São
tantos a nos ajudar!
São
tantos a nos ensinar!
Temos
feito por merecer?
Temos
feito por receber?
Teimamos
ou mudamos?
Dormimos
ou acordamos?
Egoísmo
ou solidariedade?
Arrogância
ou humildade?
Se
você quiser tentar
estabelecer um contato mensal como o Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul, o melhor momento, como Ele mesmo fraternalmente
sugeriu, é nas doze horas que antecedem e no
momento do plenilúnio de cada mês.
[Dia de Lua Cheia.] Da parte Dele, Ele prometeu fazer os ajustes
necessários para fazer contato conosco, e estará
esperando. Bem, esta é a primeira vez que tomo
conhecimento deste tipo de disponibilidade generalizada oferecida
diretamente por um Mestre Ascensionado. Seja como for, a importância
primordial desta atividade é grupal, não um contato
pessoal. Mas, se não houver jeito... Por isto, sublinhei
e digitei em itálico o verbo tentar.
|
Fragmentos
da Obra
Na
Quarta Etapa da sua Peregrinação, o Discípulo se retira
do Grupo do seu Mestre, se tornando o que é esotericamente denominado
de um aspecto fixo da Hierarquia,
passando a
ficar sob a influência de Shamballa. Este estado de consciência
só começa a ser compreendido após a Terceira Iniciação.
Nada
pode ser mais contrário à realidade, inexato e sem fundamento
do que alguém achar e dizer que não consegue se dedicar às
Coisas Espirituais porque sua vida agitada e movimentado impede.
Uma
das principais tarefas de um Mestre Ascensionado é incentivar Seu
Discípulo, para que, em todos os momentos, o Discípulo seja
o que o Mestre sabe o que ele é em seus momentos mais elevados.
Todos
os Raios são Sub-raios do Segundo Raio.
Há
dois fatores importantes dos quais dependem o efeito e as técnicas
que a Hierarquia produz em um Discípulo, quais sejam:
1º)
A Impressão Hierárquica Dirigida só poderá se
impor se e quando o homem se preparar pela auto-disciplina, para que possa
responder a esta Impressão, e isto acontece no final da Senda.1
2º)
Resposta grupal (em duas direções): a) percepção
da necessidade humana –
o que leva a consagrar a vida ao Serviço; e b) sensibilidade à
impressão da [personalidade-]alma,
o que leva à Sensibilidade Espiritual.2
O
Discipulado Primário (geralmente,
abarcando várias encarnações) –
a LLuz Interior resplandece (momentaneamente se intensifica a LLuz na cabeça),
gradualmente vai sendo construído o Antahkarana, passam a se relacionar
conscientemente a LLuz Maior e a Luz Menor e isto atrai a atenção
de um Mestre. Seja como for, antes que o homem possa trilhar o Caminho,
ele deverá se tornar o próprio Caminho.3
No
Antigo Comentário está escrito: O
Ponto de Luz resplandece. Ele cresce e míngua. Então, o Ponto
se converte em uma Linha, mediante a iniciação do vórtice,
e a partir do Centro da Força Rotativa, surge uma Voz Invocadora
e Clara. Aquele que trabalha em Silêncio, sozinho e sem medo (porque
a parte não está sozinha e o grupo não sente medo),
olha para baixo, capta a Luz, reflete a Força Giratória e
ouve a Voz. Então, do Ponto Silencioso de
Poder, é ouvido o Verbo: —
Aquieta-te. Guarda
Silêncio. Sabe que Eu Sou Deus. Agora, começa o Trabalho Necessário.
Entre o Grande Um e o pequeno aspirante, se estabelece a Comunhão.
O intercâmbio começa. A mente ocupa o lugar que lhe corresponde.
Então, realmente, poderá ser construído o Caminho.4
Precisamos
ultrapassar a etapa de misticismo puro +
propósito espiritual egoísta, normalmente, caracterizada pela
volatilidade e pela futilidade. Esta etapa, na qual não há
um verdadeiro desejo altruísta de Servir, impede ou obstaculiza que
o Mestre possa se aproximar diretamente de nós.
Um
Mestre só começa a participar diretamente da formação
de um Discípulo a partir do momento que ele tenha chegado ao ponto
no qual possa entrar na
Luz do Anjo. A
partir deste momento, o Discípulo está irrevogável
e definitivamente preparado, momento que só ocorre na terceira etapa
– a do Discipulado Aceito.
O
Discipulado Primário (Período
de Consciência Lemuriana, elementar, probatório
e inquietante) está relacionado com a 1ª Iniciação.
O Discipulado Primário também é conhecido como a Etapa
em que se Sacodem as Raízes do Homem-planta.
A
Etapa Atlante, geralmente, é conhecida como a Etapa
do Discípulo na Luz
– conducente
à Etapa do Discipulado
Aceito, preparatória para a recepção da 3ª Iniciação.5
Para
não confundir as coisas, precisamos saber que a Purificação,
o Serviço e a Devoção não são causas
esotéricas, mas, efeitos exotéricos de atitudes internas,
ou seja, expressões exotéricas da vida de todo verdadeiro
aspirante.
A
Unidade Isolada, que tem conexão com o Plano Mental, será
a consumação da consciência ária.6
Plano
Búdico Plano
da Divina Intuição.
Seqüencialmente,
as Três Iniciações, Segunda, Terceira e Quarta, produzem
absorção, fusão e um processo combinado entre o Discípulo
e a [personalidade-]alma
(eventualmente, entre a Humanidade e a Hierarquia), que preparam para o
estabelecimento de um contato mais próximo entre o homem e a Mônada.
Quando isto ocorrer, a [personalidade-]alma,
a criadora do reflexo e da sombra, será descartada, porque, então,
esse ponto de consciência serviu ao seu propósito. O Corpo
Causal será destruído, só restando a forma plenamente
consciente do Espírito. Todavia, enquanto não recebermos as
Iniciações Superiores, não teremos condições
de compreender concertadamente o significado deste mecanismo.
A
Hierarquia constrói para o futuro; não se preocupa com o presente
[e, muito menos, com o passado.]
—
No passado,
fiz assim, fiz assado,
fui tolinho, abobado.
O passado... Passou...
O presente... Chegou...
No futuro... Eu-sou!
Pense
bem, pois, a coisa é assim: a Humanidade está preocupada com
as coisas do presente; a Hierarquia da G.'. L.'. B.'. trabalha e faz planos
para o futuro; Shamballa está totalmente dedicada ao Eterno Agora
e à Vida Dinâmica, que criaram o passado, controlam o presente
(o centro da ilusão individual e planetária) e habilitam o
futuro.
Na
Etapa do
Discípulo na Luz,
a consciência do Probacionista está empenhada em, definitivamente,
vencer e superar as miragens ,e corrigir a visão distorcida e míope
na qual esteve imerso na vida da matéria ou da forma.
Os
Mestres nunca trabalham no Plano Astral, uma vez que ele
não existe como efetividade permanente. O Plano Astral
é apenas um conceito ilusório de uma mente do tipo
kama-manásico (desejo-mente) –
a mente de um aspirante comum. [Sublinhado
meu.]
|
O
que os Mestres tratam de fazer é estimular a Chama do Espírito
em seus Discípulos, para que possam incendiar o mundo, com a intenção
amorosa e a nova idéia de Espírito
de Relação!
O
fogo só pode ser combatido com Fogo, e, para sufocar o ardente inferno
que devasta o mundo, é necessário que se lhe oponha o Fogo
do Espírito.7
Os
Mestres anseiam em queimar
o Discípulo no Fogo da Vontade de Amar, para que ele possa se libertar
e para que desapareçam as barreiras que impedem a afluência
da Força Avatárica.
Metas
diligentes e esforçadas de qualquer Discípulo na Senda Probatória:
1º) transladar sua consciência do Plano Astral para o Plano Mental;
2º) aprender a distinguir, oportuna e infalivelmente, entre os pares
de opostos; 3º) livrar-se das miragens e ajudar a livrar o mundo.
Para
meditar: Aquele que decide
Peregrinar no Caminho deverá dar um salto adiante e abandonar o mundo
da vida flexível. Precisará efetuar a grande transição
e deixar para trás o caminho aquoso. Deverá passar a caminhar
sobre a água, e não submergir nela. Deverá levar na
mão uma Luz, que o conduzirá da luz menor à Luz Maior.
Esta é a transição do caminho inferior para o Caminho
Superior. Mas, certamente, aparecerão os pólos; todavia, o
Peregrino deverá aprender a se mover entre ambos. Contudo, uma transformação
necessária deverá acontecer: os dois pólos deverão
se tornar um, e, assim, terá sido dado mais um passo rumo à
Unidade. O Peregrino continua
caminhando entre os pólos,
porém, espargindo Luz para ambos os lados, para que, desta forma,
os pequenos também possam caminhar. Esta Transformação
leva ao Caminho. Quem peregrina na Estrada olha em volta e vê a Vida
através da névoa. Brumas e nevoeiros de miragens e ilusões
rodeiam os vales e as colinas de vida, que deverão ser dissipados
e transmutados através dos Raios Ardentes da Luz Brilhante. Um Peregrino,
ao caminhar na Luz, direciona a ardente e ígnea Luz, que dissipa
a névoa enervante. Isto é Transmutação. Estes
Fogos liberam a Luz Oculta e A fundem com a Luz Maior.
É
necessário que treinemos para que um mínimo
de capacidade telepática possa se desenvolver em todos nós,
e as primeiras coisas que deverão acontecer são Amor e Confiança,
para que possa suceder verdadeira transferência de idéias.
Na
Via Prestigiosa da Iniciação, um dos maiores fatores impedientes
para que possamos alcançar tudo é a crítica, ainda
que, em certos momentos, a crítica seja um reconhecimento dos fatos.
O Discípulo ou o aspirante, cujos defeitos são notórias,
que não faz em si as mudanças necessárias, cria barreiras,
que necessariamente deverão ser destruídas com o tempo, eliminando
qualquer coisa que cause crítica, pois, estes obstáculos impedem
a livre comunicação telepática.
Devemos
nos esforçar para que uma parte do nosso karma seja esgotado nesta
encarnação.
As
Três Possibilidades
dei marcha à ré na contramão.
—
Esforcei-me
com lentidão...
Permaneci na mesma posição.
—
Lutei
e combati como um leão...
Consegui dominar um dragão.
Todos
nós – que
escolhemos o Difícil [porém,
Illuminante]
Caminho da Iniciação –
deveremos adicionar às nossas vidas o que poderia ser denominado
de Karma Libertador.
Isto, geralmente, ocorre através de quatro etapas [geralmente,
sucessivas, mas, que poderão ser concomitantes]: 1ª)
esgotamento inteligente e o mais conscientemente possível do karma
pessoal [passado e presente];
2ª) aceitação de algum tipo de karma que comumente poderia
ser precipitado em uma vida posterior [isto
significa, digamos assim, não nos revoltarmos com as 'surpresas'
da vida]; 3ª) assunção [no
sentido de assumir, de se responsabilizar] de uma parte do karma
geral da Humanidade, aumentando, assim, o nosso próprio karma pessoal
[isto pode ser definido por
dois S: Solidariedade e Serviço]; e 4ª) início
do trabalho de esgotamento de parte do karma planetário e compreensão
de algo deste karma, embora não devamos assumir uma responsabilidade
específica [simbolicamente,
isto é ± como fez Dwight David "Ike" Eisenhower
(Denison, Texas, 14 de outubro de 1890 – Washington, 28 de março
de 1969), que serviu como Comandante Supremo das Forças Aliadas na
Europa durante a Segunda Grande Guerra e que coordenou e preparou a Operation
Overlord (Operação Overlord8
– Batalha da Normandia,
a maior invasão marítima da História),
iniciada em 6 de junho de 1944, sem participar diretamente dela].
Somente após a Terceira Iniciação, participaremos conscientemente
como indivíduos na responsabilidade kármica do Logos Planetário.
Cada
Revelação Menor conduzirá todos nós à
Revelação Superior da Divindade e da Sua Natureza
[em nós].
Todas
as nossas condutas inadequadas deverão ser corrigidas.
O
que poderá ser mais estouvado
do que sair igual ou pior?
Nada poderá ser mais apropositado
do que ir um tico melhor.
O
que conta é o esforço, não os resultados. Os resultados
serão inevitáveis, e sempre serão (±)9
proporcionais ao nosso esforço.
Quatro
Condições Insubstituíveis: A Terceira Etapa
da nossa Peregrinação só acontecerá quando a
nossa demanda, a solicitação do nosso Discípulo-guia
[que nos auxilia em nossa
Caminhada], a nossa condição kármica e
a nota que o Mestre registra [a
nosso respeito] coincidem no Tempo [que
não é tempo].10
Am
Ashram é um grupo internacional que consiste de [personalidades-]alma
encarnadas e desencarnadas.É uma síntese de Iniciados de diversos
graus e de Discípulos Aceitos.
Repetindo:
a Primeira Iniciação é chamada, às
vezes, de Iniciação Lemuriana, e os Mestres não consideram
um Iniciado aquele que recebeu apenas a Primeira Iniciação;
a Segunda Iniciação costuma ser denominada de Iniciação
Atlante; mas, a Terceira Iniciação –
relativa à nossa Quinta Raça (Ária) –
é que é considerada pela Hierarquia verdadeiramente a
Primeira Iniciação.
Um
Ashram é um Vórtice de Força e um Centro de Energia
– Centro
através da qual fluem a Força e a Energia, de modo materializar
a Visão. Esta Força e esta Energia, em última análise,
são, conjuntamente, dirigidas por um Mestre, por um grupo de três
Iniciados Avançados e por um terceiro grupo de Iniciados Menores,
representando, assim, em cada Ashram, o Governo Planetário em miniatura.
Os
eventuais contatos espirituais na Senda do Discipulado variam segundo a
pessoa e o Raio, e poderão se dar através:
1º)
de um vívido sonho (Discípulo em provação);
2º) de um ensinamento simbólico (Discípulo em provação);
3º) da forma mental de um Mestre (Discípulo em provação);
4º) do contato direto com o Mestre em uma meditação (Discípulo
Aceito); e
5º) de uma entrevista no Ashram de um Mestre (Discípulo Aceito).
Somente
deve ser considerado psiquismo inferior aquele que leva a uma interpretação
errônea e/ou que gera uma utilização distorcida
da experiência psíquica.
A
tarefa de um Mestre não é ficar respondendo às perguntas
de um Discípulo. Os Discípulos devem sempre ter presente e
compreender que só progredirão, se responderem às suas
próprias perguntas.
Vem
cabendo, desde 1925, aos Três Grupos de Discípulos e de Iniciados
dos Ashrams dos Mestres Morya, Kut Hu Mi e Rakoczi o auxílio-orientação
na travessia-mudança-de-Raios da Humanidade [cujo
período mais difícil foi, indubitavelmente, o da Segunda Grande
Guerra – 1º de setembro de 1939 (invasão da Polônia)
a 2 de setembro de 1945 (rendição formal do Japão)].
É, particularmente, sobre estes Três Grupos que tem recaído
o Esforço Hierárquico para auxiliar a Raça Humana,
no sentido de compreender e de ultrapassar suas miragens e suas ilusões,
seus egoísmos e seus preconceitos. Os Grandes Guias de Shamballa
consideram este Triângulo de Energias como sendo o responsável
pela regularização-harmonização dos assuntos
do mundo.
Segunda
Grande Guerra
A
percepção analítica (que, costumeiramente, gera uma
ajuda-orientação construtiva) é uma coisa; a crítica
preconceituosa (derivada de um sentimento de superioridade pessoal e do
hábito malsão de buscar e de apontar defeitos nos outros)
é outra completamente diferente.
[O gráfico
animado abaixo mostra como a coisa deve e, paulatinamente, irá acontecer.]
Algum
Dia, todos nós nos libertaremos de nós mesmos!
—
Lutei...
Lutei... Lutei...
E permanecia atado à Cruz!
Lutei... Lutei... Lutei...
E, um Dia, pude ver a LLuz!
(Hoje, partilho esta LLuz.)
Continua...
______
Notas:
1. Nesta tradução,
melhor seria ter sido dito (ou escrito) porque
chegou ao final de mais uma etapa na Senda. A Senda é
ilimitada; a Peregrinação é ilimitada. Imaginar que,
depois de termos cumprido direitinho uma série de tarefas, poderemos
tirar férias ou uma boa soneca, não existe. Ora, nem o Universo
descansa! Os intervalos entre uma e outra Iniciação não
podem, de fato, ser considerados descansinhos ou cessações-interrupções
completas das atividades; são momentos de compreensão, de
absorção e de assimilação do que foi apre(e)ndido.