Nossa
aprendizagem espiritual só poderá se desenvolver se for cultivada
constante e internamente.4
Você
sabe qual é o pior filme de horror da existência? Nos sentirmos
satisfeitinhos e inchadinhos conosco e com o que já realizamos na
vida...5
Mas,
também não é assim!
Precisamos
aprender a desenvolver o espírito de síntese. Isto nos permitirá
incluir tudo o que esteja ao alcance da nossa influência, e, ao mesmo
tempo, ser incluídos no âmbito da influência de aqueles
que estão mais avançados do que nós. É desta
forma que se estabelece a Cadeia Hierárquica.
Instauração
da Cadeia Hierárquica
Outra
lição que precisamos aprender: evitar o espírito de
crítica (que é diferente de ter a capacidade de analisar a
vida, as circunstâncias e as pessoas), porque a crítica leva
a erguer barreiras e a perder tempo [e
a capacidade
de analisar a vida, as circunstâncias e as pessoas permite
que tomemos decisões mais coerentes, mais justas e mais concertadas].
Não
devemos utilizar todo o nosso tempo prestando ajuda, pelo contrário,
devemos estar dispostos a ser ajudados. A este respeito, o valor da imaginação
é inestimável.6
Não
devemos permitir que as pressões da vida familiar (e ninguém
está isento destas pressões), as imposições
da vida social e da opinião pública (e ninguém está
isento destas imposições), as exigências do trabalho
(e ninguém está isento destas exigências), as incompreensões,
as deslealdades e as críticas dos outros (e ninguém está
isento destas incompreensões, deslealdades e críticas), e
as atividades mentais interferiram no nosso processo de aprendizagem interna,
tão essencial para prestarmos Serviço e nos libertarmos. A
impessoalidade é uma grande proteção!
Nenhuma
mudança significará nada, se não estiver ancorada em
uma Nova Visão, porque, se a mudança surgir de uma censura
do passado e de o que já foi feito, revelar-se-á inútil
do ponto de vista da vida espiritual.
Nada
do que fizermos estará de fato completo ou poderá se completar
convenientemente, se não for ou estiver inspirado pelo Verdadeiro
Amor.
Os
inevitáveis erros que cometemos na Senda têm pouca importância.
Preocupantes são desvios e os princípios mal interpretadas,
nossa eventual inércia e nossa temporária preferência
por coisas menos dignas de verdadeira consideração.
Olhar
para o passado e para o que passou só tem e faz sentido, se deles,
no presente, pudermos extrair ensinamentos que beneficiem o futuro
[nosso e da Humanidade].
—
Eu
olhava para o passado...
E choramingava.
Eu olhava para o passado...
E me lamentava.
Eu olhava para o passado...
E me acusava.
Eu olhava para o passado...
E me torturava.
Eu olhava para o passado...
E não mudava.
__________________
Um dia, olhei para o passado...
E não mais choraminguei.
E não mais lamentei.
E não mais me acusei.
E não mais me torturei.
E mudei! E me libertei!
O
futuro só terá e fará efetivamente sentido, se for
construtivo, organizado e criador. [Um
futuro a trouxe-mouxe é inútil.]
Um
dos maiores e mais dolorosos problemas de muitas pessoas é raramente
ou nunca concluírem os projetos estabelecidos: começam um
empreendimento, no meio do caminho desistem e passam a outra coisa. As coisas
começam, mas, por fim, nada acaba, de fato, sendo apropriada e oportunamente
efetivado. Curiosamente, às vezes, o excesso de meditação
provoca isto. Então, é necessário abandonar temporariamente
qualquer processo meditativo, e pôr em execução criativa
a experiência e o conhecimento já adquiridos. Nossa mente deve
ser um instrumento, não um patrão, um senhor ou um feitor
que nos subjuguem. Se você padece deste problema, o Mestre Djwhal
Khul propõe este Exercício Esotérico: durante um mês,
todas as manhãs ao levantar, diga, todos os dias de todos os meses,
ao longo de um ano, em voz alta, uma das doze frases abaixo, pela ordem,
porém, não medite, não rumine, nem reflita sobre a
frase. Sem ler as frases seguintes, apenas pronuncie a frase em voz alta
correspondente ao mês em questão. [O
exercício é demorado, pois, este tipo de problema não
se resolve com rapidez. Todavia, certamente, ele será superado. O
melhor virá.]
•
Na quietude e na confiança estão minha firmeza e minha fortaleza,
enquanto, hoje, percorro os caminhos da Terra.
•
Mentalmente, desço à planície, onde os homens vagueiam,
e ali trabalho.
•
Como um Ser Espiritual, permaneço na Estrada. É a Estrada
dos homens. Eu-sou. Eu não penso; eu não sonho. Trabalho.
•
Com meus Irmãos, moro no Ashram do meu Mestre. Do Ashram, só
saio para executar o Plano, da melhor forma que posso.
•
Que, hoje, agora, já, o Amor flua dos meus olhos, das minhas mãos
e dos meus pés, porque o meu Coração pulsa com Amor
de Deus.
•
Eu tenho, em minhas mãos, as Chaves da Vida. Com Elas, eu abro a
Porta para os meus semelhantes, e eles passam por Ela. No entanto, eles
não me vêem.
•
Como Eu-sou Fortaleza, Poder, Amor e Compaixão, levo estes dons ao
lugar onde trabalho. Assim a Fortaleza e o Amor alcançam todos com
quem entro em contato, acrescentando, a tais dons, um Coração
Compassivo.
•
Ouço um Chamado para que eu acuda e ajude os trabalhadores. Eu respondo
a este Chamado, e me posiciono nas fileiras daqueles que Servem. Pergunto:
— O que
farei? A resposta vem: —
O que está diante dos seus olhos.
•
Com os outros, subo até o topo da montanha... E contemplo o Sol!
Com os meus semelhantes, desço para o vale, e lá caminho.
A escuridão é grande, porém, não estou sozinho:
estou com os meus semelhantes.
•
Eu não penso em nada nem digo palavra alguma. Eu não falo
nada que possa magoar os meus semelhantes. Isto significa que uso um cérebro
que foi protegido de mim mesmo –
o
meu pequeno eu pessoal.
•
A Cadeia da Hierarquia se expande do céu à Terra, e eu sou
parte desta Cadeia. Sobre mim, estão Aqueles a Quem trato de Servir;
abaixo de mim, estão meus irmãos pedindo ajuda.
•
A Cruz é minha. A Espada do Amor é minha. A Palavra de Poder
é minha. A Cruz, a Espada e a Palavra são minhas porque eu
amo tanto o meu Mestre e os meus Irmãos no Caminho Ascendente quanto
os meus semelhantes no caminho inferior.
Um
dia, isto não acontecerá mais!
—
Eu
construía castelos de cartas,
e todos eles desmoronavam.
Eu construía castelos de vento,
e todos eles se desmantelavam.
Eu construía castelos de ilusões,
e todos eles se desmanchavam.
Construía, já não construo mais.
Venci os + e os
– que retardavam!
Do
Antigo Comentário: A
semente cresce e dá cinco flores, e apenas cinco. Uma flor precede
as outras, por muito, muito tempo. A segunda flor cresce com dificuldade,
e a terceira com mais dificuldade ainda.
A quarta morre, e, ao morrer, produz Luz, e, nessa Luz, nasce,
cresce e se desenvolve a
quinta flor.
Continua...
______
Notas:
1. Não sei se
irei dizer uma heresia nem se você ficará aborrido com isto,
mas, penso que, por exemplo, manter uma pessoa em estado de inconsciência,
do qual ela não poderá ser despertada, sem possibilidade de
retorno, ligada a aparelhos, para manter artificialmente a vida, seja um
ato desumanitário inequivalente. Muitas vezes, o 4 já se transformou
em 3, sem possibilidade de voltar a ser 4, e, por egoísmo, ficamos
mantendo um ente querido aprisionado ao leito de morte, porque não
queremos nos conformar que ele já se foi, que já partiu para
a sua Grande Aventura!
Esse negócio de manter
aprisionado à Terra o que sobrou da pessoa, quando o que realmente
tem valor já se foi, é mesmo uma barbaridade sesquipedal.
2. Daí, a importância
da musicoterapia, que é a utilização da música
em um contexto clinico, educacional e social, com o objetivo de ajudar os
utentes a tratar ou prevenir problemas de saúde. É um processo
efetuado por um profissional qualificado, um(a) musicoterapeuta, que, através
de elementos constituintes da música (ritmo, melodia e harmonia),
facilita e promove comunicação, relacionamento, aprendizado,
mobilização, expressão, organização e
outros objetivos terapêuticos relevantes. Através da música,
atende às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais
e cognitivas do paciente, baseando-se em evidencias científicas.
A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções
do indivíduo, para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de
vida através da prevenção, reabilitação
ou tratamento de doenças. A musicoterapia é internacionalmente
reconhecida como uma atividade clínica e regulamentada no âmbito
das profissões da saúde. A investigação, a prática
clínica, a educação e a formação clínica
estão definidas por normas de entidades profissionais, de acordo
com contextos culturais, sociais e políticos. Atualmente, existe
um sistema de certificação com emissão de licença
profissional para musicoterapeutas no Reino Unido, na Noruega, na Áustria
e nos Estados Unidos da América. Os musicoterapeutas trabalham com
uma grande quantidade de pacientes. Entre estes, estão incluídas
pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência
mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos,
gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido
dentro de equipes de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos,
psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas
e educadores, que ajudam no tratamento na musicoterapia. Também pode
ser um processo autônomo realizado em consultório. Recentemente,
uma das maiores aplicações de sucesso reconhecido da musicoterapia
tem sido o tratamento da dor crônica e do estresse pós-traumático.
Você já reparou que todos os trabalhos que disponibilizo têm
um fundo musical, que, normalmente, está associado ao tema desenvolvido?
3. Gostaria
de explicar qual é a importância do amor e da compaixão.
É importante saber o que é compaixão, pois, algumas
vezes, pensamos que é pena, mas, isso não é compaixão.
Compaixão é o senso de preocupação, porém,
mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres
têm exatamente o mesmo direito à felicidade. Essa compreensão
é que nos traz a compaixão. Também
um outro aspecto que costuma ser confundido com compaixão é
a sensação de proximidade, de ligação que temos
com amigos e parentes. Todavia, isso não é compaixão
verdadeira, porque esse sentimento está ligado ao apego. Muitas vezes,
nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude
que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão
desaparece. Mas, um senso de compaixão verdadeiro é o que
nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que nós
à felicidade. A compaixão que se assenta no apego não
se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos
os seres é desprovida de apego, e é verdadeira. Qual
é o benefício da compaixão? Ela nos traz força
interior. Geralmente, temos um senso de “eu, eu, eu”. E nossa
mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências
negativas, mesmo pequenas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas, quando
pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas
se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam
nossa mente. Alguns, quando experimentam tragédias que são
involuntárias, se sentem enterrados em uma montanha de sofrimento.
Mas, por outro lado, quando se pensa voluntariamente nos problemas dos outros,
quando se procura aliviá-los de seus sofrimentos, essa atitude voluntária
traz uma abertura para o ser. Desta maneira, mesmo em meio a problemas pessoais,
isto traz uma base de clareza, e a pessoa será capaz de se sustentar.
Quando se pensa em compaixão por outras pessoas, alguns perguntam
se isso não seria sinônimo de auto-sacrifício. Não,
não é. Porque não se deve ser negligente em relação
a si mesmo. E, baseado na minha própria experiência, acredito
que se deve ser compassivo em benefício próprio.
(Sua Santidade o XIV
Dalai Lama, Tenzin Gyatso). Neste texto traduzido, penso que seja melhor
trocar a palavra igualdade (que, de fato, não procede, porque não
somos iguais) por eqüidade (senso de justiça, imparcialidade,
correção, lisura na maneira de proceder, de julgar e de opinar,
retidão, equanimidade). Por outro lado, ainda que este texto, basicamente,
esteja alicerçado em um raciocínio hipotético, pois,
por exemplo, não tem o menor cabimento ser
compassivo em benefício próprio,
como o conclui Sua Santidade, o cerne da coisa é, de fato, a COMPAIXÃO
categórica ou a MISERICÓRDIA categórica. E eu tenho
certeza que, no fundo, o Dalai Lama pensa assim e concorda comigo. Mas,
muitas vezes, temas de alcance geral precisam (precisam?) ser escritos de
maneira meio colorida, porque, se estiverem em preto e branco, as pessoas
costumam não entendê-los e,
ipso facto, tendem a desprezá-los. Entretanto, eu, por
natureza e convicção, nesta matéria, não costumo
colorir nada. Ou digo a coisa como ela é ou não digo nada.
Não douro a pílula, não seduzo com falsas promessas
e não disfarço com miragens ou ilusões.
4. Ali,
lá, acolá, em não sei onde, do lado de fora, de joelhos,
de vez em quando, de vez em vez, de quando em vez, de quando em quando e
tão-só fideisticamente, ninguém aprende bulhufas de
xongas necas
de pitibiribas. Isto é chover no molhado e tentar enxugar gelo!
5. E ficarmos vendo
novela sem parar, dando bufinha atrás de bufinha no sofá!
Como disse o Mestre DK,
sempre para frente e sempre para cima.
Isto significa pensar com clareza, ser humilde e se adaptar constantemente.
6. Quanto a isto, pergunto:
será que a virtude está mesmo exatamente e sempre no meio,
como admitiu o filósofo grego Aristóteles (Estagira, 384 a.C.
– Atenas, 322 a.C.) na sua Doutrina do Meio-termo (estado
considerado ideal)? Na extrema-direita eu sei que não está,
como eu sei que também não está na extrema-esquerda.
Mas, também sei que a eqüidistância é sinônimo
de neutralidade-indecisão, e neutralidade-indecisão é,
no mínimo, ausência de coragem + falta de ousadia, coisa de
Múcio. — Tirou
daqui. O fato concreto é
que, na vida, não podemos ficar pedindo ajuda sem parar nem prestando
ajuda sem parar. O que é demais é moléstia!
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.whatarchitecture.com/project.php?id=40
http://www.leadernetworks.com/2012/01/social-mind.html
https://www.youtube.com/watch?v=ZzApKSp5BK4
https://www.reddit.com/
https://www.surfnetkids.com/resources/ratio-and-proportion/
https://giphy.com/gifs/Frau7nDKnFV60
http://dharmalog.com/
https://br.pinterest.com/pin/33847434679737210/
http://s433.photobucket.com/user/nnbtk/
media/Music-Animation-Transparent.gif.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Musicoterapia
https://gartic.com.br/dama_de_rosa/
desenho-jogo/1292382513
http://br.freepik.com/icones-gratis/
peixes-signo-do-zodiaco_717767.htm
http://br.freepik.com/fotos
-vetores-gratis/aquario-signo
http://ciadosgifs.blogspot.com.br/
2014/06/fogos-e-fogueiras.html
http://libroesoterico.com/biblioteca/autores/
Bailey_Alice_A%2BDjwhal_khul/index.php
Música
de fundo:
Memory
Composição: Andrew Lloyd Webber (música) & Trevor
Nunn (letra)
Fonte:
http://www.angelfire.com/sc2/beautyrecipes/Rock2.html
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.