DIVISÃO DOS SEXOS
(Tudo Está Interconectado)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

A plena natureza espiritual do ser-humano-aí-no-mundo é andrógina e incorruptível. [In: Os Ensinamentos Secretos de Todos os Tempos, de autoria de Manly Palmer Hall.]

 

 

Splendor Solis

 

 

A palavra ADM [Adão] significa uma espécie ou uma raça, e somente pela falta de conhecimento adequado [Iniciático] foi considerada um indivíduo. [Ibidem.]

 

ADM também pode ser interpretado como uma idéia ou um molde, refletindo-se no universo material como uma multidão de imagens animadas que, juntas, são chamadas Eva. [Ibidem.]

 

 

 

 

Na atração aparentemente incompreensível de um sexo por outro, Platão reconheceu o impulso cósmico do encontro das metades cortadas do Ser Arquetípico. O conceito moderno de casamento se baseia, de certo modo, nesse ideal. [Ibidem.]

 

 

 

 

Uma outra maneira de interpretar a divisão dos sexos [que ocorreu na Terceira Raça-raiz] estabelece que, ao ser suprimido um dos pólos do ser andrógino, as energias puderam, então, se manifestar e se orientar no sentido do desenvolvimento do raciocínio. Deste ponto de vista, na realidade, o ser-humano-aí-no-mundo continua sendo andrógino e espiritualmente completo, embora, no mundo material, a parte feminina da natureza masculina e a parte masculina da natureza feminina estejam inativas [dormentes]. No entanto, através do desenvolvimento espiritual e do conhecimento transmitido pelos Mistérios, o elemento latente em cada natureza, aos poucos, se torna ativo, e, a longo prazo, o ser-humano-aí-no-mundo acabará recuperando o equilíbrio sexual. As Escolas Filosóficas mais profundas se inclinam para esta interpretação, porque reconhece melhor as potencialidades ilimitadas da completude divina nos dois aspectos da manifestação [+ e –]. A Igreja Católica se opõe fundamentalmente à teoria do matrimônio, sustentando, dogmaticamente, que apenas aqueles que preservarem o estado virginal alcançarão o mais alto grau de espiritualidade, e, para os seus confrades, continua a impor o celibato, uma prática que só serve para produzir uma quantidade alarmante e inconcebível de neuróticos [com todas as mórbidas conseqüências conhecidas e desconhecidas]. Nos Mistérios, o celibato é reservado para Aqueles que atingiram um elevado grau de Desenvolvimento Espiritual [Portanto, o Verdadeiro Celibato é Iniciático; jamais poderá ser exclusivamente físico]. Por outro lado, quando o celibato é imposto à massa da Humanidade não-Illuminada, se torna uma heresia perigosa, fatal tanto para a própria religião como para a Filosofia, [porque acaba se transformando em magia negra]. Enfim, por alguma razão inexplicável, para a Religião Católica, o intelectualismo de fato, qualquer forma de conhecimento sempre foi considerado fatal para o desenvolvimento espiritual do ser-humano-aí-no-mundo. [A Igreja Católica quer tudo, menos um ser-humano-aí-no-mundo Espiritualmente Livre, e faz de tudo para que esta Libertação não aconteça. Os dogmas católicos se incumbem exatamente disto e têm exatamente esta função, pois, sendo pontos fundamentais da doutrina religiosa, são apresentados como certos e indiscutíveis, cuja verdade as pessoas devem aceitar sem questionar. Há coisa mais absurda do que o perdão dos pecados, que só um padre pode dar? Eu só fico me perguntando: até quando as pessoas irão acreditar e se submeter à essas coisas, que, de fato, propriamente, não são coisas, mas, monstruosidades abomináveis?] [Ibidem.]

 

 

 

Simbolicamente

 

 

(De modo geral)

costuma ser assim,

seja no não-começo,

seja no não-meio,

seja no não-fim:

não há

mânvântâra sem prâlâya,

e não há

prâlâya sem mânvântâra.

Não há

Cruz sem Rosa,

e não há

Rosa sem Cruz.

Não há

reintegração sem renascimento,

e não há

(Re)nascimento sem (Re)integração.

Não há

medo sem ignorância,

e não há

ignorância sem medo.

Não há

fideísmo sem ajoelhação,

e não há

ajoelhação sem fideísmo.

Não há

patriotismo sem nacionalismo,

e não há

nacionalismo sem patriotismo.

Não há

Homofobia sem preconceito,

e não há

preconceito sem Homofobia.

Não há

dor sem desejo,

e não há

desejo sem dor.

Não há

o mesmo sem o outro,

e não há

o outro sem o mesmo.

Não há

Professor Raimundo sem Chico Anysio,

e não há

Chico Anysio sem Professor Raimundo.

Não há

Capitão Gay sem Jô Soares,

e não há

Jô Soares sem Capitão Gay.

Não há

múmia paralítica sem Aquiles Arquelau,

e não há

Aquiles Arquelau sem múmia paralítica.

Não há

Discoteca sem Chacrinha,

e não há

Chacrinha sem Discoteca.

Não há

Don Camillo sem Fernandel,

e não há

Fernandel sem Don Camillo.

Não há

núcleo sem periferia,

e não há

periferia sem núcleo.

 

 

 

 

Não há

o + sem o ,

e não há

o sem o +.

Não há

sem ,

e não há

sem .

Não há

Seta sem Seta,

e não há

Seta sem Seta.

Não há

numerador sem denominador,

e não há

denominador sem numerador.

Não há

antes da vírgula sem depois da vírgula,

e não há

depois da vírgula sem antes da vírgula.

Não há

catetos sem hipotenusa,

e não há

hipotenusa sem catetos.

Não há

Noite sem Dia,

e não há

Dia sem Noite.

Não há

Femininosem Masculino,

e não há

Masculino sem Feminino.

Não há

(re)construção sem destruição,

e não há

destruição sem (re)construção.

Não há

efeito sem causa,

e não há

causa sem efeito.

Não há

ação sem compensação,

e não há

compensação sem ação.

Não há

nascimento sem morte,

e não há

morte sem nascimento.

Não há

existência sem ausência,

e não há

ausência sem existência.

Não há

peregrinação sem barco,

e não há

barco sem peregrinação.

Não há

Caronte sem Hades,

e não há

Hades sem Caronte.

Não há

Zeus sem o Monte Olimpo,

e não há

o Monte Olimpo sem Zeus.

 

 

Modelo 3D do Monte Olimpo

Modelo 3D do Monte Olimpo

 

 

Não há

descida sem subida,

e não há

subida sem descida.

Não há

Aurora sem Conticínio —› Meia-noite,

e não há

Conticínio —› Meia-noite sem Aurora.

Não há

Metade sem Metade ,

e não há

Metade sem Metade .

 

 

 

 

Não há

Democracia sem Liberdade,

e não há

Liberdade sem Eqüidade.

Não há

relativo1 sem relativo2,

e não há

relativo2 sem relativo3.

Não há

manifestação sem Verbum,

e não há

Verbum sem Vehicùlum.

Não há

Libertação sem Compreensão,

e não há

Compreensão sem Iniciação.

Não há

Iniciação sem Mérito,

e não há

Mérito sem Bom Combate.

Não houve

a 5ª Raça-raiz sem a 4ª Raça-raiz,

e não haverá

a 6ª Raça-raiz sem a 5ª Raça-raiz.

Não houve

Kali Yuga sem Dvâpara Yuga,

e não houve

Tetrâ Yuga sem Satya Yuga.

Não há

Ascensão sem Saber,

não há

Saber sem Querer,

não há,

Querer sem Ousar,

e não há

Ousar sem Calar.

Eu não existo

sem você

e você

não existe sem mim.

 

 

 

 

 

Saber, Querer, Ousar, Calar

 

 

 

Música de fundo:

Mania de Você
Composição: Rita Lee & Roberto de Carvalho

Fonte:

http://www.beakauffmann.com/mpb_m/mania-de-voce.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Olimpo

http://blog.sina.com.cn

https://www.infoescola.com/

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