A
Vida é para ser vivida, compreendida [porque
só nos libertaremos se, de fato, compreendermos o que é a
Vida e quem somos nós]. Temos de aprender a respeito Dela,
[e este aprendizado só
acontecerá in Corde]. Todavia, quando discutimos
com a Vida, não estamos aprendendo bulhufas, isto é, quando
vamos ao seu encontro com o nosso passado, com as nossas manias, com os
nossos preconceitos, com os nossos coisismos, com o nosso condicionamento,
ou seja, com a nossa presumida cognição. Há, pois,
muita diferença entre adquirir conhecimentos e o ato de aprender.
Quando não acompanhamos o Movimento da Vida, estamos vivendo no passado.
Ora, para compreender a Vida, é preciso aprender, a cada minuto,
a seu respeito; e nunca nos avizinharemos Dela com o que já foi aprendido,
isto é, com o nosso passado.
[In: A Suprema
Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Pensei
que havia me libertado.
—
Pensei que compreendera,
mas, de escravo nunca passei.
E, por não ter compreendido,
peidei, mas, não me libertei.
—
E, por não ter me soltado,
eu
vegetei intelectualmente,
e
–
de coisismo em coisismo –
vivi baratinado e indolente.
—
E, por não ter ascensionado,
na
verdade, eu na mesma fiquei.
Quando
aparecia um sobrevento,
me
encagaçava: — O que farei?
—
Como eu não sabia resolver,
eu
me ajoelhava e requestava,
em
particular a Frei Serapião.
E
vivi meus dias como mumbava!
—
A maior enxovia do ser-aí
é a ignorância não percebida.
Dói mais que pum encarcerado,
e é a mais cruciante ferida.
O
Pum Encarcerado
(E o triste fim de um sapo bisbilhoteiro)
—
É como caverna sem lanterna
ou precipício sem pára-quedas.
É igual a ter uma fome de lobo
sem um níquel no porta-moedas.
—
Seja como for, nossa alforria
depende exclusivamente de nós.
Será preciso muita H2O e sabão,
para podermos lavar nossos pós.
—
É um erro deixar para amanhã,
pois, amanhã poderá ser tarde.
(Não existe reencarnação para sempre!)
A mudança deverá se dar hoje,
agora, em silêncio, sem alarde.
—
No barulho, só acharemos morte.
No tumulto, só acharemos mesmice.
Na balbúrdia, só acharemos dor.
No bafafá, só acharemos alarvice.
e não resolve nada Rhum Creosotado.
Ora
bolas! Afinal, o que adianta?
Só ajustando/alinhando
o Quadrado.
—
Nesse 'fudelhufas de cagahouse'
em
que cismamos de ir existindo,
a
cada hora/dia/ano
que passa,
cada vez mais, vamos combalindo.
Esta
animação é meramente simbólica.
_____
Nota:
1. Diz
Motta Araujo, em sua Página na Internet: A Sidney Ross Company, a
grande impulsionadora da propaganda brasileira, foi a mais importante empresa
estrangeira no Brasil como anunciante em todos os tempos, se considerarmos
a proporção de seus gastos em publicidade em relação
à Economia dos anos 30 a 50. A Sidney Ross produzia um grande número
de marcas de medicamentos leves, como Melhoral, Sonrisal, Leite de Magnésia
de Phillips, Sal de Frutas Andrews, Pílulas de Vida do Dr. Ross,
bem como cosméticos famosos, como Glostora e Talco Ross. Seus produtos
alcançavam os mais longínquos rincões do Brasil, pois,
tinha 1.000 vendedores-viajantes.
Foi
a primeira patrocinadora de uma novela no rádio brasileiro, Em
Busca da Felicidade, em 1941, na Rádio Nacional do Rio
de Janeiro, emissora que teve por décadas a Sidney Ross como sua
maior anunciante. Sua house-agency
[agência de publicidade que trabalha exclusivamente para
uma empresa] – a IAS – era a maior agência de propaganda
brasileira dessa época. Em um só ano, a Sidney Ross distribuiu
no Brasil 27 milhões de amostras, além do seu famoso Almanaque,
que era uma fusão de calendário, historietas, piadas, citações,
propaganda, joguinhos e palavras cruzadas. Outros laboratórios também
editavam bons Almanaques, como Capivarol, Fontoura etc.
Não
se pode esquecer também os ótimos anúncios em bondes
que tanto marcaram nossos pais e avós.
Mas, foi a Sidney Ross
que introduziu as modernas técnicas publicitárias americanas
no Brasil, servindo de propagadora destes instrumentos de publicidade, a
pesquisa de mercado, a gestão de mídias, o planejamento a
longo prazo, a segmentação de verbas, o merchandising,
a promoção junto aos médicos e hospitais etc. Na sua
esteira surgiram os primeiros publicitários mais técnicos,
deixando para trás os corretores de reclames, que eram o padrão
da época inicial da propaganda brasileira.
The
Sidney Ross Co. era uma subsidiária de um grupo muito
maior, o Sterling Drug Inc., fundado em 1901 por Eihard Weiss, que começou
a vida como vendedor de farmácia. Desde o início de sua firma,
viu que a alma do negócio era a propaganda, e, por isto, investia
em publicidade muito mais que qualquer outro fabricante de medicamentos.
Seu grande golpe
de sorte foi em 1918, quando comprou do Governo Americano a firma American
Bayer Co, empresa alemã que tinha sido confiscada quando
os EUA entrou, contra a Alemanha, na Primeira Guerra Mundial, em 1917.
Desde 1893, a Bayer
produzia o remédio mais vendido no mundo, a Aspirina, e a Sterling
passou a produzir e vender nos EUA e na América Latina a Aspirina
Bayer. Com o fim da Primeira Guerra, a Bayer voltou a poder vender seus
produtos no mundo inteiro, e encontrou a Sterling usando legalmente sua
marca e suas patentes na América Latina. Criou-se um complicado impasse,
terminado com um acordo pelo qual a Sterling e a Bayer dividiram o mercado
da Aspirina meio a meio, tendo a Sterling vendido 25% de sua subsidiária
Wintrhop à I. G. Farben, o truste químico alemão dono
da Bayer.
Estas transações
entre Sterling e Bayer não ficaram muito claras para o Governo Americano,
que teve por décadas conflitos legais com a Sterling por causa desses
obscuros acordos de divisão de mercados.
Após muitas voltas
e reviravoltas, a Sterling Drug foi finalmente comprada pela Bayer, em 1994,
desaparecendo como empresa americana independente, e alguns de seus produtos
se tornaram obsoletos, mas, alguns continuam até hoje, mais do que
centenários, como o Leite de Magnésia.
Hoje, a Sidney Ross
é apenas memória, e muitas marcas famosas foram vendidas para
outros fabricantes. Mas fica o registro de sua importância para a
construção da mídia eletrônica brasileira, pois,
foi ela também a primeira grande anunciante da TV Tupi, que foi inaugurada
no Brasil em 1950. Pode-se dizer que suas verbas publicitárias foram
fundamentais para o deslanche do rádio e da televisão no Brasil.
Nem é preciso
dizer que, graças a esse anunciante, muitos brasileiros desta época
foram batizados com o nome de Sidney, nome que nada tem a ver com o Brasil,
exceto pela presença aqui desta inovadora empresa.
Os jingles
da Sidney Ross estão, hoje, em todos os museus de propaganda, sites
de memória da publicidade e na vasta bibliografia sobre a historia
da publicidade brasileira, uma das maiores e mais importantes do mundo.
Fonte:
https://jornalggn.com.br/noticia/a-historia-da-sidney-ros
s-company-e-seus-investimentos-em-publicidade
Jingle
de fundo:
Pílulas
de Vida do Dr. Ross
Fonte:
http://www.tvsinopse.kinghost.net/out/jingle8.htm
Páginas
da Internet consultadas:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-785175494-placa-
vintage-king-mdf-39x27cm-ilustre-passageiro-bc034242-_JM
https://gifer.com/en/150E
http://www.animatedgif.net/animals/frogs/frogs.shtml
https://imgur.com/gallery/ImyGjkK
https://sgwmscog.com/bible-truth/passover-free-slaves-sin/
https://www.propagandashistoricas.com.br/
2015/08/pilulas-de-vida-do-dr-ross-1940.html
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