São
tantos a nos ajudar!
São
tantos a nos ensinar!
Temos
feito por merecer?
Temos
feito por receber?
Teimamos
ou mudamos?
Dormimos
ou acordamos?
Egoísmo
ou solidariedade?
Arrogância
ou humildade?
Se
você quiser tentar
estabelecer um contato mensal como o Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul, o melhor momento, como Ele mesmo fraternalmente
sugeriu, é nas doze horas que antecedem e no
momento do plenilúnio de cada mês.
[Dia de Lua Cheia.] Da parte Dele, Ele prometeu fazer os ajustes
necessários para fazer contato conosco, e estará
esperando. Bem, esta é a primeira vez que tomo
conhecimento deste tipo de disponibilidade generalizada oferecida
diretamente por um Mestre Ascensionado. Seja como for, a importância
primordial desta atividade é grupal, não um contato
pessoal. Mas, se não houver jeito... Por isto, sublinhei
e digitei em itálico o verbo tentar.
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Fragmentos
da Obra
Efetividade:
A verdadeira efetividade é o resultado de uma fusão da energia
da [personalidade-]alma
com a força de ego, e, devido a esta fusão etérica,
a expressão física se torna adequada à demanda e proporcional
à combinação das forças.
Um dos problemas recorrentes em todos nós é
darmos importância ao que, de modo geral, não tem a mínima
importância [isto é:
nutrirmos preocupações infundadas]. Na vida, deveríamos
ter como meta atingir a simplicidade em todos os assuntos e em todas as
relações, o que quer dizer lograr uma dignidade pessoal crescente
e ajustada. A coisa toda se resume em: simplicidade do ponto de vista mental,
compreensão do ponto de vista emocional e astral e dignidade do ponto
de vista físico. Enfim, precisamos nos esforçar para alcançar
mente tranqüila, paz segura [profunda]
e confiança interior. [In
Corde.] Agora, visualize o seguinte: Uma
Porta Dourada aberta amplamente ao Sol. Na entrada, há rochas e pedaços
de pedra. Uma Senda ondulante se estende até a Porta, e, na verga,
estão gravadas as seguintes palavras: Entre tranqüilo, fale
suavemente, porém, somente quando for necessário. Penetre
na corrente atrás Porta e limpe as manchas da viagem. Então,
confronte o Mestre, mas, apenas quando a tranqüilizante Luz Vespertina
brilhar e, internamente, tudo estiver em calma. Precisamos
compreender que o nosso progresso não é útil somente
para nós, mas, também é para os nossos semelhantes.
[Então, sejamos úteis,
porque o que (não) tiver que ser (não) será!]
Voltando à questão da meditação,
um constante, febril, excessivo e ansioso desejo de meditar [tudo
o que é demais é moléstia] poderá
se tornar um fator de dificultação na vida, porque, para alguns,
a meditação superestimula e ativa a fluididade da mente, e,
ao longo do tempo, poderá resultar em uma vida física inquieta
e em constante mutação. [Para
tudo e em tudo, todo exagero é negativo]. Vinculado a
este tema, para acalmar a mente, o Mestre DK sugeriu o seguinte Exercício
Esotérico a um dos Seus Discípulos: Na parte da manhã,
ao meio-dia e à noite, antes de se retirar para dormir, alinhe-se
com a sua [personalidade-]alma,
com o Ashram e com o Mestre DK, e diga muito calmamente e sem tensão:
1º) Eu permaneço
como um ponto de paz, e através dele fluirão Amor e Verdadeira
LLuz. 2º) Eu permaneço
em calma tranqüila, e, assim, atraio os dons e as aptidões que
devem possuir um coração solidário e uma mente serena
–
eu mesmo. 3º) Eu nunca estou sozinho, porque em torno de mim eu reúno
aqueles aos quais trato de Servir: meus Irmãos do Ashram, as [personalidades-]alma
que pedem minha ajuda, ainda que eu não as veja, e aqueles que, em
lugares distantes, procuram o Mestre da minha vida –
meu Irmão, o Tibetano. [Se
você não quiser ou não puder fazer este Exercício
três vezes por dia, experimente, durante algum tempo, fazê-Lo
apenas uma vez. Pelo menos uma vez por semana.]
Precisamos
parar com esse negócio de só ficar querendo fazer grandes
coisas; façamos as pequenas coisas, que são importantíssimas.
Precisamos dar um fim em nossas vagas visões [conjecturas
mirabolantes + presunções espetaculosas,] em nossas
formulações grandiosas [sonhos
+ delírios] e em nossos projetos descuidados [irresponsáveis
+ fantasiosos], e tratemos de pensar em termos positivos, factíveis
e originais.1
O
fato é que, se nos negarmos a ver a LLuz, o processo
de Compreensão-Libertação demorará.
—
Lobriguei
a LLuz,
mas, fechei os olhos.
Entrevi a Beleza,
mas, botei antolhos.
Percebi o Sumo Bem,
mas, pus tapa-olhos.
Experimentei a Paz,
mas, fiquei de geolhos.
Como besta quadrada,
pari meus escolhos.
Preferi, todos os dias,
chuchar limpa-olhos!
Enquanto
não aprendermos a ver as pessoas como elas realmente são,
não poderemos executar o trabalho exotérico de um Discípulo.
[Mutatis mutandis,
é como querer dirigir um automóvel com os quatro pneus furados.]
—
Eu
olhava para os umbigos,
porém, não enxergava bulhufas.
Passei a olhar para os Corações,
e distingui probos de mucufas!
O
Sexto Raio costuma produzir cristalizações
[coisificações miraginais e ilusórias] com
demasiada rapidez e potência, o que afeta, particularmente, pessoas
não tão jovens, para que possam fazer mudanças básicas,
concertadas e definitivas no ego. E, a partir de uma certa idade, ainda
que não seja impossível, é muito difícil mudar.
Portanto, neste sentido, uma vida simples e humilde de Serviço filantrópico
e de constante auto-esquecimento fará mais em prol da Libertação,
do que qualquer esforço violento ou sobre-humano para compreender
e combater as miragens e as ilusões. Isto se resume em libertar a
mente das pressões demasiado intensas. [Isto
também significa dar um passo depois do outro, e não dois
passos ao mesmo tempo, porque quem cisma de dar dois
passos ao mesmo tempo não chega a lugar algum; vive recomeçando.]
Uma
outra coisa terrível é tentar imitar as pessoas que estão
mais avançadas do que nós.
—
Eu
encasquetava de imitar,
e não saía do mesmo lugar.
Aí, me manquei, parei de imitar
e, rapidinho, saí do mesmo lugar!
Se
fizermos parte de um Ashram, sabemos que teremos a proteção
necessária, porém, se não tivermos cuidado, poderemos
nos superestimar, o que é péssimo. [Há
muitas coisas perigosas e contraproducentes no Caminho Iniciático,
e uma das mais terríveis é a vaidade espiritual.]
Afinal,
nossa [personalidade-]alma
é um Mestre, e quando a Força da Maestria é
liberada traz passividade e obediência,
de tal sorte que se torna difícil prever os acontecimentos possíveis.
Quando
o nosso Corpo Astral é de 1º Raio, temos a tendência a
nos aferrar poderosamente às miragens.
Quando
o nosso Corpo Mental é de 5º Raio, temos a tendência a
nos interessar pelas coisas científicas.
O
que poderá ser mais retardativo do que uma convicção
de pecaminosidade?2
Palavras
do Iniciado Paulo: Esqueça
as coisas que ficaram para trás, e siga em frente. Não
há nada mais importante do que vivermos corretamente no Plano Físico,
o que significa lutarmos para aperfeiçoar, cada vez mais, a nossa
vida nesta encarnação, e tentarmos melhorar o meio ambiente
e as circunstâncias das quais e pelas quais somos responsáveis.
Para isto, deveremos avançar com confiança, pois, não
estamos sozinhos nem desamparados.3
Uma
tarefa para todos nós: empregar a mente para desenvolver a intuição
e controlar a natureza psíquica inferior. Isto pode ser traduzido
pelo conseguimento de uma harmonia entre a forma e a [personalidade-]alma,
harmonia esta que é alcançada pelo conflito entre ambas.4
Há
miragens e ilusões inferiores e miragens e ilusões superiores.
Um exemplo das primeiras são os objetivos materialistas; um exemplo
das segundas é a devoção a um Instrutor.5
Precisamos
nos esforçar para solucionar o problema das miragens vinculadas à
nossa maior ou menor sensibilidade psíquica e eliminar o não-essencial.
O primeiro passo é tentar compreender a natureza destas duas coisas.
De
maneira geral, as mudanças na vida de um Discípulo podem ocorrer
por duas razões principais: 1ª) por causa da ação
inevitável do karma; e 2ª) pela livre decisão e pelas
escolhas, o que implica em uma Atividade Iniciática.
Ciclos.
Sempre novos ciclos. Mais ciclos. Ilimitados ciclos.
Inutilidade
(futilidade manifesta): uma vida vacilante levada entre a decisão
e a indecisão, sem que alguma ação efetiva seja empreendida.
Freqüentemente, são encarnações regidas pelo Signo
Solar de Libra ou têm Libra no ascendente. Todavia, com o passar das
vidas, o karma entra em um processo de Transmutação Consciente,
as motivações são depuradas e os objetivos da ambição
pessoal se convertem em metas espirituais em prol da Humanidade.
Um
Discípulo deve saber e estar plenamente consciente que ao tomar uma
decisão correta –
que, para Ele, como Discípulo, será irrevogável –
porá em atividade a Energia nas linhas indicadas, e, tomada
a decisão, lentamente seguirá a trilha desta Energia.
—
Tomei
uma decisão.
Encagaçado (como sapo que viu uma cobra), voltei atrás.
Tomei outra decisão.
Indeciso (como o Múcio que não sabe o que quer), desisti.
Tomei uma terceira decisão.
Irresoluto (como sempre foi o poder nas mãos de D. João VI),
não prossegui.
Tomei mais uma decisão.
Titubeante (como sonâmbulo sonambulando sonambúlico), retrocedi.
Não tomei decisão alguma.
Em um Dia de LLuz, Manhã de Sol, decidi pra valer.
Então, e só então, me libertei!
Gato Félix6
A
qualidade do ego de um Discípulo treinado depende de um Serviço
planejado, um juízo fundamentado e uma experiência madura.
Dedique
dez minutos para refletir sobre os seguintes temas, fazendo isto de duas
maneiras: dando uma interpretação individual e, em termos
globais, no que concerne a toda a Humanidade. Se você fizer isso regularmente,
você estará construindo uma ponte entre a parte e o todo:
•
O dharma do ser-humano-aí-no-mundo em casa
[no lar].
•
O dever do ser-humano-aí-no-mundo no e com o grupo.
•
As obrigações do ser-humano-aí-no-mundo com a Humanidade.
•
A responsabilidade do ser-humano-aí-no-mundo na vida.
•
A reação
[atitude] do
ser-humano-aí-no-mundo em relação ao seu karma pessoal
e ao karma coletivo (a vida das massas).
•
A relação do ser-humano-aí-no-mundo com a Hierarquia.
Três
dicas para corrigir efeitos físicos indesejáveis:
1ª)
Trasladar a consciência para a Mente Illuminada.
2ª)
Olhar para cima, não para baixo.
3ª)
Não ser tão consciente da forma externa.
A
Verdadeira Reverência Ocultista significa reconhecimento, não
obediência, nem humilhação, nem constrangimento.
Continua...
______
Notas:
1. E me lembrei deste
poema do poeta, contista e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade
(Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de
1987):
No
meio do caminho, tinha uma pedra,
tinha uma pedra, no meio do caminho,
tinha uma pedra,
no meio do caminho, tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca
me esquecerei que, no meio do caminho,
tinha uma pedra.
Tinha
uma pedra, no meio do caminho,
no meio do caminho, tinha uma pedra.
Espero
que o Carlos não fique chateado comigo, mas, vou mudar um pouquinho
este poema:
No
meio do Caminho, pintou uma dificuldade.
Pintou uma dificuldade, no meio do Caminho.
Uma baita dificuldade!
No meio do Caminho, pintou uma dificuldade!
Mas,
eu não desisti.
Pus quatro rosas
vermelhas no chapéu, e prossegui.
Sempre será assim: no meio do Caminho,
sempre pintará
uma dificuldade.
Sempre pintará
uma dificuldade,
no meio do Caminho.
No meio do Caminho, sempre pintará
uma dificuldade!
2. Sei lá, mas,
só se o cara pensar que está dominado pelo demônio ou
se for o próprio demônio em forma de gente! Eu nem sei se psiquiatra
dá jeito nisso.
3. Esquecer não
esquecemos. Ninguém esquece. Mas, o passado não pode se tornar
um obstáculo intransponível no ou para o presente, e, muito
menos, no e para o futuro.
4. O conflito nasce
exatamente do fato de a forma não ser e não querer e a personalidade-alma
Ser e Querer. Neste combate, a forma sempre perde e a personalidade-alma
sempre acaba vencendo. E o combate se manifesta pelas dores, pelas provas
e pelas mudanças do e no Caminho.
5. Por que a devoção
a um Instrutor é
uma miragem superior? Primeiro, porque qualquer forma de apego é
uma miragem, segundo porque com devoção
ou sem devoção
as coisas não
mudarão (não há privilégios na Senda) e terceiro
porque é uma espécie de prisão que nos impede de seguir
adiante. Um Instrutor é um Irmão Maior, não um ser
para ser venerado. Aliás, não existem seres que devam ser
venerados.
6. O Gato Félix
(Felix the Cat)
é um personagem de desenho animado, criado pelo cartunista estado-unidense
Otto Messmer (1892 – 1983) na época dos filmes mudos. Já
Manuel de Borba Gato (1649 – 1718) foi um bandeirante paulista, que
iniciou suas atividades com o sogro, Fernão Dias Pais. Quando faleceu,
em 1718, com quase 70 anos de idade, ocupava o cargo de Juiz Ordinário
da Vila de Sabará. Já o Gato de Botas (que aparece no livro
Les Contes de ma
Mère l'Oye, publicado em 1697), é um conto de
fadas de autoria do escritor francês Charles Perrault (1628 –
1703), e não tem xongas de xongas a ver com o Gato Félix ou
com o Borba Gato. E, por último, o Tom (Thomas
Jasper "Tom" Cat) é um gato cinza antropomórfico,
que leva a vida perseguindo o Jerry, não o comediante, roteirista,
produtor, diretor e cantor norte-americano Jerry Lewis (Newark, 16 de março
de 1926), mas, o rato.
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Felix_the_Cat
https://pt.wikipedia.org/wiki/Borba_Gato
https://www.skillshare.com/
http://tvefamosos.uol.com.br/
https://br.pinterest.com/pin/97953360623154236/
http://itsminfo.com/
http://www.deviantart.com/tag/brerfox
http://www.olhardireto.com.br
http://www.diegomaia.com.br/
https://br.pinterest.com/pin/70931762853013927/
https://giphy.com/gifs/kick-G3ayfnmuy7wuk
https://en.wikipedia.org/wiki/Stone_Age
http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com.br/
https://fasab.wordpress.com/2013/01/
http://br.freepik.com/icones-gratis/
peixes-signo-do-zodiaco_717767.htm
http://br.freepik.com/fotos
-vetores-gratis/aquario-signo
http://ciadosgifs.blogspot.com.br/
2014/06/fogos-e-fogueiras.html
http://libroesoterico.com/biblioteca/autores/
Bailey_Alice_A%2BDjwhal_khul/index.php
Música
de fundo:
Memory
Composição: Andrew Lloyd Webber (música) & Trevor
Nunn (letra)
Fonte:
http://www.angelfire.com/sc2/beautyrecipes/Rock2.html
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