. Volume I: Cosmogênese; volume II: Simbolismo Arcaico Universal; volume III: Antropogênese; volume IV: O Simbolismo Arcaico das Religiões do Mundo e da Ciência; volume V: Ciência, Religião e Filosofia e volume VI: Objeto dos Mistérios e Prática da Filosofia Oculta. A Doutrina Secreta é uma síntese do pensamento científico, metafísico e religioso, contendo um conhecimento esotérico e secreto das religiões de mistérios e dos sábios de antigas civilizações, como Índia, Tibete e China. Os volumes I e II correspondem ao primeiro volume da edição original em inglês, e os volumes III e IV correspondem ao segundo volume da edição original. Os volumes V e VI correspondem ao volume póstumo publicado pela Sociedade Teosófica. Blavatsky alegava que a obra era baseada em documentos muito antigos (as Estâncias de Dzyan – pergaminhos de origem tibetana escritos em uma língua desconhecida pelos filólogos denominada Senzar) e que não era a autora do livro, mas, que este teria sido escrito pelos Mahatmas Djwal Khul, Kut Hu Mi e Morya, utilizando o seu corpo físico, em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não era um processo mediúnico.

 

A Doutrina Secreta apresenta três proposições fundamentais:

• a existência de um Princípio Onipresente (a Deidade Una, o Absoluto ou a Raiz-Sem-Raiz), eterno, sem limites, imutável e incognoscível, pois, Sua compreensão escapa à capacidade da inteligência humana, permanecendo não-manifestado;

• a eternidade do Uni(multi)verso incriado (e, portanto, a eternidade da matéria), que passa por ciclos de atividade e de inatividade (mânvântáricos e prâlaycos), que se repetem em sucessão sem início nem fim; e

• a identidade de todas as personalidades-alma com a Alma Universal, sendo esta última um aspecto da Raiz Desconhecida.

 

 

 

Fragmentos de A Doutrina Secreta

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Pensamento

 

 

 

Queda da Terra na geração Produção de sua espécie por meio da união sexual.

 

Vênus é o mais oculto, poderoso e misterioso de todos os planetas; é aquele cuja influência na Terra e sua relação com ela são as mais proeminentes.

 

Terceira Raça-raiz: Terceira Raça-raiz; Quarta Raça-raiz: Quarta Raça-raiz.

 

O Planeta Vênus ou Lúcifer também conhecido como Shukra e Ushanas é o portador da luz para a nossa Terra, tanto no sentido físico quanto no místico.

 

Cada mundo tem sua estrela-mãe e seu planeta irmão. Então, a Terra é a filha adotiva e irmã mais nova de Vênus.

 

Parabrahman —› o Uno sempre imutável.

 

Segundo o Ocultismo, existem três tipos de Luz: 1ª) a Luz abstrata e absoluta, que é escuridão (trevas); 2ª) a Luz do Imanifestado-Manifestado, chamada por alguns de Logos; e 3ª) a Luz refletida nos Dhyân Chohans, os Logos Menores coletivamente, os Elohim [ALHIM] que, por sua vez, a derramam sobre o Unimultiverso objetivo.

 

Segundo Platão, ao construir o Unimultiverso, a Divindade geometriza.

 

 

Dodecaedro

Dodecaedro

 

 

Os Cabalistas não param de repetir que a Inteligência Primária jamais poderá ser compreendida. Não poderá jamais ser compreendida nem poderá ser jamais localizada, e, portanto, deverá permanecer sem nome e negativa.

 

O ABSOLUTO não se define, e nenhum mortal ou Imortal nunca O viu ou compreendeu durante os períodos de Existência. O mutável não pode conhecer o Imutável nem as vidas podem perceber a Vida Absoluta.

 

Um Deus extracósmico é fatal para a Filosofia; uma Deidade intracósmica isto é, Espírito e Matéria inseparavelmente unidos é uma necessidade filosófica. Separe-os, e o que resta será uma superstição grosseira sob uma máscara de emocionalismo.

 

O Espírito, latente na matéria, gradualmente, deve ser despertado para a Vida e para a Consciência.

 

A Mônada tem que passar por suas formas mineral, vegetal e animal, antes que a Luz do Logos se manifeste no homem.

 

Mais elevado, acima e ao redor, dentro e fora, existe o Incognoscível e o Desconhecido, a Fonte e Causa de todas as Emanações.

 

Ad–am–ak–ad–mon se converteu no Adam Kadmon cabalístico.

 

Todas as estrelas e todos os planetas são habitados. [Isto não significa, claro, que, por exemplo, um corpo físico, beijinho-beijinho-pau-pau, pau-pau-beijinho-beijinho, corrupção, negacionismo, jacaré, cloroquina, sacanagem, água, oxigênio e macarronada sejam necessários para a existência e a manutenção da vida. É bem possível que a grande maioria das vidas universais não tenham corpos físicos, e sejam constituídas apenas de energia.]

 

 

 

 

A Ronda presente é a Quarta, de um total de Sete Rondas. [A Raça-raiz atual é a Quinta (Ariana), de um total de Sete Raças-raízes. Em ambos os casos, o total (7 Rondas e 49 Raças-raízes) não teve começo e não terá fim. Tudo recomeça, ou seja, cada fim é um novo começo.]

 

Enquanto o Ocidente e a Maçonaria, em voz alta, falam de Enoque e de Hermes, o Oriente místico fala de Nârada, o antigo Rishi Védico (Deva-Rishi = Rishi Divino), e de Asuramaya, o Atlante.

 

O Serviço amoroso de Nârada é verdadeiramente servir e guiar o progresso e a evolução universais.

 

O homem [o ser-humano-aí-no-mundo] é a coroa, o objeto e a meta de toda a vida animal na Terra.

 

Esta nossa criação atual foi precedida de outras.

 

O Homem precisa de Quatro Chamas e de Três Fogos para existir na Terra, e, para se tornar Perfeito, requer a Essência dos Quarenta e Nove Fogos.

 

Na ordem da evolução cósmica, a Noite precede o Dia.

 

Os Pitris são os Progenitores do homem.

 

Na evolução humana, a "serpente" é o símbolo fálico da Quarta Raça-raiz.

 

O aspecto dual dos dois princípios antagônicos Espírito e Matéria são masculino ou espiritual e feminino ou material.

 

A Lei da Evolução é intelectual e espiritual de um lado e física e mental de outro.

 

A "queda" é uma alegoria universal. Em um extremo da escala da Evolução, representa a "rebelião" da Inteligência se diferenciando, ou a consciência, em seus vários planos, buscando união com a matéria; e no outro, o extremo inferior, a "rebelião" da Matéria contra o Espírito, ou seja, da ação contra a inércia espiritual.

 

Nos planos físico e psíquico, há uma luta eterna entre o Espírito e a Matéria.

 

 

Continua...

 

 

Música de fundo:

O Sole Mio
Composição: Giovanni Capurro (letra) & Eduardo di Capua (música)

Fonte:

https://www.8notes.com/scores/23411.asp?ftype=midi

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pausapraleitura.blogspot.com

https://www.animatedimages.org

https://sanjeevarao.wixsite.com/portfolio/home

http://paxprofundis.org/livros/aphpb/aphpb.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doutrina_Secreta

 

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