São
tantos a nos ajudar!
São
tantos a nos ensinar!
Temos
feito por merecer?
Temos
feito por receber?
Teimamos
ou mudamos?
Dormimos
ou acordamos?
Egoísmo
ou solidariedade?
Arrogância
ou humildade?
Se
você quiser tentar
estabelecer um contato mensal como o Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul, o melhor momento, como Ele mesmo fraternalmente
sugeriu, é nas doze horas que antecedem e no
momento do plenilúnio de cada mês.
[Dia de Lua Cheia.] Da parte Dele, Ele prometeu fazer os ajustes
necessários para fazer contato conosco, e estará
esperando. Bem, esta é a primeira vez que tomo
conhecimento deste tipo de disponibilidade generalizada oferecida
diretamente por um Mestre Ascensionado. Seja como for, a importância
primordial desta atividade é grupal, não um contato
pessoal. Mas, se não houver jeito... Por isto, sublinhei
e digitei em itálico o verbo tentar.
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Fragmentos
da Obra
Essencialmente,
tudo consiste e se resume em registrar a Unidade Essencial e dar um fim
na separatividade.
Curiosamente
– e isto depende só de nós – poderemos aprender
em um simples e breve dia o que poderia levar meses, anos ou até
encarnações.1
Se
estiver devidamente focada, a Tensão (correta orientação
+ verdadeiro sentido
dos valores) é o grande Poder Libertador. Exemplos de bloqueadores
(inibidores) da Tensão: preocupação com a nossa condição
física, preocupação com os fracassos de outras pessoas
e preocupação com as idéias e os conceitos que os outros
fazem de nós.
Generalizando,
todas as dificuldades que temos na Via Prestigiosa da Iniciação
derivam do fato de vivermos mais na periferia da nossa consciência
do que no centro. Em conseqüência, nosso Serviço é
parcial, nossa consagração é débil e somos dominados
pela inércia e pelo desinteresse para com os outros, vivendo mergulhados
nas múltiplas preocupações do aspecto-forma da vida.
Uma
pergunta para você meditar profundamente: Qual é
a diferença entre o Amor e a vontade de amar?
Uma dica: Esqueça-se de você mesmo. A Humanidade
necessita de cada um de nós. Precisamos derrubar o muro que separa
ou isola o nosso ego da nossa [personalidade-]alma.
A
nota-chave do Discipulado Aceito é estabelecer contato com o Mestre.
A
impessoalidade é o primeiro passo no caminho para o Amor Espiritual
e para a Compreensão. Ao alcançarmos a impessoalidade, pelo
correto enfoque, desaparecerão as críticas e o Amor poderá
fluir. Mas, o que é impessoalidade? Simplesmente, Divina Indiferença
em relação aos eventos externos na vida do pequeno eu [ego],
e um senso de proporção que permite que o Discípulo
veja seus pequenos assuntos pessoais –
físicos, emocionais e mentais –
em termos da Totalidade.
O
que adianta colocar a carroça na frente do cavalo?
Uma
grande dificuldade na Via Iniciática aparece quando nos sentimos
satisfeitos conosco, pois, a satisfação que possamos sentir
conosco ou com o Serviço que estamos prestando gera, digamos assim,
uma espécie de inércia límbica. Tenhamos em mente que
as oportunidades de Servir são ilimitadas.
Um
Mestre, ao aceitar alguém como Discípulo, aceita também
a responsabilidade de prepará-Lo para a Iniciação.
Às
vezes, pelos mais variados motivos, alguns Discípulos desanimam e
desistem do Ashram ou Grupo. Isto, todavia, só pode acontecer exotericamente,
pois, o vínculo sempre persiste, ainda que, momentaneamente, possa
ser interrompido.2
Algumas
perguntas que precisamos nos fazer:
•
O quão efetivo é o meu trabalho na minha esfera de atividade?
•
O quão efetivos são os meus pensamentos e os meus planos sobre
o que poderei me deparar no futuro imediato?
•
Que resultados vejo como frutos do meu trabalho?
•
Eu sinto que o meu trabalho tem sido satisfatório, do ponto de vista
da minha [personalidade-]alma
e, incidentalmente, do meu Mestre?
•
Eu trabalhei impessoalmente em relação aos meus condiscípulos
e colaboradores, independentemente da sua categoria?
•
Mantive o necessário espírito de colaboração
amorosa?
•
Honestamente, eu reconheço minhas próprias limitações
e as dos meus condiscípulos e colaboradores, e sigo em frente com
aqueles que servem ao meu lado, sem críticas e em silêncio?
•
Eu sei exatamente o estágio em que estou? A quem posso auxiliar?
A quem posso me dirigir para me dar um exemplo, me ajudar e me propiciar
compreensão?
Uma
das coisas que precisamos aprender é reconhecer e diferençar
aqueles a quem poderemos ajudar de aqueles de quem poderemos esperar alguma
ajuda. Há uma Progressão Hierárquica que precisa ser
conhecida e considerada.
Progredimos
exclusivamente através
[do nosso esforço-combate-mérito e] dos nossos
próprios reconhecimentos espirituais.
Ao considerarmos o reconhecimento como um aspecto ou fração
de um Todo Maior, isto constitui a semente de uma maior expansão
da consciência. Uma constante expansão estabilizada
da consciência significa Iniciação.
[Sublinhado
meu.]
Fração
de um Todo Maior
Até
certa medida, todo Discípulo é um ponto focal de Poder.
A
teoria tão prevalente entre alguns grupos esotéricos que o
Dirigente ou um Discípulo Avançado têm necessariamente
que produzir determinadas situações [demonstrações
psíquicas ou similares] para desenvolver o estudante é
absolutamente contrária à Lei Oculta.
—
Eu
queria ver,
e vi,
mas,
não adiantou nada!
—
Deixei
de querer ver,
e Vi!
E aí,
adiantou tudo!
Oportunamente,
quando a vibração de um Discípulo se tornar constante
e passar a responder a outra Vibração Mais Elevada, ambas
poderão se Sincronizar. Esta Sincronização caracteriza
todos os graus de Iniciados e, particularmente, um Iniciado de Alto Grau,
e também é indicativa de que um Iniciado ou um Discípulo
de grau inferior poderão ser aceitos nos Graus Superiores. A Sincronização
é a Chave da Iniciação. [Sublinhado
meu.]
Sincronização
Sincronização
Há
uma etapa peculiar da Senda do Discipulado em que o Discípulo já
se encontra no Sutratma ou no Fio. Então, é ensinado a ele
como, em casos de emergência, chamar a atenção do Mestre.
Toda
e qualquer experiência psíquica inferior é inteiramente
indesejável.
As pessoas comuns são, inerentemente, astrais em
suas atividades, em suas interpretações fenomênicas,
em suas atitudes e em seus enfoques. Portanto, é necessário
insistir, advertir e fazer compreender ao psíquico inferior a inconveniência
da vida astral.
Haveremos
de nos convencer de que nenhum aspecto da Manifestação Divina
está além do escopo da nossa experiência. [O
que ainda está ou parece estar além do escopo da nossa experiência
deriva apenas de um fato, ou de outro, ou dos dois associados: a nossa ignorância
das coisas e/ou o nosso desinteresse pelas coisas.]
Ninguém pode dizer, simplesmente por ser um Discípulo,
que não est(ar)á sujeito à esta ou àquela experiência.
Todos nós deve(re)mos estar preparados para todas as experiências,
e encarar o fato de que, com o tempo, todos nós nos tornaremos Discípulos
[eventualmente, até
Aceitos] e psíquicos, tanto inferiores como superiores,
assim como o Cristo foi. A única maneira de nos defendermos do psiquismo
inferior é impedir que os poderes inferiores se manifestem, até
que as nossas faculdades mentais superiores estejam ativas; então,
as faculdades mentais inferiores poderão ser controladas e manejadas
(se assim puder ser dito) a partir de um nível elevado de consciência.
Aprenderemos, enfim, que só há Vida e forma, e, então,
administraremos os Processos da Vida por intermédio da forma, a fim
de podermos produzir a Manifestação Divina.
Uma
pergunta difícil de ser respondida, mas, que precisa ser pensada
e respondida: Como poderemos resgatar e proteger os outros, se
temermos entrar nos reinos da vida onde rege o psiquismo inferior? Bem,
isto não significa que devamos cultivar poderes psíquicos,
mas, estarmos alertas para ver e ouvir em todos os níveis onde prestamos
Serviço, sabendo o mais exatamente possível o que vemos e
o que ouvimos, interpretando corretamente sem preconceitos e sem nos deixarmos
cegar pelo medo.
Requisitos
básicos para podermos progredir espiritualmente e prestarmos um Serviço
concertado:
1º)
Descentralizar-se. Deixar de ser um ponto dramático de interesse
no pequeno cenário da vida pessoal. Não se preocupar com a
natureza sensorial. Não permitir que o auto-interesse excessivo impeça
de controlar os pensamentos e as aspirações. [A
questão, aqui, é saber avaliar direitinho o que é excessivo
e o que não é. Não esqueçamos de que o que pode
ser excessivo ou supérfluo para uns poderá ser supérfluo
ou excessivo para outros.]
2º)
Trabalhar de forma impessoal, não se importando como o ego reage.
Isto significa não vacilar, atuando com firmeza quando surgir a necessidade
ou a oportunidade. [Ou
seja: jamais ser neutro em relação a nada e jamais deixar-pra-lá.]
3º)
Desenvolver um senso de proporção com relação
ao trabalho que, necessariamente, precisa ser levado a efeito, e considerar
que este trabalho tem valor relativo no que concerne ao Trabalho do Mestre
e à Vida do Ashram. [Ou
seja, eliminar os sinônimos: vaidade, autovalorização,
orgulho, presunção, imodéstia e pretensão.]
Ficar lembrando constantemente que é um Discípulo é
como denomina o Mestre Morya: Ufana
recordação da mente absorta em si mesma.Devemos
alcançar o ponto de até esquecermos a existência do
Mestre!
4º)
Trabalhar sempre a partir de um Ponto de Tensão Espiritual. Enquanto
estivermos focados no ego (aspirações pessoais), o Ponto de
Tensão Espiritual irá escapar. Tudo se resume a se dedicar
ao Serviço necessário para libertar a Humanidade. [Praticar
constantemente o inegoísmo e a solidariedade.]
Um
Mestre só atenderá ao chamado de um Discípulo, se este
chamado for para propósitos de Serviço grupal, nunca para
si mesmo ou em beneficio do próprio Discípulo. [Quanto
a isto, há algum tempo, publiquei o rascunho E,
Então... Invoquei o Mestre...] Todavia,
quando há uma emergência real, o Mestre
atende imediatamente ao chamado, não importa o que Ele esteja fazendo.
[Negrito
e sublinhado meus. Repetindo o comentário que fiz mais acima, mas,
trocando as palavras, direi: a
questão, aqui, é saber avaliar direitinho o que é emergência
real
e o que não é. Não esqueçamos de que o que pode
ser uma emergência
real para
uns poderá não ser para outros nem, muito menos, para o Mestre.
Por isto, algumas vezes invocamos o Mestre, mas, não obtemos qualquer
resposta.]
Tudo
o que estudamos até aqui pode ser resumido em Quatro Palavras:
Vontade Espiritual Silenciosa e Concertada. Seja como for, precisamos descobrir
o que viemos fazer aqui nesta encarnação, e tratar de desempenhar
a nossa missão com toda dedicação. Todavia, tudo está
ligado à necessidade da Humanidade. [Não
há missão pessoal para fins puramente pessoais. Toda compensação
cármica envolve(rá) sempre o(s) outro(s).] Quanto
a tudo isto, quatro perguntas precisam ser respondidas:
1º)
Realmente, sabemos qual é a tarefa-missão da nossa vida?
2º)
Temos tentado levar a cabo as atuais circunstâncias da nossa vida?
3º)
Temos tido como principal objetivo a formação do caráter
e o desenvolvimento da pureza?
4º)
Estamos preocupados com a necessidade da Humanidade ou com a nossa posição
como Discípulos, com os nossos próprios problemas espirituais
e com as ilusórios e terríveis dificuldades de nossa vida
pessoal?
Quanto
às quatro perguntas acima, precisamos destruir completamente os velhos
hábitos mentais.
O
Ashram Exotérico é uma exteriorização do Ashram
Interno [Esotérico],
refletindo a Radiação e estabelecendo um Campo Magnético
de Poder Espiritual. Então,
repetindo: Um Ashram não se constitui de um grupo de pessoas
que buscam Conhecimento Espiritual. É um Centro Espiritual de atividades
grupais (um Centro de Invocação), impulsionado por determinadas
Energias (quando se Lhe outorga ou faculta plena e adequada influência),
de tal sorte que permite ao grupo levar a cabo concertadamente a realização
do Plano do Mestre, satisfazendo as necessidades humanas.
Todos
os Discípulos no Sutratma ou no Fio sempre atuam através do
Centro Coronário. Todavia, as Técnicas utilizadas por estes
Discípulos não podem ser publicamente divulgadas; precisamos
merecer conhecê-Las.
O
Sutratma não é o Antahkarana, mas, um Fio
Vinculador de Luz Vivente. O Mestre o projeta à medida que o Serviço
do Discípulo evoca uma resposta Dele.
A
Hierarquia é controlada por Shamballa. Devemos ter sempre em mente
a relação maior e a relação menor.
Recordando:
Denomina-se Discípulo Dentro da Aura o estágio do Discipulado
em que é possível estabelecer [invocar]
um chamado, que permitirá ao Discípulo ter uma entrevista
com o Mestre.
Uma
das tarefas mais difíceis na Via Iniciática é responder
adequadamente às necessidades da Humanidade como grupo, pois, isto
implica em ter alcançado um sentido de correta proporção
e sensata organização, no tempo e espaço, dos processos,
das tendências e das atividades vitais. Seja como for, o bem individual
deverá ser substituído sempre pelo Bem do Todo [Bem
Global].
No
Cosmo, não há essa bosta de sozinho,
e, muito menos, esse cocô de só-pra-mim!
Meta
de qualquer Discípulo: alcançar ou obter a Serenidade
Oculta. Todavia,
Serenidade
não é Paz. A Paz é sempre temporária; a Serenidade
é o estado em que não há qualquer tipo de perturbação
emocional, pois, a mente está permanentemente
focada na consciência da
[personalidade-]alma, ou seja, LLuz. Isto
se resume no seguinte: Serenidade
é
a intensidade do sentimento transmutado em compreensão enfocada.
É exatamente
este estado que permite ao Discípulo viver na Aura do Mestre.
Um
Discípulo Aceito progride através de três respostas
vibratórias: 1ª) reage à vibração, à
nota ou à qualidade de um Ashram, de acordo com o seu tipo de Raio;
2ª) compreende cada vez mais a natureza e a nota do seu Ashram, e avança
da periferia para a esfera de influência do Mestre e do seu grupo;
e 3ª) passa a responder (a partir do seu ponto de vista), poderosa
e inesperadamente, à vibração do Mestre, à medida
que atua no centro do seu grupo. Estas progressões permitem que o
Discípulo viva
na Aura do Mestre.
(Esta
animação está resumida,
e é só e trivialmente simbólica)
E
já que se falou em aura, é preciso que seja dito que já
foram escrita muitas tonteiras sobre ela, tudo se resumindo, de maneira
geral, à cor e à luz. Do ponto de vista do Conhecimento Oculto,
há apenas dois termos que a descrevem corretamente, e são:
qualidade e esfera de influência. O que os clarividentes realmente
percebem é uma impressão vibratória, que a mente traduz
com rapidez em uma simbologia de cores, quando, na realidade, a aura é
incolor.3
Os
Três Corpos Etérico, Astral e Mental são apenas reflexos
dos Três Aspectos da Tríade Espiritual.
O
ensinamento de que o ego
[eu inferior] tem de ser destruído é uma distorção
da verdade. Seu enfoque de consciência, sim, é que deve ser
transladado da tripla natureza inferior para a Tríade, com a ajuda
da tríplice natureza da [personalidade-]alma.
O método para esta transferência progressiva consiste em responder
a um grau cada vez mais elevado de atividade vibratória. [É
por isto que, por exemplo, celibato, autoflagelação e outros
absurdos sacrificiais nunca adiantaram e não adiantam bulhufas. De
maneira geral, não se aprende sofrendo; aprende-se compreendendo.
Todavia, as compensações cármicas, muitas vezes, poderão
ser amargas e dolorosas, porém, a compreensão sempre é
doce e prazerosa.]