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Notas:
1. Querendo
ou não, gostando ou não, tendo consciência do fato ou
não, toda a Humanidade, sem exceção, foi responsável
pelas atrocidades do Großdeutsches
Reich
(Grande Reich Alemão), cometidas pelo austríaco e por seus
sequazes, como é responsável, hoje, por comodismo e/ou conivência,
pelo que está acontecendo, por exemplo, com os nossos irmãos
na Palestina (particularmente, na Faixa de Gaza), na Síria e na Somália.
O pior é que, quando a Primavera Árabe estiver concluída,
os problemas continuarão, talvez, até, em uma escala mais
degradante. Tão cedo a fome e a miséria não conhecerão
o verão. Enfim, só para cutucar: você conhece algum
país do dito Primeiro Mundo que esteja interessado ou preocupado
com a Somália? O pensamento dos poderosos é simples: o
que a Somália tem para nos oferecer que possa nos interessar? Nada.
Então, que se danem e morram de fome. Ajudar a libertar a Líbia,
sim, valeu a pena. Agora, vamos mamar aquele petróleo. Eu
só quero saber como haverá de ser quando o petróleo
mundial se esgotar. E isto não passará do final deste século.
O sonho do petróleo do pré-sal brasileiro acabará se
tornando pesadelo. A verdade é que, de maneira geral, as pessoas
vivem pensando apenas no hoje. Quando muito, pensam no amanhã. Mas,
o depois de amanhã está muito longe.
2. De
acordo com a Fraternidade
Rosacruz Max Heindel,
resumidamente, pois já tratei deste tema inúmeras vezes em
outros textos, o esquema evolutivo do homem é composto por sete Períodos
evolutivos, a saber:
Período
de Saturno —› o homem atravessou a existência em um estado
equivalente ao mineral. Iniciou-se a formação do Corpo Denso.
A Consciência era semelhante à condição de transe
profundo.
Período Solar —› o homem atravessou a existência
em um estado equivalente ao vegetal. Iniciou-se a formação
do Corpo Vital. A Consciência era análoga à do sono
sem sonhos.
Período Lunar —› o homem atravessou a existência
em um estado equivalente ao animal. Iniciou-se a formação
do Corpo de Desejos. A Consciência era pictórica (interna)
das coisas externas, análoga à do sono com sonhos. A mudança
da consciência pictórica interna para a consciência objetiva
e do Eu foi efetuada muito lentamente, em gradação proporcional
à sua magnitude, desde a permanência no Globo C, na Terceira
Revolução do Período Lunar, até a última
parte da Época Atlante.
Período Terrestre —› ao final do Período Lunar,
houve, de novo, um intervalo de repouso – mais uma necessária
Noite Cósmica. As partes divididas foram dissolvidas e submergidas
no [necessário] Caos geral que precedeu a reorganização
do Globo para o Período Terrestre e o desenvolvimento da individualidade
e da autoconsciência. No Período Terrestre, a parte material
da Evolução está em seu grau mais elevado ou mais pronunciado.
Em contrapartida, o Espírito está mais abandonado e coibido.
Período
de Júpiter —› o homem adquirirá um estado de consciência
espiritual.
Período
de Vênus —› o homem adquirirá um estado de consciência
criadora.
Período
de Vulcano —› o último, em que o homem atingirá
a mais elevada consciência cósmica.
Cada
um destes Períodos é composto por sete revoluções,
e em cada Período ocorrem recapitulações dos estágios
anteriores. Assim, o verdadeiro trabalho do Período Terrestre teve
início apenas na atual quarta revolução, sendo que
a primeira, a segunda e a terceira foram, respectivamente, recapitulações
dos períodos de Saturno, Solar e Lunar. Outros períodos de
evolução existiram antes do período de Saturno, e outros
mais existirão depois deste, porém, não dizem respeito
ao esquema evolutivo do homem como homem.
3.
Negligência, por definição, é falta de interesse,
falta de motivação, indiferença, preguiça, incúria,
desleixo, desmazelo, inobservância, inércia. Então,
penso que também haja uma negligência perversa quando não
fazemos valer nossa liberdade de escolher e de agir, quando não determinamos,
quando preferirmos rastejar a voar, mais ou menos como um maria-vai-com-as-outras.
Todas as nossas dificuldades e todos os nossos atrasamentos derivam, em
parte, da negligência, em parte, do medo? Quanto ao medo, medo de
quê? Ora, razoavelmente, só há uma razão para
ter medo: medo de nós mesmos, medo de, [in]conscientemente, invertermos
a mão de direção. Por isto, a advertência de
Jesus, o Cristo: Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação. O Espírito,
na verdade, está pronto; mas a carne é fraca. (Evangelho
de Mateus, XXVI: 41). Enfim, a coisa só pode ser mesmo como
cantou Nat King Cole: To
the ends of the Earth, I'll follow my Star... Até os
confins da Terra, eu seguirei minha Estrela...
Música
de fundo:
To the
Ends of the Earth
Composição: Joe Sherman & Noel Sherman
Interpretação: Nat King Cole
Fonte:
http://www.mp3ye.eu/1070104_nat-king-cole
-to-the-ends-of-the-earth-mp3-download.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://clednews.blogspot.com/
2011/02/de-partir-coracao-fome.html
http://humanityhealing.net/2010/10/
sacred-geometry-and-the-stellar-codes/