Fundo
musical:
Between
The Devil and the Deep Blue Sea
Letra: Ted Koehler
Música: Harold Arlen
Fonte:
http://www.stridepiano.co.uk/id2.html
Observação
1:
A animação
em flash A Maçã Que Tudo Pode ou O Cochicho
da Perdição foi elaborada a partir da pintura Tentação
de Adão e Eva de Masolino da Panicale (1383 – 1447), um
pintor italiano do começo do Renascimento. Para conhecer a pintura
original, dirija-se a:
http://witcombe.sbc.edu/
eve-women/masolino-adameve.html
Observação
2:
O mito
do Primeiro Casal (Adão e Eva), em termos Místicos e Iniciáticos,
tem uma explicação (ou entendimento) inteiramente diferente
do que é proposto pela religião católica. Assim, quem
não comer a Maçã da Illuminação
(o 'fruto proibido' que permite que sejam alcançados, pela
Iniciação e pelo livre-arbítrio, conhecimento e [auto]consciência
do bem e do mal, bem como possibilidade de evoluir com conseqüente
responsabilidade retributiva pelos atos praticados) não poderá
se libertar e ascensionar jamais. Quanto à Serpente cochichadora
e tentadora, Luciana Voos e Lídia Vialta, no texto Mitologia
– Adão e Eva, refletem: a Serpente representa o processo
de transformação no qual o indivíduo precisa se libertar
de algumas 'cascas' e permitir mudanças que favoreçam o fluir
do psiquismo. Mística e Iniciaticamente, a Serpente simboliza
e representa algo mais ou menos como que o nosso Eu Interior; na verdade,
é mais do que isto, mas pensá-La como sendo nosso Eu Interior
não está de todo errado. Portanto, nada é mais absurdo
do que o Pecado Original, e o único Batismo que Liberta e Inicia
é o Batismo Alquímico pelo Fogo. Muito simples: se Deus existe
como Ente Supremo onipotente e criador – como querem os que acreditam
e defendem esta idéia – como criaria o homem carregando, já
de nascença, um Pecado Original? Deus perverso? Por exemplo, Akhenaton,
Pitágoras e o Senhor Buddha, entre tantos outros, que não
conheceram este conceito religioso e não foram devida e religiosamente
batizados, por acaso morreram em pecado? Se morreram em pecado, onde estarão
agora? Ficarão para sempre onde estão ou, sei lá quando,
poderão sair? Puerilidades. Agora, reflita sobre este fragmento que
retirei de uma Página da Internet sem referência ao autor:
Sempre que aplicamos atributos e qualificações [desvirtuados]
à Divindade, estas distorções são produzidas
porque as atribuições são qualificações
antropomórficas feitas pelos próprios homens, que criam
uma imagem de Deus – como uma imagem sublimada de si próprios
– projetando nela [a idéia de Deus] as imagens e ideais
mais valorizados pelas diversas sociedades humanas. (Grifo meu).
Textos
integrais (são pequenos e vale a pena conferir):
http://www.clinicapaeeon.com/
art/mitoae.html
http://www.sociedadeteosofica.org.br/
bhagavad/site/livro/cap56.htm