A
lei
é de progresso e, por conseqüência, a todos cabe o esforço
de libertação das heranças enfermiças, dos hábitos
primitivos, experienciando conquistas íntimas que se irão
acumulando na estrutura emocional que se apresentará em forma de
paz e de concórdia. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Reserva
alguns minutos para a meditação antes de tomar atitudes, de
assumir compromissos. Os
melhores conselhos que receberes são guias e não soluções.
Os teus problemas pertencem-te e a ti cabe solucioná-los. Transferir
responsabilidades para os outros é fugir ao dever. Como não
é justo que te acredites responsável por tudo, também
não é correto que culpes os outros por todas as ocorrências
infelizes que te alcancem. Renovação moral é compromisso
para já, e não para oportunamente. Cada vez que postergas
a ação dignificadora em favor de ti mesmo, as circunstâncias
se tornam mais complexas e difíceis. Em ti próprio estão
as respostas para as interrogações que bailam em tua mente.
Aclimata-te ao silêncio interior e ouvirás com clareza as diretrizes
para equacioná-las. No dia-a-dia, aprenderás a te encontrares,
se o intentares sempre. Um dia é valioso período de tempo,
cheio de incidentes para serem resolvidos e rico de oportunidade para elevação
pessoal. Ganha cada momento, fazendo uma após a outra cada tarefa,
e terminarás a jornada em paz. Reflexiona, portanto, antes de agires,
para que, arrependido, não venhas a meditar só depois. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Caminha
um pouco ao ar livre. Tranqüilamente, redescobrirás a natureza
que te abençoa a vida. Espairece,
saindo deste turbilhão em que te encontras e deixa a imaginação
voar. Evita os lugares movimentados, para o teu passeio, e aspira o oxigênio
balsâmico da floresta, da montanha, do mar... Refaze conceitos, acalma-te
e abençoa a vida na forma como se te apresente. A tua atual existência
é rica do que necessitas para ser feliz! (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Abençoa
com alegria cada oportunidade evolutiva. A dor enfrentada com resignação
diminui de intensidade, tanto quanto suportada em silêncio passa com
mais rapidez. Nunca te alcançam os sofrimentos que não mereças,
assim como não passarás pela Terra, em regime de exceção,
sem os enfrentares. As leis de Deus são iguais para todos. Substituindo
o amor que escasseia, a dor é a mestra que impulsiona ao avanço.1
(Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Franco).
As
dificuldades, as diferenças de opinião, os insultos e os agravamentos
devem ser considerados como experimentos, como testes ao aprimoramento espiritual,
ao aprendizado das novas condutas exaradas no Evangelho de Jesus.
(Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
A
grandeza da alma se reflete na ação das pequenas coisas. Quanto
mais desce para servir, mais se eleva na realização. Nem sempre
os heróis são aqueles que se revelaram nos graves momentos
da Humanidade, pela atuação decisiva. Existem incontáveis
lidadores que impulsionam o homem e a sociedade no rumo do grande bem, através
de contínuos sacrifícios que passam ignorados e, sem os quais,
o caos se estabeleceria dominador. Os discutidores inoperantes consideram
em demasia o valor das palavras, perdendo o tempo útil que poderia
ser aplicado nas ações relevantes. Nos debates estéreis
dizem o que não amadureceram pensando, quando poderiam agir bem,
assim melhor ensinando. Quem não pode se revelar em uma grande realização,
sempre dispõe de meios para se manifestar nas pequenas ações.
Se não possui recursos para acabar com a fome geral, pode atendê-la
em uma pessoa necessitada; se não consegue resolver o problema das
enfermidades, deve socorrer um doente; não logrando acabar com a
miséria, dispõe-se a minorá-la naqueles que defronta
e padecem-lhe a injunção.Não é imprescindível
estar presente nos grandes momentos da História, todavia, é
importante facilitá-los para os outros, desde hoje, com a sua contribuição.
Jesus
não quis vencer no mundo; antes, porém, venceu o mundo repleto
de paixões mesquinhas. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Quando
alguém se escusa a ajudar não está sendo impedido pela
culpa, mas pelo egoísmo, esse genitor insensível da indiferença
pelo sofrimento dos outros, distanciando-se, na desdita em que se compraz,
dos recursos eficientes para a aquisição da paz interior.
(Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Todos
os seres humanos, de uma ou de outra forma, carregam algumas culpas, inclusive
aquelas que lhes foram impostas pelas tradições religiosas
absurdas, que se compraziam em condenar ao invés de orientar a maneira
eficiente de libertação dos equívocos em que se tombava.
(Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
A
aceitação2
honesta do fenômeno culpa pela consciência constitui excelente
aquisição emocional para o trabalho de diluição
dos fatores que a geraram. (Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Franco).
A
felicidade somente se instalará na Terra quando as criaturas humanas
compreenderem que o auxílio recíproco é o recurso precioso3
para o equilíbrio entre todos. (Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Franco).
A
Illuminação é o vir-a-ser... É um tentame de
natureza espiritual convidando à conscientização em
tomo da imortalidade. Aquele que se ilumina, descobre a vida na sua grandiosidade
e experimenta um ilimitado sentimento de compaixão acompanhado de
gratidão a todos quantos o precederam, aos contemporâneos e
àqueles que virão depois... Com a iluminação
adquire-se sabedoria – esse estágio que vai além do
conhecer –
alcançando o altiplano moral do ser, do encontrar-se no mundo
com todos e não estar amordaçado nem aprisionado a ninguém.
Aquele que se ilumina, mesmo que não
o deseje, torna-se observador da própria consciência, dilatando-a
e utilizando-a para a compaixão e o amor. O Ser Illuminado não
teme o futuro, não sofre as recordações do passado,
não se aflige com a chegada da velhice e muito menos com a perspectiva
da morte. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Aprende
a dominar os impulsos da ira, porque a existência terrestre não
é uma viagem deliciosa ao país róseo da alegria sem-fim...
Esforça-te
para compreender o outro lado, a forma como os outros encaram as mesmas
ocorrências... Luta para vencer a arrogância, porque todos os
Espíritos que anelam pela paz, pela vitória das paixões,
têm, como primeiro desafio, a superação dos sentimentos
inferiores, aqueles que devem ser substituídos pelos de natureza
dignificante. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Ninguém
é o que apresenta exteriormente. Tanto existem conteúdos cruéis
ocultos pela educação, pela dissimulação e pela
hipocrisia, como sentimentos relevantes e bons. (Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
És
responsável pelos teus atos, qual semeador que avança, seara
adentro, atirando os grãos que irão germinar com o tempo.
(Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Não
temamos nunca! Estejamos unidos na defesa da Vida em uma família
espiritual digna, suportando reveses e incompreensões. Ser espírita,
hoje, é o mesmo que ter sido cristão ontem. (Bezerra
de Menezes, psicografia de Divaldo Franco).
A
Oração é o Elixir da Longa Vida que nos proporciona
os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando
no trabalho iluminativo. E o Amor indiscriminado, a todos, mesmo aos inimigos
– o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos
– é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
(Bezerra de Menezes, psicografia de Divaldo Franco).
As
grandiosas contribuições do pensamento, exteriorizado nas
nobres realizações da Ciência e da Tecnologia, fomentaram
também a corrida desenfreada pelo conforto excessivo e pelo poder
irresponsável, na louca tentativa de se possuir em abundância
para bem se desfrutar com ganância.
(Manoel
Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
O
egoísmo solapa os ideais de fraternidade e de ventura coletiva trabalhando
em favor da individualização...
(Manoel
Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
As
famílias – mergulhadas no torvelinho dos interesses externos
– desestruturam-se, e os filhos são entregues a babás
humanas ou eletrônicas, quando deveriam conviver com os pais e com
eles haurir emoções de segurança propiciadas pelo amor,
gerando responsabilidade e dever, que são essenciais para o respeito
pela própria existência e pela vida em todas as suas variadas
expressões. (Manoel
Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
A
má orientação escolar, pela falta de uma educação
baseada em valores humanos e espirituais, apresentada por professores igualmente
conflitivos e atormentados, torna-se porta de acesso ao desespero e à
conseqüente queda no abismo da viciação... Todos os indivíduos
inseguros e conflituosos são vítimas em potencial do uso e
do tráfico de drogas, que se encontram ao alcance de quantos desejem
usá-las.
(Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
A
facilidade com que se vendem produtos farmacêuticos geradores de dependência
química e propiciadores de transes alucinógenos ou de sensações
de aparente paz e de relaxamento torna-se estímulo poderoso para
iniciações perigosas que terminam em abuso de substâncias
destrutivas dos neurônios cerebrais e responsáveis por outros
danos orgânicos irreparáveis e de alta essencialidade para
a existência do ser. (Manoel Philomeno de Miranda, psicografia
de Divaldo Franco).
A
criança e o jovem, não obstante a aparência de fragilidade
e a inocência ante as experiências atuais, são Espíritos
vividos e portadores de largo patrimônio de conquistas positivas e
negativas que lhes exornam a personalidade, facilmente despertáveis
de acordo com os estímulos externos que lhes sejam apresentados.
Eis porque os valores morais e éticos, quando cultivados, oferecem
seguras diretrizes para o equilíbrio e a existência saudável,
tornando-se antídoto valioso para o enfrentamento do perigo das drogas.
(Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
Ninguém
se equivoque! Obsessores há desencarnados, exercendo maléfica
influenciação sobre os homens, e encarnados, de mente vigorosa,
exercendo pressão deprimente sobre os deambuladores da erraticidade.
(Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco).
Pululam
em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da
inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses
Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade
se vê a braços neste mundo. A obsessão, que é
uma das eleitas de semelhante ação – como as enfermidades
e todas as atribulações da vida –
deve, pois, ser
considerada como provação ou expiação e aceita
com esse caráter. (Allan
Kardec, Obsessões e Possessões, apud Divaldo
Franco).
Os
Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral
e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre a matéria e sobre
o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente
de uma multidão de fenômenos até então inexplicados
ou mal explicados e que não encontram explicação racional
senão no Espiritismo. As relações dos Espíritos
com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem
para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las
com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal:
é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles. (Allan
Kardec, O Livro dos Espíritos, apud Divaldo Franco).
Entre
os que são tidos por loucos, muitos há que apenas são
subjugados; precisariam de um tratamento moral, enquanto que com os tratamentos
corporais os tornam verdadeiros loucos. Quando os médicos conhecerem
bem o Espiritismo, saberão fazer essa distinção e curarão
mais doentes do que com as duchas. (Allan
Kardec, O Livro dos Médiuns, apud Divaldo Franco).
Para
alguém ser um bom doutrinador não basta ter boa vontade. Recordo-me
que, quando estava muito em voga o termo boa vontade, um Espírito
escreveu pela psicografia o seguinte: 'A boa vontade não basta. Já
afirmava Goethe que não
pode haver nada pior de que um indivíduo com grande dose de boa vontade
mas sem discernimento de ação.'
Acontece que a pessoa de boa vontade, não sabendo desempenhar a função
a contento, termina fazendo uma confusão terrível. Não
é suficiente ter apenas boa vontade, mas saber desempenhar a função.
É melhor uma pessoa com má vontade que saiba fazer corretamente
a tarefa do que outra de boa vontade que não sabe agir. Aliando-se
as duas qualidades o resultado será mais positivo. O médium
doutrinador, que é também um indivíduo suscetível
à influência dos Espíritos, pode desajustar-se no momento
da doutrinação, passando a sintonizar com a Entidade comunicante
e não com o seu Mentor e, ao se perturbar, perde a boa direção
mental ficando a dizer palavras a esmo. Observa-se, às vezes, mesmo
em reuniões sérias, que muitos companheiros excelentes, ao
invés de serem objetivos, fazem verdadeiros discursos no atendimento
aos Espíritos sofredores, referindo-se a detalhes que não
têm nada com o problema do comunicante. Não é necessário
ser um técnico, um especialista, para desempenhar a função
de doutrinador. Porém, é preciso não abdicar do bom
senso. Deste modo, quando o Espírito incorporar, cabe ao doutrinador
acercar-se do médium e escutá-lo para avaliar o de que ele
necessita. Não é recomendável falar antes do comunicante
procurando adivinhar aquilo que o aflige. A técnica ideal, portanto,
é ouvir-se o que o Espírito tem a dizer, para depois orientá-lo,
de acordo com o que ele diga, sempre em um posicionamento de conselheiro
e nunca de um discutidor. Procurar ser conciso, porque alguém em
perturbação não entende muito do assunto que seu interlocutor
está falando. Torna-se imprescindível que o doutrinador ausculte
a problemática da entidade.
O
mistério dos meus oitenta anos? Alegria de viver. Como conseqüência,
eu não me dou conta de o tempo passar.
A
misericórdia de Deus sempre nos proporciona surpresas.
Quando
um espírito se aproxima de um médium, o médium sente
uma sensação de bem-estar ou de mal-estar, conforme o nível
de evolução do espírito.
Nos
fenômenos de reencarnação, o espírito retorna,
e, ao se apropriar do cérebro, evoca as lembranças...
Dê
valor à sua vida: não a malbarate por motivo algum. Cada
dia deve ser vivido com intensidade proveitosa, superior. Não transfira
de uma para outra oportunidade a mágoa ou a queixa. Supere-as no
nascedouro, a fim de preservar sua saúde.
O
seu não é o mais grave problema dentre os muitos que existem.
Há os menores, é certo, mas também existem outros muitíssimo
mais graves e intricados do que o seu. O problema é efeito natural
do processo de evolução, que todas as pessoas enfrentam. Não
se lamente, portanto, nem busque compaixão.
Se,
por enquanto, chovem calhaus sobre sua cabeça e se multiplicam cardos
ferindo-lhe os pés, ou se traz no cerne do ser punhais de angústia,
recomponha-se e produza causas novas, que anularão tais efeitos e
gerarão futuras alegrias.
Arme-se de coragem, seja qual for
a faixa em que você se encontre em trânsito de experiência
evolutiva.
Hoje, você é o que fez
de si mesmo; porém, será amanhã o que hoje realiza
da oportunidade com que se defronta.
A
palavra de bondade é uma semente de simpatia. A frase de acusação
é um golpe agravando a ferida que nos propomos curar. O conceito
otimista é luz no caminho. O grito de cólera é curto-circuito
na sistemática das forças em que venha a surgir. O diálogo
construtivo é terapêutica restauradora. O comentário
deprimente é pasto da obsessão. A nota de esperança
é porta de paz. O conceito pessimista é nuvem enregelante.
A frase calmante é ingrediente de paz. O verbo agressivo é
indução à doença. Conversando podemos criar
saúde ou enfermidade, levantar ou abater, recuperar ou ferir. A nossa
palavra, enfim, pode ser uma pancada ou uma bênção.
E o uso dessa força que equilibra ou desequilibra, obscurece ou ilumina,
ergue ou abate está em nós.
O
Espiritismo tem como fundamento essencial a prática da caridade,
dando-lhe uma abrangência que sai do paternalismo de oferecer coisas
ao invés de libertar da miséria. O Espiritismo fundamenta
a sua proposta dentro da ciência social. Ao invés de dar esmola,
dê trabalho. Ao invés de oferecer o pão habitualmente,
dê salário, porque através do salário o indivíduo
se dignifica e se liberta daquela dependência emocional que o indignifica
cada vez mais.
O
Espiritismo comprova a reencarnação através das experiências
de regressão de memória, chamadas ecminésia, das lembranças
espontâneas, das revelações mediúnicas e das
análises psicológicas da memória extracerebral. Sempre
preocupou a Psicologia o chamado 'déjà-vu', em que um indivíduo
tem a sensação de já ter visto, de já ter ouvido,
de já ter conhecido determinadas coisas. Carl Gustav Jung narrava
que, nas suas viagens pela Europa, antes de chegar a determinado lugar,
tinha a impressão nítida de que antes houvera estado ali.
Conhecia detalhes, hábitos, cultura, e, ao chegar, para sua surpresa,
verificava que aquela percepção era verdadeira. Naturalmente,
ele teve uma explicação psicanalítica, que parecia
concordar com a sua idéia da irradiação mental. Para
nós, os espíritas, é uma reminiscência de ocorrências
já experimentadas em encarnações anteriores, o que,
por dilatação, vem explicar as simpatias, as antipatias, os
ódios acendrados e as animosidades entre familiares. Ademais, a reencarnação
pode ser constatada, conforme estabeleceu o Dr. Banerjee, parapsicólogo
indiano, através, também, de um outro ângulo: a chamada
memória não-cerebral. O conhecimento de idiomas, que a pessoa
jamais teve a oportunidade de os estudar; as lembranças de vidas
pregressas que fluem espontaneamente; e, ao mesmo tempo, a genialidade precoce.
Embora nós acreditemos profundamente nas heranças de natureza
genética, nos fenômenos denominados pelo próprio Jung
como fenômenos de sincronicidade, em que as coisas acontecem por uma
lei de sincronicidade, há fatos históricos de crianças
que se recordam ou se recordaram de haver vivido antes, ou também
de serem possuidoras de um conhecimento que não tem nenhuma explicação,
nem genética, nem de natureza psicossocial. Somente a lembrança
da reencarnação é que as pode elucidar.
Para
nós, espíritas, o fim do mundo será o fim do mundo
moral negativo, quando nós iremos combater os adversários
piores, que são os que estão dentro de nós: as paixões
dissolventes, os atavismos de natureza instintiva agressiva, a crueldade,
o egoísmo e, por conseqüência, todos veremos uma mudança
da face da Terra, quando nós, cidadãos, nos resolvamos por
nos libertar em definitivo das nossas velhas amarras ao ego e das justificativas
por mecanismos de fuga. Então, o homem do futuro será um homem
mais feliz, sem dúvida. Haverá uma mudança também
da justiça social. Haverá justiça social na Terra,
porque nós, as criaturas, compreenderemos os nossos direitos, mas,
acima de tudo, compreenderemos os nossos deveres, deveres esses como fatores
decisivos aos nossos direitos. Daí, a nossa visão apocalíptica
do fim dos tempos ser uma visão da transformação moral
em que esses tempos de calamidade passarão a ser peças de
museu, que o futuro encarará com uma certa compaixão, como
nós encaramos períodos do passado que nos inspiram certo repúdio
e piedade pela ignorância, então, que vicejava naquelas épocas.
A
palavra demônio vem de 'daimon', anjo, espírito tutelar, e
ela foi enunciada possivelmente com mais ênfase por Sócrates,
que afirmava ser dirigido por um 'daimon'. No caso de Sócrates, era
um Espírito tutelar que o defendia do perigo. Mais tarde, traduzida
ao latim, ela sofreu uma corruptela, para significar anjo mau, anjo perverso.
Nós não temos uma concepção demoníaca
de um ser eterno criado por Deus perpetuamente para o mal, que seria o diabo,
Lúcifer. Essa dualidade do bem e do mal é uma dualidade psicológica
e de colocação filosófica, isto porque o bem é
tudo aquilo que nos promove, que nos dá vida, que nos estimula, e
o mal é tudo aquilo que nos perturba, que nos impede o crescimento
ético e moral. Daí, o demônio é um estado
patológico, que está no indivíduo, e não fora
dele. Por uma necessidade de afirmação, nós projetamos
para fora, mas que está profundamente enraizado no ser. Não
obstante, nós acreditamos que os indivíduos maus, primitivos,
perversos, que se comprazem na prática do mal, pela sua própria
constituição, depois que abandonam o corpo físico,
continuam maus e perversos e se comprazem em perturbar as criaturas humanas
que com eles se afligem. Daí, para nós, esses Espíritos
seriam os demônios, transitoriamente, porque há uma fatalidade,
que é o bem, que é a perfeição, que é
a libertação de si mesmo. (Grifo
meu).
A
Igreja Católica, no seu alogiário (sic),
estabeleceu que determinados indivíduos gozam de bem-aventurança.
Através de um processo muito bem elaborado pelo Vaticano, pela Santa
Sé, é estudada a vida de homens e de mulheres abnegados, que
deixaram pegadas luminosas. No passado, essa atividade era mais política
do que religiosa, o que custava para os países, e ainda custa, uma
alta soma em dinheiro para ter o nome dos seus bem-aventurados na lista
dos candidatos a santos, a fim de que possam subir aos altares. Acredito
que, de início, era uma atitude de muita honestidade para destacar
as pessoas nobres, os mártires da fé, os que foram sacrificados.
A Idade Média, que foi o grande milênio da ignorância,
porque foi quase um milênio de trevas, modificou um pouco, e, de tal
forma que, após o Concílio Ecumênico Vaticano Segundo,
a própria Igreja reconheceu que muitos indivíduos que gozavam
de beatitude da santificação sequer existiram, como São
Jorge, aliás, o guia da Inglaterra, como São Cosme e São
Damião, e outros tantos. Nós compreendemos perfeitamente e
achamos natural que erros de tal monta hajam acontecido, como a perseguição
a Galileu, a perseguição a Joanna d’Arc, a perseguição
a Charles Darwin e a outros que, lentamente, a Igreja vem reconhecendo e
atualizando dentro dos fundamentos da ciência e da lógica.
Para nós, o que os católicos chamam santos são os Espíritos
nobres, Espíritos puros. Nós não santificamos a ninguém.
Cada um se auto-santifica, graças ao trabalho de depuração
espiritual, de resistência contra o mal, e, então, pelos atos
que realizou na Terra e pelo bem que continua realizando no Além,
nós lhes damos o nome de Espíritos Bons, Anjos da Guarda,
Espíritos Benfeitores, Espíritos Guias, que de alguma forma
têm a mesma característica, embora não seja necessariamente
a mesma coisa.
A
canonização é um ato político-cerimonial, vinculado
à uma imposição teológica, para destacar os
membros que merecem maior consideração do alto clero e daqueles
que estão vinculados a essa denominação religiosa.
Desejamos deixar bem claro que isto é respeitável, embora,
para nós, não tenha maior significação.
A
mediunidade é a faculdade da alma que o corpo veste de células
para o fenômeno, e ser médium é ter a capacidade de
captar ondas, vibrações transpessoais que sejam transmitidas
pelos Espíritos encarnados ou desencarnados.
O
ser humano vem conquistando espaço. Amplia-se o horizonte cósmico.
A cada dia ele descobre a grandiosidade do infinito. As sondas espaciais
trouxeram informações dantes jamais sonhadas. Os microscópios
eletrônicos adentraram-se nas micropartículas, e quando o ser
humano acreditou que estava com todas as respostas, ele desperta para constatar
que está cheio de dúvidas. A ciência trouxe-lhe um número
enorme de equações, aparentemente solucionadas. Mas, neste
momento, existem mais de duzentas interrogações intrigantes
para a ciência: Por que existe o Universo? Como o Universo se auto
fez? Fala-se do 'Big-Bang', de que as partículas estavam condensadas
e explodiram, mas isto já é um efeito. Como surgiram as partículas?
Do nada? Qual é a força do nada? No campo da Biologia as interrogações
são ainda mais perturbadoras: como a célula inicial, o neuroblasto,
ao se dividir, pode apresentar células específicas para as
cartilagens ou para o nervo ótico; para o neurônio cerebral
ou para os cabelos; para a pele ou para a elasticidade cardíaca?
Por que, em um determinado momento, a célula do dedo pára
de crescer, ao invés de prosseguir ininterruptamente, como caberia
à unha? A ciência dá-se conta, através dos seus
mais eminentes investigadores, que este é um momento de perguntas.
Por que existe a noite? Qualquer um de nós dirá: porque o
Sol está do outro lado. Muito bem! E os bilhões de estrelas
muito mais poderosas do que o Sol? Por que não iluminam a noite?
Será que estão tão distantes que a sua luz ainda não
chegou à Terra? Então, a engenharia genética, tentando
copiar a Natureza através dos clones e de outros inventos, ameaça
o homem de respostas aberrantes. Mas, qual a solução? A viagem
para dento. A criatura humana ainda não teve a coragem de se autopenetrar.
Faz uma viagem numa bólide espacial, mas tem medo de se autodescobrir.
Quando o indivíduo fizer a viagem para dentro e se perguntar 'quem
sou eu?' 'por que estou aqui?', 'qual é o objetivo essencial da minha
vida?', a ciência lhe dará o contributo intelectual, mas ele
descobrirá os valores morais, que servirão de ponte para endossar
bem a ciência e se encontrar consigo mesmo, o que equivale dizer com
seu Deus Interno. Então, nossa mensagem de paz seria esta: Em qualquer
conjuntura, seja você, caro amigo leitor, quem ame. Se não
o amarem, se o martirizarem, se o afligirem, sem nenhum masoquismo, continue
amando. Aquele que não nos compreende está de mal consigo
mesmo. Nós, que já descobrimos a vida, somos como o Sol guardado
em uma lâmpada. E é necessário fazer com que a lâmpada
que nos envolve seja transparente, para que a nossa luz, saia, não
devendo permitir que o envoltório seja fosco e deixe nossa luz retirada.
Então, que sejamos nós aqueles que amamos e que não
desistamos nunca. É verdade que aparentemente há prevalência
do mal e dos maus. Há a dominação dos arbitrários,
mas é transitória. A futura árvore tem que vencer a
casca da semente, o Sol a lustro, as pragas, as intempéries para
poder perpetuar a espécie. Então, vale a pena amar porque
quando nós amamos nós saímos da amargura...
Nós somos uma sociedade castrada.
Nós fomos educados no sentido negativo e proibitivo. Quando se fala
do amor, logo confundimos com sexo. Como sexo dá um prazer fisiológico,
ele não plenifica emocionalmente, deixando um certo tipo de vazio.
Então, o indivíduo fica com medo de uma nova aventura à
que ele chama amor, mas é na verdade uma busca sexual.
A
violência algema o indivíduo ao desequilíbrio, e este
desequilíbrio é responsável por muitas desgraças
humanas.
É necessário que as
pessoas façam uma viagem interior para se autodescobrirem e minimizarem
os sentimentos negativos.
A
morte não é o fim da vida, até porque a vida continua.
A mudança no modelo econômico
que o mundo vive hoje será natural partindo do indivíduo para
o grupo. E partindo para grupo através da justiça social.
Porque quando não temos justiça social, não temos valores
econômicos que dêem dignidade; a criatura se desajusta, e, então,
parte para o desespero. Em uma sociedade injusta o número de felizes
é muito menor, até que desenvolva nela um sentimento de solidariedade
humana.
O
abordo, a eutanásia, o suicídio e a pena de morte são
inegavelmente crimes hediondos que praticamos pela vida.
A Terra está em pleno trabalho
de gestação do progresso moral. Aí residirá
a causa de suas maiores comoções. As maiores perturbações
serão causadas pelo homem e não pela Natureza, isto é,
serão mais morais e sociais que físicas.
Considerando-se
a Lei do progresso, tudo evolve, desde o átomo primitivo até
o arcanjo. Desse modo, também geologicamente a Terra experimenta
mudanças físicas significativas, para se tornar o 'habitat'
compatível com o processo de evolução para mundo de
regeneração. Os atuais cataclismos que periodicamente a assolam,
a movimentação contínua das placas tectônicas
e as alterações climáticas lentamente criam um novo
orbe, no qual os Espíritos que a habitarão, já não
sofrerão os impactos da lei de destruição, que arrebata
coletividades inteiras, auxiliando-as no processo de depuração
das mazelas morais. Neste ínterim, embora a insânia humana,
filha perversa do egoísmo, que vem gerando graves problemas para
a vida no Planeta, conforme a conhecemos, os Espíritos nobres que
cooperam com Jesus, vêem providenciando a reencarnação
de Missionários do Bem em todas as áreas, a fim de que o progresso
moral não seja perturbado. Nesses futuros tempos já não
se sofrerão as calamidades coletivas, conforme sucede em nossos dias.
O egrégio codificador conseguiu penetrar com muita sabedoria na informação
dos Guias da Humanidade, ao abordar a questão, confirmando que as
grandes alterações serão mais morais e sociais do que
físicas, embora essas últimas já estejam acontecendo.
Nesse porvir, o amor reinará, por fim, entre os seres humanos e os
seus irmãos dos demais reinos da Natureza.
O
conhecimento do futuro, por enquanto, não auxilia o desenvolvimento
ético-moral das criaturas humanas, ainda aferradas ao crasso materialismo
e aos interesses imediatistas. Se fora viável que isso acontecesse,
a Divindade não o velaria com a delicadeza da parcial impossibilidade.
Nada obstante, pode-se penetrar, de alguma forma, no conhecimento do futuro,
mediante deduções lógicas dos acontecimentos, inspiração
e percepção mediúnica. A medida do tempo é sempre
relativa, seja ele observado do ponto de vista fisiológico, psicológico,
terrestre… Os acontecimentos encontram-se mais ou menos estabelecidos
como resultado dos efeitos das ações praticadas pelos seres
humanos e pelo determinismo4
programado pela Divindade. Sempre que se torna útil penetrá-lo,
o fenômeno ocorre, proporcionando meios hábeis para se evitar
o mal e se gerar os fatores que promovem o progresso e a felicidade. Já
não é mais somente o desenvolvimento da inteligência
que os homens necessitam; é a elevação do sentimento,
e, por isto, é preciso destruir tudo quanto possa excitar neles o
egoísmo e o orgulho. A geração futura, desembaraçada
das escórias do velho mundo e formada por elementos mais purificados,
encontrar-se-á animada por ideais e sentimentos completamente diversos
dos que são adotados pela geração presente, que se
retira a passos de gigante.
A
evangelização da criança é da mais alta relevância,
se dissermos que, quem instrui prepara para a vida, quem educa dá
a vida, quem evangeliza fomenta a vida. Este 'evangeliza', entendamo-lo
à luz do Espiritismo, por ser a luz do Espiritismo que dá
lógica e entendimento ao Evangelho. O Evangelho, puro e simples,
é ministrado por outras doutrinas cristãs, mas a reencarnação
e a comunicabilidade dos espíritos dão clareza e lógica,
ao contrário de outras doutrinas evangélicas, preparando a
criança para uma vida saudável no seu relacionamento futuro.
Não se pode conceber uma Casa Espírita na qual as novas gerações
não recebam a evangelização espírita, porque,
sem isto, estaremos condenando o futuro a uma grave tarefa curativa das
chagas adquiridas no trânsito da juventude para a razão.
Há, em todo indivíduo,
a tendência para o bem, porque somos lucigênitos. Esse heliotropismo5
divino nos leva sempre a discernir entre o que é certo e o que é
errado. Se, por acaso, por inexperiência, não orientamos bem
o filho na primeira infância, é sempre tempo de começar,
porque estamos sendo educados até a hora da própria desencarnação.
É
a exemplificação a melhor metodologia para que se inculquem
as idéias que desejamos penetram naqueles que vivem conosco.
Na
infância, as faculdades psíquicas são muito aguçadas,
porque o Espírito ainda não está totalmente reencarnado.
O cérebro ainda não absorveu toda a percepção
extra-sensorial. Como há uma percepção mais aguçada
que ainda não foi assimilada pelos neurônios cerebrais, várias
faculdades se manifestam, já que é o próprio Espírito
que vê, que ouve, que sente. À medida que ocorre o mergulho
na indumentária carnal, vão diminuindo as possibilidades parapsíquicas,
até que ficam relativamente bloqueadas.
Não é lícito
forçar o desenvolvimento de aptidões, para as quais, talvez,
não se esteja moral e emocionalmente equipado para enfrentar as conseqüências
desta decisão.
A melhor maneira de se enfrentar
um desafio é começá-lo.
O jovem padece constrição
de uma sociedade que não tem sido justa para com os seus membros.
O jovem, não tendo recebido no lar a formação de uma
educação nas bases reencarnacionistas, assim, tem buscado
uma forma de cortar os efeitos através de leis que, infelizmente,
não alcançam a causalidade. É perfeitamente justa a
necessidade e a busca de engajamento do jovem na política, para equacionar
o problema que ele apenas vê nos resultados negativos. A maneira de
conciliar a situação é educá-lo para um saudável
engajamento, não através do jogo dos interesses imediatos,
mas ensinando-o a ser bom eleitor. Politizá-lo, conscientizá-lo.
Dizer-lhe que em uma sociedade democrática o voto é a grande
arma do cidadão. No momento que ele esgrimir essa arma, não
venderá a consciência aos corruptos; pelo contrário,
os eliminará.
Há
o receptador porque existe o ladrão. Este furta um aparelho, porque
há alguém que o compra por qualquer preço. Não
se pode punir o primeiro sem alcançar o outro. Aquele que não
denuncia o ladrão e aceita-lhe o fruto da rapina, também furta.
Se o ladrão oferece ao receptor uma peça valiosa e este a
compra por valor inferior está furtando do outro delinqüente
e não tem interesse de denunciá-lo porque também o
é. Assim, devemos politizar a mentalidade jovem, para que não
venda o seu voto a amigos, a conhecidos, nem àqueles que se utilizam
de expedientes escusos. Iremos conscientizar os jovens, a fim de que não
se vendam, votando com a consciência.
Na Mansão do Caminho nós
somos apolíticos. Nossa política é a do Evangelho.
Procuramos educar de forma que as pessoas tenham consciência do seu
voto. Lá não permitimos que se faça campanha eleitoreira.
Teremos que ensinar a atual geração, a fim de que ela esteja
equipada para enfrentar a corrupção que se tornou clássica
em a natureza humana. Não só no Brasil, porém em toda
a parte.
Não
temos o direito de invadir a privacidade de ninguém, a pretexto de
querer ajudar os outros.
O sexo foi feito para a vida; não
a vida para o sexo.
Minha
Reflexão Pessoal
mais
do que um erro, é um voluntário desterro.
A
possibilidade de Illuminação
e a Liberdade
independem
da canalização de uma entidade.
Repito,
repito e repito, e repetirei mil vezes:
devemos
ouvir diuturnamente, não a revezes,
a
Voz Insonora do Deus de nosso Coração,
que,
certamente, nos alçará à Illuminação.
______
Notas:
1. A
dor, o primeiro degrau, só é mestra enquanto prevalecerem
a ignorância e a ilusão. Só no terceiro degrau –
a compreensão – é que poderemos nos libertar.
2. A
respeito desta citação, tenho outro entendimento. Não
creio que seja pela aceitação
honesta do fenômeno culpa pela consciência que proporcione aquisição
emocional para o trabalho de diluição dos fatores que a geraram,
mas,
sim, pela compreensão dos equívocos cometidos.
Aceitação, pura e simplesmente, não produz evolução
nem reintegração; apenas anestesia. É meio que trocar
Allium cepa
por Allium sativum.
Mas como a compreensão é um processo longo e trabalhoso, entra
em ação a Lei da Necessidade (Reencarnação)
para, crédito por crédito, degrau por degrau, vida após
vida, educativamente promover a consciência do pântano das ilusões
a um dos Três Sóis Universais, no caso, o segundo Sol –
o Sol Interior. Enfim, o argumento definitivo que contradita a aceitação
honesta do fenômeno culpa pela
consciência,
como propõe Divaldo, é
o seguinte: quem aceita poderá, um dia, muito bem desaceitar; todavia,
quem compreende interiormente e realiza a compreensão adquirida dificilmente
reflui. Aceitar é submeter-se; compreender é libertar-se.
Por isto, enquanto a fé submete e anestesia, a Iniciação
Illumina
e Liberta.
3. E
também indispensável e insubstituível.
4. Aqui,
com todo respeito, também não posso concordar com o meu bem-aventurado
Irmão Divaldo. Aceitar qualquer forma de determinismo é, no
mínimo, rejeitar o livre-arbítrio e a liberdade. É
admitir que tudo no Universo – de modo inclusivo a vontade humana
– está submetido a leis necessárias e imutáveis,
de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado
pela Natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão
subjetiva. É consentir e admitir a existência de um Poder Superior
Criador que tudo criou e que brinca com o futuro tanto quanto brincou com
o passado. No meio disto, há o efêmero presente, tão
efêmero que não permite qualquer ligação entre
o futuro e o passado, e a possibilidade de o próprio livre-arbítrio
se manifestar. Crer em uma Divindade programadora é abrir mão
de tudo, e, assim, qualquer discurso moral, religioso, espiritual et
cetera fica nu e desprovido de qualquer sentido. Ora, eu não
compreendo e não aceito nada disto. Nós, sim, é que
somos responsáveis por tudo. Para um Místico Ateu, se há
uma Divindade boiando por aí, não interessa, tanto quanto
não interessa ficar esgaravatando encarnações passadas;
nós é que temos que tomar vergonha na cara, agora, já,
e parar de imputar ao que quer que seja e a quem quer que seja nossos azangos,
azares, cafifes, camarços, desastres, desaventuras, desfortunas,
desfortúnios, desgraças, desgraceiras, desventuras, fatalidades,
infelicidades, infortunas, infortunidades, infortúnios, lástimas,
lazeiras, mal-andanças, mal-aventuras, mesquinharias, perdas, tragédias
e o cacete a catorze. Parimos o Mateus? Então, teremos que o embalar.
5. Heliotropismo
é a mudança de orientação de organismos fixos
ou de suas partes, em resposta à luz do Sol.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.bible.ca/sola-
scriptura-interpretation.htm
http://www.kardecian.org/Evangelizacao
_Infantil/evangelizacao-divaldo.html
http://www.espiritismop2p.ex-br.com/
EP2P/viewtopic.php?f=41&t=1243
http://ibahia.globo.com/entrevistas/artigos
/default.asp?modulo=1444&codigo=100344
http://nequidnimis.wordpress.com/2009/09/08/meditacao
-divaldo-franco-pelo-espirito-joanna-de-angelis/
http://www.mundoespirita.com.br/
antigo/jornal/set6-1.htm
http://silmara-c.blogspot.com/
http://gracieladacunha.blogspot.com/
2008_06_16_archive.html
http://gracieladacunha.blogspot.com/
2008_06_16_archive.html
http://portugalnocoracao.
blogs.sapo.pt/171933.html
http://azel.blogspot.com/
2008_04_01_archive.html
http://www.almacarioca.net/o-mundo
-da-psicografia-com-divaldo-franco/
http://www.forumespirita.net/
http://www.dailymotion.com/video/x4kjrn_
conversando-com-divaldo-franco-027_family
http://www.youtube.com/
watch?v=8pt1euh0eu4
http://www.mansaodocaminho.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Divaldo_Pereira_Franco
http://www.divaldofranco.com/
Fundo
musical:
The
More I See You
Música: Harry Warren
Letra: Mack Gordon
Intérprete: Chris Montez
Fonte:
http://www.charles50tao.com.br/
diversas_internacionais_II.htm